NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Trump
Sylvain LAFOREST
É o momento certo para todos compreenderem o que Donald Trump está a
fazer e tentar decifrar a ambiguidade de como ele está a fazê-lo. O
Presidente polémico tem uma agenda muito mais clara do que qualquer um
pode imaginar, quer em política estrangeira, quer nos assuntos internos,
mas como ele tem de permanecer no poder ou mesmo permanecer vivo para
alcançar os seus objectivos, a sua estratégia é tão refinada e subtil
que quase ninguém consegue vê-la. O seu objectivo total é tão ambicioso
que ele precisa seguir cursos elípticos imprevistos, para ir do ponto A
ao ponto B, usando padrões que afastam as pessoas da compreensão do
homem. Isso inclui a maioria dos jornalistas independentes e os chamados
analistas alternativos, assim como os principais editores de notícias
falsas do Ocidente e uma grande maioria da população.
Sobre a sua estratégia, eu poderia fazer uma analogia rápida e
precisa com a medicação: a maioria das pílulas é preconcebida para curar
um problema, mas vem com uma série de efeitos secundários. Bem, Trump
está a usar medicamentos apenas para os efeitos colaterais, enquanto a
primeira intenção da pílula é o que o mantém no poder e vivo. No final
deste artigo, verão que esta metáfora se aplica a praticamente todas as
decisões, movimentos ou declarações que ele fez. Quando compreenderem o
que é Trump, poderão apreciar a presidência extraordinária que ele está a
conduzir, como nenhum antecessor chegasse, de perto, a igualar.
Para começar, vamos esclarecer o único aspecto da sua missão que é
sério e terrivelmente directo: ele é o primeiro e o único Presidente
americano a abordar a pior falha colectiva da Humanidade, a ignorância
total da realidade. Visto que as empresas e agências da comunicação
social e a educação são controladas por um punhado de bilionários que
governam o planeta, não sabemos nada sobre a nossa História, que foi
distorcida pelos vencedores e não temos ideia do mundo actual. Ao entrar
na arena política, Donald popularizou a expressão "fake news"/notícias
falsas, para convencer os cidadãos americanos e também a população
mundial, de que as agências da comunicação social mentem sempre para
vós. Agora, a expressão tornou-se um lugar comum, mas percebem o quão
profundamente chocante é o facto de que quase tudo o que pensam que
sabem, é totalmente falso? As mentiras mediáticas não abrangem só a
História e a política, mas moldaram a vossa percepção falsa em assuntos
como economia, alimentação, clima, saúde, em tudo. E se eu vos disser
que sabemos exactamente quem atirou, a partir da colina relvada, sobre
JFK, que o conhecimento prévio do ataque a Pearl Harbor foi provado em
tribunal, que o efeito estufa do CO2 é cientificamente absurdo, que o
nosso dinheiro é criado através de empréstimos de bancos que nem sequer
têm esse dinheiro, ou que a ciência prova com 100% de certeza que o 11
de Setembro foi uma operação interna? Já escutaram um jornalista, um
documentário da PBS ou um Professor universitário a falar sobre esses
assuntos? 44 presidentes estiveram no poder e passaram sem sequer
levantar uma palavra sobre esse enorme problema, antes de surgir o 45º
Presidente. Trump sabe que libertar as pessoas desta ignorância
insondável é o primeiro passo para a liberdade geral, portanto, começou a
chamar os jornalistas tradicionais e os meios de comunicação pelo que
eles são: mentirosos patológicos.
"Milhares de profissionais de saúde mental concordam com Woodward,
escritor de opinião do New York Times: Trump é perigoso."- Bandy X. Lee,
The Conversation 2018
"A questão não é se o Presidente é louco, mas se ele é louco como uma raposa ou louco como um doente mental."
