Postagem em destaque

RECOMENDAÇÕES DO DIÁLOGO NACIONAL DO GABÃO: Cuidado para não trocar uma ditadura por outra!

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... As cortinas caíram sobre o diálogo nacional que deveria reconstruir ...

quarta-feira, 25 de setembro de 2013

É inútil ser um bom jornalista em Marrocos.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

O escritor marroquino Driss Ksikes denunciou a prisão do diretor do site informação Lakome, ao qual a Justiça marroquina critica pela transmissão de um vídeo AQMI.
Capture d'écran chaîne marocaine 2M. HO / 2M TV / AFP
Captura da ecrã do canal marroquino 2M. HO / 2M / TV / AFP

O que é ser um bom jornalista em Marrocos? ", pergunta o escritor e especialista em mídia, Driss Ksikes. O recente caso que mistura o diretor do site Lakome e a justiça marroquina é repleta de significado. Segundo o autor, esta pasta como os muitos que o precedem, revelam "várias manifestações de autoritarismo, tentativa de um nacionalismo exacerbado, que aparecem de novo e remodelam no ar."

O que há de errado com o jornalista marroquino Ali Anouzla, diretor do Lakome? As autoridades marroquinas acusam-no de ter distribuído por pura propaganda, um vídeo virulento de 41 minutos de al-Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI), dedicado exclusivamente, pela primeira vez ao rei Mohammed VI.

Para Driss Ksikes, estas acusações são parte de uma campanha draconiana contra todos os jornalistas "irreverentes, que se recusam a ceder a auto-censura."

Ele continua:

"Os pretextos variam (Sahara, Islam, monarquia, estabilidade, segurança, etc.) Mas o objetivo nunca foi alcançado: o silêncio, passa pela discussão da polícia e do judiciário, as vozes mais credíveis e mais altas, que autorizam a eles mesmos a não se submeter aos ditames do desejado consenso acima. "

Esses caras devem esperar palavras de ódio daqueles que defendem o sistema. Ali Anouzla que é muitas vezes referido como a "quinta coluna", às vezes como um "traidor da nação". Neste clima, o que é ser um bom jornalista em Marrocos? Driss Ksikes tenta responder com um toque de ironia:

"Inquerido sobre o negócio florescente de cortesãos? Muito arriscado. Para descobrir as vozes alternativas no Saara? Temível. Para expor o discurso dos radicais islâmicos? Perigoso. Fazer Fala da memória dos parentes do sultão? Desrespeitoso. Sondar as opiniões dos governados sobre o rei que governa? Sacrilégio.

fonte: Slate Afrique "


Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página