
Mali levantou o estado de emergência numa grande nação que está em vigor desde a ofensiva militar francesa que foi lançada para combater os insurgentes islâmicos no país. O levantamento chega semanas antes das eleições.
O estado de emergência, posto em prática em 12 de janeiro, seguido de uma ofensiva militar francesa destinada a expulsar grupos de militantes islâmicos que haviam tomado o controle do norte do país.
"O estado de emergência tem de facto sido levantado desde a meia-noite de ontem(06/07/2013)", disse o capitão Modibo Naman Traoré.
Mais de 12.000 tropas da ONU já estão operacionais em Mali. Eles enfrentam sérios desafios, incluindo a ameaça de ataques de rebeldes e problemas logísticos significativos. (01.07.2013)
"A situação militar agora se estabilizou, o levantamento do estado de emergência permitirá que os candidatos à eleição presidencial possam fazer campanha", disse Traore.
Na final de janeiro 2012 a revolta étnica dos rebeldes tuaregues no norte do Mali, extremistas ligados à Al Qaeda que começaram a providenciar a criação de um estado islâmico e a impôr regras Shariah. Em janeiro deste ano, os militantes se moveram para o sul em direção a capital, Bamako. A França interveio a pedido do governo do Mali.
O estado de emergência havia dado aos militares amplos poderes e encontros proibidos de mais de 50 pessoas. O anúncio marca um retorno gradual à normalidade no país Oeste Africano, a uma democracia estável.
Agora, pelo menos 26 candidatos, incluindo quatro ex-primeiros-ministros, estão disputando a presidência.
Com cerca de 500 mil pessoas que continuam deslocadas após o conflito, muitos têm levantado preocupações se o país está pronto para eleições de 28 de julho. Eleições no Mali serão observadas pela União Europeia.
fonte: allafrica.com
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Samuel