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domingo, 26 de maio de 2024
NEGOCIAÇÕES PARA O RETORNO DA AES NO ESPAÇO CEDEAO: Missão impossível?
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O tempo do processo de retirada definitiva da Aliança dos Estados do Sahel (AES) da CEDEAO, de acordo com o prazo regulamentar da instituição sub-regional, está a contar. Dentro de cerca de 7 meses, Burkina Faso, Mali e Níger deverão ser considerados os “ex” da organização regional da África Ocidental. De qualquer forma, para os regimes no poder nos três estados, o vinho já acabou. Só falta beber. Eles irão refazer seus passos? Provavelmente não. Entretanto, e do lado da CEDEAO, nenhuma iniciativa parece excessiva para tentar trazer a troika “para casa”. Na verdade, o parlamento da CEDEAO decidiu, em 21 de maio, na abertura da sua 2ª sessão extraordinária, a criação de um comité de mediação ah hoc para trabalhar com todas as partes interessadas com vista a convencer a AES a não desistir. Este anúncio do parlamento surge na sequência do apelo lançado pelo Presidente da Comissão da CEDEAO para que tudo seja feito para evitar a saída dos três estados do espaço CEDEAO. A estas iniciativas podemos acrescentar o convite do Conselho de Anciãos da CEDEAO aos países da AES, a fim de reconsiderarem a sua posição "no interesse da unidade comunitária, da coesão, do interesse geral das suas populações e da integração regional". Bem como a mediação solicitada às novas autoridades senegalesas para mudar a opinião da AES!
Devemos saudar as iniciativas que visam preservar a unidade e a sobrevivência da CEDEAO
Porquê esta insistência por parte da CEDEAO em manter membros que já não se sentem preocupados com os princípios de integração sub-regional que apoia? Devemos admitir que a saída da AES da CEDEAO representa uma enorme perda, sob vários ângulos, para? o órgão sub-regional. Basta dizer que a saída do Burkina, do Mali e do Níger da CEDEAO enfraquece enormemente a organização. E então, a CEDEAO tem esta responsabilidade histórica de mais uma vez tomar a iniciativa de um diálogo com a AES na esperança de preservar e fortalecer as conquistas da integração na África Ocidental. No entanto, a CEDEAO será ouvida pelos militares no poder na AES? Estará a organização sub-regional numa missão impossível quando conhecemos a determinação dos países do Sahel em completar o seu projecto e até expandi-lo a outros? Será que a AES, agora no grupo russo, concordará em voltar atrás? Devemos esperar o tempo para dar o seu veredicto. Mas já há motivos para felicitar as iniciativas que tendem a preservar a unidade e a sobrevivência da CEDEAO. Aconteça o que acontecer, a CEDEAO deve considerar apenas, acima de tudo, os interesses do povo. Nesta dinâmica, ela deve ter a humildade de reconhecer que cometeu erros que a mergulharam hoje numa zona de turbulência e de tirar deles todas as lições.
Michel NANA
lepays.bf
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