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quinta-feira, 13 de novembro de 2025
BURKINA FASO: Parceria estratégica - Coris Holding recebe 65,6 bilhões de FCF em financiamento.
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A notícia foi anunciada em 29 de outubro. A empresa de private equity Mediterrania Capital Partners está realizando um coinvestimento de € 100 milhões (65,6 bilhões de francos CFA) no Coris Holding, um dos principais grupos bancários da União Econômica e Monetária da África Ocidental (UEMOA). A transação está sendo realizada em coordenação com diversas instituições financeiras europeias: FMO, BII, BIO e Impact Fund Denmark. O objetivo é fortalecer a capacidade do grupo de financiar sua expansão, apoiar sua estabilidade financeira e fomentar o crescimento a longo prazo.
O financiamento permitirá que o Coris Holding acelere seu desenvolvimento na região. O grupo já opera em dez países, com uma estratégia focada no apoio a pequenas e médias empresas (PMEs). Seu público-alvo são economias jovens e em rápida transformação, onde o acesso ao crédito ainda é limitado. Na maioria dos mercados em que atua, menos de uma em cada três pessoas possui conta bancária. Há, portanto, um significativo potencial de crescimento, principalmente em áreas periurbanas e rurais.
Fundado em 2008 sob a marca Coris Bank International, o grupo expandiu progressivamente sua oferta de serviços. Atualmente, conta com mais de um milhão de clientes e mais de 2.200 funcionários. Seu crescimento foi impulsionado por uma abordagem centrada no cliente, com profundo conhecimento das necessidades de empreendedores e pequenas empresas. Esse modelo ajudou a tornar a Coris Holding uma das principais provedoras de financiamento para PMEs na região da UEMOA (União Econômica e Monetária Ocidental). O grupo também desenvolveu uma oferta de financiamento islâmico para ampliar o acesso a serviços bancários.
A Mediterrania Capital Partners (MCP) vê essa parceria como uma alavanca para fortalecer a inclusão financeira. O fundo trabalha com empresas africanas de médio porte e se concentra na criação de valor sustentável. Seu investimento será acompanhado pelo fortalecimento da governança da Coris Holding. Um representante da MCP fará parte do Conselho de Administração do grupo "para apoiar a implementação das diretrizes estratégicas e dos compromissos ambientais, sociais e de governança", afirma o comunicado à imprensa.
Este investimento marca uma nova etapa na trajetória da Coris Holding. Classificada como a segunda maior holding financeira da região pela Comissão Bancária da UEMOA em termos de ativos totais, a empresa segue uma ambiciosa estratégia de consolidação e expansão. Sua organização se baseia em dois pilares principais: o banco comercial, presente em dez países, e o mesofinanciamento, que ajuda a ampliar o acesso ao financiamento para empresas grandes demais para o microcrédito, mas ainda pequenas demais para os canais bancários tradicionais.
O Coris Bank International, sua primeira subsidiária, está listado na Bolsa de Valores Regional. Sua capitalização de mercado o coloca entre os principais players do setor financeiro regional. Essa listagem na bolsa de valores fortalece a transparência e a estabilidade do grupo, além de apoiar sua capacidade de atrair novos parceiros institucionais.
A transação contou com a assessoria de diversos consultores especializados. Do lado dos investidores, a Asafo & Co, a Deloitte, a IBIS Consulting e a Strategy& prestaram consultoria nas áreas jurídica, financeira, ESG e comercial, respectivamente. A Coris Holding foi assessorada pela ADNA e pela SEGEN Capital.
fonte: www.24heures.b
Em resposta a Trump, o chefe da UA afirma que "não há genocídio" na Nigéria.
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“Não há genocídio no norte da Nigéria”, declarou o presidente da Comissão da União Africana, Mahamoud Ali Youssouf, em resposta às ameaças de Donald Trump de intervenção militar no país devido à alegada “perseguição” de cristãos.
A Nigéria, o país mais populoso do continente africano, com 230 milhões de habitantes, está dividida quase igualmente entre um sul predominantemente cristão e um norte de maioria muçulmana.
É palco de inúmeros conflitos, incluindo insurgências jihadistas que, segundo especialistas, matam tanto cristãos quanto muçulmanos, muitas vezes indiscriminadamente.
