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quarta-feira, 12 de março de 2014

Os mitos da industrialização em África - O questionamento de alguns mitos pelo guineense Carlos Lopes.

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Os investidores não são atraídos por causa dos riscos no continente negro. Segundo Carlos Lopes, da Comissão Económica para África da ONU, esta é apenas uma das várias falácias sobre a industrialização africana.
O secretário executivo da Comissão Económica para África das Nações Unidas (UNECA, na sigla em inglês), Carlos Lopes, questiona alguns mitos em torno da industrialização no continente. Para o estudioso da aérea de desenvolvimento, um dos principais equívocos, por exemplo, é entender a industrialização como uma palavra da moda, uma vez que se trata realmente de um modo de desenvolvimento estrutural, levado cada vez mais a sério pelos Estados africanos.
Entre as falácias acerca do assunto, está a crença de que só a industrialização precisa ser desenvolvida, que os países falharam na década de 60, que o crescimento económico levará à criação de empregos ou que os investidores não são atraídos devido aos riscos em África. Em entrevista à DW África, Carlos Lopes explica algumas questões centrais da economia africana.
Como é que a industrialização nos países africanos pode levar a uma transformação estrutural destes Estados?
Eu penso que já exista um consenso por parte das lideranças africanas sobre a necessidade de transformação. O importante é definir o que a gente entende por transformação. Na realidade é mudar a composição da economia, do Produto Nacional Bruto (PNB) de um país e nós dizemos que a parte da indústria é mais importante nesta transformação por uma razão muito simples. É aquela que é mais intensiva em mão de obra e, portanto, poder criar mais empregos. O crescimento africano é muito bom, mas se não criarmos empregos não é sustentável. E, por isso, nós achamos que desta vez sim as pessoas estão interessadas na industrialização, mas porque estão interessadas na criação de empregos.
Como é possível que os países africanos usem os recursos naturais como base de transformação industrial, tendo em conta que estes países recebem uma pequena percentagem em royalties das empresas que exploram tais riquezas?
Carlos Lopes
Carlos Lopes, secretário executivo da Comissão Económica para África da ONU
Até agora a forma como os recursos naturais em África são utilizados na maior parte dos casos é sem transformação. Ou seja, é um modelo que já vem do tempo colonial onde se extrai o produto, sobretudo minerais. Na pesca acontece a mesma coisa, muitas vezes também na área agrícola. Leva-se tudo a um porto e exporta-se sem transformação, sem processar. Por exemplo, o cacau não se processa absolutamente nada em África.
O que estamos a dizer é que esta é uma forma de exportar emprego porque toda a cadeia de valor que permite a criação de emprego para além do valor residual da matéria prima bruta deixa de estar ao alcance dos países africanos. Por exemplo, na cadeia do café os grãos custam cerca de 5% do total do valor do café quando é vendido. Portanto, 95% é processado fora da África. Se pegarmos, por exemplo, um minério como o coltan, que é utilizado para a telefonia celular e todos os gadgets eletrónicos, nós vemos que os grandes lucros estão no processamento industrial que se faz destes produtos e não na exportação bruta que se faz a partir da África.
Portanto, se nós não impusermos a partir da África, que todas aquelas matérias onde a África tem um controle porque é o principal produtor mundial, que pelo menos uma parte da cadeia de valor tem que ser agregada no próprio continente, isso não vai acontecer. Ou seja, não é uma coisa de pedir e esperar que as empresas vão cumprir. Tem que ser através de políticas, de regulações que vão obrigar que isto aconteça.
Afirma que a industrialização é a chave do desenvolvimento, mas também é preciso coesão social e menos desigualdades. Como ´é que os países africanos podem alcançar esses objetivos?
Neste momento os países africanos têm muitas desigualdades porque o modelo que existe é de utilizar as matérias primas, extrair através de royalties ou através de renda um valor que fica junto das elites e que não passa por uma cadeia de processamento, seja industrial, seja de outro tipo da economia do próprio país. Digamos que é um modelo equivalente ao offshore, ou seja, o petróleo pode sair diretamente do mar e ser exportado sem passar por nenhum processo económico dentro do país. Isto é uma coisa que cria muita desigualdade.
Para podermos reverter esta realidade, precisamos fazer com que as políticas económicas dos países africanos sejam voltadas para o processamento da cadeia de valor. Então, vamos necessitar que a maior parte deste valor do produto seja distribuída por mais gente através da criação de emprego, através digamos da geração de uma política mais coesa, baseada na industrialização.
Mas estamos também a defender a industrialização por uma outra razão. É porque nesse momento tecnológico que existe, África está muito bem posicionada para poder argumentar que a transformação dos seus produtos no próprio continente reduz a emissão considerável de CO2 e ainda por cima pode ter vantagem utilizar os recursos energéticos renováveis do continente, que são os mais vastos do mundo, para poder fazer uma energia limpa e, portanto, fazer com que esta industrialização seja baseada em contribuições para as mudanças climáticas e seja também baseada em uma economia verde. Portanto existem aqui muitas vantagens que não são só para os africanos, mas também para o mundo.
