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domingo, 15 de junho de 2025

Família Bah processa Jammeh(ex-Prsidente de Gambia), Ministério de Terras e outros por terras em Duwasu.

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Jibi, Pateh Bah e sua família processaram o ex-presidente Yahya Jammeh, o Ministério de Terras e o alkalo da aldeia pela propriedade de uma enorme faixa de terra na aldeia de Duwasu, Kombo Leste. O alkalo, Yaya Nyassi, faleceu. Em 1990, Alhaji Yorro Bah adquiriu terras substanciais dos indígenas da aldeia de Duwasu para uso agrícola e residencial. Parte da terra foi posteriormente doada a Yahya Jammeh. Yorro Bah faleceu, mas seu filho Jibi e seu irmão Pateh querem que as terras lhes sejam devolvidas. Eles alegaram que as casas construídas por Yorro foram destruídas por Alkalo Nyassi e que as árvores plantadas foram arrancadas. Eles incluíram o Ministério de Terras na ação, alegando que este facilitou a transferência oficial das terras para Yahya Jammeh. Após o ajuizamento da ação, os autores não puderam citar Jammeh, visto que ele reside na Guiné Equatorial, e não puderam intimar-lhe os processos judiciais por via diplomática. Durante a última audiência, o falecido alkalo foi substituído por seu filho, Momodou Nyassi, na ação. O Ministério das Terras não compareceu e não participou do julgamento. Enquanto isso, Alhaji Nfansu Conteh, alkalo de Farabantang, compareceu ao tribunal para depor como testemunha de defesa e foi interrogado pelo advogado Emmanuel Chime, defensor dos autores. Alkalo Conteh testemunhou que a transação de terras foi realizada em sua presença e que as terras pertenciam à população da aldeia de Duwasu. O assunto foi adiado para julgamento. A família Bah busca uma declaração do tribunal superior para que a parcela de terra dada a Jammeh seja devolvida a eles. Eles também exigem uma indenização de D5 milhões pela destruição de suas casas e árvores. Além disso, querem uma liminar que impeça os réus de invadirem as propriedades. fonte: standard.gm

BENIN: Reforma da descentralização: Patrice Talon conversa com prefeitos.

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Durante o seminário realizado nesta sexta-feira, 13 de junho, no Palácio da Marina, o Chefe de Estado e os prefeitos dos municípios farão um balanço da reforma estrutural da descentralização. A reunião também será uma oportunidade para apresentar sugestões para aprimorar o processo iniciado para uma boa governança na base. Ao planejar e implementar a reforma estrutural da descentralização, o governo buscou fortalecer as autoridades locais para que desempenhem seu papel no processo geral de desenvolvimento do país. Três anos após o início desta nova era, é hora de fazer um balanço e considerar oportunidades de melhoria. Este é o exercício que Patrice Talon, Presidente da República, e os prefeitos de todos os 77 municípios do Benim estão realizando em um seminário nesta sexta-feira, 13 de junho, no Palácio da Marina. É uma oportunidade para fornecer uma avaliação clara e precisa da situação e discutir perspectivas futuras. Ao abrir os debates, o Chefe de Estado restabeleceu a estrutura da reunião e pediu aos participantes que falassem com sinceridade e objetividade. "A governança descentralizada deve ser a ponta de lança da administração pública...", sugeriu o Presidente da República, expressando sua consternação com as conclusões obtidas durante a primeira fase da descentralização. Durante o período que antecedeu a reforma estrutural da descentralização, muitos problemas foram observados na gestão dos municípios. Foi isso que motivou os novos padrões impostos, incluindo a separação dos poderes político e administrativo. "Três anos após a reforma, as práticas estão começando a mudar para melhor?", questionou o Chefe de Estado. Ao solicitar que cada parte interessada respondesse a essa pergunta, ele solicitou críticas construtivas sem levar em conta tendências políticas. Segundo ele, o objetivo será trabalhar para garantir que "a descentralização desempenhe efetivamente seu papel como propulsora do desenvolvimento". Ao longo do seminário, os participantes discutirão o tema central "Governança Local: Uma Nova Era de Descentralização". Este tema central será discutido em dois subtemas: "Revisão dos Fundamentos da Reforma da Descentralização Estrutural" e "Reforma da Descentralização Estrutural: Conquistas, Desafios e Perspectivas". fonte: https://lanation.bj/

