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terça-feira, 16 de julho de 2013

Uma africana à cabeça das mulheres na ONU.

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Phumzile Mlambo-Ngcuka tornou-se  a nova chefe da Iniciativa das Nações Unidas para os direitos das mulheres.
Phumzile Mlambo-Ngcuka, Le Cap, 2008 / REUTERS

A nomeação de Phumzile Mlambo-Ngcuka, 10 de julho de 2013, como Diretor Executivo da ONU para as Mulheres foi muito bem recebida pelo Secretário-Geral das Nações Unidas. De fato, como observou o site feminista As Novas Notícias, esta Sul africana de 58 anos tem uma vasta experiência em ações internacionais e de defesa de questões relativas as mulheres.

Diplomada em Ensino, ela não exerceu mais de dois anos como professora antes de se tornar coordenadora da Associação Mundial Cristã de Moças na década de 1980. Paralelamente, ela se tornou o primeiro presidente das Mulheres do Natal, uma estrutura afiliada a Frente da União Democrática, uma organização de luta contra o apartheid, esclarecer o site Notícias.

Em 2008, Phumzile Mlambo-Ngcuka criou a Foundação Umlambo, que fornece suporte e assistência a formação e educação financeira às escolas na África do Sul e Malawi, especialmente nas áreas mais remotas.

Estrela política
Mas também é na arena política do país que Phumzile Mlambo-Ngcuka ficou conhecida, apesar de uma carreira que começou tarde. Em 1994, aos 39 anos, ela foi eleita membro das primeiras eleições multirraciais na África do Sul. Sob o governo de Nelson Mandela, que a nomeou como vice-ministro de Comércio e Indústria.

Em 1999, foi nomeada como ministro de Minas e Energia.  Ela realiza duas ações principais: uma moção para promover a energia renovável e o estabelecimento de uma carta de mineração, que preconiza confiar a gestão de um quarto das minas do país para as empresas de propriedade de negros em 2014.

De 2005 a 2008, sob a presidência de Thabo Mbeki, Phumzile Mlambo-Ngcuka tornou-se a primeira mulher a ocupar o cargo de Vice-Presidente da África do Sul.

A organização que ela agora assume a liderança, foi dirigido em janeiro de 2011 pelo ex-presidente do Chile, Michelle Bachelet, engajado na campanha para a próxima eleição presidencial no Chile.

Pessoa representativa
As Mulheres da ONU pretende "promover a igualdade entre os sexos e a autonomia das mulheres ao redor do mundo." Criado em julho de 2010, no quadro de uma reforma global da ONU visando  reagrupar os diferentes recursos para um acentuado impacto, a organização reúne quatro componentes da ONU já existentes (Divisão para o Avanço das Mulheres do Instituto de Pesquisa e Formação Internacional para a Promoção da Mulher, Fundo de Desenvolvimento das Nações Unidas para a Mulher e o Escritório do Assessor Especial de homens e mulheres).

Sua tarefa pode se tornar uma figura de proa da luta pela igualdade das mulheres. O seu papel é apoiar os organismos inter-governamentais no desenvolvimento de políticas globais e ajudar os Estados-Membros a implementar estas regras. Mas as Mulheres da ONU apontam igualmente a insuficiência de fundos ao apoio financeiro aos países que o solicitem.

Fonte: slateafrique.com


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Samuel

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