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terça-feira, 3 de outubro de 2017

ANGOLA: Kifangondo e Cuito Cuanavale são entranháveis para os cubanos.

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LUANDA.— «Kifangondo e Cuito Cuanavale são territórios da geografia e história entranhável de Angola que fazem parte da sensibilidade patriótica dos cubanos», assinalou, no dia 27 de setembro o primeiro-vice-presidente Miguel Díaz-Canel.
Díaz-Canel percorreu o Museu Nacional de História Militar, em Luanda, como parte de sua estada na cidade há três dias, para a toma de posse do João Lourenço.
À visita acompanhada assistiu o ministro dos Antigos Combatentes, Cándido van Dunem e o diretor da instituição, Silvestre Antonio Francisco. O centro entesoura cerca de 10 mil objetos relacionados com a história deste país, especialmente na luta por sua independência.
«Achamos que este museu, tem a grande responsabilidade pelo ensinamento dessa bela e heroica história às futuras gerações», escreveu o alto dirigente cubano no livro de visitantes.
«Nós os cubanos, asseverou, sentimos orgulho por essa história. É um orgulho saudável e sem vaidade», sublinhou.
«Viemos a esta terra para lutar por sua independência junto aos irmãos angolanos e depois contribuir para a paz e restauração do país», expressou.
Posteriormente se reuniu com uma representação dos colaboradores cubanos que cumprem missão neste país africano.
Em 27 de setembro, a agenda do primeiro-vice-presidente cubano incluiu uma homenagem ao comandante internacionalista Raúl Díaz Arguelles, morto em combate, em 11 de dezembro de 1975, faltando um mês para a proclamação da soberania.
Igualmente teve um encontro com Lourenço, no qual ambas as partes reconheceram os laços históricos de amizade entre os povos e governos de Cuba e Angola.
Hoje, antes de concluir sua estada de quatro dias em Angola, Díaz-Canel percorrerá o monumento aos heróis da batalha de Kifangondo, em 10 de novembro de 1975.

Praça de Che Guevara pronta para comemoração do 50º aniversário do seu desaparecimento físico.

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Photo: Freddy Pérez Cabrera
SANTA CLARA.– Intensos trabalhos têm lugar no Complexo Escultórico Comandante Ernesto Che Guevara, a fim de que esteja pronto para o ato nacional pelo 50º aniversário do seu desaparecimento físico, que terá lugar no dia 8 de outubro, quando o povo de Villa Clara, representando Cuba toda, prestará sentido tributo ao Guerrilheiro Heroico.
«Há vários dias, homens e mulheres de diferentes instituições da província trabalham em parceria para devolver a este lugar sagrado da Pátria o esplendor que o caracteriza, pois ali repousam os restos do Herói da Batalha de Santa Clara e os dos seus companheiros de luta», segundo explicou ao jornal Granma Noris Cárdenas Martínez, diretora do Complexo.
«Entre as principais ações que se efetuam, as quais fazem parte de um programa concebido há vários meses para que a praça esteja em ótimas condições nesta comemoração inclui-se a reanimação dos jardins e de toda a floresta do lugar, a que resultou afetada após a passagem do furacão Irmã», indicou a diretora.
Nesse sentido, explicou que foram plantadas as palmeiras danadas pela força do vento no Mausoleu dos Combatentes do Front de Las Villas e recolhidos os ramos das árvores, além de restituir a vegetação situada na parte interior do Memorial onde repousam Che Guevara e os guerrilheiros do Destacamento de Reforço.
«Da mesma forma, melhora-se a iluminação exterior e interior do recinto, incluindo os chafarizes situados no fundo da instalação, a pintura da parte baixa da tribuna, o Museu e as áreas exteriores da praça», referiu Cárdenas Martínez.
Outra das tarefas é a reposição dos outdoors no local e o polimento do assoalho de granito que circundam a praça, disse a diretora, quem lembrou que a estes trabalhos se acrescenta a restauração feita meses atrás, que incluiu a limpeza da estátua do Guerrilheiro Heroico, as letras metálicas das frases memoráveis ditas por ele, o suporte pétreo, o Mausoleu do Front de Las Villas e outros componentes do conjunto que fazem parte deste local histórico.
#granma.cu

PREVISÃO ECONÓMICA PARA ANO 2017 SUPERA DO ANO 2016 EM UM POR CENTO.

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O ministro da Economia e Finanças afirma que as projecções económicas da Guiné-Bissau para o ano 2017 apontam para um crescimento de 5.9 por cento superando em por cento o crescimento de 5.8 registado em 2016
Aladje Fadia falava, esta segunda-feira (20), no Fórum Monetário Internacional realizado, em Bissau, pelo Ministério da Economia e Finanças em parceria com Fundo Monetário Internacional (FMI) no quadro da quarta consulta do fundo.

