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sábado, 12 de abril de 2014

Rússia: Carta de Putin.

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Carta de Putin. 20152.jpeg
Putin

Hoje cedo postei a carta que Putin enviou[1] aos chefes de Estado de 18 países que compram gás da Rússia. Não tive tempo para comentar naquele momento, então comento agora.

Em minha opinião, a Rússia está respondendo ao ataque iminente pelos neonazistas no leste da Ucrânia e à decisão, tomada pela Assembleia Parlamentar do Conselho da Europa[orig. Parliamentary Assembly of the Council of Europe (PACE)], de bater 'na cara' da Rússia. O que Putin está fazendo é introduzir a primeira, das várias armas que a Rússia tem para usar: energia e dinheiro.

O que Putin está dizendo basicamente ao ocidente é: "ou vocês sentam, engolem essa sua estúpida resolução PACE e vêm negociar conosco, ou estarão mergulhados em dor, muita dor, em breve." Sob o pretexto de negociar gás, Putin está forçando a Europa a negociar o futuro da economia ucraniana; e essa negociação, por sua vez, significa negociar o futuro político da Europa. 

Reduzida ao núcleo mais duro, a carta de Putin disse à União Europeia: aceitem a Federalização da Ucrânia ou deem adeus a 30% da energia que recebem. Como corolário, pode-se ler também: pôr-se como capacho dos EUA é livre, mas custa caro. 

A União Europeia terá de ser *MUITO* cuidadosa, agora que a Rússia já está bem visivelmente posicionada para responder a crise gravíssima: Putin já comunicou ao seu governo que é muito provável que desapareçam todos os suprimentos que a Ucrânia fornece à Rússia. Há dois níveis nessa mensagem: um, menos importante, no qual o presidente informa ao Ministério russo que o país tem de preparar-se para produzir localmente o que, até hoje, foi possível comprar da Ucrânia, por preço barato. Todos perceberam esse nível da mensagem, mas não é o mais importante. 

O que realmente importa é que Putin, basicamente, disse aos ucranianos: "todos devem esperar rompimento total de todos os contratos e acordos entre o que resta da indústria ucraniana e nós, a Rússia". Pode ser uma espécie de sentença de morte para o único setor da economia da Ucrânia que ainda dá lucros.

Putin passa agora a observar o que acontecerá nos próximos dias (ataque ou não); observará o que vem do ocidente (negociações ou não). Mas, a menos que os tarados em Kiev e os palhaços no ocidente resolvam levá-lo a sério e venham para a mesa de negociações, Putin, sim, vai pôr abaixo o que restou da economia ucraniana.

O movimento desencadeará pânico imediato das agências de risco e dos mercados, ante o calote ucraniano.

Nesse ponto, espero reação muito forte dos economistas e bancos ocidentais, os quais - não tenho qualquer dúvida - entenderam claramente a mensagem de Putin. E eles, muito provavelmente, aplicarão pressão gigantesca sobre os políticos na União Europeia e até nos EUA. Os EUA talvez se sintam protegidos, 'porque' a crise seria 'só' europeia. Mas, se se considera o quanto os EUA estão pesadamente investidos na Europa, qualquer um vê que a crise não é nem jamais será 'só' europeia.

Há risco real de efeito dominó para o resto da União Europeia, se algum dos membros mais frágeis - Portugal, Itália, Grécia, Espanha [os chamados países (ing.) PIGS] quebrar.

A França está essencialmente falida; o risco de a Rússia alterar o regime de fornecimento/pagamento pelo gás é, sim, risco realmente grave para todas as economias ocidentais.

Que ninguém se engane: disparar uma crise econômica na Europa absolutamente não serve a nenhum dos principais objetivos dos russos. De fato, o resultado será gravemente prejudicial para a Rússia. Mas, se o preço é esse, não cabe nenhuma dúvida de que os russos, se não forem ouvidos, sim, farão exatamente o que estão dizendo que farão.

