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sábado, 15 de novembro de 2025

ANGOLA X ARGENTINA: JOÃO LOURENÇO VAIADO, PATEADO, APUPADO, ASSOBIADO…

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
O Presidente do MPLA, nas vestes (por inerência) de Presidente da República e igualmente Titular do Poder Executivo, general João Lourenço, foi hoje vaiado, no Estádio 11 de Novembro, pelos adeptos angolanos, antes do início do particular de futebol entre Angola e Argentina, após deslocar-se à relva para saudar os atletas e a equipa de arbitragem. Oprotesto ocorreu num estádio com capacidade para 50 mil pessoas e quase lotado, num momento em que os angolanos protestam contra o elevado custo de vida em Angola, contra o aumento do número de pobres (hoje mais de 20 milhões), contra o aumento das mortes por malária e contra a dificuldade dos angolanos em aprenderem a viver sem… comer, e várias vozes se insurgiram contra os custos estimados para o jogo particular. O jogo entre Angola e a Argentina, inserido nas comemorações dos 50 anos da independência de Angola, sob o lema criado pelo general João Lourenço de que “o MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500”, tem estado envolto em polémica devido aos custos, estimando-se que a Argentina receba cerca de 12 milhões de euros. Repetimos. Doze milhões de euros. Sensibilidades políticas e organizações da sociedade civil angolana, que se opunham à realização do jogo, denunciaram que, aos 12 milhões de euros, se somam os custos de viagem, hospedagem e segurança de mais de 80 pessoas da comitiva argentina, podendo os custos chegar aos 20 milhões de euros. O Governo do MPLA, que até ao momento não revelou os valores oficiais, limitou-se a desmentir essas informações, referindo que os custos vão ser assegurados por três empresários angolanos… do MPLA. Assim, (des)governados há 50 anos pelo mesmo partido, o MPLA, quererão os angolanos mais do mesmo? Não. Angola é um dos países mais corruptos do mundo? É. É um dos países com piores práticas “democráticas”? É. É um país com enormes assimetrias sociais? É. É um país com um dos maiores índices de mortalidade infantil do mundo? É. É um país eternamente condenado a tudo isto? Não. Como aconteceu nos últimos 50 anos, os ortodoxos do regime angolano, capitaneados pelo general João Lourenço, não conseguem deixar às gerações vindouras algo mais do que a pura expressão da sua cobardia, inferioridade intelectual e racismo sobre os próprios angolanos, entre outras coisas, faz com que milhões de angolanos tenham pouco ou nada, e poucos tenham muitos milhões. Talvez os génios do MPLA, quase todos paridos nas latrinas da cobardia intelectual e da generalíssima formação castrense “made in” URSS, pensem que não é necessário dar corpo e alma à equidade social. Não sabem, aliás, o que isso é. É por isso que alimentam o ódio e a discórdia, o racismo, não reconhecendo que que os governantes que não vivem para servir não servem para viver. A situação angolana ultrapassou nos últimos anos (tal como nos anteriores) os limites, mau grado a indiferença criminosa de quem, em Angola ou no Mundo, nada faz para salvar um povo que morre mesmo antes de nascer. Ao reacender o seu complexo de inferioridade, João Lourenço mostra que – afinal – pertence ao grupo megalómano de ladrões que advoga a tese de que em Angola existem dois tipos de pessoas: os angolanos (os que são do MPLA) e os outros (os que não são do MPLA). João Lourenço está-se nas tintas para os tais “outros” que morrem todos os dias, a todas as horas, a todos os minutos. E morrem enquanto o MPLA (este MPLA) canta e ri. E morrem enquanto ele, em Luanda, come lagosta e trata os adversários políticos como inimigos, chamando-lhes “burros”, “bandidos” e “lúmpenes”. É que, quer o MPLA queira ou não, como na guerra, a vitória é uma ilusão quando o povo morre à fome. E nós temos 20 milhões de pobres que o MPLA criou. A Angola profunda, a Angola real, a Angola construída à imagem e semelhança do MPLA e dos seus dirigentes tender a ficar bem… pior. O comportamento de João Lourenço nos últimos anos mostra o seu índice de menoridade civilizacional e um nanismo intelectual que só tem um objectivo: instaurar ainda mais a lei de partido único (embora sob a máscara da democracia), blindar a ditadura e negar qualquer direito aos escravos do reino. Por alguma razão o MPLA substituiu o colonialismo português pelo seu próprio colonialismo. Por alguma razão o MPLA destruiu em 50 anos mais do que os portugueses destruíram em 500… Angola tem generais assassinos a mais e angolanos livres a menos. Angola tem feridas suficientes para ocupar os médicos (que não tem) durante décadas. Mesmo assim, João Lourenço não está satisfeito. Convém, por isso, que a democracia, a igualdade de oportunidades, a justiça, o Estado de Direito cheguem antes de morrer o último angolano. Esperamos que disso se convença João Lourenço. É que se continuar a insistir na guerra, mesmo falando de paz, um dia destes alguém lhe fará a vontade. fonte: folha8

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Samuel

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