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terça-feira, 7 de outubro de 2025
Costa do Marfim/Eleições Presidenciais de 2025: Lançamento do Movimento "Ado Girls and Boys", composto por jovens voluntários para "vender o candidato Alassane Ouattara".
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O "Movimento Ado Girls and Boys", composto por jovens voluntários cuja missão é promover os ideais de Alassane Ouattara, candidato do RHDP durante as próximas eleições presidenciais na Costa do Marfim, foi lançado oficialmente na segunda-feira, 6 de outubro de 2025, em Abidjan.
A cerimônia de lançamento deste movimento reuniu milhares de jovens e um painel de figuras do partido presidencial marfinense, incluindo Adama Bictogo, diretor regional de campanha do candidato Alassane Ouattara; Mamadou Touré, diretor central de campanha responsável pela juventude; e seus associados, os Ministros Belmonde Dogo e Félix Anoblé.
"Vocês têm uma grande responsabilidade. É por vocês que Alassane Ouattara é candidato. Em 15 anos, ele transformou a Costa do Marfim. Precisamos realizar as eleições de 2025 para agradecer ao Presidente Alassane Ouattara. Cada um de vocês deve ir às cidades, vilas, bairros e pátios para explicar e convencer os jovens da Costa do Marfim de que o futuro existe com Alassane Ouattara", Adama Bictogo, diretor regional de campanha do candidato Alassane Ouattara, aconselhou os jovens do "Mouvement Ado Girls et Boys".
Antes dele, o Ministro Mamadou Touré, diretor central de campanha responsável pela juventude do candidato do RHDP, explicou que o conceito do Mouvement Ado Girls et Boys foi lançado há 17 anos "para transmitir à população os valores personificados pelo Presidente Alassane Ouattara".
"Hoje, em 2025, vocês são a quarta turma de Ado Girls and Boys. Os Ado Girls and Boys são jovens voluntários com idades entre 18 e 35 anos, que personificam os valores de Alassane Ouattara. Esses jovens irão aos bairros e casas para promover o candidato Alassane Ouattara", explicou o Sr. Touré.
Em seguida, ele incentivou os "Ado Girls and Boys" a entrarem em campo assim que a campanha eleitoral começar, "sem se envolverem em insultos" com os oponentes do partido no poder.
"A partir da próxima sexta-feira, vocês invadirão todos os bairros e espaços públicos para promover o candidato Alassane Ouattara. Não insultem ninguém. Alassane Ouattara não insulta ninguém. Ele trabalha. Sejam exemplos, sejam modelos a serem seguidos", instou o Sr. Touré.
"Entrem em campo com orgulho e respeito. Expliquem quem é Alassane Ouattara. Sejam mensageiros do progresso e da paz. O Presidente Alassane Ouattara confia em vocês. As eleições de 25 de outubro de 2025 são um fato consumado graças a vocês", acrescentou Anoblé Félix, um dos diretores centrais associados do candidato Alassane Ouattara, responsável pela juventude.
A campanha eleitoral para a eleição do Presidente da República da Costa do Marfim, em 25 de outubro de 2025, ocorrerá de 10 a 23 de outubro de 2025.
L.Barro
fonte: news.abidjan.net
76º aniversário da China: Brazzaville e Pequim reafirmam sua parceria estratégica.
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Por ocasião do 76º aniversário da fundação da República Popular da China, celebrado em Brazzaville, o Embaixador An Qing elogiou a excelência das relações sino-congolesas e destacou as promissoras perspectivas de cooperação econômica e social.
A capital congolesa celebrou o 76º aniversário da fundação da República Popular da China na segunda-feira, 29 de setembro. Na ocasião, o Embaixador da China no Congo, An Qing, ofereceu uma recepção oficial com a presença de vários membros do governo congolês, liderados por Jean-Claude Gakosso, Ministro das Relações Exteriores, Francofonia e Congoleses no Exterior.
Em seu discurso, a Embaixadora An Qing apresentou uma visão geral das conquistas da China moderna. Ela observou que seu país contribuiu com mais de 30% para o crescimento global ao longo de vários anos e que mais de 770 milhões de residentes rurais saíram da pobreza nas últimas quatro décadas, representando 70% da redução global registrada no mesmo período. "Apesar de um ambiente internacional complexo e instável, a economia chinesa continua a prosperar, avançando com determinação, rompendo as ondas e abrindo um novo caminho para um desenvolvimento inovador", declarou.
Abordando as relações sino-congolesas, a diplomata destacou os progressos alcançados em infraestrutura, treinamento e diplomacia, reafirmando o desejo comum de construir uma "comunidade com um futuro compartilhado". Ela lembrou a importância da recente visita do Presidente Denis Sassou N'Guesso à China, que estabeleceu uma visão ambiciosa para o futuro das relações bilaterais.
Economicamente, a China continua sendo o maior parceiro comercial do Congo. Entre janeiro e agosto de 2025, o volume de comércio atingiu US$ 4,22 bilhões, um aumento de 5,8% em relação ao ano anterior. As importações chinesas do Congo totalizaram US$ 3,21 bilhões, um aumento de 5,6%. Segundo An Qing, esses números refletem "a força do comércio e a confiança mútua entre os dois países".
O embaixador também elogiou o papel ativo das empresas chinesas no desenvolvimento da infraestrutura congolesa e anunciou o progresso nas negociações para um acordo de parceria econômica. Este acordo deverá facilitar o acesso de produtos congoleses ao mercado chinês por meio de tarifas zero, abrindo assim novas oportunidades de comércio e investimento bilateral.
Também estiveram presentes Jean-Jacques Bouya, Ministro de Estado, Ministro do Planejamento Regional e Grandes Obras; Gilbert Mokoki, Ministro do Controle do Estado, Qualidade do Serviço Público e Combate aos Antivalores; Honoré Sayi, Ministro da Economia Fluvial e Hidrovias; e Jean Dominique Okemba, Assessor Especial do Chefe de Estado.
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fonte: www.journaldebrazza.com/
Eleições Presidenciais de 2025 na Costa do Marfim - Uma Mensagem do Conselho da Entente Por: Akkilou YACOUBOU.
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Com a Costa do Marfim entrando em uma fase crucial de seu processo eleitoral, o Conselho da Entente (Conseil de l'Entente) fez-se ouvir nesta quinta-feira em um comunicado instando todos os atores políticos a preservar a paz e a estabilidade no país.
Momento Estratégico
Neste documento publicado em Abidjan, a organização sub-regional afirmou que está monitorando "com atenção constante" os desenvolvimentos da situação eleitoral marfinense, enfatizando que o país entrou em "uma fase decisiva". Esta declaração ocorre em um momento particularmente sensível do calendário eleitoral, com as tensões políticas começando a se agravar.