Atualmente, a posição 'ocidental' para a Ucrânia é simples: nada de negociações; e total apoio aos nazistas no poder. A Rússia não pode aceitar essa posição, a menos que decida pelo suicídio como nação. 

O ocidente, ao adotar esse encaminhamento estúpido - falando francamente, esse encaminhamento tresloucado -, empurrou o 'urso russo' do provérbio para um beco. Agora, queira ou não, o urso está obrigado a lutar com dentes e garras, e a abrir caminho para a própria salvação. Não há nem jamais houve 'estratégia' mais burra, para enfrentar bicho grande. Sobretudo se for um grande urso forte, solto e livre. ******

# pravda.ru

Mali: O novo Governo formado, o Ministro da Reconciliação substituído.

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Le nouveau premier ministre malien Moussa Mara, en 2003 à Bamako.
O novo Primeiro-Ministro Maliano Moussa Mara @ foto 2003 em Bamako - AFP.


O novo primeiro-ministro do Mali, Moussa Mara, formou seu governo, que não é mais do ministro cessante da Reconciliação, substituído pelo ex-chefe da diplomacia, segundo um decreto presidencial, lido nesta sexta à noite, na televisão pública.

Neste novo governo composto por 31 ministros no total - contra 35 da equipe anterior - Zahabi Ould Sidy Mohamed, um árabe nativo de Timbuktu  ( noroeste do Mali ) é o ministro da Reconciliação, substituindo Cheick Oumar Diarrah, que deixou o governo.

Sr. Ould Sidy Mohamed é substituído no Ministério dos Negócios Estrangeiros por Abdoulaye Diop, um diplomata. Oito pessoas estão entrando no novo governo, com oito mulheres.

No entanto, vários ministros da equipe anterior conservam as suas pastas no novo gabinete, que tem a particularidade de não contar com nenhum ministro delegado. Entre os principais renovações incluem Mohamed Ali Bathily ( Justiça ), Soumeylou Boubèye Maiga ( Defesa), Sada Samake (Interior e Segurança) e Sr. Bouare Fily Sissoko ( Economia e Finanças ).

Moussa Sinko Coulibaly agradeceu
Outros ministros foram agradecidos, incluindo Moussa Sinko Coulibaly, que foi ministro durante a transição e foi reconduzido no governo como ministro da Administração Territorial, após a eleição do presidente Ibrahim Boubacar Keita. Sr. Coulibaly é substituído por Cheikna Seydi Ahmadi Diawara que dirige o novo Ministério de Planejamento Territorial, de Planejamento e População. Outras substituições: Ousmane Ag Rhissa (ex-Meio Ambiente) e Abdoulaye Koumaré ( ex-Equipamentos e Transportes), um militar que, como Sinko Coulibaly, também foi ministro durante a transição.

Mountaga Tall, líder do Partido Comité Nacional para a Iniciativa de Desenvolvimento ( CNID ), teve uma grande entrada no governo como ministro da Educação Superior, enquanto Ousmane Sy, ex-ministro no governo do presidente Alpha Konaré (2002-2012 ), foi nomeado Ministro da Descentralização.

Os Ministros das pastas do Esporte e da Economia Digital têm novos chefes que são respectivamente Housseïnou ( bem, H de acordo com a lista oficial. ) Amion Guindo, o derrotado candidato presidencial em 2013, e Mahamadou Camara, até a presente data como chefe de gabinete do Presidente Keita.

A formação do novo governo ocorreu seis dias após a nomeação de Moussa Mara, que definiu várias prioridades, incluindo a segurança e a reconciliação, essencial para o seu país que vive uma crise prolongada.

"Falhas e deficiências "
"A segurança de todos os malianos onde quer que se encontrem e todo o país é uma prioridade ", disse Mara na quarta-feira, quando da transferência de poder com seu antecessor Oumar Ly Tatam. Sr. Mara foi nomeado primeiro-ministro em 5 de abril, logo após a demissão do Sr. Ly, que foi primeiro-ministro por pouco mais de sete meses.

