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quinta-feira, 6 de maio de 2021
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Guiné-Bissau: Recém-criada Academia de Liderança projecta a formação de quadros da função pública.
BISSAU —
A recém-criada Academia de Liderança e da Guiné-Bissau vai iniciar, este mês, a formação de quadros médios da função pública e de partidos políticos em matérias de serviço público, liderança e desenvolvimento pessoal.
A academia lançada, esta semana, é uma iniciativa enquadrada na Escola Nacional de Administração, com o apoio do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento e do Instituto Cabo-verdiano Pedro Pires.
Personalidades do país elogiam a projectada acção da academia e esperam que ajude a melhorar a administração pública.
“Se for uma formação que privilegie a liderança transformacional, será muito bem-vinda, sobretudo numa altura em que a imagem que a Guiné-Bissau vende para o exterior e para dentro da própria terra, não é salutar”, diz o escritor António Soares Lopes (Tony Tcheca).
Enquanto isso, Armando Lona, jornalista e professor universitário, salienta que a tal formação criar condições para que “as instituições possam ser dirigidas por pessoas com ferramentas (adequadas)”.
Lona recorda que “sem uma liderança capaz, não pode haver progresso das instituições”.
Para Lona, a participação do Instituto Pedro Pires expressa algum simbolismo histórico, por se tratar de uma figura que lutou nas matas da Guiné-Bissau durante a luta para a libertação dos dois países do jugo colonial.
Sendo a academia uma iniciativa apoiada pelas Nações Unidas, Lona adverte que é “imperativo que haja um trabalho árduo, no sentido de assegurar a sua apropriação nacional, caso contrário corre o risco de falhar”.
fonte: VOA
Criança-soldado que se tornou comandante rebelde é condenado por crimes de guerra.
Dominic Ongwen, 45 anos, foi condenado em fevereiro por 61 acusações, incluindo gravidez forçada, sobre a qual o Tribunal Penal Internacional (TPI) nunca antes se tinha pronunciado. Na audiência desta quinta-feira (06.05), em Haia, ele também foi considerado culpado de homicídio, violação, escravidão sexual e recrutamento de crianças-soldado.
"À luz da gravidade dos crimes que cometeu, a câmara condena-o a um período total de prisão de 25 anos", disse o Juiz Bertram Schmitt ao dirigir-se a Dominic Ongwen.
De acordo com o tribunal, Ongwen ordenou ataques aos campos de refugiados no início de 2000, enquanto servia como comandante do Exército de Resistência do Senhor (ERS), um grupo armado liderado pelo fugitivo Joseph Kony, que empreendeu uma guerra brutal no Uganda e em três países vizinhos, para estabelecer um Estado baseado nos Dez Mandamentos da Bíblia.
Cogitava-se prisão perpétua
Ongwen enfrentava uma sentença de prisão perpétua, mas tendo em conta a sua própria história de rapto pelo grupo rebelde, quando tinha cerca de 9 anos, a acusação optou por pedir 20 anos de prisão. "Esta é uma circunstância que distingue este caso de todos os outros julgados por este tribunal", disse Colin Black, um membro da acusação, na audiência de sentença de abril no TPI.
Depois de ter invocado a absolvição durante o julgamento, sublinhando que o próprio acusado tinha sido vítima da brutalidade do grupo rebelde, a defesa pediu 10 anos de prisão para esta antiga criança-soldado, apelidada de "formiga branca", durante a audiência da sentença. As vítimas, por outro lado, pediam prisão perpétua.
"Em nome de Deus", Ongwen sempre negou todas as acusações, alegando que o ERS o forçou a comer feijões embebidos no sangue das primeiras pessoas que foi obrigado a matar, como iniciação após ter sido raptado.
fonte: DW África