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Nyusi despede-se com sentimento de gratidão.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O quarto Presidente da República, Filipe Nyusi, despediu-se, esta ma...
quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Nyusi despede-se com sentimento de gratidão.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O quarto Presidente da República, Filipe Nyusi, despediu-se, esta manhã, das suas funções com sentimento de gratidão.
Ao fim de uma década ao serviço da pátria, como Presidente da República, Filipe Nyusi subiu ao pódio, na Praça da Independência, para se dirigir aos moçambicanos, no seu derradeiro discurso como Chefe do Estado.
Na sua intervenção, Filipe Nyusi disse que é com respeito e gratidão a todos os moçambicanos, no país e no estrangeiro, que se despede, uma vez que o povo lhe conferiu a grande oportunidade de o governar.
Nyusi agradeceu pelo carinho, pelo apoio de todos os que, com ele, mesmo tendo enfrentado condições adversas de governabilidade, souberam liderar os destinos do país.
Filipe Nyusi referiu aos desastres naturais que afectaram a econonomia, falou da tensao militar no Centro, do Terrorismo que causou deslocados em Cabo Delgado, a COVID-19, dos desafios das restrições orçamentais impostas pelos países, como factores críticos de governação. Ainda assim, o apoio popular, dos membros do Governo, do seu partido Frelimo, de líderes da oposição, como Afonso Dhlakama e Ossufo Momade, dos parceiros, das FDS e da SADC foi determinante para que a liderança dos destinos do país prosseguisse com efeito.
Segundo Nyusi, o seu Governo, muitas vezes, fez omeletes sem ovos suficientes.
fonte: https://opais.co.mz/
“Moçambique não pode continuar refém da corrupção, nepotismo e incompetência”, Chapo.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Depois de tomar posse como o quinto Presidente da República de Moçambique, Daniel Chapo prometeu um país com governantes e instituições honestos e comprometidos com o povo e o desenvolvimento do país, no seu entender, o país não pode continuar refém da corrupção, do nepotismo e da incompetência de quem deve servir aos moçambicanos
“Hoje iniciamos juntos uma era para Moçambique e uma nova era“. Asim iniciou o discurso de recém–eleito Presidente da República. Diante de 2500 convidados, entre nacionais e estrangeiros, Daniel Chapo disse que é inadmissível que Moçambique continue refém da corrupção, nepotismo, incompetência e injustiça dos que devem servir o povo.
Daniel Chapo deixou ficar, no seu discurso inaugural como Presidente da República, muitas promessas e certezas. Entre as quais rodear’se de governantes comprometidos. Segundo disse, a luta pelo desenvolvimento es de todos. E garantiu, “Juntos vamos resgatar o patriotismo e o orgulho de ser moçambicano“, tendo o povo no centro de todas as decisões.
Chapo quer uma governação mais eficiente e menos desperdícios. Para o efeito, promete um Governo mais enxuto, eficaz, pelo que o novo Executivo será mais reduzido, com menos ministérios e eliminação de secretários de Estado comparados a ministros. Inclusivamente, para a melhoria das contas do Estado, a figura de Vice’Ministro será eliminada. Isto é, Chapo quer um Governo menor, porém muito mais ágil. Para o efeito, as atribuições serão bem definidas, pois o Presidente da República quer simplificar a máquina e evitar gastos públicos.
No discurso que começou a proferir antes das 12h, Daniel Chapo prometeu rever regalias dos dirigentes. As mudanças incluem congelar a aquisição de viaturas protocolares do Estado, para reverter o acto em aquisição de ambulâncias e outras necessidades que beneficiem o povo. “Queremos uma liderança pelo exemplo“, prometeu, acrescentando que todas as empresas e activos públicos que não são estratégicos vão ser repensados. O grande objectivo é reduzir encargos ao Estado. Também por isso, cada ministro terá contratos programas com metas claras.
Na justiça, Chapo quer menos prisões e mais eficiência. “Vamos construir uma nação mais limpa e eficiente“.
Conforme disse, Daniel Chapo, chega de corrupção, pelo que o seu Governo vai criar uma central de aquisições de Estado, que vai planear e fiscalizar os processos de compras públicas. Chapo quer um Estado que funcione à vista de todos, com relatórios claros e transparentes.
As medidas do Presidente da Republica incluem a área da mineração, que necessita de mudanças consistentes e que beneficiem o povo em geral e, particularmente, as populações locais afectadas. “Temos todos de cuidar bem do que é nosso“, reforçou.
