Postagem em destaque

Tropas ucranianas vão sair do leste do país a bem ou a mal, avisa Putin.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou “libertar” os territ...

quarta-feira, 16 de julho de 2025

Desenvolvimento de PME no Benim: Presidente Patrice Talon valida o plano estratégico 2024-2029 da ADPME.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Reunido em Conselho de Ministros em 23 de abril de 2025, o governo beninense aprovou o plano estratégico 2024-2029 da Agência para o Desenvolvimento de Pequenas e Médias Empresas (ADPME). O objetivo desta medida é estruturar e impulsionar de forma sustentável o ecossistema empreendedor nacional. De acordo com o relatório oficial, este plano "visa permitir que a Agência tenha uma ferramenta de planeamento de médio prazo e um quadro de programação para todas as suas intervenções durante o período de referência". Também permitirá que a ADPME "faça escolhas estratégicas com vistas à implantação de suas ferramentas operacionais", no cumprimento de sua missão de orientação, apoio, financiamento e facilitação de acesso a mercados para MPMEs. O documento é acompanhado por um plano de ação detalhado e uma estrutura de medição de desempenho, "em uma abordagem mista envolvendo todos os principais participantes do ecossistema empreendedor no Benim". A visão do plano é ambiciosa: "Até 2029, micro, pequenas e médias empresas beninenses, com uma rede fortalecida, surgirão e contribuirão para a transformação estrutural da economia beninense." Para garantir uma implementação rigorosa, "o Ministro das Pequenas e Médias Empresas e da Promoção do Emprego é instruído a assegurar a operacionalização eficaz das ações selecionadas", de acordo com a ata do Conselho de Ministros. fonte: .latribunedelacapitale.info

Morte de Muhammadu Buhari: Nigéria perde uma figura emblemática de sua história.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Morte de Muhammadu Buhari: Nigéria perde uma figura emblemática de sua história. Londres, 13 de julho de 2025 — O ex-presidente nigeriano Muhammadu Buhari morreu neste domingo aos 82 anos em uma clínica de Londres, após uma longa doença. A notícia, confirmada por seu ex-porta-voz Garba Shehu, provocou uma onda de emoção na Nigéria e em outros lugares. Uma viagem marcada pelo rigor e pela polémica Nascido em 1942 no estado de Katsina, Buhari se estabeleceu como uma figura-chave na política nigeriana. Oficial militar por formação, ele chegou ao poder em 1983 por meio de um golpe de estado, antes de ser deposto dois anos depois. Trinta anos depois, ele retornou à vanguarda como presidente eleito, tornando-se em 2015 o primeiro líder da oposição a derrotar um presidente em exercício na história democrática da Nigéria. Seu mandato, renovado em 2019, foi marcado por uma luta feroz contra a corrupção e a insegurança, em especial contra o Boko Haram. Mas seu estilo austero e decisões controversas — como a proibição do Twitter em 2021 — também atraíram críticas ferozes. Reações e homenagem nacional O atual presidente, Bola Ahmed Tinubu, expressou sua "profunda tristeza" e ordenou que as bandeiras fossem hasteadas a meio mastro em todo o país. O vice-presidente Kashim Shettima foi enviado a Londres para acompanhar os restos mortais do ex-chefe de Estado até sua repatriação. Nas ruas de Abuja, Lagos e Kano, as homenagens se multiplicam. Nas redes sociais, milhares de mensagens prestam homenagem à memória de um homem cuja carreira moldou diversas gerações. Detalhes do funeral oficial serão anunciados nos próximos dias. Uma herança contrastante Enquanto alguns elogiam sua integridade e seu desejo de restaurar a ordem, outros apontam os excessos autoritários de seu primeiro mandato e os limites de suas reformas econômicas. “Buharismo”, um termo frequentemente usado para descrever seu estilo de governança, continua sendo um tópico de debate entre historiadores e cientistas políticos. A morte de Muhammadu Buhari marca o fim de uma era para a Nigéria. Entre o rigor militar e as aspirações democráticas, sua trajetória ilustra as tensões e esperanças de um país em busca de estabilidade. Quer a história se lembre de seus sucessos ou de suas contradições, uma coisa é certa: Buhari deixou uma marca indelével no cenário político africano. fonte: .latribunedelacapitale.info

Guerra de liderança dentro da maioria presidencial: o fogo arde sob as cinzas.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
(Talon terá sucesso no desafio de coesão dentro de sua trupe?). Faltando menos de um ano para as eleições gerais de 2026, a maioria presidencial no Benin, embora aparentemente unida em torno do presidente Patrice Talon, está enfrentando rachaduras. Tensões latentes e batalhas por influência entre figuras-chave ameaçam a coesão interna e colocam em questão a capacidade do chefe de Estado de manter a harmonia dentro de suas tropas à medida que esses prazos cruciais se aproximam. Nem tudo são flores na maioria presidencial. Embora todos os jogadores pareçam estar unidos em torno da liderança de Patrice Talon, as frustrações estão surgindo e provavelmente acabarão sendo vistas. De fato, a reforma do sistema partidário, iniciada durante o primeiro mandato do presidente Talon, teve como objetivo racionalizar o cenário político beninense agrupando os vários partidos existentes em grandes blocos. Essa abordagem resultou na criação de várias entidades dentro da maioria: a União Progressista para a Renovação (UPR) e o Bloco Republicano (BR), Moelle-Bénin e o Rally Nacional. Embora essa polarização tenha permitido maior clareza política, ela também, inevitavelmente, cristalizou ambições internas e rivalidades de liderança. Vozes discordantes e ambições demonstradas Vários sinais indicam uma crescente excitação na maioria. Por um lado, figuras como Jacques Ayadji, um aliado do regime, exibem posições que, embora às vezes matizadas, podem ser percebidas como uma forma de distanciamento ou crítica construtiva. Por outro lado, personalidades como Bertin Koovi não hesitam em denunciar publicamente o que percebem como disfunções. Suas intervenções regulares, marcadas por críticas, mesmo que às vezes ignoradas por alguns, destacam pontos internos de atrito e insatisfação que o governo está lutando para conter. Essas vozes, embora nem sempre estejam no centro do sistema, ressoam na opinião pública e podem inspirar outros atores menos visíveis. Além das personalidades, a rivalidade mais significativa se manifesta no nível dos dois gigantes majoritários: o UP-R e o BR. Esses dois partidos, que deveriam trabalhar juntos harmoniosamente, estão envolvidos em uma corrida silenciosa pela liderança e controle da ação governamental. A disputa entre os dois blocos por cargos-chave, visibilidade na mídia ou direcionamento de políticas públicas se tornou comum. Cada partido busca mostrar que está liderando a visão presidencial, que é mais eficaz, mais leal ou que representa melhor a base eleitoral. Essa competição, saudável em seu princípio democrático, às vezes pode degenerar em atrito quando ambições individuais ou coletivas prevalecem sobre o interesse superior da coesão da maioria. Nomeações para cargos estratégicos, decisões orçamentárias e até intervenções públicas estão se tornando áreas discretas, mas reais, de confronto. fonte: lanouvelletribune.info/2025/07