- Masha Gessen, The New Yorker 2017
Vamos deixar uma questão clara: para o 'establishment', Trump não é
mentalmente perturbado, mas é visto, definitivamente, como um possível
inimigo do mundo deles. Desde que se mudou para a Casa Branca, Trump tem
sido descrito como narcisista, racista, sexista e céptico em relação ao
clima, carregado de histórias obscuras e problemas mentais. Embora
aproximadamente 60% do povo americano não confie mais na comunicação
mediática, muitos aceitaram a história de que Trump pode ser um pouco
louco ou inadequado para governar e a estatística aumenta ainda mais
quando você sai dos EUA. É claro que Donald não está a fazer nada de
especial para mudar a percepção profundamente negativa que tantos
jornalistas e pessoas têm sobre ele. Ele é declaradamente ultrajante e
provocador no Twitter, parece ser impulsivo e burro na maioria das
vezes, age irracionalmente, mente diariamente e lança sanções e ameaças
como se fossem gulodices da sacola lateral de um elfo num 'shopping
center' em Dezembro. Podemos destruir, de imediato, um mito persistente
da comunicação mediática: a imagem que Trump está a projectar é
autodestrutiva e é exactamente o oposto de como os narcisistas
patológicos agem, visto que adoram ser amados e admirados por todos.
Donald simplesmente não se importa se vocês gostam ou não gostam dele, o
que, por definição psicológica o torna o anti-narcisista supremo. E
isto nem é uma opinião, é um facto bastante simples e inegável.
O seu plano geral revela um dos seus lemas favoritos: "Vamos devolver
o poder ao povo", porque os Estados Unidos e a sua teia imperialista
tecida no mundo estão nas mãos de alguns banqueiros globalistas,
industriais militares e multinacionais, há mais de um século. Para
concretizar o seu plano, ele precisa de acabar com as guerras no
exterior, trazer de volta as crianças/jovens soldados, desmantelar a
NATO e a CIA, controlar a Reserva Federal, cortar todas as ligações com
os aliados estrangeiros, abolir o sistema financeiro Swift, destruir o
poder de propaganda das empresas da comunicação mediática, drenar o
pântano do Estado Profundo (Deep State) que administra as agências de
espionagem e desactivar o 'governo sombra' que se esconde no Conselho de
Relações Exteriores (Council on Foreign Relations) e nos departamentos
da Comissão Trilateral. Em resumo, tem de destruir a Nova Ordem Mundial e
a sua ideologia globalista. A tarefa é enorme e perigosa, para dizer o
mínimo. Felizmente, ele não está sozinho.
Antes de abordarmos as suas técnicas e tácticas, precisamos saber um pouco mais sobre o que realmente está a acontecer no mundo.
A Poderosa Rússia
Desde Pedro, o Grande, toda a História da Rússia é uma demonstração
permanente da sua vontade de manter a sua independência política e
económica dos bancos internacionais e do imperialismo, pressionando essa
grande nação a ajudar muitos países menores que lutam para manter a sua
própria independência. A Rússia ajudou duas vezes, os Estados Unidos
contra o Império Britânico/Rothschild; primeiro apoiando-os abertamente
na Guerra da Independência, e novamente na Guerra Civil, quando
Rothschild financiava os confederados para subjugar politicamente a
nação e trazê-la de volta à cooperativa do Império colonial britânico. A
Rússia também destruiu Napoleão e os nazis, ambos financiados por
bancos internacionais como ferramentas para esmagar nações
economicamente independentes. A independência está no seu DNA. Depois de
quase uma década de oligarquia ocidental assumindo a economia da Rússia
após a queda da URSS, em 1991, Putin assumiu o poder e drenou o pântano
russo. Desde então, todos os movimentos que ele fez visam destruir o
Império Americano, ou a entidade que substituiu o Império Americano, em
1944, que é o nome da teoria da não conspiração da Nova Ordem Mundial. O
novo império é basicamente o mesmo esquema de banco central, com apenas
um grupo de proprietários ligeiramente diferentes que trocaram o
exército britânico pela NATO, como sendo a sua Gestapo mundial.