Também comenta que o modelo de substituição de importações da década de 60 resultou num certo progresso, apesar das limitações. Que modelo de desenvolvimento alternativo aos anteriores considera ideal para o continente hoje?
África tem a vantagem de chegar à industrialização numa altura em que o desenvolvimento tecnológico já entrou na era digital, portanto, é completamente diferente a forma como se agrega valor daquela que foi utilizada durante o período de substituição de importações. Naquele tempo, em que se fez a substituição de importações, os produtos tinham a marca de um país, feito em país tal, made in qualquer coisa.
Hoje em dia não existe praticamente nenhum produto de alto valor acrescentado que seja originado de um país. A cadeia de valor foi globalizada. E, portanto, África vai ter que ter um modelo totalmente diferente daquilo que foi utilizado na América Latina. E também daquilo que foi utilizado na Ásia, em vez da substituição de importações, a orientação para exportação, ou seja, produzir para os mercados externos.
África precisa produzir muito para o seu próprio mercado porque vai ter um aumento brutal da sua classe média, vai ter a maior força de trabalho a partir de 2040 e vai precisar produzir também para si. Ou seja, o modelo de industrialização da África tem que ser baseado em uma revolução tecnológica diferente, tem que ser baseado na economia verde e nas vantagens que isso possa trazer para as mudanças climáticas e tem que ter em conta o próprio mercado interno africano.
E acredita que esta industrialização possa ser sustentável?
Coltantrennung per Hand Äthiopien
A República Democrática do Congo possui mais de 80 por cento das reservas mundiais de coltan
Pode e vai ser sustentável porque a África conseguiu duplicar o seu PNB em cerca de dez anos. Portanto, existem condições para se poder esperar que é o motor da economia africana - porque quase dois terços do crescimento vêm da demanda, da procura interna - e esse motor vai se esflorar por causa da curva demográfica, mas também porque cada vez mais África vai ter uma demanda de coisas que ela é a única que pode oferecer.
Por exemplo, a população mundial vai crescer de sete para nove mil de pessoas e, portanto, esses dois milhões que vão aumentar precisam ser alimentados, os sete que já existem precisam ser melhor alimentados e só existem algumas zonas do globo que têm reservas de terras aráveis não utilizadas.
África tem 60% dessas reservas. Este é um exemplo. Outro exemplo é que existem sete minérios que vão ser fundamentais por causa da digitalização e das novas formas de utilização da tecnologia e a África tem o maior repositório da maior parte dessas matérias. Portanto, existem elementos para pensar que a África tem de facto condições para que este processo seja sustentável, tanto mais que seu problema e déficit mais importante é o da energia e ela tem em termos de energia renovável o maior potencial do mundo.
Por que motivo as economias africanas que mais crescem têm os maiores índices de desemprego?
Em primeiro lugar é preciso dizer que quando fazemos a medição do desemprego, está provado que as teorias várias em termos de discussão de estatística sobre emprego não se aplicam a muitas das realidades africanas. Ou seja, não existe no aparelho estatístico africano que possa responder com precisão quais são as verdadeiras taxas de desemprego. O que temos são projeções e aproximações.
Dito isto, visto a olho nu que existe um problema de desemprego entre os jovens na maioria dos países africanos, inclusive nas economias mais modernas. Isto tem a ver com três fatores.
Produção de petróleo em Angola
O primeiro é a curva demográfica. Não importa quantos empregos nós criamos no continente ou em cada país, interessa é saber qual a relação desse número de empregos em relação a todos aqueles que estão a chegar no mercado de trabalho. Portanto, mesmo criando novos empregos, a situação demográfica não é estática e está em evolução. África tem o maior crescimento da população e, portanto, todos os esforços podem ser difíceis de ver.
O segundo fator é que a maior parte do emprego que existe em África é informal, portanto, não é um emprego que é remunerado e passe pelos mecanismos formais da economia, isto também gera distorções muito grandes porque a maioria das pessoas tem mais uma atividade do que um emprego e tem uma sobrevivência mais do que um salário.
E o terceiro fator que explica a desigualdade é o facto de que todos os países quando começam sobre um processo de crescimento mais rápido passam por uma fase de grande desigualdade porque é uma forma também de poder criar um capital que vai permitir os grandes investimentos nomeadamente de infra-estrutura, bancos, sistemas financeiros e etc. Portanto, África não é nesse sentido especial, ela está a seguir o percurso que os outros já seguiram.
Por que é que os investimentos no continente não são tão arriscados como parecem?
Porque na realidade, quando comparamos quais são as precessões de risco que influenciam os investidores, vemos que a maior parte dessas precessões, quando aplicadas à África, não são muito diferentes de outras partes do mundo, mas por alguma razão África tem uma espécie de estigma.
Na realidade temos que combater uma precessão do risco africano em relação à sua realidade, nomeadamente em relação aos seus dados macroeconómicos, como inflação abaixo de 6%, com uma dívida pública em média mais baixa que toda Europa, com as reservas num nível histórico, nunca antes atingido. Tmos alguns indicadores, para além do próprio crescimento de 6% ao ano no continente, que indicam sim, o risco existe, mas tem que ser contrabalanceado com esta realidade.

