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sexta-feira, 7 de abril de 2023

RDCongo. Prisão perpétua para seis acusados de matar embaixador italiano.

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Seis homens foram condenados a prisão perpétua em Kinshasa, na quarta-feira, pelo assassinato do embaixador italiano, do seu guarda-costas e de um motorista em fevereiro de 2021 na zona leste da República Democrática do Congo. pena de morte tinha sido solicitada pela acusação, mas não foi aceite pelo Tribunal Militar da guarnição de Kinshasa-Gombe, que proferiu a sua decisão em tribunal aberto. A defesa anunciou que iria recorrer desta decisão. Os seis condenados estavam a ser julgados desde 12 de outubro, com sessões semanais, na prisão militar de Ndolo. Cinco deles estão detidos na prisão, enquanto o sexto está em fuga. Processados por "homicídio, associação criminosa, posse ilegal de armas e munições de guerra", foram considerados culpados do homicídio, a 22 de fevereiro de 2021, do embaixador italiano na RDCongo, Luca Attanasio, do seu guarda-costas italiano, Carabiniere Vittorio Iacovacci, e de um motorista congolês do Programa Alimentar Mundial (PAM), Mustapha Milambo. Os três homens foram mortos a tiro após terem sido emboscados na periferia do Parque Nacional de Virunga, na província oriental do Kivu Norte, uma região que é flagelada pela violência de grupos armados há quase 30 anos. Durante as audiências, a acusação tinha apresentado os arguidos como membros de um "bando criminoso" e cortadores de estradas, que inicialmente não tinham a intenção de matar o embaixador, mas sim de o raptar e exigir um milhão de dólares (cerca de 916 mil euros) para a sua libertação. Os arguidos presentes, que foram detidos em janeiro de 2022 no Kivu do Norte, negaram os factos durante todo o julgamento, contestando sistematicamente as suas declarações iniciais aos investigadores e afirmando terem sido torturados. Nas suas alegações, a defesa considerou que a acusação não tinha apresentado provas de nenhuma das acusações contra os arguidos e solicitou a sua absolvição. A República Italiana, que se constitui como assistente no julgamento, afirmou-se contrária à pena de morte, mas tinha pedido que os arguidos fossem "condenados à privação de liberdade". A pena de morte é ainda frequentemente solicitada e pronunciada na RDCongo em casos de segurança nacional, mas não é aplicada há 20 anos e é sistematicamente comutada para prisão perpétua. O tribunal também concedeu à República de Itália o equivalente em francos congoleses a dois milhões de dólares (cerca de 1,8 milhões de euros) em indemnizações. fonte: noticiasaominuto.com

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Samuel

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