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segunda-feira, 4 de junho de 2012

Verdades e rumores sobre a presença de chineses na África.

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Pequenos empresários chineses na África; na foto, Lagos (Nigéria)


"Chineses exploram recursos naturais, roubam postos de trabalho, pagam mal". Simpósio da Associação para os Estudos Africanos em Colónia tentou responder o que é verdade e o que é rumor sobre chineses na África.
Ismail Mrisho tem boas experiências com os chineses. Há sete anos, o tanzaniano trabalha para uma pequena empresa que importa alho da China, passando a exportar o produto para outros países africanos.

Quando Mrisho, de 35 anos, conta do trabalho aos amigos, ouve muitas críticas. Por exemplo: "Claro, em vez de vender o nosso próprio alho aqui da Tanzânia, os chineses importam o produto".
Walter Pon dentro do próprio supermercado na África do Sul, um dos sobreviventes da "Chinatown" de Joanesburgo
Walter Pon dentro do próprio supermercado na África do Sul, um dos sobreviventes da "Chinatown" de Joanesburgo
Mas Ismail Mrisho vê a situação com outros olhos. O alho da China é maior que o da Tanzânia – e mais querido entre os clientes, diz o comerciante. Se os tanzanianos não reagem a essa demanda, a culpa é deles mesmos se outros aproveitam a chance: "A maior parte dos africanos reclama do comportamento dos chineses e da forma como eles administram as suas empresas. Dizem que os chineses são indiferentes aos africanos. Mas meu chefe é boa pessoa", relata Mrisho, que chega a sair com o patrão.

Este "paga bem, e quando eu tenho um problema ele tenta me entender. Mas ouvi o contrário de muitos conhecidos, eles têm uma opinião muito ruim dos chineses. Pensam que os chineses só vão à África para ter lucros e voltar ao próprio país", diz o comerciante.

Fracasso com a língua

Essa impressão é confirmada pela pesquisadora chinesa Katy Lam, da Universidade de Lausanne, na Suíça: "Muitos têm a impressão de que os chineses foram enviados à África pelo governo. Mas isso não é verdade. Os chineses não são nem apoiados pelo governo, dependem apenas deles mesmos", afirma a pesquisadora, que durante vários meses falou com chineses e com a população local do Gana e do Benin.
A pesquisadora chinesa Katy Lam
A pesquisadora chinesa Katy Lam
"Não é fácil para eles. Precisam se adaptar às formas de vida locais – mas, muitas vezes, já fracassam porque não conhecem bem a língua local", descreve Katy Lam.

Especialmente os empresários chineses parecem passar dificuldades na África. Muitas ideias de negócios fracassam. A política, segundo a DW África apurou, também toma medidas protecionistas por causa da desconfiança em relação aos empresários chineses.

Um outro exemplo apurado pela DW África é que, no ano 2000, na capital do Benin, Cotonou, existiam 40 lojas de têxteis num dos maiores mercados da África ocidental, o Dantokpa. Em 2010, apenas três lojas de têxteis sobraram, o resto perdeu as licenças de funcionamento.
Assistentes de uma loja chinesa em Dacar esperam por clientes
Assistentes de uma loja chinesa em Dacar esperam por clientes
Africanos beneficiam da presença chinesa

Por outro lado, muitos africanos também tiram proveito da presença dos chineses, diz Laurence Marfaing, do instituto de Pesquisas GIGA, em Hamburgo. Laurence estuda a interação de pequenos comerciantes chineses com os comerciantes locais no Senegal e no Gana.

Ao lado dos africanos diretamente empregados por chineses, muitos comerciantes de rua africanos conseguiram ficar independentes porque compram produtos de grandes comerciantes chineses. Segundo a pesquisadora Laurence Marfaing, isso também tem uma influência positiva sobre a imigração ilegal para a Europa porque os africanos que conseguem a independência "são pessoas que, há alguns anos, eram candidatos à imigração. Para eles, foi realmente sorte trabalhar com os chineses. Eles conseguiram a oportunidade de ganhar dinheiro e de sustentar as famílias, sem ter de partir".

Autor: Adrian Kriesch / Renate Krieger
Edição: António Rocha
fonte: DW

Emília Pires "Há alguns anos atrás tudo era negativo sobre nós, agora a comunidade internacional usa-nos como exemplo para outros".