No início de novembro, o presidente dos EUA levantou a ameaça de intervenção armada na Nigéria, citando perseguição e “assassinatos de cristãos” perpetrados por “terroristas islâmicos”.
“Não há genocídio no norte da Nigéria”, retrucou Mahamoud Ali Youssouf na quarta-feira, em uma coletiva de imprensa em Nova York ao lado do secretário-geral da ONU, António Guterres. “A complexidade da situação no norte da Nigéria deveria nos fazer refletir antes de fazermos tais declarações.”
A Nigéria, país produtor de petróleo, enfrenta diversos desafios de segurança.
No nordeste do país, a insurgência jihadista liderada pelo grupo Boko Haram (ativo desde 2009) e sua facção rival, o Estado Islâmico na Província da África Ocidental (ISWAP), deixou mais de 40 mil mortos e forçou mais de dois milhões de pessoas a fugirem de suas casas, segundo dados das Nações Unidas.
“As primeiras vítimas do Boko Haram são os muçulmanos, não os cristãos”, afirmou Mahamoud Ali Youssouf.
Fonte: AFP
Burkina Faso: O dia em que Thomas Sankara tomou à força o veículo que seu pai lhe havia dado, um carro que Sassou Nguesso acabara de lhe entregar.
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É um segredo aberto. Thomas Sankara é uma figura importante do pan-africanismo na África. Assassinato em 1987 durante um golpe militar, o homem que muitos chamavam de "Che Guevara africano" nunca desapareceu completamente da memória coletiva dos burquinenses e africanos.
Trinta e oito anos após sua morte, novas facetas e anedotas sobre ele continuam a surgir.
"Eu estava lá, e meu carro desapareceu diante dos meus olhos."
Em um artigo de opinião publicado no Lefaso.net, Jonas Hien, um homem próximo a Joseph Sankara (pai de Thomas), compartilhou uma confidência que este lhe havia contado sobre o filho. Essa história está ligada ao atual líder congolês, Denis Sassou Nguesso.
"O presidente da República do Congo, um amigo dele, me deu um veículo. Os documentos do veículo estão em meu nome. Ele informou Thomas antes de me entregar o veículo." Por volta da mesma época, eu tinha acabado de comprar esta motoneta (ele me mostrou a motocicleta, que era uma Honda Econo Power). Assim que o amigo dele saiu de Burkina Faso, Thomas voltou para cá com seus soldados e ordenou que o carro fosse apreendido e levado para o depósito de veículos do estado. Eu estava lá, e meu carro desapareceu diante dos meus olhos”, contou Joseph Sankara.
“Em vez de cuidarem do Estado, que precisa, eles cuidam de quem tem motonetas novas.”
O filho dele então olhou para ele e disse: “Você está melhor; você acabou de comprar uma motoneta nova. O Estado não tem nada. Em vez de cuidarem do Estado, que precisa, eles cuidam de quem tem motonetas novas.”
Joseph disse que fingiu ignorá-lo. “Agi como se ele não estivesse falando comigo!” Mas como não conseguimos conversar sobre isso, ele saiu e desapareceu também, assim como meu carro (o velho Sankara ri). Enquanto falo com você agora (isso foi em 1999), não sei o que aconteceu com aquele veículo. Conversei com Blaise sobre isso, mas não mudou nada. Ainda tenho os documentos do carro comigo”, contou o pai do ex-líder burquinense.
Essa história, revelada por Jonas Hien, mostra que Thomas Sankara colocou os interesses da nação acima dos de sua própria família.
Autor: Bernardin Patinvoh
SENEGAL: Jornada até o fim da noite política (por Adama Ndiaye).
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O Senegal atravessa uma fase crítica, preso entre uma crise econômica sem precedentes e uma crescente ameaça à segurança regional. Diante desse duplo perigo existencial, a reação esperada da elite política seria uma onda de união nacional. Claramente, o país está testemunhando um espetáculo de irresponsabilidade.
Economicamente, o país está à beira da falência. A revelação de dívidas ocultas, combinada com a dinâmica do mercado, levou o Senegal à "zona de crise da dívida".
Os indicadores são alarmantes. O spread (prêmio de risco) dos títulos senegaleses em relação aos títulos do Tesouro dos EUA atingiu 1.077 pontos-base (bps) nesta quarta-feira, um recorde histórico, segundo dados do JPMorgan Chase & Co. Esse nível, bem acima do limite de 1.000 bps que caracteriza a crise, isola o país dos mercados de capitais globais, colocando-o ao lado de emissores fragilizados como Moçambique e Gabão.