Até à chegada de Trump, Putin lutou sozinho contra a Nova Ordem
Mundial, cuja obsessão centenária é o controlo do mercado mundial do
petróleo, já que o petróleo é o sangue que corre nas veias da economia
mundial. O petróleo é mil vezes mais valioso do que o ouro. Os navios de
carga, os aviões e os exércitos não funcionam com baterias. Portanto,
para combater os globalistas, Putin desenvolveu os melhores sistemas de
mísseis ofensivos e defensivos e o resultado é que, agora, a Rússia pode
proteger todos os produtores de petróleo independentes, como a Síria, a
Venezuela e o Irão. Os banqueiros centrais e o governo sombra dos EUA
ainda se agarram ao seu plano moribundo, porque sem uma vitória na
Síria, não há como ampliar Israel, encerrando assim a fantasia secular
de unir a produção de petróleo do Médio Oriente às mãos da Nova Ordem
Mundial . Perguntem a Lorde Balfour, se tiverem alguma dúvida. Essa é a
verdadeira aposta da guerra na Síria, é nada menos do que fazer ou
morrer.
Um Século de Mentiras
Então agora, porque um governo sombra está a dar ordens directas à
CIA e à NATO, em nome dos bancos e das indústrias, Trump não tem
controlo sobre os militares. O Estado Profundo é um rosário de
funcionários permanentes que governam Washington e o Pentágono, que só
respondem às suas ordens. Se ainda acreditam que o «Comandante Chefe»
está no comando, expliquem por que razão, cada vez que Trump ordenou
sair da Síria e do Afeganistão, entraram mais tropas? Enquanto escrevo
este texto, as tropas dos EUA e da NATO saíram das zonas curdas, foram
para o Iraque e voltaram com equipamentos mais pesados para as
reservas de petróleo da Síria. Donald tem muito mais para drenar do
pântano antes que o Pentágono realmente ouça qualquer coisa que ele
diga. Trump deveria estar indignado e denunciar em voz alta que o
comando militar não se preocupa com o que ele pensa, mas isso acenderia
um caos inimaginável e talvez até uma guerra civil nos EUA, se os
cidadãos, que possuem cerca de 393 milhões de armas em suas casas,
percebessem que os interesses particulares estão sob a alçada das forças
armadas. Também levaria a uma pergunta muito simples, mas dramática:
"Qual é exactamente o propósito da democracia?" Essas armas são as
cercas de titânio que protegem a população de um Big Brother
totalitário.
É preciso perceber quantos problemas o exército e as agências de
espionagem dos EUA estão a enfrentar através da criação de operações de
bandeira falsa há mais de um século, para que as suas intervenções
sempre pareçam justas, em nome da promoção da democracia, direitos
humanos e justiça em todo o planeta. Explodiram o navio Maine, em 1898,
para entrar na guerra hispano-americana, depois o Lusitania, em 1915,
para entrar na Primeira Guerra Mundial. Pressionaram o Japão para atacar
Pearl Harbor, em 1941, souberam do ataque com 10 dias de antecedência e
não disseram nada à base havaiana. Forjaram uma agressão com torpedos
norte-vietnamitas nos seus navios, na Baía de Tonkin, para justificar o
envio de tropas para o Vietname. Inventaram uma história de soldados
iraquianos a destruir creches/berçários para invadir o Kuwait, em 1991.
Inventaram armas de destruição em massa para atacar o Iraque novamente,
em 2003, e organizaram o 11 de Setembro, para destruir a Constituição de
1789, atacar o Afeganistão e iniciar uma guerra contra o terror. Essa
máscara de virtude, totalmente falsa, tem de ser preservada para
controlar a opinião dos cidadãos americanos e o seu arsenal doméstico,
pois precisam acreditar que usam os chapéus brancos dos 'cowboys' da
democracia.