Para Daniel Chapo, Moçambique é maior do que qualquer desafio e qualquer crise, pelo que unidos os mocambianos podem transformar a dor colectiva em prosperidade. “Este acto marca o início da nova fase de consolidação da nação soberana“, e acrescentou dizendo que “A harmonia social não pode esperar. Por isso o diálogo já começou e não descansaremos enquanto não tivermos um país uno e coeso. O nosso diálogo com as forças políticas será sempre franco, honesto e sincero“.
Para Chapo, a estabilidade política é a prioridade das prioridades. Até porque o país está a atravessar tempos difíceis e não se pode ignorar os desafios, como a superação da fome generalizada, do desemprego.
Chapo não se esqueceu dos funcionários públicos, que clamam pela regularização das suas carreiras. “Ouvimos as vossas vozes e continuaremos a ouvir mesmo em momentos de instabilidade“.
Sobre os raptos, muitas vezes com cumplicidade de quem devia proteger, Chapo disse que é um ultraje que vai combater, tal como o crime organizado.
fonte: https://opais.co.mz/
Transações suspeitas: Coris Bank, Tahirou Sarr, o irmão de Farba Ngom, o notário fantasma e os 3,6 mil milhões de francos CFA.
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Entre os bancos no centro do relatório da Unidade Nacional de Processamento de Informação Financeira (Centif) sobre as transacções duvidosas envolvendo pelo menos 125 mil milhões de francos CFA, já foram citados o Ecobank e o Cbao. Mas também há o Coris Bank.
Em menos de duas semanas, este banco realizou quatro operações que despertaram a curiosidade dos investigadores do Centif, revela o L’Observateur na sua edição de quarta-feira, 15 de janeiro. O montante total é de 3,6 mil milhões de francos CFA.
A 16 de agosto de 2023, a Holding Sofico de Tahirou Sarr fez uma transferência de 1,5 mil milhões. Dois dias depois, 300 milhões foram transferidos para a conta da Scp Haba, uma empresa representada por um tal Ismaïla Ngom, que seria irmão de Farba Ngom.
A 29 de agosto, acrescenta o L’Observateur, foram realizadas duas outras transações na mesma conta mantida no Coris Bank. O primeiro é um levantamento de 600 milhões “para pagamento a um notário, sem especificar o nome do notário”, destaca o jornal. A segunda diz respeito a uma transferência feita para um beneficiário não especificado.
"Estas revelações realçam a complexidade do caso e a investigação terá de elucidar o real destino destas somas colossais, bem como quaisquer possíveis ligações entre as partes envolvidas", conclui L'Observateur.
Até à data, ninguém foi acusado neste caso, que ainda não terminou de revelar os seus segredos. Mas o Ministério Público anunciou a abertura de um inquérito judicial por associação criminosa, branqueamento de capitais, fraude envolvendo fundos públicos, corrupção, tráfico de influências e desvio de fundos corporativos. No processo, o procurador desta jurisdição requereu o levantamento da imunidade parlamentar de Farba Ngom, citado neste caso.
Após a remessa do Ministro da Justiça, a Assembleia Nacional deu início ao procedimento com a criação de uma comissão ad hoc, que planeou ouvir os arguidos antes de decidir o que fazer a seguir.
Tags: 125 mil milhõesNomesFarba NgomTahirou SarrCentif
Autor: Seneweb News-RP - Seneweb.com
África Ocidental: Interpol desmantela rede mineira ilegal.
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A Interpol anunciou na terça-feira, 14 de janeiro de 2025, a detenção de pelo menos 200 pessoas acusadas de atividades mineiras ilegais na África Ocidental. A operação, denominada “Sanu” (ouro em Bamana, uma língua da África Ocidental), foi realizada entre julho e outubro de 2024 em vários países, incluindo o Burkina Faso, a Gâmbia, a Guiné e o Senegal.
Mobilizando cerca de uma centena de agentes, esta intervenção permitiu apreender quantidades significativas de substâncias perigosas utilizadas na extracção de ouro, que representam sérios riscos para a saúde e para o ambiente: 150 quilos de cianeto, 325 quilos de carvão activado, 14 garrafas de mercúrio , 7.000 engenhos explosivos, além de 10 quilos de cocaína e comprimidos analgésicos opióides.
A Interpol destaca o impacto devastador destas práticas nas populações locais e no ecossistema, justificando a necessidade desta vasta operação.
fonte: seneweb.com
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