Essa estagnação econômica não é uma inevitabilidade popular, mas sim o resultado de escolhas políticas passadas. O legado do qual o ex-presidente Macky Sall se vangloria hoje é, na realidade, um legado de cinzas, como confirmam auditorias e instituições de renome.
Enquanto isso, a segurança regional é um alerta. Apesar da dedicação do Exército, a preocupação é legítima diante dos acontecimentos no Mali. O bloqueio imposto a Bamako pelos jihadistas do JNIM é um sinal claro: eles sonham em estabelecer um Estado teocrático e espalhar sua ideologia mortal.
Como alertou o Professor Ibrahima Thioub, se o Mali entrar em colapso, o efeito dominó na Senegâmbia representa uma ameaça real.
Diante dessas duas frentes — financeira e de segurança — o que as elites estão fazendo? Estão envolvidas em disputas internas, lutas pelo poder dentro da maioria presidencial, trivialidades oportunistas e uma estratégia de terra arrasada por parte da oposição. Em suma, um grupo de indivíduos irresponsáveis.
Embora o ex-presidente Sall seja o principal responsável pelo legado econômico, seus "herdeiros" não estão imunes a críticas.
O governo dá a impressão de estar sobrecarregado pela situação, e seus planos e contraplanos revelam uma incapacidade de encontrar soluções inovadoras.
A maior falha reside no silêncio ensurdecedor diante da ansiedade pública. Nem o presidente Bassirou Diomaye Faye nem o primeiro-ministro oferecem ao povo uma mensagem de verdade, realismo, esperança e mobilização.
Pior ainda, o Poder Executivo está protagonizando mais uma saga tragicômica de conflitos internos. Longe de ser uma repetição do conflito entre Dia e Senghor — onde existiam diferenças ideológicas fundamentais —, a parceria Diomaye-Sonko dá a impressão de uma batalha de egos e liderança, um verdadeiro tapa na cara de um povo confrontado com as ameaças gêmeas da falência e da insegurança.
Nestes tempos incertos, o país precisa fundamentalmente de coesão e unidade, bem como de um forte senso de responsabilidade. Isso não implica unanimidade estéril em todas as questões, mas exige que a elite se una em torno daquilo que compartilhamos: o destino da Nação. Os políticos, sejam quem forem, estão destinados a vir e ir, mas o Senegal permanecerá.
Autor: Adama Ndiaye
SENEGAL: “Diomaye para Presidente” - O Chefe de Estado explica.
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Em sua edição de quinta-feira, o L’Observateur relata que o Chefe de Estado discutiu sua decisão de nomear Aminata Touré para chefiar a coligação “Diomaye Président”, substituindo Aïda Mbodji, durante uma reunião de gabinete. “Com sua calma e discrição características, o Presidente da República abraçou plenamente sua decisão”, relata o jornal do Groupe Futurs Médias.
Diomaye Faye, continua o jornal, primeiro falou longamente sobre a história da coligação que o levou ao poder, depois descreveu sua evolução desde que enviou uma carta à sua então coordenadora, Aïda Mbodji, em 10 de setembro, chamando a atenção para a necessidade de reestruturar a organização para torná-la mais eficaz.
“Falando francamente, mas com muita cortesia, Bassirou Diomaye Faye fez questão de esclarecer que ele, como presidente da coligação, nunca a dissolveu e que ninguém jamais o ouviu mencionar ou formalizar tal decisão”, enfatiza a mesma fonte.
“Falando francamente, mas com muita cortesia, Bassirou Diomaye Faye fez questão de esclarecer que ele, como presidente da coligação, nunca a dissolveu e que ninguém jamais o ouviu mencionar ou formalizar tal decisão”, enfatiza a mesma fonte.
O jornal L’Observateur relata que a sessão de esclarecimentos do presidente ocorreu na ausência do primeiro-ministro Ousmane Sonko, que, segundo a versão oficial, tirou duas semanas de licença para descansar. No entanto, o jornal observa que Diomaye Faye “em nenhum momento mencionou qualquer desentendimento com seu primeiro-ministro”.