A Sombra do Pai Fundador
O Conselho da Entente optou por mobilizar a figura guardiã de Félix Houphouët-Boigny, relembrando a máxima do ex-presidente: "Paz não é uma palavra vazia, é um comportamento". Esta referência ao pai da moderna nação marfinense surge como um apelo disfarçado à ordem, instando as diversas partes interessadas a priorizarem os melhores interesses do país.
Uma Oferta Discreta de Mediação
Embora a declaração se abstenha de destacar qualquer lado em particular, reafirma a "prontidão" da organização para "apoiar, por meio da diplomacia e do diálogo, qualquer esforço que vise consolidar a estabilidade e a coesão nacional". Esta formulação representa uma potencial oferta de mediação, num momento em que o processo eleitoral pode passar por momentos de maior tensão.
Uma Mensagem para a Sub-região
Além da Costa do Marfim, esta mensagem faz parte da política do Conselho da Entente que visa preservar a estabilidade em toda a sub-região. A organização reiterou seu "compromisso inabalável com a paz, a estabilidade e o desenvolvimento compartilhado dentro da Área da Entente", reiterando assim que a desestabilização em um país-membro afeta toda a região.
Esta declaração ocorre no momento em que a classe política marfinense se prepara para uma eleição presidencial cujos interesses vão além das fronteiras nacionais e onde a comunidade internacional observa atentamente a capacidade do país de organizar uma votação pacífica.
fonte: lebeninoislibere.bj
Madagascar: Soldado nomeado primeiro-ministro para evitar o "cenário haitiano".
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O presidente malgaxe, Andry Rajoelina, fez uma nomeação surpresa na noite desta segunda-feira, escolhendo o Major-General Ruphin Fortunat Zafisambo como Primeiro-Ministro. A decisão, anunciada em um discurso televisionado, visa "restaurar a ordem e a confiança pública" em meio às tensões recentes.
Uma Escolha Inesperada
A nomeação do General Zafisambo é uma surpresa, já que seu nome não constava nas listas de potenciais candidatos discutidas nos últimos dias. Até agora, este oficial serviu como Chefe do Estado-Maior Militar no gabinete do Primeiro-Ministro cessante, Christian Ntsay, cargo que ocupava desde 2021.
Um Soldado das Sombras com Paixão pelo Basquete
Soldado de carreira, treinado na Academia Militar de Antsirabe em 1991 e depois na França, Ruphin Fortunat Zafisambo continua sendo uma figura pouco conhecida no meio militar, de acordo com um especialista entrevistado. Não há conquistas notáveis associadas à sua carreira. No entanto, ele é uma figura reconhecida no mundo esportivo, onde atua como gerente geral da Federação Malgaxe de Basquete.
Restaurar a Ordem: Prioridade Máxima
Em seu discurso, o Presidente Rajoelina justificou sua escolha descrevendo o novo chefe de governo como um homem "honesto, trabalhador, de mente aberta e atencioso, capaz de restaurar a confiança da população". O chefe de Estado enfatizou repetidamente a necessidade urgente de restaurar a ordem pública, chegando a fazer uma comparação alarmante com o Haiti, um país onde, segundo ele, "bandidos e máfias estão à frente do Estado". Referindo-se ao recente saque ocorrido na semana passada, ele declarou: "Quase aconteceu aqui, mas voltei a tempo", ressaltando assim a urgência da situação que motivou sua nomeação.
Vindo do corpo administrativo, o General Zafisambo herda uma missão difícil: encarnar a autoridade do Estado e acalmar os temores de uma população em um clima social volátil.
fonte: lebeninoislibere.bj/
Independência económica: os países da AES abandonam oficialmente o franco CFA
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Reunidos na Aliança dos Estados do Sahel (ESA), os governos de Burkina Faso, Mali e Níger anunciaram sua retirada imediata e irreversível do franco CFA em 2 de outubro de 2025, em Bamako. A decisão foi saudada como histórica pelos líderes, que pretendem lançar uma moeda comum para romper definitivamente com o que consideram um instrumento de dominação econômica e servidão monetária.
Alassane IMOROU SANDA
SENEGAL: Madiambal Diagne: “Fornecerei aos tribunais todos os documentos comprovativos dos meus serviços”.
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Após um comunicado inicial relatando os eventos de sua viagem à França, apesar da proibição de viajar, Madiambal Diagne lançou uma ofensiva contra o que considerou uma conspiração política tramada pelo novo regime. Da França, onde havia se refugiado, o chefe do Grupo de Comunicação Avenir revelou os detalhes de seu processo judicial, prometendo fornecer "documentos comprobatórios" que o exonerariam. A Seneweb publicou o texto escrito por Madiambal Diagne na íntegra.
Uma caçada a Madiambal e uma suposta ligação com Macky Sall
Uma investigação judicial foi aberta, acusando-me, entre outras coisas, de fraude envolvendo fundos públicos. Cabe ressaltar:
1. Não assinei nenhum contrato com nenhuma entidade pública para nenhuma missão.
2. Não participei de nenhuma negociação de contrato de licitação pública.
3. Nenhum dinheiro do Tesouro Público foi transferido para nenhuma de minhas contas bancárias.
A empresa Sci Pharaon, fundada em 2016, da qual sou gerente e principal acionista, e em cujo capital doei ações a membros da minha família, assinou um contrato comercial com uma empresa privada francesa, a Ellipse Projects, em 2020, para assistência na gestão de projetos e execução de trabalhos técnicos, como parte de um contrato ganho pela Ellipse Projects. A Sci Pharaon encontra-se, assim, como uma subcontratada, como outras cinquenta empresas senegalesas neste mercado. Os pagamentos recebidos não foram efetuados no estrangeiro, muito menos em paraísos fiscais. O contrato comercial foi registado junto de bancos senegaleses, como não teria sido o caso se houvesse a mais ligeira suspeita de fraude. Assim, todos os pagamentos foram devidamente efetuados através destes bancos locais, com base em faturas devidamente pagas e em todos os documentos comprovativos relevantes. Nada poderia ser mais banal do que isto! Nunca foi levantado o menor incidente bancário ou suspeita de qualquer tipo durante mais de quatro anos de trabalho realizado por equipas técnicas com todas as credenciais necessárias. A investigação judicial nos permitirá fornecer provas tangíveis do trabalho realizado, a contento de nosso cliente, a Ellipse Projects, bem como dos diversos valores desembolsados.
