![]() Sei da muita contra-informação a pairar no ar, contra os arguidos-presos, que não se podem defender, por razões óbvias. O medo sobre a verdade a muitos acovarda! Logo não é isso, decerto, que me deve levar a abandonar a luta pela justiça e respeito aos direitos humanos, tão carentes na nossa terra. A minha presença neste processo deve-se ao respeito constitucional de todos cidadãos terem o direito a um advogado, quando constituídos arguidos ou réus, mas não para esconder patifarias dos clientes. Estou de consciência tranquila dando o meu melhor, para ajudar a JUSTIÇA. No caso vertente, estou interessado em ver esclarecida a verdade, para que o nosso povo saiba, quem foram os verdadeiros assassinos pela morte dos oficiais Domingos João e Domingos Maquiaze e do alegado roubo de USD 3.700.000,00 (três milhões e setecentos mil dólares). Para muitos meus familiares e amigos não me deveria envolver neste caso, em função da ingratidão das pessoas, que servem o regime ou a política, quando se encontram em liberdade, exibindo-me um rolo de exemplos desde políticos da UNITA, MPLA, FNLA, Miala & Cª, que quando em liberdade, não conseguem retribuir a sua solidariedade. Não se fazem gestos, esperando retribuição e ainda bem que assim é para melhor conhecermos os homens. Ademais ninguém nos pode acusar, principalmente, os políticos de alguma vez, lhes termos pedido dinheiro ou aceite o seu jogo da corrupção, visando branquear as suas posições. Logo se antes não aceitamos, não o faremos agora, recebendo dinheiro de Quim Ribeiro, que não é meu constituinte. Tudo o que fizemos, não agradando a todos é em nome da democracia, da JUSTIÇA e na luta incessante contra a INJUSTIÇA, daí a contenção verbal, no sentido de não trazer casos do processo ao público, por respeito a todas as partes, principalmente, as encarceradas, que ainda gozam da Presunção de Inocência. Infelizmente não é entendimento de quem deveria ser o guardião dos autos, tanto que se assiste ao vazamento tendencioso de peças processuais, só possível com a cumplicidade de instrutores da Procuradoria Militar e PGR, para certa comunicação social, visando incutir na opinião pública, uma imagem de criminosos e gatunos, a cidadãos que ainda não foram a Tribunal, esgrimir os seus argumentos de defesa ou condenação. Esta atitude descredibiliza mais a imparcialidade que órgãos de justiça devem ter, quando estão cientes de terem os elementos probatórios, visando nos marcos da lei chegar-se a verdade material e não a forja da mentira. Estamos na presença de duas mortes, que mais do que publicidade barroca, precisam de ser esclarecidas, principalmente, se sabendo, ter o intendente-chefe, Domingos João, sido antes condenado a uma pena de prisão correccional de quatro meses, cumpridos na Comarca de Viana, após queixa-crime, apresentada, pelo comité do MPLA do Zango, face a invasão e perturbação da sua sede. Mas, na cadeia, Joazinho, que nunca foi visitado pelos seus colegas do Comando Geral da Polícia, havia solicitado protecção e ninguém a deu… Porquê? A culpa morreu solteira… A única certeza, no mistério da morte de Domingos Adão é de não haver nenhum despacho do Comando Geral ou do ministério do Interior a nomear o finado, para investigar o caso BNA, que sempre esteve em sede de investigação da Procuradoria-geral da República. Neste caso, se durante um julgamento que se espera imparcial e transparente, se chegar a conclusão da culpabilidade destes oficiais, nos crimes de assassinato e roubo, serei o primeiro, a condená-los por desmerecimento dos galões da Polícia Nacional, uma instituição que deve ser prestigiada por todos os seus membros. Por esta razão e outras mais devemos ter noção do passado, para não se repetirem, casos como os dos deputados da UNITA, presos por não aderirem a UNITA-Renovada e acusados de ligação a Jonas Savimbi, que estava nas matas, ao do jurista Francisco Luemba, padre Raul Tati e outros de Cabinda, acusados de atentado a delegação do Togo ou ainda de Fernando Garcia Miala, acusado inicialmente de tentativa de golpe de Estado e depois condenado a um crime de insubordinação. Todos apresentados com pompa e circunstância para depois a montanha parir um rato. Desculpem-me mas muito gostaria, que na justiça, política não! Ponto Final! E a sociedade civil autóctone deveria estar, também, comprometida com a verdade e a pureza da justiça, porque senão, amanhã, serão muitos dos actuais membros da sociedade civil chamados a inquisição e aí será tarde e não haverá contemplação, numa procissão já iniciada. AQUI ESCREVO EU WILLIAM TONETFolha 8 |

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sexta-feira, 29 de julho de 2011
William Tonet - não defendo patifarias de clientes mas a verdade.
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