“Depois de uma longa luta…”: Kylian Mbappé de luto anuncia notícia de partir o coração.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Com o coração pesado, Kylian Mbappé compartilhou uma notícia terrível. Lorenzo, o menino de 10 anos que ele havia acolhido, faleceu após uma longa batalha contra a doença. O jogador do Real Madrid lhe prestou uma homenagem emocionante. No dia 19 de janeiro, Lorenzo, de 10 anos, viveu um verdadeiro conto de fadas. Sofrendo de glioblastoma, um câncer cerebral incurável, seu sonho era ver e conhecer seu ídolo: Kylian Mbappé. Comovido com a história da criança, o jogador do Real Madrid fez de tudo para realizar seu desejo. E quando dizemos tudo, queremos dizer tudo mesmo! O internacional francês não fez as coisas pela metade, já que para a ocasião, o antigo colega de Neymar fretou um avião privado para Lorenzo e a sua família, convidando-os a Madrid para assistirem a um jogo do Real Madrid, sentados na tribuna VIP do estádio Santiago Bernabéu. E isso não é tudo! Após o apito final, Lorenzo teve o privilégio de conhecer vários jogadores do Real Madrid, incluindo Vinícius Júnior e Jude Bellingham, além do presidente do clube, Florentino Pérez. fonte: actu.voici.fr

África: Trump deporta migrantes não africanos para este país.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O governo Trump causou ondas de choque ao enviar dezenas de migrantes de volta para El Salvador. Alegando agir em nome da segurança nacional, ela os transferiu para a prisão do CECOT, sem julgamento ou provas concretas, desafiando ordens judiciais. Esses indivíduos, em sua maioria venezuelanos, foram detidos em condições severamente criticadas por organizações de direitos humanos. Esse precedente, amplamente denunciado no cenário internacional, prenunciou novos métodos expeditos na gestão migratória dos Estados Unidos. Uma expulsão inesperada para Eswatini Desta vez, o executivo americano voltou sua atenção para o sul da África. Em 15 de julho, cinco estrangeiros foram forçados a deixar os Estados Unidos a bordo de um voo fretado especialmente para Eswatini, um pequeno reino sem litoral entre a África do Sul e Moçambique. Foi o que a administração publicou em sua conta X (antigo Twitter). Este grupo é composto por cinco homens de diversas origens: Cuba, Laos, Vietnã, Jamaica e Iêmen. Todos tinham em comum um status imigratório considerado irregular por Washington e condenações criminais. fonte: lanouvelletribune.info/2025/07

