Postagem em destaque

O genocídio de Gaza, a questão palestina e o começo do fim do sionismo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... A invasão e o massacre de Gaza, uma espécie de campo de concentração...

sexta-feira, 21 de junho de 2019

África cresceu 3,6 por cento em 2018 – Afreximbank.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O crescimento económico em África atingiu os 3,6 por cento em 2018, segundo os dados do banco pan-africano Afreximbank hoje apresentados na Rússia, que destaca a Índia e a China como os principais parceiros individuais do continente.

África cresceu 3,6 por cento em 2018 – Afreximbank

Segundo o relatório anual da economia em África, hoje apresentado nos encontros anuais do banco pan-africano que decorrem em Moscovo, o continente cresceu 3,6 por cento em 2018, menos duas décimas que no ano anterior, apesar da crise dos preços das matérias-primas.
A China e a Índia representam 21 por cento do total dos negócios em África, enquanto o comércio interno representa apenas 16 por cento, um número que os analistas do Afreximank consideram muito baixo, quando comparado com outros continentes.
O facto de África ter muitas matérias-primas e pouca manufatura que permita trocas comerciais entre os países contribui para estes números, consideram os autores do relatório, embora salientando que em 1980 esse valor era de apenas 5,1%.
Já o défice da balança externa passou de 79,5 mil milhões de dólares (70,4 mil milhões de euros) em 2017 para 34,2 mil milhões de dólares (30,3 mil milhões de euros) em 2018, graças ao aumento do preço das matérias primas.
Segundo o banco pan-africano com sede no Cairo que tem como principal foco o financiamento e promoção do comércio e investimento no continente, o total das trocas comerciais de África em 2018 atingiram um bilião de dólares (885 mil milhões de euros) em 2018, com um aumento que coloca o continente como uma das regiões com mais rápido crescimento do mundo.
O relatório destaca a “resiliência das economias africanas à volatilidade global num período de incerteza e de crescentes guerras comerciais entre os Estados Unidos, China e outros”.
A resistência, referem os autores, reflete a diversificação dos parceiros comerciais de África, nas relações Sul-Sul e do aumento do investimento público para dar resposta ao crescimento da população e à necessidade de controlar a inflação.
“Estes fatores reduzem a exposição de África aos ciclos económicos associados a países individuais ou regiões”, referem os autores.
A União Europeia permanece como o principal parceiro do continente (29,8% do total das trocas comerciais) mas as relações com os países em desenvolvimento, China e Rússia (conhecidos como países do Sul) constituem já 35 por cento do total das trocas comerciais.
A criação da nova zona de livre-comércio e livre-circulação de pessoas que junta 24 países (AfCFTA, na sigla em inglês), a aposta em plataformas de comércio eletrónico transnacionais e a partilha de bases de dados são algumas das apostas que o continente deverá assumir nos próximos anos para se tornar mais competitivo.
As tecnologias da informação, refere o relatório, podem “libertar o potencial de crescimento económico integrado de África” no contexto da economia global.

Além disso, o reforço da cooperação interna e do comércio entre Estados africanos poderá diminuir a dependência da região em relação aos preços das matérias-primas.
fonte: africa21digital.com



Brasil: Presidência de Bolsonaro é um “show de besteiras”, diz ex-ministro.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Resultado de imagem para foto bolsonaro presidente
Santos Cruz foi um dos integrantes do governo alvo do “fogo amigo” de Bolsonaro e dos filhos e amigos do presidente, como aconteceu esta semana com o ex-presidente do estatal Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), demitido por Bolsonaro em praça pública.
O general foi objeto de críticas sistemáticas por parte de Carlos Bolsonaro e de Olavo de Carvalho, um ensaísta de extrema-direita radicado nos Estados Unidos e por quem Bolsonaro, em diversas ocasiões, manifestou admiração.
“Não é porque você tem liberdade e mecanismos de expressão, Twitter, Facebook, que você pode dizer o que bem entende, criando situações que atrapalham o governo ou ofendem a pessoa. Você discordar de métodos de trabalho é normal, até publicamente. Discordâncias são normais, de modo de pensar, modo de administrar, modo de fazer política, de fazer coordenação. Mas, atacar as pessoas em sua intimidade, isso acaba virando uma guerra de baixarias” disse o militar à Época.
Santos Cruz foi o terceiro ministro a deixar o governo Bolsonaro, após as demissões de Gustavo Bebianno (Secretaria Geral) e Ricardo Vélez Rodríguez (Educação).
Em carta aberta, Santos Cruz confirmou a demissão, dizendo que deixava o governo “por decisão do Excelentíssimo Presidente Jair Messias Bolsonaro”.
observador.pt