Então, como reagiu Trump, quando soube que as tropas americanas
estavam a tornar a entrar na Síria? Ele repetiu sempre, em todas as
entrevistas e declarações, que «asseguramos os campos de petróleo da
Síria» e até acrescentou «Estou a pensar em enviar a Exxon para a
região, para cuidar do petróleo sírio». Os neoconservadores, os
sionistas e os bancos ficaram emocionados, mas a maioria ficou
indignada, porque a grande maioria não percebe que Trump está a engolir
esta pílula apenas pelos seus efeitos secundários. Neste único frasco,
está escrito em letras pequenas que «o uso desta droga pode forçar as
tropas americanas e as tropas da NATO a sair da Síria, sob pressão da
comunidade mundial unida e espantar a população americana.» Trump tornou
a situação insustentável para a NATO permanecer na Síria, e como ele
repetiu essa posição profundamente chocante e politicamente incorrecta,
mostra claramente a sua verdadeira intenção. Ele destruiu mais de um
século de virtude falsa, com uma única frase.
Trump é uma anomalia histórica
Trump é apenas o quarto presidente da História dos EUA a lutar
realmente pelo povo, ao contrário dos outros 41, que canalizaram,
principalmente, o dinheiro do povo, num 'pipeline' de dólares que acaba
nos bancos privados. Primeiro, foi Andrew Jackson, morto a tiros depois
de destruir o Segundo Banco Nacional, que ele acusou abertamente de ser
controlado pelos Rothschild e pela City, de Londres. Depois, Abraham
Lincoln, que foi assassinado depois de imprimir as suas "verdinhas",
dinheiro nacional que o Estado emitiu para pagar aos soldados, porque
Lincoln se recusara a pedir emprestado o dinheiro de Rothschild, com
juros de 24%. Seguidamente, JFK,
que foi morto por uma dúzia de razões que
contrariam principalmente os lucros dos bancos e das indústrias
militares, e agora é Donald Trump, que gritou aos quatro ventos, que ele
«iria devolver a América ao povo».
Como a maioria dos empresários, Trump odeia os bancos pelo poder
formidável que eles têm sobre a economia. Leiam o único livro de Henry
Ford, "O Judeu Internacional", para descobrir quão profunda era a sua
desconfiança e ódio pelos bancos internacionais. Os negócios de Trump
sofreram muito, devido a essas instituições que, basicamente, vendem um
guarda-chuva para vocês, para recuperá-lo logo que chove. O controlo dos
bancos privados sobre a criação de dinheiro e as taxas de juros,
através de todos os bancos centrais de quase todos os países, é um poder
permanente sobre as nações, muito acima do ciclo efémero dos políticos.
No ano 2000, esses saqueadores da nação estavam a poucos passos do seu
sonho totalitário planetário, mas alguns pormenores pararam esse
acontecimento: Vladimir Putin e 393 milhões de armas americanas. Depois
veio o Donald de rosto laranja, a última peça do quebra-cabeça que nós, o
povo, precisávamos para acabar com 250 anos de império bancário.
Técnicas e tácticas
No início de seu mandato, Trump tentou ingenuamente a abordagem
directa, cercando-se de rebeldes do 'establishment' como Michael Flynn e
Steve Bannon, irritando cada um e todos os seus aliados estrangeiros,
destruindo os tratados de comércio livre, impondo impostos sobre as
importações e insultando-os na cara deles nas reuniões do G7, de 2017 e
2018. A reacção foi forte e todos duplicaram o absurdo do Russiagate,
pois parecia a única opção para travar o homem no seu caminho de
destruição do globalismo. Previsivelmente, a abordagem directa não levou
a lugar algum; Flynn e Bannon tiveram de se afastar e Trump foi
envolvido em algumas investigações que o fizeram perceber que não
conseguiria nada com transparência. Teve de encontrar uma maneira de
aniquilar as pessoas mais perigosas do planeta, mas, ao mesmo tempo,
permanecer no poder e vivo. Teve de se acalmar.
Foi quando o seu génio explodiu no mundo. Mudou completamente a sua
estratégia e abordagem e começou a tomar decisões absurdas e a twittar
declarações ultrajantes. Por mais ameaçadoras e perigosas que alguns
delas parecessem, Trump não as usou pelo significado de primeiro grau,
mas estava a visar os efeitos genuínos de segundo grau, que os seus
movimentos teriam. Não se importava com o que as pessoas pensavam dele
pelo que fazia, pois os resultados só contam no final. Até brincava de
fanfarrão no Twitter, parecia ingénuo, lunático ou completamente idiota,
talvez na esperança de espalhar a crença de que ele não sabia o que
estava a fazer e que não podia ser tão perigoso. Ele está a ser,
deliberadamente, politicamente incorrecto para mostrar o rosto feio que
os Estados Unidos estão a esconder atrás das suas máscaras.