ANGOLA NA LISTA DE ALTO RISCO DA CRIMINALIDADE FINANCEIRA

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A Comissão Europeia anunciou hoje ter actualizado a lista da União Europeia (UE) referente a países de alto risco para reforçar a luta internacional contra a criminalidade financeira, passando a incluir Angola e outros nove jurisdições. Certamente que o Presidente do MPLA, na sua qualidade de Presidente do reino e Titular do Poder Executivo, general João Lourenço, vai esclarecer (e bem) que o seu partido fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500. Em comunicado de imprensa, a instituição esclarece que “a Comissão Europeia actualizou a sua lista de jurisdições de alto risco que apresentam deficiências estratégicas nos seus regimes nacionais de combate ao branqueamento de capitais e ao financiamento do terrorismo”, que serve para que as entidades da UE apliquem “vigilância reforçada nas transacções que envolvam estes países”. Apontando que “esta medida é importante para proteger o sistema financeiro da UE”, o executivo comunitário dá conta de que foram acrescentadas à lista jurisdições de países terceiros como Angola, Argélia, Costa do Marfim, Quénia, Laos, Líbano, Mónaco, Namíbia, Nepal e Venezuela. Já retirados da lista foram países como Barbados, Gibraltar, Jamaica, Panamá, Filipinas, Senegal, Uganda e Emirados Árabes Unidos. A União Europeia, em colaboração com o Grupo de Acção Financeira, identifica regularmente países com riscos significativos para o sistema financeiro, especialmente no que diz respeito à lavagem de capitais e ao financiamento do terrorismo. Em causa estão jurisdições sujeitas a monitorização reforçada e consideradas de alto risco, das quais fazem também parte (e que já constavam) o Afeganistão, Burkina Faso, Camarões, República Democrática do Congo, Haiti, Irão, Mali, Moçambique, Myanmar, Nigéria, Coreia do Norte, África do Sul, Sudão do Sul, Síria, Tanzânia, Trinidad e Tobago, Vanuatu, Vietname e Iémen. A lista actualizada tem em conta o trabalho do Grupo de Acção Financeira Internacional, a organização intergovernamental que estabelece padrões internacionais para a luta contra a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo. Citada na nota, a comissária europeia responsável Serviços Financeiros e pela União da Poupança e dos Investimentos, Maria Luís Albuquerque, sublinha que “a identificação e a inclusão na lista das jurisdições de alto risco continuam a ser um instrumento crucial para salvaguardar a integridade do sistema financeiro da UE”. “Na sequência de uma avaliação técnica exaustiva e depois de ter ouvido atentamente as preocupações expressas em relação à sua última proposta, a Comissão apresentou agora uma actualização da lista da UE que reitera o nosso forte empenhamento em alinhar-se pelas normas internacionais”, vinca a antiga ministra portuguesa. Cabe à Comissão Europeia actualizar regularmente a lista de jurisdições de países terceiros de alto risco, sendo que a actualização entra em vigor após análise e não objecção do Parlamento Europeu e do Conselho. folha8

MPLA NÃO ESQUECE OS (SEUS) AMIGOS CUBANOS.