No entanto, este procedimento é judicial apenas no nome. Trata-se de uma operação política que visa desestabilizar e destruir um ou mais adversários políticos, reais ou percebidos. É um segredo de polichinelo no Senegal que o regime de Pastef, liderado por seu senhor da guerra, o Primeiro-Ministro Ousmane Sonko, está determinado, a todo custo, a decapitar Madiambal Diagne e buscar uma suposta ligação com o ex-presidente Macky Sall, para acertar sabe-se lá quais contas políticas ou pessoais.
Julgue você mesmo! O advogado pessoal nomeado por Ousmane Sonko, Ciré Clédor Ly, é o advogado principal da Ellipse Projects no Senegal desde junho de 2024, apenas dois meses após a posse de Ousmane Sonko como Primeiro-Ministro do Senegal. Durante uma de suas visitas ao Senegal, em setembro de 2024, Olivier Picard, chefe da Ellipse Projects, foi levado pelo Ciré Clédor Ly a uma audiência com o Primeiro-Ministro. O advogado apresentou Olivier Picard com uma nota de agradecimento: "Este homem salvou minha vida!". "Ele é alguém com quem você pode contar", disse ele ao Primeiro-Ministro. De fato, Olivier Picard assumiu total responsabilidade pelas grandes cirurgias médicas às quais o advogado foi submetido no Hospital Americano de Neuilly, em Paris.
Após uma declaração inicial relatando os eventos de sua viagem à França, apesar da proibição de viajar, Madiambal Diagne lançou uma ofensiva contra o que considera uma conspiração política tramada pelo novo regime. Da França, onde se refugiou, o chefe do Grupo de Comunicação Avenir revela os detalhes de seu processo judicial, prometendo fornecer "documentos comprobatórios" que o inocentem. A Seneweb publica o texto completo escrito por Madiambal Diagne.
Uma Caçada a Madiambal e uma Suposta Ligação a Macky Sall
Após a audiência com o Primeiro-Ministro, o Sr. Picard me alertou, confidenciando: "O mínimo que podemos dizer é que o Primeiro-Ministro não gosta de você e de Macky Sall. Ele queria saber o seu nível de envolvimento no projeto, assim como o de Macky Sall. Mas eu lhe disse a verdade absoluta, especificando que sua empresa é uma das cerca de cinquenta subcontratadas senegalesas e que o trabalho que lhe foi confiado está sendo executado corretamente. Quanto a Macky Sall, deixei claro que ele não teve nenhum papel nesta operação. Mas, de qualquer forma, tenha cuidado, ele guarda rancor de você." Ousmane Sonko, no entanto, havia prometido a ele que veria como liquidar as faturas em atraso, no valor de mais de 50 bilhões de francos CFA, já devidas pelo governo senegalês à Ellipse Projects. Hoje, os pagamentos atrasados do governo à Ellipse Projects são estimados em 75 bilhões de francos, e a empresa francesa estaria considerando entrar com uma ação judicial em Genebra contra o governo senegalês. Será que eles estariam criando problemas para evitar, ao mesmo tempo, processos internacionais de inadimplência?
Em meados de setembro de 2025, durante um jantar com Olivier Picard em Paris, o Sr. Ciré Clédor Ly informou-o de que um relatório do Centif havia sido encomendado e que o Procurador da Divisão Financeira já havia contatado o Presidente da Comissão de Inquérito, com o objetivo de indiciar Madiambal Diagne, sua esposa e um de seus filhos. O Sr. Ciré Clédor Ly deixou claro que: "A Ellipse certamente é mencionada na acusação da promotoria, mas, na realidade, não é a Ellipse que estamos procurando, mas sim Madiambal e uma ligação com Macky Sall." Olivier Picard imediatamente me alertou para me preparar para essa perspectiva. Agora, a investigação foi iniciada, nas circunstâncias que conhecemos. Na quinta-feira, 2 de outubro de 2025, Olivier Picard e o Sr. Ciré Clédor Ly deveriam jantar, novamente pessoalmente em Paris, para fazer um balanço do caso. O jantar teve que ser cancelado, especialmente porque essa conexão surpreendente, carregada de um grande conflito de interesses, está causando comoção. Neste momento de suspeita generalizada, que provas existem de que o advogado senegalês também não se beneficiou de peculato?
Quem não consegue ver que este caso é puramente político?
Mais uma vez, fornecerei aos tribunais todos os documentos comprobatórios dos meus serviços e da eficácia da sua prestação, de acordo com os mais elevados padrões profissionais. Mas, ainda assim, estou resolutamente determinado a responder a uma conspiração política, a lutar. A caçada levou à prisão da minha esposa, dos meus filhos e de um amigo próximo. Para completar, está em curso uma operação de apreensão dos meus bens, acumulados ao longo de mais de trinta anos de trabalho. Trata-se de confiscar tudo, incluindo os inúmeros bens adquiridos desde 2000, 2003 e 2009, mesmo antes da criação da Sci Pharaon e, portanto, antes de qualquer relação de trabalho com a Ellipse Projects. A luta não é isenta de perigos; pelo contrário, é repleta de perigos para mim e para os meus entes queridos. Compreendo a gravidade da situação e já foram tomadas todas as medidas para garantir que os senegaleses e o mundo inteiro saibam o que haverá para saber, mesmo em caso de minha liquidação física. Durante muitos anos, venho alertando em vão sobre o perigo que Ousmane Sonko representa para a paz civil e a segurança nacional do Senegal.
Madiambal Diagne
Autor: Thiebeu Ndiaye
Macky Sall-Diomaye Faye: "O silêncio entre eles cria tensões desnecessárias", segundo Alioune Tine.
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Convidado do programa Ultimato da Seneweb, Alioune Tine, fundador do Centro Afrikajom, defendeu o diálogo direto entre o ex-presidente Macky Sall e seu sucessor, Bassirou Diomaye Faye. Ele acredita que a falta de comunicação entre eles está alimentando um clima de desconfiança e incompreensão. "Há um problema de comunicação entre Macky Sall e o atual presidente. É esse silêncio entre os dois que cria detalhes e tensões. Eles precisam poder se comunicar, mesmo que apenas por telefone", declarou.
Uma situação comparável à era Wade-Macky
Alioune Tine lembrou que o Senegal já havia vivenciado tensões entre Abdoulaye Wade e Macky Sall, antes que a mediação religiosa ajudasse a acalmar a situação. "Os bons ofícios do Califa Geral dos Mourides ajudaram a restaurar a confiança." "Eles até uniram forças em uma eleição, algo que ninguém imaginaria", disse ele.
