Actualmente, a linha de energia parte de Tete à África do Sul e só depois volta a Maputo.
Com a “espinha dorsal”, caberá a Moçambique utilizar ou não a linha vinda da África do Sul. A importante infra-estrutura viabiliza a barragem de Mpanda N’kuwa e a central norte da HCB.
O governo moçambicano lançou, ontem, em Maputo, o projecto de instalação da linha de transmissão Tete-Maputo, mais conhecido por “espinha dorsal”. É uma importante infra-estrutura que abre caminho para a construção da barragem de Mpanda N’kuwua e da central norte da Hidroeléctrica de Cahora Bassa – HCB.
A linha Tete-Maputo viabiliza ainda as centrais térmicas, unidades industriais que produzem energia a partir de carvão, já em fase de estudos a cargo da Vale e da Riversdale.
Denominado Cesul, o projecto vai também aliviar a actual linha, que, construída para alimentar a África do Sul, tem, agora, que servir o país no quadro da electrificação rural.
A “espinha dorsal” vai permitir que o abastecimento de energia ao sul de Moçambique seja afectuado internamente, contrariando a actual realidade em que a linha parte de Tete para a África do Sul, retornando depois a Moçambique.
O projecto inicial desta linha estava orçado em cinco biliões de dólares americanos, mas um estudo de opção técnica de menor custo, encomendado pelo Governo, reduziu o valor para menos de metade, portanto, 2,4 biliões de dólares.
Deste valor, 1,8 bilião de dólares será aplicado na primeira fase e o remanescente – 600 milhões de dólares - na segunda. A primeira fase compreende uma capacidade de transporte de 3 100 MW e a segunda 2 900 MW.
O projecto de engenharia, já concluído, estabelece a construção de 1 340 km de linha em corrente alternada de 400 kV e 1 250 km de linha em corrente contínua de 500 kV, com capacidade para escoar cerca de 3 100 MW.
fonte: www.opais.co.mz
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Samuel