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Como é que acha que a comunidade internacional olha para Timor apôs as últimas eleições presidenciais em que ganhou Matan Ruak?
Sim, temos o mundo a olhar para nós, porque as eleições são como uma marca, um indicador que todos usam para ver se Timor sairá, ou não, desta fragilidade, dos conflitos que foi tendo nesta década.
Embora nos últimos quatro anos não tenhamos sofrido crises. Mas muitos estudos dizem que nações de pós-conflito voltam a viver conflitos depois de cinco anos. Nós já desde 2008 que não temos qualquer crise, mas continuamos com os dedos cruzados, no sentido que temos que continuar a trabalhar fortemente para não voltarmos outra vez para a crise. As eleições são um bom
indicador. Até hoje correu tudo bem com as eleições presidenciais.
Como vê o futuro, a acção do Governo em termos de investimentos… que estratégias para a sua área que é a económica?
Tivemos uma mudança na presidência, mas a figura presidencial é mais simbólica do que executiva. Agora, no dia 7 de Julho teremos eleições para o Parlamento e daí vai sair um novo Governo. Haverá 24 partidos a concorrer para o Parlamento, o que torna difícil fazer previsões agora. Mas Timor está ainda numa fase em que, e foi recentemente, em 2008, que lançamos o nosso Plano Estratégico de Desenvolvimento, onde temos traçado o nosso caminho, se nos quisermos desenvolver. Portanto, do meu ponto de vista, Timor Leste tem gozado de um crescimento económico de dois dígitos e temos também reduzido a pobreza, o que nos coloca no caminho certo.
Acredito que quem quer que for que venha a governar quererá continuar a implementar uma estratégia que tenha resultados similares. Se assim for, daqui a vinte anos poderemos deixar de ser um país com rendimento pobre para sermos um país de rendimento médio-alto.
A descoberta do petrólio vem tam- bém impulsionar estas esperanças e está todo o mundo com os olhos postos no país, para negócios. Como está o papel de Timor na sua região? … está perto da Austrália, há a Chi- na… como é que acha que o país se deve posicionar entre estes actores?
 Nós olhamos para isso como factores positivos e até agora temos estado a gerir isto. Na área do petróleo compartilhamos com a Austrália, por exemplo, embora agora, cada vez mais, vamos adquirindo a capacidade para negociar e começar a lutar pelos nossos direitos. E quanto mais conhecimentos adquirirmos melhor poderemos negociar. Timor Leste está nesta fase. E depois, em
termos de comércio com os grandes vizinhos ao lado … nós sozinhos não temos mercado, somo apenas cerca de um milhão de pessoas, mas temos potencialidades em alguns nichos. E como temos um vizinho que é a Indonésia, com cerca de 200 milhões de pessoas, se soubermos desenvolver aquilo que eles querem, poderemos ter aí um bom mercado.
Por outro lado, também temos a Austrália, com cerca de 20 milhões, temos de saber identificar o que é que a Austrália precisa. A China, uma economia grande, na verdade produz tudo, mas deve haver algumas coisas que eles podem precisar. Ainda não estamos nesta fase da identificação das áreas de comércio, mas estamos a desenvolver as relações de amizade.
No presente eles ajudam-nos mais que nós a eles, mas tarde ou cedo poderemos alterar isto e teremos coisas que eles possam querer.
Falou de alterar este cenário, falou, há pouco, de negociar gradualmente para atingir direitos. De que direitos é que está a falar, o que acha que é preciso conseguir ainda?
Bem, nós queremos o que é justo, o que é nosso. Normalmente, em qualquer área de negociação, se você tem conhecimento profundo então está em melhores condições para negociar. Isto não apenas na área de óleo e gás, mas para qualquer outra coisa. Quanto mais conhecimento você tem do mundo, em melhor posição você está, mais forte você é. Por exemplo, agora
Timor Leste está a liderar este grupo 7G+ que é constituído por 19 países considerados frágeis e muitos deles em conflito ou em pós-conflito. Timor Leste está a liderar porque foi eleito, mas também elegeram-nos porque acharam que nós estávamos em melhor posição para liderar este grupo de estados, porque pudemos demonstrar que tudo o que queremos implementar para sairmos rapidamente da situação de fragilidade pode dar certo. Então, com isto, há lições para os outros.
E podemos influenciar também a política global dos nossos parceiros de desenvolvimento para mudarem a sua maneira de engajar países frágeis como o nosso. Porque até agora eles têm andado a fazer de forma tradicional, em que eles decidem tudo. Eles analisam, eles fazem o diagnóstico e depois criam as políticas, criam os programas e os projectos. Agora nós estamos a dizer que não se pode fazer isso, porque o facto de um estado ser frágil não quer dizer que não tem gente capaz de diagnosticar a sua própria fraqueza. Já demos um primeiro passo ao conseguirmos um novo acordo que foi lançado em Busan, onde, agora, mais de quarenta instituições, incluindo algumas nações doadoras que assinaram para aderirem a este novo acordo, onde traz princípio em como mudar comportamentos, não só dos doadores como também dos países que recebem ajuda externa.
Timor Leste, com este processo, tem melhorado a sua imagem no plano internacional. Há alguns anos atrás tudo era negativo sobre nós, agora a comunidade internacional usa-nos como exemplo para outros, isso é interessante.
