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sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Papa viajará à África para levar reconciliação, justiça e paz.

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O papa Bento XVI chega à África nesta sexta para visita de três dias a Benin. Foto: Reuters
O papa Bento XVI chega à África nesta sexta para visita de três dias a Benin
Foto: Reuters


O papa Bento XVI desembarcará nesta sexta-feira pela segunda vez na África em uma viagem de três dias a Benin, onde pretende reiterar a reconciliação, justiça e paz para que esse continente, "um imenso pulmão espiritual do mundo", possa ter um futuro com esperança. O motivo da viagem é a entrega da Exortação Apostólica do Sínodo para o continente africano, realizada em 2009 no Vaticano, quando o papa fez um apelo à reconciliação na África e exigiu uma mudança do modelo de "desenvolvimento global".
O pontífice denunciou que a família africana está ameaçada por "correntes ideológicas provenientes do exterior" e que os jovens estão expostos a esse tipo de pressões, "influenciados por modelos de pensamento e de comportamentos que contrastam com os valores humanos e cristãos dos povos africanos". Na mesma linha expressada por Bento XVI durante sua primeira viagem à África em 2009, os prelados reiteraram que a Aids pode ser combatida com castidade e fidelidade, e não apenas com o uso de preservativos.
Os bispos reivindicaram que os africanos portadores de HIV devem receber a mesma qualidade de tratamentos existentes nos países da Europa. Os prelados criticaram o fanatismo religioso e pediram às multinacionais que cessem a devastação criminosa do meio ambiente em benefício próprio, além de terem afirmado que fomentar guerras "para obter benefícios rápidos, a preço de vidas e sangue" é uma "política míope".
Esta viagem encerra o percurso iniciado com a visita de 2009 e o posterior sínodo. Em Benin, Bento XVI vai encorajar todo o continente, que ele mesmo considera "pulmão espiritual do mundo", e também os africanos a olharem para o futuro ciente de seus problemas. "Esse 'pulmão' pode adoecer devido ao materialismo prático combinado com o pensamento relativista e niilista e ao fundamentalismo religioso misturado com interesses políticos e econômicos", declarou o papa durante a missa de encerramento do sínodo.
"São grupos que em nome de Deus estão ensinando e praticando não o amor e o respeito à liberdade, mas a intolerância e a violência", lembrou nesta quinta-feira a Rádio Vaticano. Bento XVI também pretende abordar com mais atenção as guerras, a fome, as doenças e a injustiça que os africanos são obrigados a conviver, um compromisso da Igreja com os mais pobres. Com uma mensagem na mesma linha usada durante a missa final do sínodo, o papa dirá: "Levanta África e caminha, pois não há tempo a perder".
O pontífice marca seu retorno ao continente africano ao mesmo tempo em que cresce o número de católicos na África, onde os fiéis da Igreja Católica passaram de 55 milhões, em 1978, para 164 milhões, em 2007. Os católicos aumentaram 3,1% na África e, segundo o Vaticano, em 2050 três nações africanas estarão entre os dez maiores países católicos maiores do mundo: a República Democrática do Congo (97 milhões de católicos), Uganda (56 milhões) e Nigéria (47 milhões).
De qualquer forma, o papa viaja para um continente onde um em cada três africanos é muçulmano, onde os cultos animistas tradicionais seguem presente e onde crescem as seitas evangélicas procedentes da América, especialmente em Angola. Antoine Ganyé, presidente da Conferência Episcopal de Benin, afirmou que a Igreja de seu país é viva e jovem e que espera que o papa confirme essa fé com palavras de incentivo.
Em entrevista publicada pelo Vaticano, Ganyé manifestou que a África necessita de reconciliação, justiça e paz "porque há guerras por todas as partes", mostrando-se convencido de que o documento que será entregue pelo papa será "um farol em nossas vidas". O missionário Leopoldo Molena, da Sociedade Missionária Africana de Cotonou, disse que Benin necessita de unidade e reconciliação, já que representa um país fragmentado por muitos grupos étnicos, religiosos, igrejas e seitas.
Em Benin, com uma população de 8,77 milhões de habitantes, vivem 40 grupos étnicos, sendo o Fon (40%) o principal deles. As religiões tradicionais africanas são seguidas por 29% da população, divididos entre católicos (34%), muçulmanos (24%) e protestantes (5%), segundo dados do Vaticano. Entre os rituais africanos, o Vodu, que tem sua origem nesta terra, é reconhecido como religião desde 1992.

fonte: www.terra.com.br

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Samuel

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