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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

Rebeldes driblam ação militar francesa e controlam cidade de Mali .

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Soldados franceses testam equipamentos na base aérea maliana em Bamako Foto: Joe Penney / Reuters
Soldados franceses testam equipamentos na base aérea maliana em Bamako
Foto: Joe Penney / Reuters


Uma cidade do centro de Mali caiu nesta segunda-feira nas mãos dos rebeldes salafistas que controlam o norte do país, apesar da intervenção militar francesa em apoio ao governo da nação africana. Enquanto isso, continua uma frenética atividade diplomática em busca de apoio para o início imediato de uma operação militar internacional.
A cidade de Diabali, situada na região de Segu, a 400 km da capital Bamaco, foi tomada por um grupo rebelde, que aparentemente fugiu ontem dos bombardeios da aviação francesa contra a cidade de Lere, mais ao norte e fronteiriça com a Mauritânia. Fontes informaram que entre os dirigentes que entraram em Diabali se encontram os líderes do grupo radical islâmico Ansar al Din, Sanda Ould Bumana, e do Monoteísmo e Jihad na África Ocidental (MYAO), Omar Ould Hamaha.
Kalifa Traoré, morador de Diabali, disse que a cidade está vivendo momentos de pânico, e que ele e outros habitantes do local estão trancados em casa. Isuf Simagua, prefeito de Segu, situada a 180 km ao sul de Diabali, declarou que "tudo foi disposto para garantir a segurança".
O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, confirmou em Paris que os rebeldes estão "extremamente armados e organizados", e reiterou que a missão da França, que foi autorizada nesta sexta-feira pelo presidente François Hollande, durará "certo tempo".
Na sexta-feira, a França começou a "Operação Cerval", que recuperou a cidade de Kona, que tinha sido ocupada por combatentes salafistas. A operação incluiu a destruição de campos de treinamento e de depósitos próximo de Gao, uma das três principais cidades sob controle salafista desde junho de 2012.
O ministro das Relações Exteriores malinês, Tièman Coulibaly, que se encontra na França, calculou em 100 as baixas entre as fileiras rebeldes desde o começo da missão francesa. Diante da explosão dos novos enfrentamentos, o grupo rebelde Movimento de Libertação Nacional de Azawad (MNLA) ofereceu apoio para combater os "terroristas", em referência ao Ansar al Din e aos grupos MYAO e Al Qaeda na África Ocidental (AQMI). Mas, em troca disso, pediu que as tropas regulares malinesas não entrassem nas províncias centrais controladas por rebeldes até que se chegue a um compromisso político.
Como consequência da ofensiva, a situação nas localidades de Gao e Tombuctu, sob controle salafista, já se viu afetada, segundo moradores. Yehia Tandina, de Tombuctú, disse que há uma semana os líderes jihadistas não são vistos, embora os estabelecimentos comerciais do centro da cidade continuam controlados por combatentes armados.
Por sua parte, Moussa Migua, de Gao, declarou que a presença salafista e sua pressão moral sobre a população foi drasticamente reduzida nos últimos dias. "Podemos fumar, saltar livremente sem nenhuma preocupação. Os criminosos fugiram como ratos", disse Migua antes de agradecer a intervenção militar francesa.
Enquanto continuam os enfrentamentos, as escolas de Bamaco, fechadas após a ofensiva insurgente de segunda-feira passada, reabriram, e foi reforçada a segurança em torno da embaixada e do centro cultural francês. Mas o Liceu francês foi fechado até novo aviso, por temor de represálias terroristas. Paralelamente, o Executivo continua imerso em uma frenética atividade diplomática para obter apoio contra a revolta islamita de Azawad.
O ministro das Relações Exteriores viajou para Paris, onde espera a realização de uma conferência de doadores para Mali. Além disso, o presidente Dioncunda Traoré se reuniu com os responsáveis da Comunidade Econômica dos Estados de África Ocidental (Cedeao) em Bamaco, que prepara o imediato envio de uma força de 3.300 militares. Já o primeiro-ministro, Diango Sissoko, foi para Argélia, principal defensora da via diplomática, para uma visita de dois dias que acaba hoje, sobre a qual apenas se sabe que o dirigente se reuniu com o presidente da nação africana, Abdelaziz Bouteflika, e vários ministros.
Mali

fonte: terra.com.br



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Samuel

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