ANGOLA: FOME É RELATIVA. POBREZA TAMBÉM.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O programa de Fortalecimento da Resiliência e da Segurança Alimentar e Nutricional em Angola (FRESAN) chega ao fim, após sete anos de implementação, com balanço positivo, apesar de a insegurança alimentar persistir no sul do país, disse hoje a coordenadora. OFRESAN, financiado pela União Europeia com 65 milhões de euros, foi executado entre 2018 e 2025 nas províncias do Cunene, Huíla e Namibe, com foco na redução da fome, da pobreza e da vulnerabilidade climática. “O balanço do programa FRESAN é claramente positivo, resultado de um trabalho de articulação entre as várias áreas sectoriais que concorrem para a segurança alimentar e nutricional”, afirmou à Lusa Patrícia Carvalho, coordenadora geral do programa, destacando as áreas da agricultura, saúde, nutrição, protecção civil, ambiente e meteorologia. Patrícia Carvalho destacou, em particular, “o apoio directo às comunidades no acesso à água, um dos pilares estruturais do programa”. O FRESAN foi implementado por quatro parceiros principais — Camões IP, Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) e hospital Vall d’Hebron — em articulação com o Governo de Angola, bem como organizações não governamentais e parceiros locais. Dados fornecidos pelo FRESAN indicam que foram construídas mais de 500 infra-estruturas de água beneficiando mais de 300 mil pessoas e apoiados 16.175 camponeses e pastores. Destaca-se ainda a capacitação de 12.186 membros de cooperativas e associações agrícolas e o reforço da capacidade de comercialização de produtos agrícolas para 3.955 agricultores, superando os 1.750 previstos inicialmente. O programa permitiu também instalar seis estações meteorológicas automáticas integradas no sistema do Instituto Nacional de Meteorologia e Geofísica de Angola (INAMET) e promoveu escolas de campo para agricultores e campanhas de educação nutricional com foco nos primeiros mil dias de vida das crianças. Apesar dos avanços, os indicadores continuam preocupantes, já que a intervenção criou capacidade técnica e institucional, mas não eliminou as causas estruturais da fome. Por isso, os resultados alcançados só poderão ser sustentados se houver continuidade e reforço das intervenções, coordenação intersectorial e soluções a longo prazo, salientou. “Obviamente que um dos factores críticos é que se consiga, de alguma forma, ao longo do tempo, perpetuar estes resultados, dar-lhe consistência e escala, mas também nesse sentido reforçar que todas as intervenções estão de facto alicerçadas em outros programas e projectos do Governo [angolano]. Entendemos que o caminho futuro permitirá consolidar estes resultados e dar-lhe uma maior escala”, sustentou. O encerramento do programa decorre esta semana com uma cerimónia oficial no Namibe, antecedida por visitas de campo, debates e uma gala cultural, evento que reúne representantes do Governo angolano, da União Europeia e das várias agências e organizações não governamentais envolvidas. MILHÕES ALIMENTAM-SE DE… FOME Opresidente do “Tchota Angola”, plataforma de Organizações Não-Governamentais (ONG), Toni-A-Nzinga, afirmou no dia 26 de Novembro do ano passsado que a fome no país (a tal que segundo o general João Lourenço não existia e depois passou a relativa) ganhou “proporções desafiantes”, questionando as celebrações dos 50 anos de independência com “milhares de cidadãos em condições miseráveis”. Vinte milhões de angolanos são pobres, recorde-se. De acordo com o pastor evangélico, que na altura falava na abertura da “Conferência Nacional Sobre Recursos Naturais: Fome e Riqueza”, a fome em Angola ganhou “proporções muito desafiantes”, apesar dos abundantes recursos naturais, traduzidos em “malefícios” para os cidadãos. “Este ano a pobreza está mais forte (…), todos precisam de reflectir com seriedade sobre este fenómeno da fome que assola o nosso país. Mesmo com a exploração permanente dos recursos, mesmo após o fim da guerra civil há 22 anos, a fome aperta e os desafios são maiores”, lamentou Toni-A-Nzinga. Para o presidente do “Tchota Angola”, plataforma da sociedade civil angolana focada na gestão e exploração dos recursos naturais, todas as forças vivas do país devem encontrar soluções para os problemas de hoje e “não apenas um grupo de cidadãos que dirige o país”, criticou, aludindo ao Governo, do MPLA há 50 anos. A riqueza do país “deve reflectir-se na melhoria das condições de vida dos cidadãos e não nas viaturas e casas de luxo que construímos”, salientou. Toni-A-Nzinga questionou também os termos e motivações das celebrações dos 50 anos de independência de Angola, a serem assinalados em 11 de Novembro de 2025, quando “milhares de cidadãos vivem em condições miseráveis”. Recorde-se que o general João Lourenço não se cansa de dizer que o MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500. “Isto é celebração?”, questionou, considerando que “enquanto as populações estiverem a viver em condições miseráveis, (…) não estamos independentes”. Toni-A-Nzinga criticou a postura dos políticos que, no seu entender, no parlamento, defendem apenas a militância e não a cidadania para o desenvolvimento inclusivo e democrático do país. “Para Angola ser democrática todos devem participar no processo de cidadania”, notou, apontando para a necessidade de “todos os cidadãos acordarem” em prol do desenvolvimento equilibrado e inclusivo do país, salientando que os recursos naturais “devem ser uma bênção e não malefício” para os cidadãos. O contraste entre a abundância de recursos naturais e a situação de fome nas comunidades afectadas pela exploração, situação dos direitos humanos em contexto de exploração de recursos naturais e os desafios para transparência na indústria extractiva são alguns dos temas em abordagem nesta conferência. Milhares de cidadãos, entre políticos, activistas e demais atores da sociedade angolana, marcharam no sábado, em Luanda, contra a fome. Em Angola não há, formal e legalmente, pena de morte. Isso não impediu, por exemplo, o então Presidente Agostinho Neto de mandar matar milhares e milhares de angolanos nos massacres de 27 de Maio de 1977. Em Angola não há, formal e legalmente, pena de morte, mas há 20 milhões de pobres, há crianças a morrer à fome. Muitas famílias abandonam as suas cubatas e as suas aldeias à procura de qualquer coisa que sirva para enganar a barriga… vazia. As crianças são geradas com fome, nascem com fome e morrem pouco depois com fome. Em Novembro de 2021, a Unicef queria garantir o tratamento imediato da desnutrição severa de 10 mil crianças no sul de Angola, região que enfrentava (e continua a enfrentar) uma das piores crises dos últimos 40 anos, anunciou a organização. Ao que parece, o MPLA (que está no Poder há 50 anos) desconhecia que o sul de Angola faz parte de… Angola! A Unicef adiantava na altura estar a trabalhar com os governos de províncias do sul de Angola num projecto financiado pela Direcção de Protecção Civil e Ajuda Humanitária da União Europeia (ECHO) que visava “fornecer serviços nutricionais essenciais de qualidade para crianças menores de cinco anos de idade”. A agência da ONU falava do aumento da insegurança alimentar e um número cada vez maior de crianças a sofrer de desnutrição. A morrer de fome, dizemos nós. E dizemos há muito, muito tempo. Mas, é claro, formal e legalmente Angola não tem pena de morte. A Convenção sobre os Direitos da Criança é o tratado internacional mais ratificado em toda história. Nunca mais chega a altura de todos os dias do ano serem dia das crianças. Então em África, então em Angola… Como sempre, Angola ratificou a Convenção em 1990 manifestando desta forma o seu pleno compromisso com a realização de cada direito da criança. Contudo, as nossas crianças continuam a ser geradas com fome, a nascer com fome e a morrer, pouco depois, com… fome. Mas, relembre-se que formal e legalmente Angola não tem pena de morte. O Governo do MPLA mostra, também nesta matéria, que assinar “coisas”, legislar, propagandear é a sua principal arma. Quando toca a cumprir é que o rabo torce a porca… “O cenário actual é desafiador mas é importante que esta crise não se transforme numa crise dos direitos da criança. Falhar com a criança e os seus direitos hoje, é falhar com o presente e o futuro. Nenhuma sociedade prospera se os direitos da criança não forem protegidos”, afirmou em tempos Ivan Yerovi, representante da Unicef em Angola. Mas, dirá o MPLA, em Angola, formal e legalmente, não há pena de morte. Angola fracassou no alcance das metas definidas no protocolo internacional dos 11 compromissos da criança, dizem analistas angolanos para quem é necessário que o Governo do MPLA tenha (como é seu dever) um papel mais activo para que se cumpram esses objectivos. Os 11 compromisso são “a esperança de vida ao nascer”, a “segurança alimentar e nutricional”, o “registo de nascimento”, a “educação da primeira infância”, “a educação primária e formação profissional”, “ justiça juvenil”, “prevenção e redução do impacto do VIH/SIDA nas famílias e nas crianças”, “a prevenção e combate à violência contra criança”, “a protecção social e competências familiares”, “a criança e a comunicação social, a cultura e o desporto” e “a criança no plano nacional e no Orçamento Geral do Estado”. Recordar-se-á o general João Lourenço que o seu partido/Estado garantiu que “o Governo iria materializar o estabelecido nos instrumentos jurídicos, nacionais e internacionais, aplicáveis à protecção e à promoção dos direitos inalienáveis da pessoa humana e da criança em particular”? Como anedota até não esteve mal. Mas a questão das nossas crianças não se coaduna com os histriónicos delírios de um regime esclavagista que as trata como coisas. Seja como for, formal e legalmente, Angola não tem pena de morte, e isso basta… fonte: folha8