Guiné-Bissau: CEDEAO exige novo primeiro-ministro até domingo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

CEDEAO ameaça impor novas sanções às autoridades políticas guineenses se não houver novo primeiro-ministro até domingo, dia 23. Entretanto, líder do MADEM-G15 abdica de ser candidato a 2.º vice-presidente do Parlamento.
fonte: DW África

Delegação da CEDEAO durante encontro com o Presidente José Mário Vaz, em abril

Delegação da CEDEAO durante encontro com o Presidente José Mário Vaz, em abril
A delegação ministerial da Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) apelou nesta quinta-feira (20.06), em Bissau, ao Presidente da República  e atores políticos da Guiné-Bissau a facilitarem a nomeação do novo primeiro-ministro.
Segundo a CEDEAO, o primeiro-ministro deverá ser indicado antes do dia 23 de junho, próximo domingo, pelo Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), vencedor das eleições legislativas. O prazo também marca o fim do mandato do Presidente José Mário Vaz.
A CEDEAO insiste, igualmente, na formação do novo Governo o mais rapidamente possível. A delegação ministerial que fez dois dias de intensas reuniões com os principais atores políticos guineenses sublinha a necessidade de ser concluída a eleição e a constituição da mesa do Parlamento, com base nos dispositivos legais da Assembleia Nacional Popular (ANP), e felicita o chefe de Estado guineense pela marcação da data das presidenciais para 24 de novembro.
Para quem pôr entraves a estas observações da CEDEAO, a organização pondera impor sanções aos responsáveis pelo bloqueio do processo da estabilização da Guiné-Bissau.
Na quarta-feira (19.06), o Presidente José Mário Vaz recusou o nome de Domingos Simões Pereira para o cargo de primeiro-ministro.
Camará abdica de ser candidato a 2.º vice-presidente do Parlamento 
Entretanto, o coordenador do Movimento para a Alternância Democrática (MADEM-G15), Braima Camará, anunciou nesta quinta-feira em Bissau a sua decisão de abdicar da candidatura para o cargo de segundo vice-presidente do Parlamento da Guiné-Bissau, alegando "os superiores interesses da nação".
Guinea-Bissau Präsident José Mário Vaz - Treffen mit Führern der Parteien
Braima Camará, líder do MADEM (esq.) e José Mário Vaz, Presidente guineense (dir.)
O fato de o seu nome ter sido chumbado pela maioria dos parlamentares na primeira sessão parlamentar, a 18 de abril, abriu caminho para um novo impasse político que alegadamente tem condicionado a nomeação do novo Governo, resultante das eleições legislativas de 10 março.
"Em consequência e, em nome dos interesses superiores do povo guineense, decidi abdicar da minha candidatura ao cargo de segundo vice-presidente da ANP, colocando-o à disposição do meu partido, para que possa propor um outro candidato, a submeter ao sufrágio direto e secreto, nos termos do regimento da Assembleia Nacional Popular (ANP)", afirmou em conferência de imprensa o líder da oposição guineense, Braima Camará.
O MADEM, partido criado por dissidentes do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), e segundo mais votado nas legislativas de 10 de março, mantém um braço-de-ferro com a maioria parlamentar por causa do lugar do 2º vice-presidente da mesa do hemiciclo.
O partido indicou o seu líder, Braima Camará, para aquele posto, mas em duas votações este não recebeu a confiança da maioria de deputados, que pedem que aquele partido indique uma outra figura para o lugar. O partido, que detém 27 dos 102 lugares no parlamento, tinha, até agora, recusado indicar outro nome.

 
Assistir ao vídeo09:04

Entrevista exclusiva com o Presidente da Guiné-Bissau, José Mário Vaz

MPLA QUER OS 20 MILHÕES DE POBRES A AJUDAR OS POBRES!

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...



