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quinta-feira, 14 de abril de 2022

PAIGC: Domingos Simões Pereira pronto para concorrer a novo mandato.

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PAIGC afirma que Domingos Simões Pereira já tem a sua moção pronta para concorrer a um novo mandato como líder do partido. Mas o décimo congresso, adiado três vezes, continua sem data marcada.


Domingos Simões Pereira vai recandidatar-se à liderança do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC), confirmou esta quarta-feira (13.04) a segunda vice-presidente do partido, Odete Semedo, numa entrevista à Rádio de Cabo Verde.

"Ele já fez a sua moção [de candidatura] para apresentar no décimo congresso, que deveria ter tido lugar a 19 de março", afirmou Semedo, sem avançar uma nova data para o encontro.

O congresso do PAIGC já foi adiado três vezes, "sempre com protestos [relacionados a] assuntos legais, com extrapolação daquilo que é legal", sublinhou.

Inicialmente, o décimo Congresso do PAIGC foi marcado entre 17 e 20 de fevereiro, mas teve de ser adiado devido às medidas contra a Covid-19 impostas pelo Governo. A reunião magna do partido foi então adiada para 10 a 13 de março, mas teve de ser postergada novamente após uma medida judicial interposta por um militante, que diz ter sido impedido de participar no evento – o que o partido nega.

"O que nós temos vindo a fazer é alertar o mundo, outros partidos políticos e até chefes de Estado, para perceberem que o que se passa na Guiné-Bissau é um atentado a tudo o que é dos direitos humanos, um atentado às liberdades, um atentado à dignidade da pessoa humana", denunciou a segunda vice-presidente do partido da oposição.

Guinea Bissau PAIGC Parteizentrale 2010

Sede do PAIGC, em Bissau

Ação policial impediu congresso

Um dia antes da realização do décimo congresso, a 18 de março, a sede do PAIGC em Bissau foi invadida pela polícia, que dispersou com gás lacrimogéneo os militantes ali presentes.

Na altura, Domingos Simões Pereira acusou Umaro Sissoco Embaló de estar por detrás dos ataques à sede do partido.

Na entrevista à Rádio de Cabo Verde, esta quarta-feira, a segunda vice-presidente do PAIGC voltou a apontar o dedo ao Presidente da República.

Guniea-Bissau | Odete Semedo | RENAMO

Odete Semedo, segunda vice-presidente do PAIGC

"Os nossos dirigentes são raptados na rua. Os ativistas são assaltados na rua, são presos, são levados [por] agentes da Presidência da República. Temos filmes e registos de pessoas que nos dão testemunho", disse Odete Semedo, avançado que estas denúncias já foram apresentadas à comunidade internacional.


fonte: DW Africa

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Samuel

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