Para o fundador do Centro Afrikajom, o país vive atualmente uma crise dupla, econômica e democrática, que exige responsabilidade e consulta. "É preciso haver discussão, caso contrário, Macky Sall continuará a ofuscá-los no cenário internacional", alertou. Alioune Tine acredita que o atual governo precisa de estabilidade e calma. "O governo precisa de paz. Pode contar com homens experientes como Habib Sy ou Doudou Wade para facilitar certos processos."
Além da relação entre antigos e novos líderes, o ativista de direitos humanos pede ao presidente Diomaye Faye que abra um espaço de diálogo com os líderes da oposição, acreditando que "sua contribuição pode ser valiosa para a gestão do Estado".
Autor: Yandé Diop
FIFA: Abdoulaye Sow nomeado membro do Comitê de Desenvolvimento.
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Abdoulaye Saydou Sow est nommé membre de la Commission de développement de la FIFA. Une promotion internationale de taille pour l’ancien 2ème vice-président de la Fédération sénégalaise de football (FSF).
La FIFA a officialisé la nomination du dirigeant sénégalais parmi les 19 membres de cette commission stratégique, présidée par l’Égyptien Hany Abo Rida. Un comité qui joue un rôle clé dans la définition et la mise en œuvre des politiques de développement du football mondial.
Ce nouveau rôle intervient alors qu’Abdoulaye Sow s’est progressivement effacé du paysage du football national. Il avait démissionné de la présidence de la Ligue de football amateur (LFA) ainsi que de celle de la Ligue régionale de Kaffrine.
Sa tentative de rebond à la tête de la Ligue sénégalaise de football professionnel (LSFP) s’était soldée par une défaite face à Babacar Ndiaye, aujourd’hui 1er vice-président de la FSF.
Malgré ce revers, Abdoulaye Sow reste une figure influente du football sénégalais. Il a notamment joué un rôle décisif dans l’élection d’Abdoulaye Fall à la présidence de la FSF, témoignant de son poids dans les coulisses du pouvoir sportif.
Auteur: Ousmane Dicko
SENEGAL: [Relatório] Interferência estrangeira - “O Facebook contribuiu indiretamente para a reeleição de Macky Sall em 2019”.
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A rede social que se tornou Meta teria permitido, em parte, que o ex-chefe de Estado garantisse seu segundo mandato. Outros atores teriam desempenhado um papel mais ou menos decisivo nesse esforço, provando que o Senegal não está imune à interferência externa em questões eleitorais. É o que revela o relatório da AcfricTivistes sobre Manipulação e Interferência Estrangeira por meio de Informações (FIMI) no país (julho de 2025), publicado no último sábado. O documento consultado pela Seneweb identifica vários atores, mas selecionamos sete. Todos, exceto um (Anônimo), foram incumbidos, segundo os investigadores, de reeleger o antecessor de Diomaye Faye há seis anos e, posteriormente, polir sua imagem no mundo. Os subtítulos são da responsabilidade dos editores.
Aviso
"A análise da eleição presidencial de fevereiro de 2019 no Senegal identificou diversos padrões recorrentes, revelando estratégias digitais sofisticadas alinhadas à lógica FIMI (Manipulação e Interferência Estrangeira por meio da Informação). A amplificação artificial foi uma das principais táticas de influência durante esta eleição. Envolveu o uso de bots e exércitos de contas coordenadas para impulsionar artificialmente determinados conteúdos ou palavras-chave em tendências digitais, dando assim uma falsa impressão de apoio popular às mensagens do candidato Macky Sall.
"Este fenômeno é frequentemente associado a operações de astroturfing — uma prática enganosa que consiste em ocultar o verdadeiro patrocinador de uma campanha ou mensagem (política, comercial ou associativa) para dar a ilusão de um movimento popular espontâneo — em que campanhas que simulam movimentos populares (reais) de cidadãos são orquestradas por entidades com o objetivo de manipular a percepção pública. Diversas fotomontagens circularam no X (antigo Twitter) e no Facebook retratando grandes multidões de ativistas durante as viagens do candidato Macky Sall. Soma-se a isso a semeadura narrativa, uma estratégia que consiste em injetar sutilmente narrativas falsas (artificiais) direcionadas em conversas orgânicas, frequentemente por meio de influenciadores (corruptos ou manipulados), perfis falsos ou comentários programados (inteligência artificial). Essa técnica explora temas sensíveis (medo, indignação, patriotismo) para maximizar o engajamento, radicalizar opiniões e desorientar os eleitores em seu processo de tomada de decisão.
"Finalmente, uma dimensão importante se baseia em técnicas digitais de PsyOps (operações psicológicas). Manipulação emocional, explorando temas sensíveis (religião, etnia, raça, etc.) para maximizar o engajamento, radicalizar opiniões e desorientar os eleitores em seu processo de tomada de decisão."
Grupo Meta e Archimedes
"A rede social Facebook contribuiu indiretamente para a reeleição do presidente cessante Macky Sall em 2019. As características abusivas e restritivas de seus "padrões de comunidade" foram as principais ferramentas de interferência e censura.
"Em fevereiro de 2019, vários ativistas, ativistas da web, blogueiros e figuras políticas influentes tiveram suas contas no Facebook suspensas ou seu conteúdo censurado, alguns sem explicação ou motivo válido. Os inúmeros lembretes em massa emitidos por organizações da sociedade civil parceiras do Facebook, incluindo a AfricTivistes, foram em vão.
O coletivo de jornalistas investigativos "Forbidden Stories" relembrou, em uma publicação de fevereiro de 2023, [que o Archimedes Group, uma empresa israelense especializada em desinformação com motivação política] supostamente influenciou dezenas de eleições em todo o mundo, incluindo a eleição de 2019 que levou à reeleição do presidente Macky Sall.
Em maio de 2019, alguns meses após a eleição presidencial senegalesa, o Meta (na época Facebook) anunciou que havia desmantelado uma vasta rede de comportamento inautêntico coordenado com o objetivo de influenciar a opinião pública em vários países africanos, incluindo o Senegal. Essa operação levou à remoção de 265 entidades (páginas, contas do Facebook e Instagram, grupos) vinculadas ao Archimedes Group.
Anos depois, em 2023, o grupo Meta (Facebook) censurou unilateralmente uma série de conteúdos críticos ao presidente Macky Sall, incluindo aqueles que denunciavam sua potencial candidatura a um terceiro mandato nas eleições presidenciais de 2024. Com base em uma compilação de trechos de discursos de certos funcionários do governo, incluindo o presidente Macky Sall, reiterando a necessidade de limitar os mandatos presidenciais a dois, o Facebook removeu esse conteúdo — que descreveu como "discurso de ódio" — enquanto alertava sobre uma restrição à publicação da conta em questão.