Num momento éramos uma má nação, num outro momento usam-nos para dizer ok, este é um exemplo que podem seguir, etc. Mas nós, do nosso lado, só queremos aquilo que trabalha para nós e
estamos numa posição de podermos compreender as nações que estão a passar por aquilo que nós passamos.
Então, tudo aquilo que aprendemos, tudo aquilo que dá sucesso, imediatamente compartilhamos com os nossos pares. E mesmo aquilo em que não obtemos sucessos, para evitar que outros vão por aí? Para não se repetirem os erros.
‘ESTAS ÚLTIMAS ELEIÇÕES FORAM ASSEGURADAS POR NÓS QUASE EM EXCLUSIVO’
“As Nações Unidas ainda estão lá, mas mais como conselheiros, já não fazem nada, porque os timorenses é que estão a fazer. Isto nas eleições. Na área da saúde eles estão a trabalhar connosco na área da nutrição, por exemplo. Mas, em Timor, o trabalho deles está já a mudar para a fase de desenvolvimento”.
O que espera das Nações Unidas depois da saída da sua missão em Timor?
 Quando eles saírem teremos uma transição pacífica. Já estamos a trabalhar com eles para ver quem vai receber e continuar com o trabalho que ainda está por concluir. Mas já há muita coisa assumida pelo Governo. A polícia, por exemplo, já a assumimos. Estas últimas eleições foram asseguradas por nós quase em exclusivo, inclusivamente o secretariado eleitoral. As Nações Unidas ainda estão lá, mas mais como conselheiros, já não fazem nada, porque os timorenses é que estão a fazer. Isto nas eleições. Na área da saúde eles estão a trabalhar connosco na área da nutrição, por exemplo. Mas, em Timor, o trabalho deles está já a mudar para a fase de desenvolvimento.
E neste desenvolvimento estão alguns pontos como o português. Há pouco tempo aprovou-se uma lei que exige, como requisito para os governantes, que falem a língua portuguesa. Que impacto é que acha que esta decisão teve?
O Ministério da Educação tenta implementar estas regras, porque uma das nossas línguas oficiais é o português. A outra é o Tetum. E depois temos as línguas de trabalho que são o inglês e o indonésio. Estamos a tentar implementar, o máximo possível, dentro das capacidades existentes.
Porque aquilo não é um caso de dinheiro, é um caso da capacidade humana de absorver o conhecimento para depois o passar aos outros. Mesmo que tivéssemos muito dinheiro para pôr neste sector, não poderíamos acelerá-lo, porque depende da capacidade humana.
E, neste âmbito, já se pensou em contar com a CPLP, com países como Portugal e Brasil para o envio de pessoal para apoiar neste processo?
Eu acho que o ministro já tem celebrado acordos com os países que mencionou, mas continuamos a voltar para o facto de que terão de ser os timorenses a aprender para depois ensinarem aos outros, senão não será sustentável no futuro. É o que está a ser feito. Por outro lado, estamos conscientes de onde estamos. O português, por si, pode ser um elemento positivo, mas mais no plano de desenvolvimento do nosso sector do turismo. Timor Leste pode ser a pequenita Europa dentro da Ásia. Há pontos vantajosos, para depois, mais tarde, explorarmos no turismo, que é um dos nossos sectores estratégicos para o futuro. Tem também o lado negativo, que vai levar um pouco de tempo para as pessoas adoptarem a língua. Para as crianças é muito mais fácil, mas para os mais velhos é mais difícil. Além disso temos também a língua inglesa que está que se está a afirmar. Também queremos aderir à ASIAN, e aí a língua oficial é a inglesa. Portanto, vamos ter também de aprender o inglês e lidar com os nossos vizinhos.
A Guiné Bissau é um país do G7+, mas o que espera da cooperação com os outros países da CPLP?
Nós também somos parte da CPLP. Se não me engano, já estivemos em uma ou duas reuniões dos ministros das Finanças. As reuniões acontecem de dois em dois anos, creio que a próxima será em 2013. Mas sei que os outros ministros, noutros sectores, têm maior dinâmica. A Saúde e a Educação têm mais encontros, estão mais ligados, talvez porque precisam uns dos outros, mas na minha área, a das Finanças, não há assim tanto. Estamos a falar de finanças públicas, onde há regras internacionais que
todos adoptam. A ligação é mais com o FMI que com quaisquer outros. Mas esperamos, por outro lado, um incremento no comércio com os países da CPLP. Faz pouco tempo que o ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros esteve em Timor e queria conhecer melhor como estávamos a gerir o nosso Fundo do Petróleo e como estávamos a explorar os nossos recursos naturais. Há áreas em que nós podemos ajudar, compartilhando informações.
Quer explicar-nos melhor o G7+,  este acordo dos países frágeis, uma estratégia que Timor Leste está a liderar?
Este acordo é importante, e por isso haver muita gente interessada, porque fala de confiança, de objectivos e das metas para a construção da paz e construção do Estado. O que é interessante nisso tudo é que a liderança é dos próprios países frágeis. São países que estão a tomar nas próprias mãos os seus destinos. Por exemplo, o vice-ministro das Finanças da Somália disse na ONU – Nós não estamos aqui para pedir mais dinheiro, estamos aqui para aprendermos uns com os outros experiências positivas e para aprendermos as experiências negativas e não as repetirmos. Por outro lado, todo este processo é um processo para mudar a nossa mentalidade, não apenas a nossa, mas também a dos nossos parceiros. O mundo financeiro não está lá muito bom, então,quanto mais nos cuidarmos, quanto mais fizermos para que o dinheiro que se gasta se gaste melhor, mais se beneficiam as duas partes: o que recebe e o que dá.