“A economia nacional cresceu cerca de 5.8% em 2016, para 2017 estamos a prever que o crescimento atinja 5.9%, isto nas nossas estimativas, com a contribuição dos três sectores, primário com 4.6%, secundário com 5.4% e terciário 6.3%”” acrescenta.

Entretanto, na mesma ocasião, o primeiro-ministro, Umaro Sissoco Embalo, ao presidir a cerimónia da abertura do encontro, considerou a situação de finanças públicas, antes da entrada em função do seu governo, de catastrófico e “esse quadro era caracterizado por uma forte pressão de tesouraria em virtude da falta de liquidez”.

Para o chefe da missão do FMI, Tobias Rasmussen, o país encontra-se numa posição única para usar o fato de castanha de Caju tornar um produto biológico preferido em todo mundo e pensar no seu salto para o desenvolvimento até redução da pobreza.

“Durante os dois últimos anos registaram-se importantes progressos desta senda rumo ao crescimento sustentável, aumentou o crescimento económico e melhorou substancialmente as finanças públicas e as posições externas do país”, conclui.

“Guiné-Bissau rumo ao crescimento sustentável” é o lema do fórum monetário internacional realizado, em Bissau, pelo ministério da economia e finanças em parceria com Fundo Monetário Internacional no quadro da quarta consulta do FMI.

O encontro que juntou diferentes parceiros do desenvolvimento do país.

Por: Elisangila Raisa Silva dos Santos / Anézia Tavares Gomes/radiosolmansi com Conosaba

Como funciona o nosso relógio biológico? Três cientistas ganharam o Nobel da Medicina com a sua resposta.

