
Presidente Alassane Ouattara da Costa do Marfim. ARQUIVO |NATION MEDIA GROUP
A Amnistia Internacional pediu ao governo da Costa do Marfim para "parar a onda de detenções arbitrárias de opositores políticos".
Uma declaração nesta terça-feira, a Amnistia também insistiu que as autoridades da Costa do Marfim devem abster-se de "o uso de qualquer forma de maus-tratos".
O pesquisador do grupo de lobby da África Ocidental, o Sr. François Patuel, disse que detenções arbitrárias recorrentes eram comuns e instou as autoridades para acabar com o "assédio incessante e intimidação sofrida por ativistas da oposição política".
Cerca de 60 pessoas, incluindo vários executivos da oposição, foram detidos desde meados de setembro.
Campanha eleitoral
As prisões ocorreram após a publicação pelo Conselho Constitucional da lista de candidatos para a eleição presidencial em 25 de outubro quando cerca de 30 pessoas ainda continuam detidas.
A maioria fora acusada de perturbar a ordem pública depois de participar de reuniões pacíficas não autorizadas.
A Amnistia citou fontes dizendo que alguns dos detidos foram maltratados e foram mantidos incomunicáveis por semanas sem acesso a advogados ou cuidados médicos.
A declaração foi divulgada apenas dois dias antes do início da campanha eleitoral no país que o atual presidente Alassane Ouattara está concorrendo para um segundo mandato de cinco anos contra nove outros.
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Samuel