Para justificar suas ações, o Facebook argumentou que o uso de um emoji de macaco em um vídeo com o presidente Macky Sall era "degradante por natureza" e constituía "discurso de ódio": "Analisamos o conteúdo denunciado e confirmamos que ele violava nossa política de discurso de ódio. Vale ressaltar que o discurso em si não viola nossas políticas, mas o uso da imagem de um macaco no contexto de uma crítica ao discurso do presidente constitui 'discurso desumanizador'."
"Ao caracterizar o uso de um emoji de macaco em um vídeo que compila as declarações do presidente Macky Sall sobre os limites de mandatos presidenciais como 'discurso desumanizador', o Meta demonstra uma incompreensão fundamental dos códigos de comunicação senegaleses e das questões democráticas locais." Essa censura arbitrária de conteúdo factual e de interesse público — particularmente irônica, visto que pune a disseminação das próprias declarações do presidente sobre os limites de mandatos — transforma a plataforma em um ator político involuntário, mas ainda assim eficaz, no ecossistema eleitoral senegalês."
Oumar Ba
O relatório de Simon Allison, publicado no Mail & Guardian, detalha uma operação digital sem precedentes liderada por Oumar Ba, ex-estrategista das campanhas de Barack Obama. Ba teria orquestrado, "a partir de uma célula discreta em Dacar, uma vasta campanha de coleta de dados em todo o país, mobilizando mais de 4.600 voluntários anônimos para coletar informações confidenciais sobre 3,5 milhões de cidadãos".
Os dados — incluindo idade, ocupação, filiação política, idioma, religião, entre outros — foram processados por algoritmos para elaborar 552 campanhas eleitorais direcionadas, adaptadas às preocupações locais de cada departamento. Essa abordagem de microsegmentação, reforçada por ciclos de feedback sobre as expectativas dos cidadãos, maximizou o engajamento dos eleitores em favor do candidato Macky Sall, enquanto marginalizava os oponentes, principalmente Ousmane Sonko.
StateCraft Inc.
"O envolvimento da agência nigeriana StateCraft Inc. na campanha eleitoral do Presidente Macky Sall em 2019 constitui um caso emblemático de intervenção externa na dinâmica política senegalesa, por meio de técnicas avançadas de comunicação política e manipulação da percepção pública. A StateCraft Inc., agência especializada em comunicação política e estratégias de influência no continente africano, foi explicitamente incumbida pela equipe do Presidente Macky Sall de desenvolver e implementar uma campanha destinada a fortalecer sua imagem, mobilizar o eleitorado e neutralizar o ceticismo popular em relação ao atual governo."
Spallian
"A eleição presidencial de 2019 no Senegal também marcou uma virada no uso estratégico de dados digitais para manipulação política. A empresa francesa Spallian, especializada em análise preditiva, geointeligência e criação de observatórios de dados, interferiu no processo eleitoral. Seu envolvimento na campanha do atual presidente Macky Sall levanta questões importantes sobre interferência estrangeira, proteção de dados pessoais e soberania eleitoral.
"A Spallian afirma ter sido contratada para desenvolver uma solução de visualização de dados para o governo senegalês, com o objetivo de promover ações públicas e definir prioridades territoriais. De acordo com o folheto oficial da empresa, este projeto envolveu "convencer ministérios e parceiros importantes a compartilhar seus dados". Essa interferência, tanto a serviço do Estado quanto como ator partidário, levanta a questão da permeabilidade entre dados públicos e objetivos políticos.
Segundo diversas fontes, a Spallian foi contratada pela coalizão presidencial em 2019 para estruturar uma estratégia eleitoral baseada em Big Data. Utilizando seus softwares (Memento para captura de dados via redes de campo e Corto para uso estratégico em campanhas), a empresa teria ajudado a coletar e processar dados pessoais de mais de 3,6 milhões de eleitores senegaleses, criando uma base eleitoral segmentada de acordo com critérios comportamentais, geográficos, socioeconômicos e de identidade.
Kirjas Global Firm
Em 2022, a revista The Africa Report revelou que o Senegal adquiriu os serviços de uma empresa de lobby americana pela primeira vez em vários anos, como parte de uma campanha global destinada a melhorar a imagem do presidente Macky Sall. [Esta é] a Kirjas Global, paga para "fortalecer os esforços diplomáticos e internacionais".
Anônimo
"Mais recentemente, em 2023, em detrimento da coalizão governista, o governo senegalês denunciou em um documento oficial a interferência de um grupo estrangeiro chamado 'Anônimo'. O documento destaca que, em 26 de maio de 2023, hackers desse grupo ativista digital atacaram violentamente o sistema de TI do estado, paralisando todas as suas operações online. A hipótese de acesso privilegiado a bancos de dados estatais, sem uma estrutura contratual clara ou transparência pública, alimenta preocupações sobre o possível uso indevido de recursos e informações de interesse geral para fins eleitorais.
fonte: seneweb.com
ANGOLA: NEM KANGAMBA ESCAPA…
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Mais de 380 militares das Forças Armadas Angolanas (FAA) vão ser condecorados na terça-feira, segundo a lista oficial divulgada pelo Governo angolano, na 7.ª cerimónia de condecorações no âmbito do 50.º aniversário da independência nacional.
Entre os agraciados figuram nomes como o general Fernando da Piedade Dias dos Santos “Nandó”, antigo presidente da Assembleia Nacional e o general Paulo Pfluzer Barreto de Lara “Paulo Lara”, filho do nacionalista do MPLA Lúcio Lara e membro-fundador da Associação Tchiweka de Documentação, a título póstumo.
A lista inclui ainda o general Bento dos Santos “Kangamba”, empresário e dirigente desportivo, que chegou a ser detido em 2020 quando tentava alegadamente fugir do país, no âmbito de um processo de fraude.
Bento Kangamba, que já viu o seu nome envolvido em vários casos de justiça, estava acusado de usar em proveito próprio mais de cinco milhões de euros que lhe teriam sido entregues para financiar uma campanha do seu partido, o Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA), que está no poder em Angola desde 1975 e cujo presidente, general João Lourenço, diz que o MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500.
Outro dos nomes que se destacam na lista é o de Eduardo Ernesto Gomes “Bakalof”, uma das vítimas dos massacres de 27 de Maio de 1977, ordenados por Agostinho Neto e no qual fora assassinados cerca de 80 mil angolanos.
No total foram atribuídas nas seis cerimónias realizadas desde Abril 3.686 condecorações, mas nem todos os condecorados quiseram receber a distinção e alguns expressaram publicamente os motivos da sua recusa.