O Presidente angolano, João Lourenço, apelou, através da sua conta no Twitter, à contínua busca de apoios para os milhares de sinistrados da seca no sul do país. Consta que também o Presidente do MPLA e o Titular do Poder Executivo já manifestaram a sua concordância…

Segundo o chefe de Estado, o momento crítico para o Sul de Angola avizinha-se (Julho, Agosto e Setembro), pelo que os milhões de angolanos devem continuar solidários, para salvar vidas naquelas comunidades. “Seja solidário, doe o que pode”, escreveu João Lourenço.
Que se saiba, pelo menos há 44 anos que Julho, Agosto e Setembro são meses críticos. Também é público que o MPLA governa o país desde essa altura. Mas…
Além do Cunene, a província mais afectada, também as populações do Cuando Cubango, Huíla, Namibe, Benguela e Cuanza Sul estão a sentir os efeitos da seca. E os que sobrevivem já sentem há muitos anos.
Em Abril deste ano, o Governo aprovou um pacote financeiro fixado em 200 milhões de dólares para solucionar problemas estruturantes ligados aos efeitos destrutivos na província do Cunene.
Num despacho, João Lourenço determinou os procedimentos de contratação, por concurso público, dos serviços para a edificação de um conjunto de obras com aquele fim, nomeadamente a construção de um sistema de transferência de água do rio Cunene, que partirá da localidade de Cafu até Shana, nas áreas de Cuamato e Namacunde. A obra está estimada em 80 milhões de dólares (70,8 milhões de euros).
Um segundo projecto será a construção de uma barragem na localidade de Calucuve e o seu canal adutor associado, num custo global de 60 milhões de dólares (53,1 milhões de euros).
Será também construída outra barragem e o respectivo canal adutor, na localidade de Ndue, também no valor de 60 milhões de dólares.
Além do concurso público para encontrar empresas que possam edificar as obras anunciadas, João Lourenço determinou, em despacho, a contratação dos necessários serviços de fiscalização.
Em 26 de Fevereiro último, o vice-governador da província do Cunene, Édio Gentil José, decretou o “estado de calamidade” devido à seca, que continua a afectar mais de 285.000 famílias, pedindo a Luanda mais apoios e a definição de estratégias para mitigar o fenómeno.
“Estamos a falar de um total de 285.000 famílias afectadas em toda a província. Continuamos a somar porque, enquanto não chove, os números têm tendência para aumentar. A província atravessa um dos piores momentos de seca”, disse.

Tal como a seca, tudo se repete

Em Julho de 2017, o governo calculou em 464,5 milhões de dólares (407,8 milhões de euros) as suas necessidades de recuperação sobre os efeitos e impactos causados pela prolongada seca, que afectou, nos últimos cinco anos, mais de um milhão de pessoas.
Os dados constam de um relatório sobre a Seca em Angola entre 2012-2016 e de Avaliação das Necessidades Pós Desastre (PDNA, sigla em inglês), elaborado pela Comissão Nacional de protecção Civil, com apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), União Europeia e Banco Mundial.
Nesse ano foi revelado que a seca afectou sobretudo o sul do país, com mais impacto para as províncias do Cunene, Huíla e Namibe, onde então existiam 1.139.064 pessoas afectadas, segundo os números fornecidos pelo Governo ao PNDA.
O relatório dividia em quatro categorias as necessidades: reconstrução de activos físicos; retoma da produção, funcionamento dos serviços e acesso a bens e serviços; restabelecimento da governação e dos processos de tomada de decisão e resolução das vulnerabilidades e riscos.
O orçamento proposto de 464,5 milhões de dólares elegeu os sectores agrícola e hídrico como os mais necessitados, com 189 milhões de dólares (165,9 milhões de euros) e 97 milhões de dólares (85,1 milhões de euros), respectivamente.
“As necessidades de recuperação incluem medidas a curto prazo (seis meses a um ano), médio prazo (1 a 2 anos) e longo prazo (2 a 4 anos)”, referia o documento.
A curto e médio prazo, o Governo apontava medidas como a reabilitação da produção agrícola e pecuária, das fontes de água para aumentar a sua disponibilidade de consumo humano e animal, apoio aos centros de nutrição para o tratamento da subnutrição, o fomento dos programas de alimentação escolar e a promoção de actividades alternativas de geração de receitas.
Já as necessidades de recuperação a longo prazo incluiam medidas para a redução do risco e impacto da seca no sul de Angola, através de uma melhor gestão dos recursos naturais, como a reflorestação, introdução de técnicas de recolha de água, sistema de irrigação comunitária, ente outras.
O Governo estimou então em perdas e danos para as três províncias mais afectadas pela seca em Angola um total de 749 milhões de dólares (657,6 milhões de euros).
Os sectores da agricultura, pecuária e pesca são “os de longe os mais afectados”, como descreve o relatório, salientando que as perdas nas três províncias foram calculadas com base na quebra da produção de cereais e outras culturas, de leite e de carne, enquanto os danos foram calculados baseados nas mortes reportadas de animais no Namibe (110.000), na Huíla (150.000) e Cunene (240.000), num total de 500.000 animais mortos.
Para o sector da água, saneamento básico e higiene calculou-se que o total de danos se situava nos 52,5 milhões de dólares (46 milhões de euros), que tem em consideração os 80 por cento de poços actualmente inoperantes, a necessitar de parcial ou total reparação.
A nível do sector da agricultura, pecuária e pesca, as maiores perdas registaram-se na área da segurança alimentar, estimada em 82 milhões de dólares (71,9 milhões de euros), representando 18 por cento do total das perdas.
“O sector da nutrição também registou perdas significativas avaliadas em 32,8 milhões de dólares (28,7 milhões de euros)”, referia o relatório, esclarecendo que estas perdas reflectem os custos adicionais nos quais o Governo angolano e a comunidade internacional incorreram para reduzirem a insegurança alimentar e a subnutrição nas populações atingidas pela seca nas três províncias.
À semelhança de grande parte da África Austral, Angola tem vivido uma seca desde a campanha agrícola de 2011/2012, marcada por uma combinação de falta de chuvas, distribuição irregular da precipitação e períodos de seca, que tem afectado sobretudo a zona sul do país.