fonte: OPAIS

Avião se choca contra prédio na maior cidade da Nigéria.

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Pessoas sobem em parte de avião que caiu em Lagos, na Nigéria.



O diretor-geral da Autoridades da Aviação Civil da Nigéria, Harold Demuren, disse que todos os passageiros e tripulantes morreram na queda. Pelo menos quatro chineses estão entre os mortos, de acordo com a agência estatal chinesa, a Xinhua.
A causa do acidente com o avião da Dana Air, um Boeing MD83, são desconhecidas. Pouco antes do acidente, que aconteceu próximo ao aeroporto, o piloto comunicou um problema no motor, segundo um militar que não quis ser identificado.
O avião, que decolou em Abuja, a capital, em direção a Lagos, colidiu com vários prédios, arrancou pedaços de telhados e bateu em uma árvore.
Três horas depois do acidente, bombeiros ainda tentavam controlar o fogo, lutando contra a falta d’água.
Um morador da região, Praise Richard, disse que estava assistindo a um filme quando ouviu uma forte explosão que parecia a de uma bomba.
Quando saiu de sua casa, viu uma enorme quantidade de fumaça. “Não acho que alguém sobreviveu”, afirmou. “Seria preciso um milagre.”
O presidente da Nigéria, Goodluck Jonathan, decretou três dias de luto nacional por causa do acidente. Em comunicado, ele disse que cancelou todos os compromissos públicos previstos para a segunda-feira e ordenou uma investigação completa.
Jonathan acrescentou que “rezará para que Deus dê coragem às famílias das vítimas para que consigam aguentar essa perda irreparável”.
O aeroporto internacional de Lagos, de onde o avião decolou, é um dos mais importantes da África. Em 2009, quando a última estatística foi feita, 2,3 milhões de passageiros passaram por ele, de acordo com o governo.
O acidente deste domingo é o pior desde setembro de 1992, quando um avião militar caiu pouco depois do pouso em Lagos, deixando 163 mortos.


fonte: ig.com.br

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