# DW.DE


O Papa Francisco mudou ambiente sombrio da Igreja, diz Leonardo Boff.

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Em entrevista à DW, um dos principais críticos do conservadorismo católico afirma que, em apenas um ano, papa conseguiu reaproximar padres e bispos do povo. Para isso, vivência na América Latina foi fundamental.



Em 13 de março de 2013, Francisco foi eleito papa. E em apenas um ano à frente do Vaticano, colocou em discussão uma série de assuntos antes deixados de lado pela Igreja, dando início a um processo de transformação da instituição e do papel do pontífice.
Em entrevista à DW, Leonardo Boff, um dos expoentes da Teologia da Libertação e um dos principais críticos do conservadorismo católico, diz que Francisco tornou a Igreja mais viva ao fazer uma reforma do papado.
"Francisco não vestiu o figurino clássico do 'papa monarca' com o primado jurídico absoluto e com a supremacia doutrinal e pastoral", afirma Boff, que em 1992 deixou todos os cargos na Igreja, após ser censurado pelo Vaticano. "Ele mudou o clima. Antes o ambiente era severo e sombrio."
DW: O que mudou na Igreja Católica no Brasil um ano depois que o papa Francisco foi eleito?
Leonardo Boff: Ele mudou o clima, o que não é pouco. Há alívio porque a Igreja como instituição era vista como um pesadelo. Há alegria, pois antes o ambiente era severo e sombrio. O que se percebe é que muitos padres e bispos se tornaram mais acessíveis ao povo, mais tolerantes, menos doutrinários. O arcebispo do Rio, Dom Orani Tempesta, ao ir a Roma para receber o chapéu cardinalício, viajou de classe econômica para seguir o exemplo do cardeal Bergoglio, que sempre viajava assim. Mas talvez seja cedo demais para ter uma impressão mais precisa das modificações nos hábitos dos padres e dos cristãos.
Com o papa, a Teologia da Libertação pode ressurgir das cinzas?
Ela nunca esteve nas cinzas porque a opressão continua e os cristãos conscientes se orientavam pela Teologia da Libertação para dar sentido às suas práticas. Os teólogos continuaram a publicar, apesar da vigilância severa do cardeal Ratzinger, que se fez inimigo da inteligência dos pobres.
Boff: 'Não pretendo ter nenhuma função na Igreja'
Esse é o peso que ele carregará pela história. Roma tentou por todas as formas liquidar com este tipo de teologia, mas saiu frustrada, pois o teor evangélico da Teologia da Libertação depunha contra Roma, que se mostrava indiferente face ao drama dos pobres. Fala dos pobres, mas nunca quer encontrá-los fisicamente.
Qual foi o papel da Teologia depois que Francisco assumiu o Vaticano?
Com o novo papa ela ganhou centralidade, pois ele colocou a questão da justiça social e da igreja pobre para os pobres no centro das preocupações de seu pontificado. Ele vai ao encontro dos pobres, abraça-os e beija-os porque são, segundo suas palavras, "a carne de Cristo". Ao receber em audiência no dia 11 de setembro de 2013 Gustavo Guiérrez, um dos fundadores desta teologia, e em seguida o pequeno irmão de Jesus Arturo Paoli, de 102 anos, que trabalhou durante 45 anos na linha da libertação na América Latina, o papa deu sinais claros de que quer prestigiar e até resgatar a Teologia da Libertação.
O papa quer prestigiar e aumentar o poder dos leigos porque a falta de padres no continente é grave. Já há sinais de quais serão esses novos poderes? Eles poderão celebrar a eucaristia ou outros sacramentos?