A próxima cerimónia pretende – segundo a propaganda do regime do MPLA – reconhecer o contributo de dezenas de oficiais superiores e generais pela sua dedicação e bravura em serviço, incluindo cerca de 50 condecorações atribuídas a título póstumo, reflectindo o reconhecimento do Estado/MPLA por serviços prestados ao longo de várias décadas, tanto no período da guerra como na consolidação da paz.
As condecorações inserem-se nas comemorações dos 50 anos da independência de Angola, que se assinalam em 11 de Novembro, e visam reconhecer personalidades e instituições, nacionais e estrangeiras, cujas ações deixaram marca na história do país.
Oficialmente, a Medalha Comemorativa dos 50 Anos da Independência Nacional distingue combatentes da libertação, diplomatas, artistas, empresários, desportistas e outros profissionais, considerados promotores da paz e do desenvolvimento.
Diferente de outras condecorações angolanas, esta medalha é efémera — criada apenas para o ano jubilar e divide-se em três classes: Honra (para líderes e estadistas, onde não têm lugar Holden Roberto e Jonas Savimbi), Independência (para os que lutaram pela libertação, onde não têm lugar Holden Roberto e Jonas Savimbi) e Paz e Desenvolvimento (para os construtores da Angola moderna, onde também não têm lugar Holden Roberto e Jonas Savimbi).
As distinções são atribuídas exclusivamente pelo Presidente do MPLA nas funções delegadas como Presidente da República, general João Lourenço, evocando “os sacrifícios e conquistas coletivas” do povo angolano.
CONDECORAÇÕES “MADE IN” MPLA
As medalhas pretendem – diz a propaganda do re(i)gime – reconhecer os feitos daqueles que, “em circunstâncias difíceis e perigosas, sem esperar por qualquer tipo de vantagem imediata ou recompensa, levaram a cabo acções que contribuíram não só para o derrube do colonialismo, do regime do ‘apartheid’ e para a consolidação da independência e soberania nacional, como também para o alcance e manutenção da paz e da reconciliação nacional, da reconstrução nacional, da diversificação da economia, da criação de emprego e bem-estar social” para todos.
Ou seja, em síntese, todos os que ajudaram o MPLA a – segundo diz – fazer mais em 50 anos do que os portugueses em 500.
Das condecorações não constam os nomes dos considerados pelo MPLA estrangeiros e inimigos, Jonas Savimbi, fundador e presidente da UNITA, morto em combate em 22 de Fevereiro de 2002, e de Holden Roberto, dirigente da Frente Nacional de Libertação de Angola (FNLA), que, juntamente com António Agostinho Neto, presidente do Movimento Popular de Libertação de Angola (MPLA) e primeiro Presidente angolano, lideraram os três movimentos que lutaram contra o colonialismo português.
“Vamos comemorar com alegria, júbilo e com os olhos virados para o desenvolvimento económico e social do país, depois de termos definitivamente ultrapassado a guerra prolongada contra inimigos externos e construído a paz e a reconciliação nacional entre nós, os filhos da mesma pátria, Angola”, salientou o general de três estrelas João Lourenço, a propósito das celebrações dos 50 anos de Angola como país independente e “livre de qualquer tipo de opressão colonial, da escravatura e da humilhação”.
“Para alcançarmos este importante marco da nossa história, foi determinante a entrega total, o sacrifício extremo e a perda de vidas de milhares de filhas e filhos de Angola em todas as frentes da luta, nomeadamente na frente política, diplomática, cultural e militar”, sublinhou.
Sem direito a condecoração ficam todos aqueles que afirmam que:
– 68% da população angolana é afectada pela pobreza, que a taxa de mortalidade infantil é das mais alta do mundo, com 250 mortes por cada 1.000 crianças e que apenas 38% da população angolana tem acesso a água potável e somente 44% dispõe de saneamento básico;
– apenas um quarto da população angolana tem acesso a serviços de saúde, que, na maior parte dos casos, são de fraca qualidade, que 12% dos hospitais, 11% dos centros de saúde e 85% dos postos de saúde existentes no país apresentam problemas ao nível das instalações, da falta de pessoal e de carência de medicamentos;
– 45% das crianças angolanas sofrerem de má nutrição crónica, sendo que uma em cada quatro (25%) morre antes de atingir os cinco anos, que, em Angola, a dependência sócio-económica a favores, privilégios e bens, ou seja, o cabritismo, é o método utilizado pelo MPLA para amordaçar os angolanos;
– em Angola, o acesso à boa educação, aos condomínios, ao capital accionista dos bancos e das seguradoras, aos grandes negócios, às licitações dos blocos petrolíferos, está limitado a um grupo muito restrito de famílias ligadas ao regime no poder;
– Angola é um dos países mais corruptos do mundo e que tem 20 milhões de pobres.
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MPLA UM PROTOESTADO QUE LEGITIMA A CORRUPÇÃO E ROUBO DE MASSANO.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Vulnera non dantur ad mensuram. Vulnerant omnes, ultima necat. As lesões (ou ofensas) não são dadas sob medida. Todas ferem, a última mata. Cada hora fere a nossa vida até que a derradeira a roube.
Por William Tonet
OPresidente da República, João Lourenço confirmou, a céu aberto, todas as suspeições, que calcorreavam por debaixo da mesa, ao condecorar, no 14 de Setembro de 2025, com medalhas de 50 anos, oficiais militares, políticos e governantes portugueses comunistas, responsáveis pela tragédia, que ainda grassa pelo país.
Esta casta barroca lusa, em 1975, estimulou a perseguição e clima de crispação contra muitos portugueses e angolanos brancos, que tinham Angola como seu país, atiçando contra eles, sentimentos chauvinistas, levando-os a abandonar os empreendimentos comerciais, industriais e agro-pecuários que colocariam, hoje Angola num patamar elevado de desenvolvimento económico e democrático.
A condecoração presidencial de 14 de Setembro de 2025, a personalidades (sinistras) portuguesas, sem escrutínio do poder legislativo, demonstra a banalização dos órgãos de soberania por parte do MPLA.
Os condecorados nunca defenderam a maioria dos angolanos. Eram e são aliados confessos do MPLA. Traíram os mais lídimos anseios de Angola, carente desde então do usufruto de uma verdadeira independência: a imaterial!
A terra pós-colonialismo regrediu ao ver assassinado os Acordos de Alvor, pelos comunistas e socialistas portugueses, a favor do MPLA, com Almeida Santos (dirigente socialista e ex presidente da Assembleia da República) a dizer ser o documento “um papel sem valor”, numa conjura contra os outros dois subscritores (FNLA/Holden Roberto e UNITA/Jonas Savimbi).
