
Mais de 11.000 pessoas foram mortas pelo Ebola na África Ocidental desde dezembro de 2013. FOTO | BBC
A Libéria deve ser declarada livre de Ebola pela Organização Mundial de Saúde (OMS), o que efetivamente coloca um fim ao pior surto dessa doença no mundo.
O "fim da transmissão ativa" será declarado, após 42 dias sem um novo caso na Libéria.
A Libéria se junta a outros países como a Guiné-Conacry e Serra Leoa, que ganharam o status no ano passado.
No entanto, da ONU, o Secretário Geral Ban Ki-moon, alertou que a África Ocidental pode deparar ainda com os surtos do vírus. O que já matou mais de 11.000 pessoas desde Dezembro de 2013.
Um país é considerado livre de transmissão homem-a-homem, uma vez que dois períodos de incubação de 21 dias se passaram e desde que o último caso conhecido de teste negativo seja testado pela segunda vez.
Persistência viral
No entanto, o fim da transmissão ativa de Ebola foi declarada duas vezes antes na Libéria - foi no entanto o motivo para a infecção ressurgir.
É por isso que a declaração que é esperada pela OMS e que deve ser publicada mais tarde, nesta quinta-feira, será divulgada com cautela, disse a correspondente da saúde da BBC para África Anne Soy.
Na quarta-feira, Ban advertiu que "poderemos antecipar futuros surtos de Ebola no ano que vem".
"Mas nós também esperamos que o potencial e a frequência dessas crises possam diminuir ao longo do tempo", acrescentou.
Enquanto isso, a chefe da OMS, Margaret Chan, disse que o vírus pode persistir em alguns sobreviventes de Ebola, mesmo após a sua recuperação completa.
"Até o final deste ano, esperamos que todos os sobreviventes tenham realmente sentidos livres do vírus em seus corpos," a Sra Chan foi citada como quem forneceu essas informações à agência de notícias AFP.
Ela também descreveu que os próximos três meses serão "os mais críticos" para as três nações da África Ocidental: Libéria, Guiné-Conacry e Serra Leoa.
#africareview.com
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Samuel