O primeiro teste da sua nova abordagem foi tentar parar o crescente
perigo de um ataque e invasão da Coreia do Norte pela NATO. Trump
insultou Kim Jung-Un através do Twitter, chamou-o de Rocket Man e
ameaçou destruir a Coreia do Norte. O seu furioso erro político
continuou durante semanas até que afundou na mente de todos, que não
eram boas razões para atacar um país. Ele paralisou a NATO. Trump então
conheceu o Rocket Man e caminharam no parque, dando início a uma bela
amizade, rindo juntos, enquanto não realizavam absolutamente nada nas
suas negociações, uma vez que não tinham nada para negociar. Muitos
estavam a falar sobre o Prémio do Nobel da Paz, porque muitos não sabem
que, geralmente, é entregue a criminosos de guerra como Obama ou
Kissinger.
Depois veio a Venezuela. Trump levou sua táctica um passo adiante,
para garantir que ninguém pudesse apoiar um ataque ao país livre.
Colocou os piores neoconservadores disponíveis no caso: Elliott Abrams,
anteriormente condenado por conspiração no acordo Irão-Contras, nos anos
80, e John Bolton, famoso militarista de primeiro grau. Trump então
confirmou Juan Guaido como a sua escolha para Presidente da Venezuela;
um boneco vazio tão burro que ele nem consegue ver o quanto está a ser
usado. Mais uma vez, Trump ameaçou queimar o país em escombros, enquanto
a comunidade mundial observava com admiração a total falta de subtileza
e diplomacia no comportamento de Trump, com o resultado do Brasil e da
Colômbia recuarem e dizerem que não queriam nada com um ataque à
Venezuela. O medicamento de Trump deixou só 40 países satélites em todo o
mundo, com Presidentes e Primeiros Ministros suficientemente mortos
cerebralmente para apoiar timidamente Guaido, o bobo da corte. Donald
marcou a caixa ao lado da Venezuela na sua lista e continuou a rolar
para baixo.
Depois vieram os dois presentes para Israel: Jerusalém como capital e
as Colinas de Golã, na Síria, como posse confirmada. Netanyahu, que tem
pouca inteligência, pulou de alegria e todos gritaram que Trump era um
sionista. O resultado real após o efeito foi que todo o Médio Oriente se
uniu contra Israel, que ninguém mais pode apoiar. Até o seu cúmplice
histórico, a Arábia Saudita, teve que desaprovar abertamente esse enorme
bofetada na cara do Islão. Os dois presentes de Trump foram, na
verdade, facadas nas costas no Estado de Israel, cujo futuro não parece
muito brilhante hoje em dia, já que a NATO terá de sair da região.
Verifiquem novamente.
Como a realidade se desmorona
Mas há mais! Com a sua falta de controlo sobre a NATO e o exército,
Trump está muito limitado nas suas acções. À primeira vista, a excelente
multiplicação de sanções económicas em países como a Rússia, a Turquia,
a China, o Irão, Venezuela e outras nações parece dura e impiedosa, mas
a realidade dessas sanções empurrou esses países para fora do sistema
financeiro Swift, projectado para manter as nações escravizadas através
da hegemonia do dólar e todos estão a escapar às garras dos bancos
internacionais. Forçou a Rússia, a China e a Índia a criar um sistema
alternativo de pagamentos comerciais com base nas moedas nacionais, em
vez do todo-poderoso dólar. A realidade bipolar do mundo agora é oficial
e, com as suas próximas sanções, Trump empurrará mais países para fora
do sistema Swift para se juntar ao outro lado, enquanto bancos
importantes estão a começar a cair na Europa.
