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segunda-feira, 21 de agosto de 2023

UNANIMIDADE EM TORNO DE UM ÚNICO CANDIDATO DA OPOSIÇÃO NO GABÃO: Um plano que surpreende a dinastia Bongo.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
As eleições presidenciais do Gabão estão marcadas para 26 de agosto. A poucos dias deste grande encontro eleitoral e em plena campanha, a oposição política acaba de dar um importante passo ao designar, para surpresa de todos, um único porta-estandarte. Albert Ondo Ossa, como é chamado, foi escolhido por consenso pelos seus pares para tentar bloquear o caminho ao Presidente Ali Bongo Ondimba, candidato à sua própria sucessão. Na verdade, a nomeação de um único candidato da oposição já estava em andamento há alguns meses, mas o egoísmo e o egoísmo de cada um atrasaram tanto o projeto que muitos gaboneses já não acreditavam nele. Mas agora está feito. Por isso é preciso tecer louros aos adversários políticos de Ali Bongo que, por uma vez, conseguiram silenciar suas diferenças criando uma frente comum com vistas à conquista do poder do Estado. É para o crédito deles. Porque, ao fazer isso, eles se dão mais chances de vencer a eleição presidencial contra Bongo Júnior, que se recusa a imaginar outra vida fora do poder. Esta alternância é tanto mais possível quanto contam com o apoio da sociedade civil que, face às atribulações e torpezas do regime em vigor, apela com todas as forças à alternância no Gabão. Em todo caso, ao decidir unir forças, a oposição pega de surpresa o presidente Ali Bongo e seus partidários que menos esperavam; educados como foram por algumas tentativas fracassadas no passado. Teremos que lutar muito para tornar as eleições transparentes. É certo que a maioria no poder se diz serena e imperturbável face à união demonstrada pela oposição política na antevisão das eleições presidenciais de 26 de agosto. Mas, como sabemos, a melhor estratégia para tentar desestabilizar o adversário na política é minimizar seu plano. Dito isto, cabe a Albert Ondo Ossa e aos seus camaradas dotar-se dos meios para desalojar Ali Bongo do Palácio de Mármore. Dado o primeiro passo, terão que lutar muito para que as eleições sejam transparentes. Este é um desafio importante que deve ser enfrentado a todo custo para evitar um atraso eleitoral. Porque, no Gabão como em muitos países africanos, não organizamos eleições para perdê-las. Esta é uma verdade negada para sempre, especialmente no Gabão sob a dinastia Bongo. Ainda nos lembramos das eleições presidenciais de 2018, cujos resultados cheiraram a roubo e fraude organizados com infelizmente a garantia do Tribunal Constitucional adquirida em causa do príncipe reinante. Este ano, novamente, já podemos ver as coisas chegando; veja-se a recente reforma introduzida a meio de um jogo eleitoral por Ali Bongo, que passou a limitar o número de representantes dos partidos políticos nas assembleias de voto. Quando sabemos que no Gabão, Haut-Ogoué constitui uma variável de ajustamento para o poder durante as eleições, podemos dizer com segurança que a oposição, ao conseguir escolher um único candidato, ganhou uma batalha mas não uma guerra. fonte:lepays.bf

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Samuel

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