CHINA “APROVA” CONTAS À MODA DO MPLA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O director-geral da Unidade de Gestão da Dívida (UGD) angolana destacou hoje a trajectória descendente da divida à China, maior credor de Angola, que diminuiu, desde 2023, mais de dois mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros). Dorivaldo Teixeira, que falava na apresentação do balanço do Plano Anual de Endividamento (BPAE) referente ao 1.º semestre de 2025, referiu que o Governo angolano tem vindo a diminuir a dívida com a China, sobretudo a colacteralizada com o petróleo (empréstimo em que o petróleo é usado como garantia ou colateral para pagamento do financiamento). “Há dois anos estávamos com cerca de dez mil milhões de dólares (8,4 mil milhões de euros), actualmente ao fecho do primeiro semestre estamos a cerca de 8,9 mil milhões de dólares (7,5 mil milhões de euros), a nossa perspectiva é que provavelmente até final do ano essa dívida esteja no limiar dos 7,5 mil milhões de dólares (6,3 mil milhões de euros)”, referiu. No primeiro semestre de 2025, a dívida governamental angolana atingiu os 61,9 mil milhões de dólares, sendo 16,7 mil milhões de dólares (14,1 mil milhões de euros) dívida interna e 45,2 mil milhões de dólares (38,3 mil milhões de euros) dívida externa. Quanto ao serviço da dívida externa, Dorivaldo Teixeira sublinhou que a execução está dentro dos parâmetros, actualmente no limiar dos cinco mil milhões de dólares (4,2 mil milhões de euros) “em linha com aquilo que é a programação”. O responsável frisou que, face ao nível de incerteza conjuntural, Angola viu limitada a sua capacidade de aceder aos financiamentos externos, que servem sobretudo para cobrir a execução de projectos já financiados. “Para a execução do Orçamento Geral do Estado, temos estado a recorrer ao financiamento interno maioritariamente”, sublinhou. Do ponto de vista do endividamento externo regista-se uma descida contínua, um espaço que tem sido assumido maioritariamente pelo endividamento interno, 99% feito com taxa fixa, acrescentou Dorivaldo Teixeira. “A necessidade de nós utilizarmos mais endividamento interno para conseguir satisfazer as necessidades de financiamento das actividades do Estado, é também uma meta do ponto de vista da estratégia de médio e longo prazo, pretendemos criar condições para que seja possível o Estado angolano financiar-se mais internamente do que externamente, [mas] vamos precisar sempre de endividamento externo”, disse. De acordo com Dorivaldo Teixeira, o ‘stock’ da dívida desde 2022 tem estado a cair anualmente dois mil milhões de dólares (1,6 mil milhões de euros). Face à volatilidade do preço do petróleo, o Estado angolano assume sempre “uma posição de cautela”, disse Dorivaldo Teixeira, acrescentando que tem sido monitorado o comportamento do preço do petróleo e desenhados cenários que permitam reagir, havendo essencialmente racionalidade da despesa. Segundo o responsável, num contexto de maior incerteza, Angola tem estado a honrar as suas responsabilidades, salientando que as reservas internacionais do país aumentaram, de 14 mil milhões de dólares para 15,5 mil milhões de dólares, com o endividamento a reduzir. “É um contexto de incerteza em que limita do lado de quem investe a alocação de capital, mas parece-nos que há sinais positivos do nosso lado”, sublinhou, destacando que a percecção de risco associada a Angola está muito ligada ao preço do petróleo. Relativamente ao mercado dos Eurobonds, Angola tem um vencimento em Novembro de cerca de 864 milhões de dólares (733,4 milhões de euros), desafio que o Estado está a “criar condições” para o enfrentar. Dorivaldo Teixeira disse que os números são animadores, mas exige vigilância, porque a dívida angolana contém elementos de risco, “por exemplo a exposição muito alta à moeda externa”. DÍVIDA À CHINA? SÃO JINGUBA… Há pouco mais de um ano (Março de 2024) o embaixador chinês em Angola, Zhang Bin, repetia a tese habitual, aprovada pelo Presidente do MPLA, que a negociação da dívida entre Pequim e Luanda era “amistosa”. Ou seja, para além de o paraíso ficar mais próximo, o general João Lourenço tem mais um forte motivo para dizer que o MPLA fez mais em 50 anos do que Portugal em 500… Zhang Bin acrescentou que os países precisam de empréstimos para se desenvolver e que, para resolver as questões da dívida, devem resolver as questões do desenvolvimento. O brilhantismo analítico dos chineses nada deve ao do MPLA. Ou vice-versa. As declarações foram feitas durante uma conferência de imprensa em Luanda, onde fez um rescaldo da visita de então do Presidente angolano, general João Lourenço à China, na qual se fez acompanhar – mostrando o alto nível da democracia e do Estado de Direito do seu reino – do Presidente do MPLA (João Lourenço), do Titular do Poder Executivo (João Lourenço) e do Comandante-em-Chefe das Forças Armadas (João Lourenço). “De facto, alguns países africanos têm dificuldade em pagar as suas dívidas e a China presta atenção a esta questão”, disse Zhang Bin, sublinhando que a China ofereceu, em 2020, uma moratória da dívida aos países mais vulneráveis e assinou acordos de reformulação da dívida com vários países. Durante a visita de João Lourenço, recorde-se, foram negociados novos termos para o pagamento de “pequena” dívida de Angola à China, 17 mil milhões de dólares (15,7 mil milhões de euros), e que dava a Angola (há 50 anos nas mãos do MPLA) o título de maior devedor africano à China. O ministro de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, disse na mesma altura, em Shangdong, que o acordo não envolvia uma moratória, mas sim uma “refundação da mecânica de reembolso”, que envolve uma diminuição da reserva de garantia associada às prestações. Zhan Bing sublinhou que a China não faz “exigências ou pressões” em termos de dívida e que as negociações entre Angola e China neste domínio têm sido “amistosas”, levando à suspensão de pagamentos em 2020 e à “harmonização de divida” (“mecânica de reembolso” em linguagem do MPLA), através de um mecanismo que optimiza o serviço de dívida. “Este ajustamento de harmonização reuniu consensos das duas partes e é uma resolução razoável e satisfatória que dá uma base sólida para a futura cooperação China-Angola”, realçou o diplomata. Questionado sobre os casos judiciais que envolvem a China International Fund (CIF) e antigos dirigentes angolanos de topo, como Manuel Hélder Vieira Dias Júnior “Kopelipa” e Leopoldino do Nascimento Fragoso “Dino” e o ex-vice-presidente e ex-patrão da Sonangol, Manuel Vicente, que terá desviado milhões de dólares da petrolífera estatal angolana através de negócios com a CIF, adiantou que a empresa foi fundada e registada em Hong Kong e os seus investimentos em África nada têm a ver com o Governo chinês. “É uma empresa privada”, reforçou. Segundo Zhang Bin, China e Angola assinaram depois desta visita uma parceria de cooperação estratégica global, evoluindo para um nível mais elevado das relações entre os dois países. Da visita resultou a assinatura de 12 novos acordos de cooperação bilateral, entre os quais se destacam os sectores do comércio e investimento nas áreas de agricultura, indústria e recursos minerais. O embaixador referiu ainda que, em termos acumulados, as empresas chinesas já investiram em Angola cerca de dois mil milhões de dólares e manifestou a intenção de aprofundar os laços interculturais, já que nos últimos anos “têm avançado mais” as relações económicas e comerciais e políticas. “Cerca de 50 mil chineses trabalham e vivem em Angola, mas não há muito angolanos lá, a minha missão