Apoios europeus para trocar seis por meia dúzia

AUnião Europeia disponibilizou 65 milhões de euros para desenvolver em três províncias do sul de Angola, afectadas pela seca, um projecto para o reforço da segurança alimentar e nutricional, com arranque previsto para 2018.
No país real, o tal dos 20 milhões de pobres, as províncias beneficiárias da ajuda europeia foram (ou deveriam ter sido) o Cunene, Huíla e Namibe, regiões que nos últimos anos e consecutivamente registaram períodos de seca severa, que afectou mais de um milhão de pessoas com prejuízos económicos na ordem dos 656,8 milhões de euros, segundo dados do Governo.
Segundo a gestora do projecto junto da União Europeia em Angola, Susana Martins, o principal objectivo é (era) contribuir para a redução da fome e da pobreza nas camadas mais vulneráveis dessas três regiões, garantir a segurança alimentar e nutricional, com o reforço da agricultura familiar e sustentável.
Susana Martins, citada pela Angop, referiu que o projecto estava dividido em várias componentes, nomeadamente a introdução de metodologias de formação nas diversas comunidades abrangidas, nas escolas de campos agrícolas e agro-pastoris, bem como de equipamentos e práticas de agricultura que vão facilitar o trabalho e aumentar a produção.
Com este projecto pretende-se ainda dinamizar o sistema de reservas alimentar, sensibilizar para a melhoria nutricional através da educação alimentar, reabilitar infra-estruturas para captação e conservação de água para irrigação, consumo humano e animal.
As acções iriam estar igualmente viradas para apoiar a resiliência dos agricultores e produtores familiares, com a divulgação de técnicas de multiplicação e promoção de bancos de sementes, conservação e uso sustentável dos solos e pastos.
A seca tem aumentado o número de casos de subnutrição, nos últimos cinco anos, nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe.
O Cunene, a província mais afectada pela seca, entre 2011/2012 passou de um total de 1.357 casos de subnutrição registados, para 9.999, em 2015, segundo dados do relatório de Avaliação das Necessidades Pós-Desastre (PDNA), que analisou a seca em Angola no período entre 2012-2016.
Entre 2014/2015, o relatório indica que a falta de chuvas foi severa e generalizada, sobretudo na primeira fase da estação e prolongou-se até final de Abril de 2015, sendo esta considerada o período mais seco nos últimos 25 anos nas províncias do Cunene e do Namibe e a segunda para a Huíla.