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Cientistas norte-americanos terão sido acordados ao meio da noite para receber a notícia da conquista do Prémio Nobel da Medicina de 2017. Por causa do sono, perderam o sono.
São geneticistas e cronobiólogos. Ou uma espécie de relojoeiros do corpo humano. Michael Rosbash, Jeffrey Connor Hall e Michael Warren Young conquistaram esta segunda-feira o Prémio Nobel da Fisiologia ou Medicina por descobertas sobre os mecanismos moleculares que controlam o ritmo circadiano. Os trabalhos com mais de duas décadas nesta área mostraram como funcionam genes que estão ligados ao sono e à forma como regulamos o nosso metabolismo nas diferentes fases do dia. Os três cientistas norte-americanos revelaram alguns dos importantes circuitos e peças que fazem a complexa máquina do nosso relógio biológico funcionar. E, claro, perceberam onde e como pode avariar.
Entre milhares de perguntas que podem existir sobre o sono, parecem existir duas que inquietam os cientistas de forma mais insistente. São as mais simples e as mais difíceis de responder: porque dormimos? Quais os mecanismos que regulam o período que dormimos e que estamos acordados? Os três cientistas norte-americanos que esta segunda-feira venceram o Nobel da Medicina procuram respostas para esta segunda questão há vários anos. Pioneiros na exploração das ligações dos genes ao comportamento, conseguiram alguns resultados importantes.
Segundo Anna Weddell, do comité do prémio Nobel, os investigadores mostraram, por exemplo, que “precisamos do relógio biológico para antecipar as mudanças que ocorrem durante um dia, não é só para nos adaptarmos a essas mudanças”. Assim, recorrendo ao modelo da mosca-da-fruta, os investigadores perceberam que o corpo dos animais (incluindo o dos seres humanos) desencadeia uma série de ligações que nos preparam para acordar, mesmo antes de a luz do dia “nos avisar”. Da mesma forma, há uma preparação do organismo para o momento nocturno, do sono.
PÚBLICO -
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EPA/CHINESE UNIVERSITY OF HONG KONG
“Até hoje não sabemos por que precisamos de dormir, mas já é claro que a regulação do sono obedece a dois processos: o ciclo circadiano (ou relógio) e o sistema homeostático”, explica ao PÚBLICO Diogo Pimentel, investigador português na Universidade de Oxford que se dedica a esta área. O tal relógio faz com que todos os organismos (incluindo nós) se sincronizem e adaptem a factores do ambiente externo, sendo a luz o factor principal. Sobre os resultados do trabalho dos cientistas agora premiados com o Nobel da Medicina, Diogo Pimental comenta: “É de facto uma história de sucesso fantástica e um excelente exemplo de como genes e moléculas são responsáveis por orquestrar o nosso comportamento.”
Mais: o reconhecimento do comité Nobel responde a quem duvida das implicações destes estudos que usam a mosca-da-fruta para ligar a genética ao nosso comportamento. “O sucesso neste campo é como um ‘conto de fadas’ para a abordagem da genética comportamental porque demonstra o poder e a eficácia deste tipo de investigação, tal como a relevância e impacto das descobertas resultantes.”
O anúncio do Prémio Nobel foi por volta das 10h30 (hora de Lisboa). Poucos minutos, o perfil dos cientistas corria mundo. Ainda antes de termos tempo para procurar informação sobre os premiados, ficávamos a saber que Michael Rosbash foi acordado ao meio da noite com a notícia do prémio. Ficou em silêncio e depois terá dito algo como: “Está a brincar comigo?” A sua mulher, que dormia ao lado, terá apenas dito que era preciso que continuasse a respirar.
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Michael Rosbash REUTERS/BRIAN SNYDER
Michael Rosbash e Jeffrey Connor Hall são dois amigos de longa data que trabalham juntos há várias décadas. Actualmente, estão na Universidade de Brandeis, no Massachusetts (EUA). Michael Warren Young é um cronobiólogo que investiga no laboratório de genética da Universidade de Rockefeller, em Nova Iorque. Os três estudam o sono, os mecanismos que o nosso relógio biológico usa para se adaptar ao ambiente cá fora.
No centro das investigações destes cientistas está o papel de alguns genes que “participam” neste processo de regulação do ritmo circadiano. Michael Rosbash e Jeffrey Connor Hall explicaram como funciona o gene period (PER). Isolaram este gene e descobriram que produzia uma proteína que se acumulava nas células durante a noite e degradava-a durante o dia. Ou seja, os níveis estavam sintonizados com o ritmo circadiano (uma palavra que na sua origem em latim quer dizer algo como “cerca de um dia”, 24 horas).
Michael Warren Young descobriu o gene timeles (TIM), outra peça importante nesta máquina. Juntos, os três cientistas perceberam que por trás dos nossos sonos e vigílias estes genes actuam em conjunto formando um sistema de sinais químicos. O investigador da Universidade de Rockefeller identificou ainda um outro gene chamado doubletime (DBT) que era capaz de atrasar a acumulação da proteína PER. Estavam desvendados mecanismos-chave sobre os princípios do relógio biológico.
Encontrar os genes e a sua função fez com que se concluísse também que mudanças (ou mutações) nestes “genes-relógio” (as peças biológicas do relógio circadiano comparáveis às rodas dentadas de um relógio mecânico) estão associadas a uma série de distúrbios do sono em humanos. Mesmo algumas formas de depressão podem estar de alguma maneira ligadas ao controlo do ritmo circadiano. Assim, por causa destes três investigadores, hoje sabemos mais sobre os mecanismos que regulam o nosso ritmo circadiano que, por sua vez, regula muitos dos nossos genes.
“O relógio biológico regula funções críticas, como comportamento, níveis hormonais, sono, temperatura corporal e metabolismo. O nosso bem-estar é afectado quando existe um desajuste entre o nosso ambiente externo e este relógio biológico interno, o que acontece, por exemplo, quando viajamos em diferentes fusos horários e experimentamos jet lag. Há também indícios de que os problemas na sincronização de nosso relógio interno com o ambiente e estilo de vida podem estar associados ao aumento do risco de várias doenças”, refere o comunicado de imprensa do comité do Nobel do Instituto Karolinska, na Suécia.
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Num velho vídeo de Novembro de 2015 que esta segunda-feira acordou para uma nova vida na Internet, Michael Rosbash explica o seu trabalho com Jeffrey C. Hall. Fala neste incrível relógio que temos dentro de nós e que consegue antecipar as mudanças cá fora. “É muito mais vantajoso saber o que vai acontecer do que reagir ao que já aconteceu. E esse é um dos papéis do ritmo circadiano”, diz.
No final do vídeo gravado numa altura em que ainda estava longe de saber que algum dia ganharia o Nobel da Medicina, Michael Rosbash fala sobre o sucesso do seu trabalho. Revela que a sua investigação é o resultado de vários factores: uma boa equipa, bons colegas, financiamento, apoio familiar e também de acasos felizes e sorte. “Independentemente dos talentos que usamos para resolver problemas, esses talentos que herdamos dos nossos pais, esses genes, não fazem uma escolha. Somos vítimas de acasos. No meu caso, sou uma vítima feliz. Na verdade, é mesmo a sorte que está por trás desta história.”

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