
Kigali – O Presidente queniano, Uhuru Kenyatta, apresentou as suas desculpas pela ausência de reacção da África Oriental durante o genocídio de 1994 no Rwanda, num discurso pronunciado em Kigali durante a comemoração do 20º aniversário dos massacres em massa neste país.
Uhuru Kenyatta, presidente em exercício da Comunidade dos Estados da África Oriental (CEA), afirmou que “a dor e a morte” que caracterizam o genocídio é uma lembrança do fracasso do mundo inteiro em impedir os massacres.
O presidente queniano indicou que para impedir o regresso de massacres similares, como os que ocorreram no Rwanda, capacetes azuis rwandeses e quenianos deverão ser regularmente desdobrados para reprimir massacres potenciais.
Ele sublinhou que os embaixadores dos dois países estão muito ativos no plano diplomático para prevenir as atrocidades.
O líder queniano e o Secretátio-Geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, reconheceram que a crise no Rwanda continua a fazer-se sentir na região dos Grandes Lagos.
Para evitar o regresso a estes vazios de segurança no futuro, o Presidente Kenyatta defendeu que a região dos Grandes Lagos deve trabalhar para a instauração duma força de estabilização.
A força de estabilização faz parte dum plano da União Africana (UA) para dar uma resposta rápida às crises regionais como o genocídio.
” Por isso, enquanto Presidente da CEA , eu acho que devemos garantir-nos de que a nossa região seja forte no plano da segurança e da ajuda mútua”, declarou o Presidente Kenyatta.
Diversos líderes do mundo reuniram-se no Rwanda para depositar coroas de flores comemorativas do 20º aniversário do genocídio, que fez cerca de 800 mil mortos.
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Samuel