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O Presidente do MPLA, por inerência também Presidente da República, para além de Titular do Poder Executivo e Comandante-em-Chefe das Forças Armadas, general João Lourenço, convidou o actual e o antigo Chefes de Estado de Cuba, Miguel Díaz-Canel Bermúdez e Raúl Castro Ruz, para participarem nas celebrações do 50.º aniversário da independência de Angola, que se assinala em Novembro. As cartas-convite foram entregues na quinta-feira, em Havana, pelo embaixador de Angola em Cuba, Carlos Cruz de Lemos Sardinha Dias, ao ministro das Relações Exteriores cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, durante um encontro em que as partes destacaram o “excelente estado das relações bilaterais”. Segundo nota oficial, o chefe da diplomacia cubana sublinhou o “valor histórico e estratégico” que Cuba atribui à sua relação com Angola, iniciada desde os tempos da escravatura e consolidada com o apoio cubano à luta de libertação nacional e à defesa da soberania angolana durante o conflito armado. No encontro diplomático, Angola agradeceu o contínuo apoio de Cuba, especialmente nas áreas da saúde, educação, construção, desporto e transportes, e renovou o compromisso de apoiar Havana nas instâncias internacionais, nomeadamente na oposição ao embargo imposto pelos Estados Unidos. No âmbito das comemorações da independência, o Presidente João Lourenço distinguiu recentemente o general cubano Leopoldo Cintra Frías (“Polo”) com a medalha do 50.º aniversário da independência nacional, na classe “Independência”, reconhecendo o seu papel na defesa da soberania de Angola. O general Rafael Moracén Limonta foi o primeiro cidadão cubano a ser homenageado com esta distinção, a título póstumo, com a medalha “Paz e Desenvolvimento”. Cuba desempenhou um papel central durante a guerra civil angolana, enviando milhares de soldados para apoiar o governo do MPLA na luta contra a UNITA e a FNLA, movimentos apoiados também por potências estrangeiras. Segundo a National Network on Cuba, terão sido enviados para Angola, entre 1975 e 1991, cerca de 350 mil militares e civis no âmbito da operação internacional conhecida como “Operação Carlota”. Os militares cubanos apoiaram o governo do MPLA, em momentos decisivos da guerra civil, incluindo a batalha do Cuíto Cuanavale, considerada um ponto de viragem na geopolítica da África Austral. HOMENAGEAR (TODOS) OS ASSASSINOS No dia 7 de Outubro de 2022 Foi homenageado no complexo militar R20, o general cubano Rafael Moracén Limonta, que participou na luta armada pela independência de Angola e posteriormente na guerra civil, com nacionalidade angolana desde 2014, e que foi em Março de 2015 promovido ao grau militar de tenente-general pelo então Presidente (nunca nominalmente eleito) José Eduardo dos Santos. A informação consta, recorde-se, de uma ordem do Comandante-em-Chefe e Presidente da República e chefe do Governo, de 3 de Março de 2015, e que determinou a promoção do general cubano, depois de ouvido o Conselho de Segurança Nacional… do MPLA. Num outro despacho, do mesmo dia, José Eduardo dos Santos autorizou a passagem à reforma do tenente-general do Exército Rafael Moracén Limonta, de 75 anos, “por limite de idade”. Considerado herói da revolução nacional em Cuba, o general Rafael Moracén Limonta partiu de Cuba para o Congo em 1965, para apoiar os guerrilheiros do MPLA na guerra contra o colonialismo português. De acordo com uma resolução da Assembleia Nacional, foi concedida a nacionalidade angolana ao mesmo oficial cubano – que nos últimos anos desempenhou o cargo de adido militar na embaixada de Cuba em Luanda -, invocando os “serviços relevantes prestados ao país”. Com a independência, em 1975, Moracén foi chamado pelo primeiro Presidente angolano, o genocida Agostinho Neto (MPLA), para o cargo de coordenador da segurança presidencial, entre outras funções. A decisão de conceder a nacionalidade angolana, questionada pela oposição, resultou de uma proposta apresentada por um grupo de dez deputados do MPLA ao presidente da Assembleia Nacional, Fernando da Piedade Dias dos Santos, em carta de 22 de Janeiro de 2014. A concessão da nacionalidade ao general cubano foi também justificada pela maioria parlamentar com a “luta pela independência nacional” de Angola e os “esforços para a preservação da paz, integridade territorial e soberana nacional”, que envolveram Moracén Limonta. Moracén Limonta, que ajudou a matar muitos angolanos, acabava assim de obter a nacionalidade e uma promoção militar. É uma atitude que, no mais puro espírito de reconciliação nacional, invocou “serviços relevantes prestados ao país”. Pela mesma razão, matar angolanos, deveria ser atribuída a nacionalidade e um grau militar aos jacarés do Bengo. O general Rafael Moracén Limonta assumiu, numa entrevista concedida em 2007, a sua participação activa no desfecho dos acontecimentos de 27 de Maio de 1977, em que foram assassinados milhares (muitos milhares) de angolanos, ordenados pelo herói nacional do MPLA, Agostinho Neto. De acordo com a entrevista (www.granmacubaweb.cu) o general cubano, que ao tempo era o responsável pela segurança do presidente