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terça-feira, 16 de maio de 2017

DISSIDENTES DO PAIGC REÚNEM-SE COM SECRETÁRIO NACIONAL PARA DISCUTIR REINTEGRAÇÃO.

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Uma delegação dos 15 deputados dissidentes do Partido Africano para a Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), maior força política da Guiné-Bissau, esteve hoje reunida com o secretário nacional do partido para discutir a sua reintegração.

"Não é por nossa vontade que não estamos no partido. Não estamos no partido porque fomos corridos do partido", afirmou aos jornalistas no final do encontro o deputado Tumane Mané.

A delegação dos deputados dissidentes incluía. além de Tumane Mané, o antigo primeiro-ministro Baciro Dja, que era terceiro vice-presidente do PAIGC até à sua expulsão, Aurora Sano e Abel da Silva.

Segundo Tumane Mané, o encontro de hoje realizou-se na sequência dos apelos internacionais para o entendimento entre os deputados dissidentes e a direção do PAIGC.

"Sempre houve vontade da nossa parte para a reintegração. Não podemos falar em nome do partido, mas, pelo menos, das conversas que ouvimos mostraram-nos que querem ultrapassar o problema", disse.

A reunião de hoje foi interrompida, porque a delegação dos dissidentes entende que devem estar todos os 15 deputados nas conversações.

"É o primeiro passo. A nossa posição foi de agradecer aquela amabilidade de aceitarem o nosso convite", disse o secretário nacional do PAIGC, Ali Hijazi, salientando que estiveram dos 15 deputados estiveram ausentes, por estarem fora do país e a participar na campanha de caju.

Ali Hijazi espera que no próximo encontro, que se deverá realizar ainda esta semana, se alcance o objetivo que todos pretendem que "é a reintegração dos 15".

"Estamos disponíveis a qualquer momento para continuar com este diálogo franco e aberto.

Pensamos que só com boa vontade e bom senso é que havemos de chegar a um ponto para ultrapassar esta situação complicada que o país atravessa", acrescentou.

Os 15 deputados do PAIGC foram expulsos em janeiro de 2016 por se terem posicionado contra o programa do Governo do antigo primeiro-ministro Domingos Simões Pereira no parlamento.

Domingos Simões Pereira acabou por ser demitido de funções pelo Presidente guineense, José Mário Vaz, em agosto de 2016.

MSE // EL

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Samuel

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