Outro maestro maléfico, no teatro das operações, Rosa Coutinho (ex-presidente da Junta Governativa de Angola pelo MFA), entregou exclusivamente, os quartéis militares, as esquadras de polícia, armas, canhões, munições (que deveriam servir um exército nacional único e apartidário, integrando militares da FNLA, MPLA, UNITA, segundo, Alvor), informação classificada, órgãos de comunicação social (jornal Província de Angola, Emissora Oficial de Angola, a RTP), a sede da PIDE (órgão de Segurança de Estado português, em Angola), ao MPLA e Agostinho Neto.
Este oficial ressabiado por ter sido prisioneiro de guerra da FNLA, justifica a opção pelo facto do MPLA ser “como nós, gostam da nossa cultura, vinho e bacalhau de Portugal”.
Álvaro Cunhal (fundador do PCP), Melo Antunes (Ex oficial do MFA -25 de Abril), Sérgio Vilarigues (dirigente do partido comunista-PCP), engendraram o envio das tropas cubanas e russas, na defesa de Agostinho Neto, considerado não um defensor do socialismo, mas dos interesses e influência de Portugal, a longo prazo, por ser assimilado, complexado e casado com uma portuguesa. Vital Moreira (constitucionalista do PCP) foi o arquitecto da Lei Constitucional do MPLA de 10 de Novembro de 1975, imposta ao país, cunhando nela impressões digitais de uma constituição dirigente, com o MPLA a ser o órgão de soberania mais importante, através do Conselho da Revolução (veja lei constitucional de 1975).
Todo este acervo vampirista vinda de personalidades portuguesas, que inviabilizaram, há 50 anos, a realização de eleições gerais, justas, transparentes e livres, a constituição de um Poder Constituinte, que elegeria uma Assembleia Constituinte visando a elaboração de uma Constituição originária democrática, a formação de um exército nacional único, levaria qualquer governo patriótico e nacionalista a nunca condecorá-las. Por manifesta cumplicidade, nas guerras e genocídio que se seguiram depois da entrega do poder ao MPLA, suportado por tropas cubanas e comunistas portuguesas, que ajudaram a implantar uma verdadeira ditadura, superior a do proletariado, com fuzilamentos, assassinatos e o maior genocídio, em Maio de 1977: 80 mil cidadãos, sem direito a julgamento, a mando de Agostinho Neto.
A Constituição na al.ª q) do art.º 119.º confere ao Chefe de Estado a prerrogativa de condecorar personalidades de acordo com a Lei, mas não as nacionais e estrangeiras que tenham traído Angola e os angolanos, fomentando a divisão e a guerra entre si.
João Lourenço, enquanto representante temporário do Estado, desrespeitou o art.º 56.º (Garantia geral do Estado), cumulativamente, as alíneas c), f) e n.º 2 do art.º 12.º (Relações internacionais), ambos da CRA. Porque os cidadãos têm sido impedidos de participar em eleições justas, livres, transparentes e sem fraude.
Agostinho Neto não proclamou uma verdadeira República, com três órgãos de soberania; legislativo, executivo e judicial, mas uma Partidocracia Popular de Angola, com quatro: MPLA/Conselho da Revolução; Legislativo; Executivo; Judicial, sendo o primeiro que aprovava o OGE, fiscalizava o executivo, nomeava juízes, entre outras funções…
Os sonhos de milhões de angolanos continuam a ser assassinados, traídos, nos salões do Palácio com condecorações, feitas pelo presidente João Lourenço, à estrangeiros, que semearam a morte e discórdia entre angolanos.
Todo este regabofe só acontece por o MPLA, suportado pelo poder das armas de polícias e militares partidocratas, ao longo dos 50 anos de independência, ser um declarado ProtoEstado, que tudo determina e impõe aos cidadãos, mesmo com uma constituição onde cunhou a palavra democracia.
Mas este Setembro de 2025 é o pior de todos os tempos, para o MPLA, que está, como nunca antes com um medo monumental de perder o poder, por isso não nos limitaremos a esta abordagem, pois falta reflectir sobre o abandono total de João Lourenço a Agostinho Neto, no 17 de Setembro, a confirmação da sua família ter impressões digitais na implantação da corrupção e a não condecoração de verdadeiros nacionalistas e heróis da luta pela independência nacional, que contribuem para a sua baixa popularidade e do MPLA.
O presidente do MPLA diz combater a corrupção, mas não escrutina a que adentra o seu executivo, pois este a multiplica, diariamente.
O ministro da Coordenação Económica, José de Lima Massano ao gastar 3,5 milhões de Euros no casamento do filho, a ministra das Finanças ao continuar a cunhar contratações simplificadas, do gabinete presidencial e de governantes empresários, a ministra da Educação retira orçamento das escolas públicas, sem carteiras, WC e merendas escolares, mas na qualidade de empresária educacional, legisla para haver, nos colégios privados (incluindo os seus), propinas mensais, no pré escolar e primário de mais de 1 milhão de Kwanzas.
O ministro dos Transportes tem gastos astronómicos e afunda o sector, na mesma proporção que é denunciado por engordar as suas contas e património no exterior.
Os magistrados judiciais e do Ministério Público, como nunca antes são milionários, muitos latifundiários, por roubo ao património dos arguidos.
A ladroagem e roubalheira do erário público é descarada, fede enquanto a corrupção é, hoje, Outubro de 2025, uma verdadeira instituição, ao serviço de uma oligarquia selectiva do MPLA.
O partido no poder continua a sua agenda, não só de divisão e resistência a democracia interna, como de combater, ostensiva e assassinamente, os pobres ao invés da pobreza, aumentando, através de opções políticas conscientes e criminosas, a alta dos preços da cesta básica, dos impostos, dos juros, da fome, miséria, injustiça, discriminação, prisões arbitrárias e assassinatos selectivos.
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Despeço-me, rememorando o filósofo Suetônio: “Vulpem pilum mutare, non mores” (A raposa muda de pêlo, mas não de costumes).
ANGOLA«PROJECTO CRESCER» JÁ TEM FINANCIAMENTO, SÓ FALTA… CRESCER 6 de Outubro de 2025 Redacção F8.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Governo angolano lançou hoje um projecto para a criação de mais de 37.000 empregos para jovens, orçado em 124,6 milhões de dólares e financiado pelo Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) e pela União Europeia (UE).
Oprojecto de emprego para jovens em Angola, denominado “Projecto Crescer”, no valor superior a 106 milhões de euros, é uma iniciativa intersectorial tutelada pelo Ministério do Planeamento de Angola, que visa promover o emprego juvenil através do empreendedorismo e da expansão das micro, pequenas e médias empresas.