Agostinho Neto, dirigiu pessoalmente as acções que culminaram com a tomada da Rádio Nacional de Angola então em poder dos insurgentes. “Em nosso poder, a rádio não deixou de transmitir. Fui, arrebatei o microfone do locutor e o obriguei a dizer “Viva Neto”, conta o “angolano” Rafael Moracén Limonta, acrescentando: “Depois pronunciei umas palavras fortes e comuniquei à população que a rádio estava nas mãos da revolução”. Antes de chegar a esta situação, segundo declarações suas, os 200 militares cubanos que se faziam transportar em veículos de combate BTR executaram os mesmos movimentos que os militares insurgentes, ou fraccionistas, faziam em volta das instalações da RNA. “Em determinado momento confundo os meus soldados com os da contra-revolução, todos estávamos vestidos iguais, mas um dos militares leais é reconhecido e começou um tremendo tiroteio”, recordou o general cubano. A rádio foi assim tomada por quinze militares fiéis ao presidente Agostinho Neto, entre cubanos e angolanos, juntando-se depois cerca de 20 outros que se faziam transportar nos veículos BTR e outros camiões militares. Depois da tomada da rádio, Rafael Moracén Limonta diz ter telefonado para o chefe da Missão Militar Cubana, o general Abelardo Colomé Ibarra, a solicitar a sua companhia de tanques que havia sido enviada para o Palácio do Povo e com a qual tinha dificuldades de comunicação. O militar cubano revelou igualmente que já havia um conhecimento prévio da situação, tentativa de suposto golpe de Estado, mas que Agostinho Neto sempre minimizou. Entretanto, os cubanos disseram ao presidente angolano que não estivesse no Palácio, mas apesar de tudo “disse que para ir a outro lugar tinha de certificar-se que o Palácio não seria tomado”. Para garantir o que Neto queria, o general Rafael Moracén Limonta retirou da sua unidade duas companhias para reforçar a guarda presidencial. “Ao chegar ao Palácio, deparei-me com uma manifestação que avançava com os militares golpistas com o objectivo de tomar a presidência. Dei ordem de que eles não podiam apoderar-se do palácio. Dei instruções à unidade para que, formada em coluna, estivesse pronta para sair até Luanda”, lembrou o general cubano. Na verdade, esta unidade de tanques encontrava-se na área da Vidrul, arredores de Luanda, e a sua movimentação para a capital tinha sido objecto de um pedido do Presidente Agostinho Neto, tendo sido levada à capital pelo próprio general Rafael Moracén Limonta. Numa outra entrevista, o general Abelardo Colomé Ibarra “Furry”, admite ter falado com Agostinho Neto sobre o golpe e a disposição dos militares cubanos de entrarem em acção e “o presidente pediu que actuássemos”. Furry diz ter havido um desconhecimento da composição das forças e meios com que contavam os sublevados e por esta razão procurou o contacto com o então ministro da Defesa, Iko Carreira, que lhe pareceu frio para a gravidade da situação. “Ofereci-me para o ajudar no que estimava que fosse conveniente. Estava com uma grande passividade, como que esperando que o fossem buscar para ser fuzilado”, disse Abelardo Colomé Ibarra. Apesar de terem ficado sem os batalhões de tanques para a efectivação do contra-ataque, os cubanos ainda assim socorreram-se de tanques destinados à instrução e marcharam para a nona brigada que foi tomada sem problemas. As relações de amizade entre Angola e Cuba foram forjadas com laços de sangue e são indestrutíveis uma vez que nesta terra cidadãos de ambos os países deram a sua vida na luta pela preservação da integridade territorial. Este pronunciamento foi feito pelo adido de defesa da Embaixada de Cuba em Angola, general Rafael Moracén Limonta, quando intervinha no acto político alusivo ao 55º aniversário do desembarque de Granma. De acordo com general cubano, agora também angolano, não se pode deixar de frisar que os internacionalistas cubanos contribuíram na luta pela preservação da integridade territorial de Angola durante 15 anos, tendo fortalecido os laços de irmandade com o sangue de cidadãos dos dois países que foi vertido nessa acção. “Quando falamos das forças armadas revolucionárias de Cuba, não podemos deixar de fazer uma incursão histórica da luta pela independência desta ilha, a qual durou mais de cem anos e contou com a colaboração de cidadãos oriundos de outros países, o que fez com que tivéssemos uma divida para com a África, a qual foi paga em Angola durante 15 anos”, referiu. Rafael Moracén Limonta realçou que os internacionalistas cubanos fizeram jus às palavras de ordem do primeiro presidente de Angola, António Agostinho Neto, quando afirmou que “Angola era a trincheira firme da revolução em África”, uma vez que colaboraram para a independência do Zimbabué, Namíbia e o fim do apartheid na África do Sul. Destacou o estado das relações de cooperação bilateral existente actualmente, tendo referido que actualmente ambos os países as quais tem maior enfoque nos domínios da educação, saúde, agricultura e energia. Agradeceu na ocasião o apoio que Angola tem prestado a Cuba na luta contra o bloqueio económico de que é alvo há mais de meio século e pela libertação dos cinco cidadãos cubanos que se encontram detidos nos EUA. folha8