é envidar esforços para melhorar esta situação”, frisou o diplomata. Em Setembro de 2023, o director do departamento de mercados emergentes da Oxford Economics considerou que Angola e Moçambique eram os estados lusófonos africanos em maior risco de uma reestruturação da dívida, o que seria um processo muito demorado. Em resposta a questões então colocadas pela Lusa, Gabriel Sterne disse que “os dois países lusófonos africanos mais em risco de uma reestruturação da dívida soberana são Angola e Moçambique, apesar de ambas as economias terem estado melhor devido aos níveis de produção e preço do petróleo e do gás natural”. Falando no seguimento de um relatório em que analisou a influência da competição entre o Fundo Monetário Internacional e a China nos processos de reestruturação da dívida, Gabriel Sterne afirmou que “ambos os países continuam com um elevado risco de sobreendividamento soberano, com as taxas de juro (para emissões de dívida) nos mercados internacionais acima de 10%, o que provavelmente significa que é demasiado caro para eles irem ao mercado”. Assim, continuou, “para entrarem em ‘default’ [incumprimentos nos pagamentos de dívida soberana], só é preciso que haja mais um choque negativo nas matérias-primas”. A análise de Gabriel Sterne incidia sobre as diferenças entre a China e o FMI, não só na abordagem, mas também nos mecanismos de resolução das dívidas dos países mais endividados e no papel de cada um destes intervenientes no futuro. Nos últimos anos, a China tornou-se um parceiro financeiro incontornável no panorama mundial, sendo um dos principais investidores em África e um dos maiores credores dos países africanos, que constituem uma boa parte dos países mundiais em sobreendividamento e com dificuldades em servir a dívida e, ao mesmo tempo, lançar os investimentos públicos necessários para sustentar o desenvolvimento. Os credores oficiais internacionais têm criticado a postura da China em não aceitar perdas ou adiamentos dos pagamentos da dívida soberana, a que se junta a opacidade dos termos dos empréstimos, as consequências do incumprimento, que chegam ao corte de relações diplomáticas, e o facto de a China emprestar sem exigir contrapartidas em termos de reformas económicas ou políticas. A necessidade de uma nova arquitectura mundial, defendida pela generalidade dos actores financeiros, tornou-se mais premente no seguimento da crise económica originada pela pandemia de covid-19, que afundou as economias e foi particularmente dura para os países da África subsaariana, retirando-lhes ainda mais espaço de manobra orçamental. O aumento da dívida pública destes países e o envolvimento cada vez maior do FMI na região foram duas das consequências, depois de um período em que as medidas de alívio da dívida, como a Iniciativa de Suspensão do Serviço da Dívida (DSSI) ou o Enquadramento Comum, se sucederam, mas não foram suficientes nalguns casos, como os da Zâmbia, o primeiro país a entrar em incumprimento financeiro a seguir à pandemia. Questionado sobre as características da relação entre Angola e China, que é um dos maiores credores e compradores do petróleo angolano, e como a ‘guerra’ pela influência entre China e FMI pode ter um impacto em Angola, Gabriel Sterne respondeu que “Angola é um caso particularmente interessante, já que tem a maior percentagem de dívida à China, na sua dívida total, a nível mundial, o que significa que as ligações entre os dois países são profundas”. No entanto, “significa também que se houver um ‘default’, o alívio da dívida por parte da China teria necessariamente de ser parte da solução, o que, por seu turno, quer dizer que qualquer processo desse género levará muito tempo a resolver”, apontou. Para países como Angola e Moçambique, com níveis de dívida elevada face às receitas e face ao próprio Produto Interno Bruto do país, o analista defendeu a necessidade de manter um controlo das contas públicas e continuar com reformas que atraiam investidores internacionais. “A melhor coisa, para além de ter sorte com os preços do petróleo e gás, é fazer um esforço adicional com uma política orçamental cautelosa para construir almofadas de segurança, já que uma crise da dívida em grande escala seria muito dolorosa”, concluiu. Energia e transportes foram os sectores que beneficiaram de empréstimos chineses ao MPLA (Angola), entre 2000 e 2022, num total de 45 mil milhões de dólares (42 mil milhões de euros), um quarto do montante concedido pela China a África neste período. Angola é, recorde-se, o país que mais dinheiro deve à China. Os dados do Centro de Política de Desenvolvimento Global da Universidade de Boston mostram que o maior empréstimo das últimas duas décadas destinou-se à petrolífera do MPLA, a Sonangol. Angola contratualizou 258 empréstimos, somando 45 mil milhões de dólares, o que representa mais de um quarto (26,5%) do total emprestado pela China a África, tendo o mais recente sido atribuído no ano passado pela empresa estatal de defesa para a tecnologia aérea (CATIC). Energia e transportes foram os sectores que mais consumiram dinheiro chinês – 25,9 e 6,2 mil milhões de dólares, respectivamente – absorvendo mais de metade dos empréstimos. Em anos mais recentes, as verbas foram afectas sobretudo aos sectores da Defesa (recorde-se que Angola está em paz total desde 2002) e Tecnologias da Comunicação. Em 2021, foi assinado um acordo com o banco Export-Import da China (Chexim) para um projecto de segurança pública e vigilância anticrime, no valor de 79,7 milhões de dólares, e uma extensão do contrato de assistência técnica à Força Aérea com a CATIC, por 30,3 milhões de dólares. Em 2022, a CATIC concedeu um novo empréstimo ao governo angolano no valor de 18,6 milhões de dólares para aquisição de equipamentos, bens e serviços militares para a Força Aérea. O banco estatal chinês CHEXIM foi, desde 2000 dos principais financiadores do governo angolano (do MPLA há 50 anos) através de empréstimos nas mais diversas áreas, mas foi o também estatal do Banco de Desenvolvimento da China (CDB) que concedeu a maior verba neste período, num contrato único de mil milhões de dólares atribuído em 2013 à Sonangol, petrolífera do MPLA. A base de dados não refere os fins a que se destinava o crédito para a petrolífera angolana, que é descrito apenas como “Sonangol Development”. Na área da energia outros empréstimos relevantes são os 838 milhões de dólares da central de ciclo combinado do Soyo, concedido em 2015 pelo ICBC (Banco Industrial e Comercial da China) e os projectos de electrificação de Luanda (452 milhões de dólares concedidos pelo CDB) e do Zaire (405 milhões de dólares do ICBC e China Misheg), com contratos assinados em 2016 e 2018, respectivamente. No sector dos transportes os financiamentos mais caros foram o do porto do Caia (932 milhões de dólares em 2016), reabilitação de estrada Caxito-Nzeto (619 milhões de dólares em 2007) e estrada Nzeto-Soyo (509 milhões de dólares em 2015) e compra de 5.500 autocarros, todos via CHEXIM. A base de dados CLA Database, iniciada em 2007, usa várias fontes para contabilizar os empréstimos chineses concedidos a África e estima que, entre 2000 e 2022, um total de 39 entidades financiadoras chinesas assinaram 1.243 empréstimos num total de 170 mil milhões de dólares (cerca de 160 mil milhões de euros) com 49 governos africanos e sete instituições regionais. Esta base de dados apresenta apenas o valor dos empréstimos contratualizados, que não são equivalentes à divida total já que contemplam apenas os contratos e não os desembolsos, reembolsos ou incumprimentos. fonte: folha8