Mesmo no furacão político em que Trump está, ele ainda encontra tempo
para mostrar o seu humor arrogante quase infantil. Vejam a sua zombaria
grandiosa de Hillary Clinton e Barack Obama, quando ele se sentou com
os generais mais sérios que pôde encontrar, para tirar uma foto na
chamada "Sala da Situação", enquanto fingiam a supervisão da morte de
Baghdadi em algum lugar onde ele não poderia estar, exactamente como os
seus predecessores criminosos fizeram há muito tempo com a falsa morte
de Bin Laden. Até ampliou a farsa para adicionar os detalhes de um
cachorro que reconheceu o falso califa do Daesch, ao cheirar a sua roupa
interior. Agora que vocês percebem quem Trump realmente é, também
poderão apreciar o programa, em todo seu esplendor e verdadeiro
significado.
«Asseguramos os campos de petróleo da Síria». De facto, com esta
frase curta, Trump uniu a sua voz à do General Smedley Butler, que
abalou o mundo há 80 anos com um pequeno livro chamado "Guerra é uma
roubalheira". Saquear e roubar petróleo definitivamente não é tão
virtuoso como promover a democracia e a justiça. O que me surpreende são
os inúmeros jornalistas e analistas "alternativos", que conhecem na
ponta dos dedos todos os problemas técnicos do 11 de Setembro, ou a
realidade científica da absurda história do aquecimento global, mas
ainda não têm ideia do que Trump está a fazer, após três anos no seu
mandato, porque eles compraram a grande comunicação mediática que
convenceu todos de que Trump é um doente mental.
Para aqueles que ainda têm dúvidas sobre a agenda de Trump, acreditam
realmente que a implosão óbvia do Imperialismo Americano no planeta é
uma coincidência? Ainda acreditam que é devido à influência russa nas
eleições de 2016 que a CIA, o FBI, todos os medias, o Congresso
Americano, a Reserva Federal, o Partido Democrata e a metade belicista
dos republicanos estão a trabalhar contra ele e que estão até a tentar
destituí-lo? Como a maioria das coisas que saem na comunicação
mediática, a realidade é exactamente o oposto do que vos estão a dizer:
Trump pode ser o homem mais dedicado que pôs os pés na Sala Oval. E
certamente o mais ambicioso e o mais politicamente incorrecto.
Conclusão
O mundo mudará drasticamente entre 2020 e 2024. O segundo e último
mandato de Trump coincide com o último mandato de Putin como Presidente
da Rússia. Pode nunca haver outra coincidência como esta, durante muito
tempo, e ambos sabem que é agora ou talvez nunca. Juntos, eles têm de
acabar com a NATO, com o sistema Swift e a União Europeia deve
desmoronar. O terrorismo e o aquecimento global antropogénico saltarão
no vórtice e desaparecerão com os seus criadores. Trump terá que drenar o
pântano, na CIA e no Pentágono, e tem de nacionalizar a Reserva
Federal. Junto com Xi e Modi, poderiam pôr um fim ao sector bancário
privado nos assuntos públicos, ao recusar-se a pagar um único centavo
das suas dívidas e redefinir a economia mundial mudando para as moedas
nacionais produzidas pelos governos, pois os bancos privados cairão com
um efeito dominó, sem mais servos do tipo Obama para salvá-los à vossa
custa. Logo que estas medidas sejam efectivadas, paz e prosperidade
insuperáveis podem percorrer o planeta, pois os nossos impostos serão
aplicados no desenvolvimento dos nossos países, em vez de comprar
equipamentos militares inúteis e pagar juros de empréstimos de
banqueiros que, sobretudo, nem sequer tinham dinheiro.
Se ainda não compreendem Donald Trump depois de ler o texto
acima, é inútil. Ou vocês podem ser Trudeau, Macron, Guaido ou qualquer
outro idiota útil, desconhecedor de que o tapete sob os seus pés já se
escapuliu.
fonte: pravda.ru
Tradutora: Maria Luísa de Vasconcellos
Email: luisavasconcellos2012@gmail.com
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