A categoria central da visão de Igreja que o papa representa é a "Igreja como povo de Deus". Todos pertencem a este povo, que é constituído principalmente por leigos, homens e mulheres. O papa quer que os leigos, especialmente as mulheres, participem das decisões da Igreja e não apenas participem da vida da Igreja. A forma como o fará não sabemos. Sabemos apenas que ele é surpreendente e que coisas novas poderão ser esperadas, inclusive a nomeação de mulheres como cardeais, já que "cardeal" é na tradição um título, desvinculado do sacramento da Ordem. Não é preciso ser padre ou bispo para ser cardeal. Não creio que ele permitirá que leigos celebrem eucaristias, pois seria um passo demasiadamente ousado. Mas como ocorre nas comunidades eclesiais de base nas quais não está presente um padre, ritualiza-se e dramatiza-se a ceia do Senhor. Eu creio, como teólogo, que tal prática é uma forma de trazer sacramentalmente Cristo para o seio da comunidade.
Qual a contribuição que a Igreja da America Latina poderia dar para as reformas do Vaticano?
A maior contribuição que a América Latina está dando à reforma do Vaticano é a pessoa do papa Francisco. Ele não começou com a reforma da Cúria, mas com a reforma do papado. Ele não vestiu o figurino clássico do "papa monarca" com o primado jurídico absoluto e com a supremacia doutrinal e pastoral. Ele se entende com bispo de Roma e quer presidir na caridade. É importante observar que esse papa cresceu dentro do caldo cultural e eclesial da Igreja latino-americana, cujo rosto é muito diferente da Igreja da velha cristandade europeia. É uma Igreja viva, com comunidades de base, com pastorais sociais fortes, com figuras de bispos proféticos e com mártires da perseguição das ditaduras militares.
Que características o papa Francisco trouxe para o pontificado?
Ele traz ao Vaticano hábitos novos, evangélicos e proféticos. Ele se entende como um homem comum que gosta de estar junto com outros homens comuns, partilhando de suas buscas e perplexidades. Mais que ensinar, ele quer aprender no diálogo e na convivência. Estes traços pastorais são típicos da maioria dos bispos da América Latina. Com isso ele está resgatando o rosto humanitário, misericordioso e afável da severa institucionalidade da Igreja. Penso que ele será o primeiro de muitos papas que virão do terceiro mundo, pois aqui vive a maioria dos católicos.
Na sua opinião, qual seria a reforma mais importante que a Igreja Católica teria de fazer?
Eu creio que haverá uma nova forma de direção da Igreja, não mais monárquica, mas colegial. Quer dizer, o papa não dirigirá a Igreja sozinho, mas com um colégio de cardeais, bispos, leigos e mulheres. Ele insinuou claramente isso dizendo que deve haver mais corpos de decisão na Igreja junto com ele.
O Brasil ou a América Latina poderiam ser pioneiros em alguma delas?
Na América Latina temos acumulado boas experiências de pastoral de conjunto, seja no nível nacional, seja no continental. Quanto ao celibato, já foi dito que não é uma questão fechada como o era no tempo de João Paulo 2º, que proibia sequer levantar tal questão. A meu ver o caminho será mais ou menos este: primeiro convidará os cem mil padres casados do mundo inteiro que possam, e que queiram, para reassumir o ministério.
Este seria o primeiro passo. Em seguida permitiria o celibato opcional. Não haveria mais a lei do celibato obrigatório. Para este papa a Igreja é de todos, especialmente daqueles que foram postos de lado. A Igreja é uma casa aberta para todos. Todos podem entrar sem prévias condições.
O sr. estaria disposto a assumir um cargo de liderança nesse processo de reformas?
Não espero nem pretendo ter nenhuma função na Igreja. Basta-me a palavra livre.