Por que Lula não rompe com Israel?

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Diante de um genocídio histórico, de tantas condenações públicas, de humilhações causadas pela “diplomacia” israelense e da pressão popular interna, como é possível que um governo de esquerda, liderado pelo maior partido de esquerda do país e presidido por uma figura histórica da esquerda brasileira ainda não tenha rompido com o “estado” fascista, ditatorial e criminoso de Israel?
A resposta se encontra na essência mesma do PT e da política dominante na esquerda brasileira há muitas décadas: a crença na conciliação e na colaboração entre a classe operária e a burguesia – e, com ela, o imperialismo internacional. Lula e o PT têm medo de desagradar a direita, a burguesia nacional e o imperialismo. Afinal de contas, a direita brasileira cultiva fortes vínculos com Israel e com os Estados Unidos. Isso não é novidade para ninguém. São vínculos de dependência. Mas essa mesma direita também mantém fortes vínculos com a própria esquerda brasileira – e, aqui, a dependente é a esquerda, não a direita. Basta ver as relações com os dois prefeitos de capitais que foram recentemente a Israel para adquirir a tecnologia militar utilizada para exterminar palestinos, iranianos, libaneses, iemenitas, sírios etc. Álvaro Damião (União Brasil), prefeito de Belo Horizonte, foi o vice na chapa de Fuad Noman (PSD), apoiada pelo PT nas eleições de 2024, e Cícero Lucena (PP), prefeito de João Pessoa, também recebeu o apoio do PT nas últimas eleições. Também podemos lembrar que os partidos de direita com ministérios no governo Lula, considerados pelo PT como seus aliados, são todos alinhados com o sionismo. Para não dizer que os próprios senadores do PT votaram a favor da criação de um dia da “amizade” entre Brasil e Israel quando mais de 53 mil palestinos já haviam sido dizimados pelos “amigos” de tais senadores. A dependência, no entanto, não é de Israel. Israel não passa de uma base militar do imperialismo americano e internacional para melhor dominar o Oriente Médio. O amo de Israel são os Estados Unidos. E os partidos e políticos que o PT pensa serem seus aliados estão às ordens do imperialismo americano. União Brasil, Republicanos, PP, PSD e MDB são representantes dos interesses imperialistas no Brasil. Pertencem ao União Brasil Sérgio Moro (dispensa apresentações), Kim Kataguiri (cria dos magnatas do petróleo, os irmãos Koch) e Ronaldo Caiado (elogiado pelos banqueiros na Brazil Week em Nova Iorque). O Republicanos é o partido de Tarcísio de Freitas (ainda mais elogiado que Caiado na Brazil Week) e de Hamilton Mourão (com vínculos antigos com os militares americanos). Michel Temer, uma das principais lideranças do MDB, era informante da embaixada dos Estados Unidos e entregou o Brasil ao saque imperialista. Esses partidos, os quais o PT acredita serem seus aliados e que na verdade estão sabotando o governo desde o primeiro dia, estão entre os principais instrumentos de dominação da burguesia nacional e internacional sobre a política brasileira. E claro, como uma típica burguesia nacional, a burguesia brasileira atua em função da burguesia imperialista – assim como seus veículos de comunicação. Todos, portanto, são fortes propagandistas e agentes dos interesses dos Estados Unidos – o que inclui a defesa dos crimes de Israel. Nesse cenário, como Lula poderia romper com Israel? O rompimento com Israel significa o rompimento, ao menos parcial, com a burguesia brasileira, com os Estados Unidos e com a burguesia internacional, que tem Israel como seu testa de ferro na região mais importante do mundo do ponto de vista do comércio internacional e da extração de recursos naturais. Em outras palavras: o que prende Lula e o PT e os impede de romper com Israel é precisamente a sua relação (de submissão) com os partidos da direita brasileira, a burguesia nacional e o imperialismo. Lula não romperá efetivamente com Israel se não romper com seus “aliados” internos – embora tenha ainda mais motivos para romper com estes, uma vez que se passam por aliados ao mesmo tempo que fazem uma campanha crescente de desestabilização e golpe contra o governo. E esses “aliados” compõem com o PT uma frente tão ampla que chega a englobar até mesmo o PL de Bolsonaro em diversos municípios Brasil afora. E por que Lula e o PT não rompem com aqueles que eles mesmos sabem que os estão sabotando? Por medo de confrontar a burguesia e o imperialismo dentro do Brasil. Por medo de se desfazer das relações que mantiveram há décadas com os seus representantes. Porque muitos políticos do próprio PT dependem dessas relações. A militância que exige nas ruas e tem realizado campanhas pelo rompimento com Israel, no entanto, não depende dessas relações. Ela deve ter claro o quão importante é aumentar as pressões pelo rompimento com Israel: o tensionamento das relações com Israel tensiona também as relações do PT com a direita, a burguesia e o imperialismo. Romper com Israel não significa apenas um gesto de apoio e solidariedade ao povo palestino, mas desnudará os agentes do imperialismo no Brasil, agudizará a luta de classes e mobilizará os trabalhadores e as massas populares para um grande enfrentamento com a burguesia – o que é necessário para superar todas as desgraças que afligem e oprimem o povo brasileiro, sobretudo em um momento em que quem dá as cartas e coloca toda a esquerda contra a parede é a direita e a burguesia. Os trabalhadores e movimentos populares precisam ter claro que o grande obstáculo para o rompimento com Israel é a política de conciliação com a burguesia. E que é urgente superar essa política. Ver mais em https://port.pravda.ru/cplp/59038-lula_israel/

