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quarta-feira, 18 de setembro de 2024
Burkina: HRW descreve o horror dos ataques jihadistas num novo relatório.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Grupos jihadistas armados no Burkina Faso intensificaram os seus ataques contra civis nos últimos meses, “massacrando aldeões, pessoas deslocadas e fiéis cristãos”, denunciou a Human Rights Watch (HRW) na quarta-feira num relatório acompanhado de testemunhos chocantes.
“Os agressores disparavam aleatoriamente para todo o lado, vi dezenas de corpos”, disse à HRW uma mulher que sobreviveu a um ataque em Maio que deixou pelo menos 80 mortos e quase 40 feridos num campo de deslocados.
Execuções “porta-a-porta”, degolações, corpos desmembrados, mulheres violadas... A organização internacional para a defesa dos direitos humanos detalha em cerca de dez páginas as atrocidades cometidas desde o início do ano por grupos armados contra civis em este país do Sahel.
Citada no relatório, a organização Acled, que enumera vítimas de conflitos em todo o mundo, afirma ter contabilizado mais de 26 mil pessoas mortas – soldados, milicianos e civis combinados – no Burkina Faso desde o início do conflito em 2016.
Só nos primeiros oito meses do ano, Acled registou “mais de 6.000” mortes, incluindo cerca de 1.000 civis mortos por “grupos islâmicos armados”.
A HRW especifica que “estes números não incluem os 100 a 400 civis mortos durante o ataque de 24 de agosto” em Barsalogho, no centro do país.
Em Niamana, no extremo oeste, um morador diz: “Estamos presos entre a espada e a espada, por um lado as autoridades estão a pressionar-nos para regressarmos às aldeias onde a segurança não está garantida, por outro lado” caso contrário, os jihadistas atacam-nos quando regressamos aos nossos campos e às nossas casas."
Outros depoimentos, colhidos em todo o país, corroboram as afirmações deste morador.
Questionado pela HRW sobre as alegações de regressos forçados, o ministro da Justiça, Edasso Rodrigue Bayala, afirma que o regresso dos deslocados é voluntário e “precedido de ações para garantir a segurança das localidades e a reabertura dos serviços sociais básicos”.
O Grupo de Apoio ao Islão e aos Muçulmanos (GSIM), afiliado à Al-Qaeda, “opera em 11 das 13 regiões” do país, segundo Acled, e realiza regularmente ataques nos vizinhos Níger e Mali – como em Bamako, a capital do Mali, onde assumiu a responsabilidade por um duplo ataque na terça-feira contra o aeroporto militar e um acampamento da gendarmaria.
Este novo relatório da HRW ilustra a impotência da junta militar do Capitão Ibrahim Traoré face a esta escalada de violência jihadista.
Quando assumiu o poder num golpe de Estado em setembro de 2022, prometeu recuperar o controlo do país em “seis meses”, prometendo que a luta contra o “terrorismo” seria a sua “prioridade”.
fonte: seneweb.com
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Samuel