Organismo da ONU avança que ainda não pode confirmar os resultados anunciados pelas autoridades congolesas, que confirmam a morte de 13 pessoas infetadas pelo vírus.
As
autoridades da República Democrática do Congo (RDC)
confirmaram a morte de 13 pessoas por Ébola na província do Ecuador, no
noroeste do país, mas a Organização Mundial de Saúde (OMS) nega que a doença
misteriosa que vitimou essas pessoas, com sintomas de gastroenterite
hemorrágica, seja a mesma.
O ministro congolês da Saúde, Félix Kabange Numbi confirmou à imprensa a
presença de Ébola no país. "Os resultados deram positivo. O vírus Ébola
está confirmado na RDC". No entanto, este responsável assegura que o surto
que o país está a viver não tem "nenhuma relação com o
que prevalece na África Ocidental".
Por sua vez, a OMS já esclareceu que a doença que matou as 13 pessoas em
causa foi uma espécie de gastroenterite hemorrágica. A organização avança que
ainda não pode confirmar os resultados anunciados pelas autoridades congolesas
e que será realizada uma segunda série de testes de laboratório.
Cinco das 13 pessoas que sucumbiram ao vírus eram assistentes
sociais que contraíram a doença por contacto com os
pacientes.
Vírus fora do controlo
Confirmadas as declarações das autoridades da República Democrática do
Congo, o país será o quinto infetado com o perigoso vírus. A Organização Mundial de
Saúde contabiliza 1427 mortos em 2615 casos identificados de Ébola.
Entretanto, o primeiro cidadão britânico infetado com a
doença foi levado para o Reino Unido este domingo. O paciente
terá contraído o vírus na Serra Leoa, num centro de tratamento de
Ébola, numa das regiões mais afetadas do país.
Vários países africanos como a Costa do Marfim, o Gabão, o
Senegal, Camarões e África do Sul já condicionaram o seu tráfego aéreo numa
tentativa de evitar que a epidemia se propague nos seus territórios.
Esta segunda-feira, Angola também aumentou o nível de risco de infecção
de "moderado" para "alto", à conta das situações
registradas no país vizinho, o Congo.
"Até há uma semana, Angola era considerada como um país de
baixo-médio risco. Neste momento entra para o grupo de países com risco moderado
a alto, porque tem um país vizinho com a epidemia confirmada", explicou a
diretora nacional de Saúde Pública Angolana, Adelaide de
Carvalho.
# expresso.sapo.pt
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Samuel