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segunda-feira, 10 de abril de 2017

FAO anuncia ajuda de 60 milhões de euros para o nordeste da Nigéria.

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Agricultores vítimas do grupo radical Boko Haram, no nordeste da Nigéria, pediram ajuda para combater a crise alimentar durante uma visita do responsável da ONU para Agricultura e Alimentação.
Nigeria Unruhen und Landwirtschaft (AFP/Getty Images)
O diretor-geral da FAO, José Graziano da Silva, esteve na Nigéria durante 24 horas e anunciou uma ajuda de 62 milhões de dólares (58,5 milhões de euros) para um período de três anos para ajudar a combater a crise humanitária no nordeste do país, onde cerca de dez milhões de pessoas precisam de ajuda alimentar e vivem abaixo do limiar da pobreza, segundo a ONU.
A FAO pretende ajudar 1,9 milhões de agricultores nos três estados do nordeste mais afetados pela violência - Borno, Adamawa e Yobe - para facilitar o acesso às sementes, fertilizantes e pesticidas para a temporada de plantio que começa dentro de três semanas.
A organização já angariou fundos sucificientes para ajudar metade dos agricultores contemplados, mas vai ser difícil encontrar os fundos restantes, de acordo com José Graziano da Silva.
Reverter os prejuízos
Jose Graziano Da Silva Direktor FAO (Getty Images/AFP/S. Kambou)
José Graziano da Silva, diretor da FAO
"Se nos puderem ajudar com poços, sementes, fertilizantes, pesticidas e dinheiro vamos produzir alimentos suficientes para nos alimentarmos", pediu na sexta-feira (7.04) Ali Kawu, um produtor de legumes, ao diretor-geral da FAO.
"Acreditamos que, se aumentar a produção, teremos maior rendimento e melhores preços", disse o agricultor durante a visita do diretor geral da FAO aos campos de Gongolon, nos arredores de Maiduguri, capital do estado Borno, epicentro da violência desde o início do conflito com os radicais islâmicos do Boko Haram, em 2009.
Os agricultores perderam três épocas sucessivas de colheitas devido ao conflito que já fez mais de 20 mil mortos e cerca de 2,6 milhões de deslocados.
"Com o apoio adequado, em dois anos, temos a capacidade de reverter os prejuízos sofridos durante os últimos três anos", assegurou Habib Bukar, um produtor de tomate. "Temos a terra e o trabalho para cultivá-la”.
Segundo a FAO, 3,6 milhões de pessoas serão afetadas pela crise alimentar no estado de Borno até ao mês de agosto, quase o dobro do ano passado.

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Samuel

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