# DW.DE


Gâmbia: O Presidente Jammeh quer substituir o Inglês como língua oficial da Gâmbia.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...




O Presidente da Gambia Yahya Jammeh anunciou que ele está contemplando a substituição do Inglês com um dos vernáculos locais e como a língua oficial do país.

Os principais idiomas da Gâmbia são Mandingo, Wolof e Jola, sendo este último a língua materna do Presidente Jammeh.

"Nós já não estamos inscritos para o dogma de que o Inglês deve imperativamente ser a língua administrativa na medida em que podemos ler e escrever nossas próprias línguas... ", Jammeh foi citado pela mídia local como ele está dizendo.

Ele falava na cerimónia de tomada de posse do decano dos juízes do país no fim de semana.

No ano passado, o presidente Jammeh retirou a adesão do país à língua Inglesa da Commonwealth, descrevendo-a como uma " relíquia do colonialismo ao qual Gâmbia deixaria de se identificar. "

Desde então, todos os esforços de persuadir-lo para rescindir a decisão falharam.

Em uma de suas várias entrevistas, ele disse que era principalmente contra os britânicos, porque ao longo de 400 anos de colonização, eles só construíram uma escola e " devolveram a Gâmbia para nós na forma de uma cobra (depois) de reduzir o seu tamanho de um elefante ".

Em outro gesto diplomático, o presidente Jammeh logo anunciou o rompimento das relações com o parceiro de longa data de Gâmbia, Taiwan, que foi um dos principais doadores do pequeno país da África Ocidental.

Ele informou ao governo de Taiwan que ele estava pronto para reembolsar qualquer quantia em dinheiro na forma de investimento que Taiwan tinha feito na Gâmbia.

As autoridades da Gâmbia não explicaram o motivo da separação, mas é amplamente assumido que é por causa do perfil crescente da China em África. A China considera Taiwan como uma província rebelde.

O autor do Panfleto

Quando a Primavera Árabe entrou em erupção, o presidente Jammeh foi rápido demais para quebrar os laços diplomáticos com o seu mentor de longa data e companheiro Muammar Gaddafi da Líbia e anunciou a apreensão de todos os investimentos líbios no país, para a surpresa absoluta de seus compatriotas.

Embora não seja claro qual a linguagem que Jammeh quer substituir ao Inglês, mas ele tem sido a favor do plano do Ministério da Educação para introduzir as línguas locais no sistema escolar.

Jola, sua língua materna, agora é ensinada em algumas escolas básicas. Ele é chamado´de Kujamatay em seu dialeto de origem.

Jammeh autor de dois livros recentemente publicados em tamanho de panfleto - direito: Um milhão de razões para deixar a comunidade e com as trágicas consequências britânicas na pilhagem e desgoverno na Gâmbia inspirou a fundação da Organização das Nações Unidas e da sua unidade de Descolonização em janeiro de 1943 e além.

Em seus livros, ele diz que o governo britânico foi caracterizado por saques em massa, que ele disse que levou os líderes mundiais, entre eles o presidente dos EUA Franklin D. Roosevelt a criticar o status quo em Bathurst (hoje Banjul ), quando ele visitou a Gâmbia, em 1943.

Desde que chegou ao poder em 1994 através de um golpe de Estado, o presidente Jammeh tem estado muito ocupado lutando contra legados coloniais que ele ataca como causa de retardo de seu país e de África em geral.

Quando ele chegou ao poder, ele demoliu o cemitério dos brancos em Banjul e construiu o Arch 22 no mesmo lugar. Ele também mudou os nomes de ruas com nomes de pessoas ocidentais britânicos e outros.

Uma mudança recente e bem-vinda foi a mudança de nome do Royal Victoria Teaching Hospital, principal instalação da Gâmbia de referência, para Edward Francis, que é a Escola Técnica de Enfermagem em homenagem a um herói nacional e pai da política moderna da Gâmbia.

Os analistas políticos descrevem o estilo de Jammeh de atribuir quase todos os males para os colonialistas e o Ocidente, como parte de seus esforços para desviar a atenção de seu povo dos seus impasses vigentes, tais como o abuso de direitos humanos, a pobreza, a má governação, desaparecimentos de opositores e de reprimir a liberdade de expressão.

# africareview

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