A história (como lhes convém) é sempre a mesma

Em Fevereiro de 2016 as Nações Unidas doaram a Angola 8,2 milhões de dólares para executar um projecto de combate às alterações climáticas na província do… Cunene, que enfrentava há vários anos uma seca severa. Como gestor de um país “pobre”, o Governo do MPLA agradeceu.
A então ministra do Ambiente, Fátima Jardim, e o Coordenador residente das Nações Unidas em Angola, Pier Paolo Balladelli, assinaram o Memorando de execução do Projecto de Resiliência às Alterações Climáticas na Bacia Hidrográfica do Rio Cuvelai.
O projecto, a ser – dizia-se – desenvolvido até 2019, visava ajudar – se as verbas não se perdessem pelo caminho – a reduzir as vulnerabilidades decorrentes de alterações climáticas, que afectam os habitantes naquela zona, através de investimentos direccionados e o desenvolvimento das suas capacidades.
Concretamente, o projecto vai (ou iria) promover a instalação de um sistema de alerta rápido, o reforço da capacidade do serviço de hidro-meteorologia local, que vão (ou iam) monitorizar as condições metrológicas extremas e as alterações climáticas na Bacia do Rio Cuvelai.
Em declarações à imprensa no final da cerimónia, Fátima Jardim disse que o projecto estava (ou está) inserido no Plano de Adaptação de Angola, uma obrigação da Convenção-quadro da ONU para as alterações climáticas.
Fátima Jardim agradeceu às Nações Unidas a rápida resposta ao apelo de Angola, esperando a continuidade de ajudas, sobretudo dos países desenvolvidos, para “contribuições importantes” como esta feita pela ONU para a província do Cunene e o sul de Angola, há vários anos assolados por uma seca severa.
“Apresentamos esse projecto às Nações Unidas, que é um projecto que se enfoca hoje para a província do Cunene, mas que temos a intenção de abrir à parte sul do país, porque é a parte que de uma forma mais adversa e notória sofre riscos climáticos”, referiu a ministra.
A titular da pasta do Ambiente sublinhou a importância de se educar as comunidades no Cunene, onde a desflorestação é “muito agressiva”, para serem corrigidas “algumas práticas incorrectas cometidas até agora”.
Segundo Fátima Jardim, o Plano de Adaptação de Angola está orçado em mais de 10 mil milhões de dólares, e tem inúmeros projectos nas áreas da agricultura, da educação das comunidades, entre outras, que continuarão a ser apresentados à comunidade internacional.
Por sua vez, Pier Paolo Balladelli salientou que o projecto além de trabalhar na mitigação climática vai igualmente diminuir a pobreza.
“Os camponeses que vão ser parte alvo deste projecto sobre a Bacia do Rio Cuvelai vão ter muito mais capacidade de resiliência, porque vão ter mais informações sobre como ele tem que se adequar para ter cultivações mais rentáveis nesse tipo de problemas que temos pela mudança climática”, adiantou.
Pier Paolo Balladelli, igualmente representante em Angola do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD), elogiou (não é mentira, elogiou mesmo) a vontade e capacidade de o Governo angolano “trabalhar conjuntamente com os outros países a nível mundial para se adaptar à mudança climática através de projectos-pilotos como este”.
Folha 8 com Lusa

PAIGC mantém o nome de Domingos Simões Pereira para chefe do Governo da Guiné

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Presidente José Mário Vaz não aceitou o nome indicado pelo partido mais votado nas legislativas.

Foto
Domingos Simões Pereira NUNO FERREIRA SANTOS
O Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) vai manter o nome do seu líder, Domingos Simões Pereira, para o cargo de primeiro-ministro.
A decisão foi tomada pelo Bureau Político do partido numa reunião na quinta-feira. “O Bureau Político, após um aturado debate e por reconhecer o direito constitucional e inalienável de indicação do nome do primeiro-ministro ao PAIGC, partido vencedor das eleições legislativas de 2019, delibera manter o nome de Domingos Simões Pereira, Presidente do PAIGC, ao cargo de primeiro-ministro de acordo com o n.º 1 do Art.º 42 dos estatutos” do partido, refere-se na deliberação enviada à Lusa.
Segundo os estatutos do PAIGC, o presidente do partido é o cabeça de lista às eleições legislativas e o candidato ao cargo de primeiro-ministro.
Mais de três meses depois das legislativas na Guiné-Bissau, o Presidente guineense, José Mário Vaz, pediu esta semana ao partido vencedor para indicar o nome para o cargo de primeiro-ministro, vindo depois a recusar Domingos Simões Pereira para o lugar e pediu ao PAIGC para indicar outro nome.
Na quinta-feira, no final de uma missão de avaliação à situação política na Guiné-Bissau, a Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) pediu a nomeação do primeiro-ministro proposto pelo partido com maioria no parlamento e do Governo até domingo, dia em que o Presidente guineense finda oficialmente os seus cinco anos de mandato (o Presidente marcou esta semana as presidenciais para Outubro).
fonte: publico.pt

Total de visualizações de página