CONFERÊNCIA DE INTELECTUAIS AFRICANOS E ASIÁTICOS EM DAKAR: Unindo-nos para melhor nos afirmarmos.

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De 11 a 14 de junho de 2025, Dacar, capital do Senegal, sediará a terceira edição da Conferência-Festival África-Ásia. Este encontro reunirá quase seiscentos acadêmicos, artistas e ativistas africanos e asiáticos de cerca de sessenta países para explorar novas vias de conhecimento, intercâmbio e cooperação entre os dois continentes. Diversos temas, cada um com o objetivo de levantar questões, estão na pauta das discussões, que ocorrerão entre eventos artísticos e exibições de filmes. Entre os temas que serão tema das mesas redondas, os mais marcantes são: "Qual o futuro para o pan-africanismo, o espírito de Bandung e o Sul Global na nova ordem mundial?"; e "Globalização econômica: sinônimo de prosperidade ou sofrimento?" Cabe aos iniciadores saber como manter a chama acesa. Em um continente obscuro em rápida transformação e em busca de parcerias confiáveis ​​e equilibradas, todas essas são questões atuais e de alta relevância. Especialmente porque elas parecem, em muitos aspectos, ser um apelo para que a África e a Ásia se unam para melhor se afirmarem em um mundo altamente competitivo. Um mundo que se tornou multipolar pela força da história e onde os mais fortes sempre buscaram impor sua visão. Isso sublinha a importância desta conferência de Dacar, que reúne numerosas eminências pardas de dois continentes há muito ostracizados, em um desejo compartilhado de emancipação e autoafirmação. Intelectuais que abraçaram o ditado de que "a unidade faz a força". E que são movidos pelo desejo de criar um eixo África-Ásia tão sólido quanto se pretende, que seja tanto uma estrutura para a troca de experiências e conhecimento quanto uma alternativa aos centros de poder tradicionais que governam o mundo. Basta dizer que, por meio desta reunião de alto nível, a África e a Ásia buscam fortalecer suas relações e estabelecer uma estrutura para uma colaboração mutuamente frutífera. E isso é justo, em um mundo onde, de Leste a Oeste e de Norte a Sul, os interesses frequentemente guiam os passos. E como qualquer novo quadro de consulta, esta conferência África-Ásia, que se encontra apenas na sua terceira edição, está destinada a crescer. Dito isto, cabe aos seus idealizadores saber como manter a chama acesa. E manter o interesse deste festival transcontinental que, se conseguir consolidar-se de forma sustentável ao longo do tempo, poderá trazer maior satisfação e reconhecimento aos dois continentes determinados a traçar os seus próprios caminhos e a procurar parcerias mais equilibradas. O facto é que, tal como a Conferência de Bandung, que trouxe o anticolonialismo e o neutralismo a ambos os continentes, este festival África-Ásia, que também defende o não alinhamento, parece pronto a reiterar, ainda hoje, a recusa destes dois continentes em submeterem-se eternamente aos ditames das grandes potências e a serem instrumentos das suas rivalidades. Uma coisa é inspirar reflexão; outra é agir. Como poderia ser de outra forma quando a observação implacável mostra que o contexto certamente mudou, mas o desafio permanece o mesmo? Especialmente para o continente negro em rápida mutação, que afirma cada vez mais a sua soberania. Voltando à Conferência de Dacar, os desafios são ainda maiores, visto que, para esses intelectuais africanos e asiáticos, trata-se de se libertarem completamente do controle e da influência ocidentais, em seu desejo de criar uma comunidade de conhecimento, novas vias de entendimento, intercâmbio e cooperação entre os dois continentes. De qualquer forma, agora que a conferência foi lançada, cabe aos iniciadores deste quadro de cooperação África-Ásia saber como concretizá-lo. Pois uma coisa é iniciar a reflexão; outra é agir. E é frequentemente na operacionalização das recomendações desses grandes encontros internacionais que reside o problema. A África e a Ásia devem compreender que não é apenas pela retórica que conseguirão contrabalançar o Ocidente, mas pela sua capacidade de traduzir em ação as resoluções relevantes que emergem dessas discussões. "Le Pays"

