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terça-feira, 17 de dezembro de 2019

União Europeia garante apoio ao Governo da RDC

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

A União Europeia (UE) reiterou a intenção de permanecer um parceiro e um interlocutor chave da República Democrática do Congo (RDC), depois da primeira transferência pacífica do poder da história daquele país desde a independência, em 1960.


Bruxelas manifesta apoio aos esforços do Presidente Félix Tshisekedi para a reconciliação
Fotografia: DR
Segundo a AFP, na reunião de ontem com responsáveis da RDC, o Conselho Europeu sublinhou a importância dos desafios restantes com que está confrontado, adoptando conclusões que “traduzem a vontade da UE de se comprometer progressivamente a apoiar a agenda de reformas do Governo congolês”.
O Conselho decidiu igualmente manter as medidas restritivas individuais contra responsáveis da RDC, excepto para duas personalidades, com base na avaliação da situação no país da África Central. Segundo um comunicado do Conselho divulgado no termo das suas deliberações sobre a RDC, as sanções foram adoptadas por causa da obstrução ao processo eleitoral e às violações dos direitos humanos.
O Conselho indicou que vai reexaminar estas medidas restritivas à luz da evolução da situação e que está pronto para as adaptar consequentemente. O Conselho frisou que o Presidente da RDC, Félix Antoine Tshisekedi Tshilombo, exprimiu claramente o seu apoio ao engajamento da UE para com o seu país.
“Um diálogo político franco e aberto com as autoridades congolesas, mas também com representantes da sociedade civil e actores políticos, permitirá às duas partes estabelecerem engajamentos recíprocos que vão nortear o apoio da UE ao programa de reformas”, disse o Conselho nas suas conclusões.
A UE saudou as primeiras medidas tomadas para se apaziguar a tensão política e se abrir o espaço democrático, encorajando as autoridades congolesas a continuarem os seus esforços, embora desafios maiores subsistam.
Afirmou com satisfação os compromissos tomados pelo Presidente Tshisekedi a favor de um relançamento nacional baseado no respeito pelo Estado de direito, na promoção e protecção dos direitos humanos (incluindo a igualdade dos sexos, a autonomização das mulheres e meninas), o combate à impunidade e à corrupção e a melhoria da situação de segurança. Sublinhou, no entanto, que o número ainda elevado de violações dos direitos humanos, além da violência sexual na RDC, exige uma resposta judicial apropriada.
Estados Unidos sancionam rebeldes ugandeses da ADF
Os Estados Unidos da América (EUA) anunciaram em Washington uma série de sanções contra a Aliança das Forças Democráticas (ADF), um grupo muçulmano ugandês que semeia o terror no Leste da RDC, noticiou a AFP. As sanções abrangem ainda outras cinco pessoas acusadas de terem cometido graves violações dos direitos humanos, entre as quais violações massivas e assassinatos.
Anunciado pelo Oficio de Controlo dos Bens no Estrangeiro (OFAC), do Tesouro americano, as referidas sanções abrangem o confisco de toda a propriedade ou conta dos combatentes, nos EUA, e proíbe entidades colectivas ou singulares de negociarem com o grupo.
“As sanções visam revelar a rede financeira da ADF no mundo e saber se estão implicadas no branqueamento de capitais na região”,, disse por telefone, à Reuters, o governador do Kivu do Norte, Carly Nzanzu Kasivita.
As ADF, um movimento rebelde muçulmano ugandês, im- plantaram-se no Leste da RDC há 25 anos, onde atacam e matam civis nas zonas recônditas da região, inacessíveis às forças armadas congolesas e de segurança.
Segundo os responsáveis congoleses, as ADF mataram mais de 100 pessoas nas últimas seis semanas, impedindo os esforços que visam banir a epidemia do ébola na região.
Ontem, os rebeldes ugandeses da Aliança das Forças Democráticas (ADF) mataram cinco pessoas, num ataque que protagonizaram em Watanga, território de Beni. A informação foi revelada à AFP pelo chefe da localidade de Matolu, Tsongela Kisuba Muhamadi.
Enquanto isso, mais de cinco mil deslocados de guerra que abandonaram as aldeias de Ndama e Kombo, localidade de Watalinga, vivem sem assistência humanitária, na localidade de Nobili, também em Beni (Kivu-Norte), indicou um dos integrantes do grupo. Desde Novembro de 2014, o território de Beni tem sido palco de ataques das ADF, que já causaram milhares de mortes e de deslocados.
fonte: jornaldeangola

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Samuel

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