Mudança de regime no Brasil.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O Brasil entrou definitivamente no radar dos Estados Unidos. Em um único dia, três ações acenderam o sinal vermelho para o governo brasileiro. Primeiro, novas declarações de Donald Trump em apoio a Jair Bolsonaro e contra as instituições brasileiras; em seguida, manifestação no mesmo sentido da embaixada dos EUA em Brasília; finalmente, o anúncio de tarifas de 50% para todos os produtos brasileiros, com os mesmos argumentos políticos contrários ao atual governo brasileiro.
Embora esquecida, sobretudo diante do anúncio tarifário, a ação que mais me preocupa é a emissão de uma nota oficial da embaixada. Esta é a primeira vez em toda a história das relações bilaterais que a embaixada dos EUA critica aberta e duramente o governo e as autoridades brasileiras e defende um opositor. O comunicado repete as falas de Trump, dizendo que o ex-presidente Bolsonaro e seus familiares “têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos” e que eles e seus apoiadores sofrem uma perseguição “vergonhosa”. Não há nenhuma necessidade de uma embaixada se pronunciar apenas porque a Casa Branca se manifestou sobre a política local. O gesto da embaixada dos EUA é uma interferência maior na política brasileira do que os comentários proferidos por Trump. Mais do que isso: se uma embaixada emite uma nota como essa, tendo a certeza de gerar uma crise diplomática com acusações de interferência nos assuntos internos, é porque o governo americano já está trabalhando nos bastidores para interferir concretamente na política interna do Brasil. Ou melhor, já está interferindo de forma concreta. De fato, no final de 2024 os esforços desestabilizadores contra o governo de Lula foram redobrados e 2025 começou com uma breve guerra especulativa para forçar a administração a adotar um ajuste fiscal em benefício dos grandes bancos e do conjunto do capital financeiro internacional. A pressão não surtiu o efeito esperado. Os setores imperialistas e a burguesia brasileira – sócia minoritária da dominação estrangeira sobre o país – perceberam que a única saída seria derrubar o atual governo. O processo golpista foi iniciado. Os partidos da direita com os quais o PT se aliou, como sempre, desde o começo do governo já o estavam sabotando internamente, mas nos últimos meses passaram a debandar gradualmente. No Congresso, esses partidos estão em guerra contra Lula. A imprensa ecoa diuturnamente as exigências dos grandes capitalistas: o corte de programas sociais, o congelamento do salário mínimo, as privatizações e o afastamento dos “autocratas” (Putin e Xi Jinping) de quem Lula está se aproximando. O governo, por seu lado, está perdido, limitado pela política de colaboração de classes que o faz seguir parcialmente a cartilha estabelecida pelo Consenso de Washington, especialmente através do Ministério da Fazenda e do presidente do Banco Central. A desestabilização causada pelas instituições da burguesia (bancos, latifúndio, multinacionais, Congresso, imprensa, institutos de pesquisa, etc), somada às alianças com seus inimigos e à manutenção das estruturas fiscais e econômicas erguidas a partir da década de 1980, transformaram o governo em uma vítima vulnerável à mudança de regime pretendida pelo imperialismo americano. O governo Lula é extremamente débil. Ver mais em https://port.pravda.ru/cplp/59044-mudanca_regime/