REAÇÃO DE NDJAMENA À DECISÃO DE WASHINGTON SOBRE VISTOS: Flexionar músculos é bom, mas...

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O Chade anunciou em 5 de junho de 2025 a suspensão imediata de vistos para cidadãos americanos. Esta decisão vem em resposta direta à proibição de entrada em solo americano, que afeta doze países, incluindo o Chade, decretada na véspera pelo presidente Donald Trump. O governo chadiano está, portanto, aplicando o princípio da reciprocidade. Embora seja inegável que o Chade possa, em maior ou menor grau, perder em certos aspectos (econômico, diplomático, de segurança), o fato é que os Estados Unidos também sofrerão o impacto. Porque, não importa o quão poderoso você seja, você sempre precisa de alguém menor do que você. De qualquer forma, milhares de cidadãos americanos que residem ou trabalham no Chade podem, por sua vez, ter seus pedidos de renovação de visto negados. Por outro lado, a suspensão de vistos para chadianos, decretada por Washington, afetará diretamente estudantes, empresários, diplomatas e outros. A crise diplomática entre N'Djamena e Washington ocorre em um contexto regional volátil, onde os Estados Unidos desempenham um papel central na estabilização da Bacia do Lago Chade contra o Boko Haram. Esta medida marca uma deterioração nas relações entre N'Djamena e Washington. Embora a reciprocidade seja um direito soberano, sua aplicação por N'Djamena pode enfraquecer o combate ao terrorismo. Os americanos desempenham um papel importante na inteligência. Qualquer disputa diplomática com Washington poderia, neste caso, complicar a coordenação de segurança em uma região onde grupos armados são muito ativos. Dito isso, enquanto a decisão sobre o Chade é motivada, segundo a Casa Branca, por uma "alta taxa de permanências prolongadas em 2022 e 2023", a decisão sobre o Congo-Brazzaville é difícil de explicar. Neste último caso, Brazza a considera tão injusta que se pergunta se o governo Trump cometeu um erro em relação ao Congo-Brazzaville. Voltando ao caso do Chade, esta medida, que marca uma deterioração nas relações entre N'Djamena e Washington, poderia ser revogada, segundo a Casa Branca, se o país implementar reformas técnicas e diplomáticas consideradas satisfatórias. A bola está agora no campo da diplomacia chadiana, que deve trabalhar para a distensão. Porque, exercitar os músculos afirmando o desejo de defender a própria soberania e dignidade, nas palavras do Presidente Déby Itno, é bom... Mas concordar em se questionar revisando o próprio plano é ainda melhor, especialmente quando o equilíbrio de poder não está a seu favor, diante da nação mais poderosa do mundo liderada por um certo... Donald Trump. Seydou Traoré fonte: lepays.bf

