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sexta-feira, 18 de novembro de 2022
CUMPRIMENTO DA FRANCOFONIA EM DJERBA: Que transformação para um espaço atormentado?
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Abre, este sábado, dia 19 de novembro de 2022, durante 48 horas, na ilha de Djerba, na Tunísia, a 18. conforme sugerido pela Organização Internacional da Francofonia (OIF) e pela diplomacia tunisiana em outubro de 2021. Para esta reunião de chefes coroados do mundo francófono, são esperados nada menos que trinta para uma organização que atualmente possui 88 países, incluindo 54 membros, 7 associados e 27 observadores. Para acompanhar estes Chefes de Estado, estarão em torno das mesas de debate, 89 delegações oficiais e representantes de diversos organismos internacionais. O tema escolhido é: “Conectividade na diversidade: o vetor digital de desenvolvimento e solidariedade no mundo francófono”.
O mundo francófono continua sendo a classe burra da democracia
Embora devamos saudar a realização desta cúpula, que marca o compromisso dos atores que tornaram possível resistir à rajada de Covid-19 e à situação mundial marcada pela guerra na Ucrânia e o ressurgimento da insegurança no país do Na faixa sahelo-saariana, também podemos nos felicitar pela relevância do tema em um contexto hiperconectado, onde os movimentos sociopolíticos e o crescimento econômico são impulsionados pelas novas tecnologias de informação e comunicação. Mas essas conquistas não devem ofuscar as questões existenciais da Francofonia. E a primeira dessas questões existenciais é a própria questão da língua francesa no mundo. Mesmo que o francês ainda tenha 321 milhões de falantes e apresente uma marca de avanço de 7% em relação ao ano de 2018, notamos uma clara queda em relação ao inglês que oferece mais facilidade. Tratar-se-á, portanto, durante esta cimeira, de tomar as medidas necessárias para que a língua francesa "seja ensinada, falada, utilizada" e para que "continue a ocupar o seu lugar" como entende o primeiro responsável pela a organização francófona. Mas imaginamos que além do uso prático da língua francesa, ela implica todos os valores que a acompanham, em termos de democracia, paz, direitos humanos, mas também cooperação econômica e sociocultural. E é nisso que reside a segunda preocupação existencial da Francofonia. De fato, apesar de a organização ter feito da promoção da boa governança e das liberdades individuais e coletivas seu cavalo de batalha, observa-se que o mundo francófono continua sendo a classe dos burros da democracia. Atestam-no os regimes resultantes dos golpes de Estado no Mali, no Burkina Faso ou na Guiné, sem esquecer as ditaduras vermes dos Camarões ou do Congo.
Podemos esperar que deste país deixe um novo impulso para a África nas suas relações com a língua francesa.
fonte:lepays.bf
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Samuel