POLÊMICA SOBRE A ESTADIA DE CINCO LÍDERES AFRICANOS EM WASHINGTON: OS FRUTOS AMARGOS DE UMA VISITA.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Cinco deles viajaram para Washington em 9 de julho, a convite do presidente americano Donald Trump, para uma mini-cúpula tão sem precedentes quanto reflete uma mudança de paradigma na política americana em relação à África. Um continente há muito marginalizado pelo inquilino da Casa Branca, que finalmente percebeu que é […] fonte: lepays.bf

8º MANDATO DO PRESIDENTE CAMARONÊS: O projeto social de Paul Biya: morrer no poder.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Não é de surpreender que o presidente camaronês, Paul Biya, de 92 anos, tenha anunciado oficialmente sua candidatura às eleições presidenciais de 12 de outubro a 13 de julho. Ele respondeu favoravelmente aos seus ativistas e apoiadores, que constantemente o instavam a buscar um novo mandato. Talvez tenha sido apenas uma armação; tanto que nós […] fonte: lepays.bf

Senegal: Visita ao Senegal " ... " Presidente José Maria Neves (Cabo Verde) recebido pela Ministro Mabouba Diagne (imagens)

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em visita de trabalho ao Senegal, o presidente de Cabo Verde, José Maria Neves, e sua equipe foram recebidos pelo ministro da Agricultura, Mabouba Diagne. O chefe de Estado cabo-verdiano foi instalado no Hotel Noom. José Maria Neves realiza visita de trabalho ao Senegal nesta quarta-feira, 16 de julho, e quinta-feira, 17 de julho, para fortalecer as relações bilaterais entre os dois países e promover parcerias estratégicas que terão impacto positivo na inserção de Cabo Verde na região da África Ocidental. Ele se encontrará com o presidente Bassirou Diomaye Faye. Está também previsto outro encontro, com a comunidade cabo-verdiana no Senegal. Após a visita de trabalho ao Senegal, José Maria Neves viaja para Bissau para participar na 15.ª Conferência de Chefes de Estado e de Governo da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP), agendada para 18 de julho. fonte: seneweb.com

Real Madrid: Um dos dirigentes do clube faz as malas.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
As coisas boas sempre chegam ao fim. Após nove temporadas no Real Madrid, o zagueiro espanhol Lucas Vázquez está deixando a Casa Branca. Ele anunciou sua saída em um vídeo publicado em suas plataformas digitais. A gravação vem acompanhada de uma mensagem calorosa do clube, desejando-lhe tudo de bom após uma carreira brilhante em Madri. fonte:seneweb.com

Senegal: Inflação: Diomaye Faye e Ousmane Sonko acolhem boas notícias, mas...

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Em junho de 2025, a inflação no Senegal ficou em 0,8% em relação ao ano anterior, de acordo com dados oficiais publicados pela Agência Nacional de Estatística e Demografia (ANSD). Este nível relativamente moderado, no entanto, mascara desenvolvimentos contrastantes dentro das diferentes categorias de bens e serviços. Alimentos, transporte e saúde exerceram pressão ascendente sobre o índice geral, refletindo fatores sazonais e ajustes nos mercados internos. Os produtos locais registraram um aumento significativo em seus preços (+2,5%), apoiados pelas tensões nos setores agrícolas e nos custos de produção. Por outro lado, os bens importados tiveram uma queda significativa (-2,6%), em parte atrelada à estabilização da taxa de câmbio e à queda dos preços mundiais de alguns insumos. Essa dicotomia destaca a sensibilidade da economia nacional à dinâmica dos preços internacionais, ao mesmo tempo em que ressalta a necessidade de controlar melhor as cadeias de valor internas para conter as flutuações. Algumas categorias, como comunicações e seguros, viram seus preços caírem, ajudando a amenizar os efeitos inflacionários sobre o poder de compra. Embora o índice geral permaneça contido, as disparidades setoriais colocam em questão a capacidade das políticas públicas de garantir uma estabilidade de preços distribuída de forma justa. À medida que o país entra em uma nova fase de transição econômica, o controle da inflação local se torna uma alavanca importante para preservar a coesão social e apoiar o consumo das famílias. fonte: seneweb.com

Prefeitura de Dakar: “Pastef não tem chance”.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Entrevistado pelo Les Echos, Bassirou Samb, presidente do movimento juvenil de Taxawu Senegal, descartou qualquer possibilidade de Pastef assumir a prefeitura de Dacar. Ele acredita que as manobras do partido no poder estão fadadas ao fracasso até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre o recurso interposto por Barthélemy Dias após sua destituição. Segundo ele, "nenhuma eleição poderá ser organizada até que o Supremo Tribunal Federal decida sobre o recurso de Barthélemy Dias". Ele também rejeita qualquer delegação especial, lembrando que "a prefeitura está funcionando corretamente sob a liderança de Ngoné Mbengue", a quem descreve como um "prefeito interino experiente e muito valorizado, membro do conselho municipal por três mandatos". O político denuncia "uma tentativa de forçar a questão por parte do Pastef", que segundo ele é "minoria dentro da Câmara Municipal", e insiste na "ilegalidade da antecipação das eleições no contexto atual". Ele pede moderação e garante que "Taxawu Senegal continua mobilizado em torno de Ngoné Mbengue, em consulta com seus aliados". Por fim, o interlocutor do jornal alerta que "qualquer tentativa de forçar a questão ou exercer pressão para impor uma delegação especial encontrará forte oposição", ressaltando que "a cidade de Dacar está em conformidade e cumpre integralmente com suas obrigações administrativas". fonte: seneweb.com

Senegal: Presidente, membro da Diomaye, divulga novas revelações: "milhões foram pagos por..."

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Bougar Diouf, membro da coalizão presidencial Diomaye, foi sancionado por sua coalizão após seus comentários virulentos contra o primeiro-ministro e líder do Pastef, Ousmane Sonko. Após se retirar do grupo do WhatsApp após suas saídas, Bougar Diouf reagiu no programa "La Matinale", da Seneweb. Ele reiterou suas críticas e fez novas revelações. Vídreo: https://youtu.be/LAT0SQZqotM fonte: seneweb.com

Total de visualizações de página