ISRAEL: Benjamin Netanyahu promete fazer o Irã pagar 'um preço muito alto pelo assassinato premeditado de civis'.

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"O Irã pagará um preço muito alto pelo assassinato premeditado de civis, mulheres e crianças", prometeu o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu no domingo, durante uma visita a Bat Yam, uma cidade ao sul de Tel Aviv atingida por ataques de mísseis iranianos. FONTE: seneweb.com

SENEGAL: [Ampliar…] Pesca e exploração de gás em Saint-Louis: A coabitação impossível! 1/5.

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Após a extração do "primeiro gás" em janeiro passado, o campo de gás Grand Tortue Ahmeyim (GTA), localizado na costa senegalesa-mauritana, entregou seus primeiros carregamentos de gás natural liquefeito (GNL) em 17 de abril. Assim, o Senegal e seu vizinho mauritano estão no banquete dos países produtores de gás. Mas enquanto os dois estados estão em júbilo, aguardando ansiosamente a inesperada recompensa financeira da exploração deste recurso de combustível fóssil, os pescadores de Guet Ndar estão fervendo de raiva. Sem acesso a "Diattara" (o recife rochoso natural localizado a 10 km da costa), onde a BP estabeleceu o Centro de Gás GTA, as partes interessadas na indústria da pesca artesanal – diretamente impactadas pela exploração de gás – estão engajadas na luta final por sua sobrevivência. fonte: seneweb.com

Macky Sall na ONU? Alioune Tine apresenta sua posição.

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Convidado do programa Le Jury du Dimanche, da iRadio, em 15 de junho de 2025, Alioune Tine, defensor dos direitos humanos e ex-presidente do Comitê Senegalês de Direitos Humanos, abordou os rumores sobre a candidatura do ex-presidente Macky Sall ao cargo de Secretário-Geral das Nações Unidas. Cautelosamente, ele pediu que se evitassem especulações e se respeitasse o status do ex-chefe de Estado, ao mesmo tempo em que defendia um debate digno, livre de ataques pessoais e acertos de contas políticos. Alioune Tine permaneceu cauteloso, considerando qualquer comentário prematuro até que Macky Sall confirme sua candidatura. "Até ouvir Macky Sall dizer 'sou candidato', não posso fazer nenhuma declaração", disse ele. Ele enfatizou a falta de uma declaração formal do ex-presidente, tornando as reações atuais inadequadas diante de meros rumores. Questionado sobre a possibilidade de um ex-presidente buscar um cargo internacional, Tine mencionou o caso de Abdou Diouf, apoiado com relutância pelo presidente Abdoulaye Wade para liderar a Organização Internacional da Francofonia. "As posições podem divergir inicialmente, mas evoluem com o tempo e o contexto diplomático", observou, sugerindo uma possível abertura para tal cenário. Diante de reações hostis, particularmente de Aminata Touré e alguns diplomatas senegaleses, Alioune Tine reiterou a importância de respeitar Macky Sall como ex-chefe de Estado. "Seja qual for a avaliação que se faça de suas ações, é preciso sempre lembrar de seu status", insistiu, pedindo debates respeitosos, sem julgamentos precipitados ou manipulação política. fonte: seneweb.com

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