Além disso, conclui o jornal, ele “não se deteve na linguagem incomumente firme da declaração de Pastef” que contestava sua decisão de destituir Aïda Mbodji da liderança da coligação “Diomaye Presidente” em favor de Aminata Touré.
Autor: SenewebNews-RP
Rio em Guerra: ¨Efeitos Colaterais¨ de um Estado Fascista.
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Desde a tragicamente risível ¨redemocratização¨, poucas vezes o caráter fascista do Estado brasileiro esteve tão evidente quanto agora
A Comissão de Direitos Humanos, Minorias e Igualdade Racial da Câmara dos Deputados encaminhou na quarta-feira (5) à Procuradoria-Geral da República (PGR) pedido para que o governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), seja preventivamente preso por responsabilidade direta pelo que o grupo legislativo qualificou, em consonancia com diversos grupos de direitos humanos em todo o mundo, de “massacre de Estado¨ nos complexos de favelas da Penha e do Alemão, Zona Norte do Rio, na semana passada.
Denominada Operação Contenção realizada em 28 de outubro, aquela foi a investida policial mais letal da história do País em que foram mortos quatro policiais, e 117 civis com indícios de execução sumária.
“O que aconteceu na Penha e no Alemão não é política de segurança pública, é política de morte. Há fortes indícios de execução sumária e uso desproporcional da força. O Estado não pode se comportar como criminoso”, afirmou em nota a deputada Daiana Santos (PCdoB-RS), integrante da Comissão.
Segundo o grupo, a operação policial extrapolou os limites da legalidade, da proporcionalidade e do respeito à vida, possivelmente utilizada como ferramenta política. O texto menciona suspeitas de que a ação tenha servido para “mostrar força” do governo estadual diante do aumento da violência no Rio, e às disputas eleitorais de 2026.
Alegando “extermínio de civis” e violações graves de direitos humanos durante a operação policial, a Comissão exige ainda suspensão de novas ações similares até que as investigações sejam concluídas.
O governo do Rio alega que a operação foi “necessária e legítima”, e que o governador “não admite excessos individuais”. A Polícia Militar declarou que os confrontos “foram provocados por criminosos fortemente armados”.
Estado Fascista
Em um contexto mais amplo, não supreende que desde que ¨baixou a poeira¨repressiva no Rio envolvendo a Operação Contenção que tem horrorizado o mundo, os mais diversos segmentos da sociedade brasileira limitam-se a considerar, para o combate ao crime organizado, mais ataques deste tipo.
Repetição de uma ¨megaoperação¨em que nenhum dos executados (em um país cuja lei não prevê pena de morte, para nenhum caso) constava na lista da investigação do Ministério Público do Rio de Janeiro, que motivou tal ação. E pior: 17 assassinados sequer tinham antecedentes criminais. E destes, seis não tinham nenhum indício ou suspeita de envolvimento com o tráfico de drogas.´Efeitos colaterais¨ de um Estado fascista.
Ao invés da implementação de políticas públicas nas favelas, preenchendo o vácuo deixado pelo mesmo Estado nestas comunidades abandonadas que acabam dominadas pelo narcotráfico.
O que é natural e, se não bastasse, domínio ainda apoiado diretamente pelos ¨peixes grandes¨ deste sujo e bilionário negócio: os que residem bem distantes dali, nas mansões e luxuosos condomínios das grandes metrópoles (por exemplo, alguns bem conhecidos políticos milicianos).
Domínio apenas possível de se firmar e multiplicar nas favelas, justamente porque elementos do Poder Público estão historicamente por trás dele.
A ¨Lógica¨ Neoliberal - que É Ilógica
No caso de se continuar a investida contra o crime organizado através de políticas sociais nas favelas, com forte presença do Estado, certamente os mesmos que apregoam intervenção estatal repressiva (com dinheiro público) em um país onde a bala escolhe clara e abertamente cor e classe sociai, opor-se-iam raivosamente com a bem conhecida verborragia a investimentos em educação, saúde, esporte, lazer, saneamento básico e segurança, entre outros aspectos.
Estado mínimo às classes menos favorecidas e proteção aos mais ricos, eis o sistema capitalista.
Já se fala abertamente isso, e sem nenhum constrangimento, entre alguns ideólogos do ilógico neoliberalismo, essencialmente discriminador e excludente.
fonte: port.pravda.ru
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