A iniciativa, direcionada para jovens entre os 15 e os 35 anos, dos quais pelo menos 50% devem ser mulheres e que será desenvolvido em 11 províncias angolanas entre 2025 e 2029, propõe-se igualmente estimular as ‘startups’ e desenvolver competências dos jovens inseridos nos sectores da agricultura, aquicultura, transportes e energias renováveis.
Entre as metas do projecto está a criação de 37.430 postos de trabalho directos, a geração de cerca de 112.290 postos de trabalho indirectos, a dotação de 97.569 jovens de competências digitais e capacitação nas áreas da agricultura e dos transportes, bem como a aceleração do desenvolvimento de 10.400 micro empresas em actividade.
O “Projecto Crescer” tem um custo total de 124,68 milhões de dólares, ou seja, o Governo angolano vai investir cerca de 29,06 milhões de dólares, o BAD 79,08 milhões de dólares e a UE com 16,08 milhões de dólares, estimando-se ainda uma contribuição do sector privado no valor de 460 mil dólares.
Apoiar o desenvolvimento de 385 micro, pequenas e médias empresas (MPME) e de 97 ‘startups’, reforçar a capacidade de 40 organizações de apoio às empresas e a injecção de até 15 milhões de dólares para o financiamento de MPME e ‘startups’ são outras metas do projecto.
O ministro do Planeamento de Angola, Victor Hugo Guilherme, considerou, na ocasião, que o “Projecto Crescer” surge com o objectivo de promover o emprego digno para a juventude angolana, assegurando a igualdade do género, priorizando o empreendedorismo e a expansão da actividade das MPME.
De acordo com o ministro angolano, o lançamento deste projecto “atesta o firme compromisso do executivo com a geração de emprego digno”, por via do reforço da sinergia entre os sectores público, parcerias multilaterais para o desenvolvimento, actores privados e sociedade civil.
Assinalou também que a iniciativa “evidencia a robustez” da parceria estratégica entre o Governo de Angola, o BAD e a UE, “promotora da capacitação e do desenvolvimento de competências dos jovens, tornando-os desta forma mais aptos à inserção no mercado de trabalho”.
“O Projecto Crescer constitui um investimento no futuro de Angola pela aposta na modernização das instituições de ensino, reforço de incubadoras e na aproximação entre o sector privado e a juventude, promovendo oportunidades sustentáveis de crescimento”, disse ainda Victor Hugo Guilherme.
Rosário Bento Pais, embaixadora da União Europeia em Angola, destacou, por sua vez, as ações e investimentos do bloco europeu na formação e capacitação do capital humano em Angola, dando nota que um novo programa de apoio ao ensino técnico e a formação profissional será lançado no início de 2026.
O objectivo principal do Projecto Crescer é promover a empregabilidade e o empreendedorismo entre os jovens em sectores como a agricultura, transporte, energia renovável e tecnologia digital.
A iniciativa governamental será concretizada nas províncias de Luanda, Huila, Huambo, Benguela, Cabinda, Cuanza Sul, Bié, Malanje, Icolo e Bengo, Moxico e Moxico Leste.
Segundo as autoridades, as regiões foram seleccionadas com base em critérios como progressos realizados no âmbito dos programas emblemáticos do Governo, zonas ago-ecológicas de elevado potencial atravessado pelo Corredor do Lobito, proximidade de instituições de formação e outros.
FONTE: FOLHA8
O PIOR CRESCIMENTO NA ÁFRICA OCIDENTAL E AUSTRAL.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Banco Mundial reviu em baixa a previsão de crescimento de Angola de 2,7% para 2,3% este ano e estima expansões abaixo de 3% até, pelo menos, 2028, devido à evolução do sector petrolífero. “Não percebem nada disso”, dirá com certeza o criador da máxima “O MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500”, o general João Lourenço.
No relatório Pulsar de África, hoje divulgado em Washington, nas vésperas dos Encontros Anuais do Fundo Monetário Internacional e do Banco Mundial, que decorrem para a semana, lê-se que “depois de um forte crescimento em 2024 [de 4,4%], a economia de Angola abrandou no primeiro semestre de 2025, com o Produto Interno Bruto a crescer apenas 2,3%, devido à contínua contracção do sector petrolífero”.
No documento, que revê em baixa a previsão de crescimento de 2,7% feita em Abril, para 2,3% este ano, os economistas do Banco estimam que Angola cresça 2,6% em 2026 e 2,8% em 2027, com a inflação a ficar acima de 20% este ano, descendo depois para 14,7% e 12,6% nos dois anos seguintes.
“A recuperação da actividade económica foi impulsionada principalmente pelas actividades não petrolíferas, particularmente nos sectores da informação e comunicação, alojamento e serviços de restauração, extracção de diamantes e minerais metálicos e indústria transformadora”, lê-se no documento, que alerta, ainda assim, que “a produção de petróleo diminuiu devido ao esgotamento dos campos petrolíferos após anos de desinvestimento”.
Angola, de resto, vai crescer sempre abaixo da média regional da África Oriental e Austral, a divisão geográfica que o Banco Mundial usa nos seus relatórios; assim, enquanto a região cresce 3,2% este ano e acelera para uma média de 4,1% em 2026 e 2027, Angola fica abaixo dos 3% e, tal como África do Sul, prejudica a média da região.
“Excluindo estes dois grandes países, a sub-região deverá crescer 3,3% em 2024 e 4,7% em 2025 e ancorar-se numa taxa ainda mais elevada de 5,9% em 2026 e 2027”, diz o Banco Mundial.
Para além de ter um crescimento menor que a da região, Angola compara mal com os seus pares também na inflação, já que o Banco Mundial lembra que, depois de um pico de 9,3% em 2022, no seguimento da pandemia de covid-19, a subida dos preços desceu para 4,5% no ano passado e deverá rondar os 4% neste e no próximo ano.
Angola, por seu lado, está entre os nove países, incluindo o lusófono São Tomé e Príncipe, que manterão a inflação acima dos 10% este ano.
Ao longo do relatório que analisa a evolução das economias africanas à luz do tema deste ano, `Caminhos para a Criação de Emprego em África`, os economistas do Banco Mundial dizem que “o acesso ao financiamento é um grande obstáculo enfrentado pelas empresas”, com mais de um terço das empresas inquiridas na África subsaariana a referirem o financiamento como uma “limitação muito grave para os seus negócios”.
Em Angola, esta percentagem sobe para quase 70%, a mais elevada da região, acima dos 56% do Benim, dos 59% do Mali ou dos 51,8% da Costa do Marfim, que comparam, por exemplo, com os 9% do Vietname ou os 15% da Indonésia.
fonte: folha8
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