Em sua carta de demissão que AFP obteve uma cópia, o Sr. Ly falou de " disfunção e falência ( ... ) no percurso do governo que reduziu sua capacidade de ação. "
Mali sofreu profunda crise política e militar durante 18 meses, que começou em janeiro de 2012, marcada por uma ofensiva dos rebeldes tuaregues, um golpe de Estado e tomada de controle das regiões do norte do país por vários grupos armados, incluindo jihadistas ligados à Al Qaeda.

Estes jihadistas que eventualmente possuem influência sobre seus antigos aliados no terreno, foram expulsos de cidades do Norte a partir de janeiro de 2013 por uma intervenção militar franco-Africana ainda em curso. No entanto, eles permanecem ativos nestas vastas áreas, onde cometem ataques com intervalos regulares.

(AFP)

Guiné-Bissau/eleições: comícios finais viram Bissau do avesso, sem incidentes.

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Dois dos comícios de encerramento da campanha eleitoral levaram ao fim da tarde milhares de pessoas ao centro de Bissau num ambiente caótico e ensurdecedor, mas sem incidentes.
TIAGO PETINGA/LUSA


Separados por escassos metros, o Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) e a candidatura independente de Nuno Nabian fecharam a campanha para as eleições gerais de domingo no coração da capital.

O PAIGC, partido histórico e mais votado do país, ocupou e encheu a Praça dos Combatentes de Liberdade da Pátria, com o palco montado em frente à sede nacional, ao lado do palácio da Presidência da República.

Já passava das 19:30 (mais uma hora em Portugal), quando José Mário Vaz pediu votos suficientes para ser eleito Presidente da República logo na primeira volta e pediu também a vitória do PAIGC nas legislativas para governar ao lado de Domingos Simões Pereira como primeiro-ministro.

Num país massacrado por golpes de estado, Mário Vaz prometeu zelar pela estabilidade e tornar os militares guineenses respeitados no país e no exterior.
Em tempo de paz, espera contar com as forças armadas para "ajudar a construir" as infraestruturas básicas do país.

Com voz rouca, Domingos Simões Pereira discursou a seguir, com dificuldade, para reafirmar a promessa de colocar um computador com Internet nas mãos de cada criança guineense.

"Não é um luxo", referiu, no momento mais aplaudido do comício.
Já antes tinha apontado como prioridade a "reconciliação plena" dos guineenses, com "diálogo inclusivo", para evitar novos episódios de instabilidade.

Na avenida Amílcar Cabral, mesmo ao lado e em direção ao porto de Bissau (Pindjiquiti), já se fazia a festa do candidato independente à presidência Nuno Nabian, que era apoiado por Kumba Ialá - ex-presidente guineense e fundador do Partido da Renovação Social (PRS), falecido há uma semana.

Apesar de não ter o apoio do maior partido da oposição, as bandeiras do PRS estavam por todo o lado e Nabian fez questão de guardar um minuto de silêncio por Kumba Ialá, para além de o recordar e elogiar durante vários minutos de discurso: "Não está aqui em corpo, mas está em alma."

Paz, estabilidade e unidade nacional são as prioridades do candidato, que aponta a juventude da Guiné-Bissau como "a razão de concorrer à presidência".

"Eu também sou um jovem em busca de soluções para o país", referiu, antes de responder a uma das questões que têm sido colocadas aos candidatos ao longo da campanha: como fazer a reforma das forças armadas?

Para Nabian, não basta mexer nos militares, "tem que se reformar o Estado de uma forma geral".

As eleições gerais (presidenciais e legislativas) na Guiné-Bissau estão marcadas para domingo com 13 candidatos presidenciais e 15 partidos a concorrer à Assembleia Nacional Popular.

São as primeiras eleições depois do golpe de estado de 12 de abril de 2012.
Um total de 775.508 cidadãos constam dos cadernos eleitorais da Guiné-Bissau e têm direito a votar, de acordo com o recenseamento realizado entre dezembro de 2013 e fevereiro deste ano.

LFO // HB


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