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quarta-feira, 2 de outubro de 2024

ANGOLA CHORA ISMAEL MATEUS.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Às boas-vindas a Outubro no seu exacto primeiro dia, Angola foi tristemente surpreendida pela notícia do passamento físico do jornalista Ismael Mateus, de 60 anos, ocorrida por volta das 5 horas e 40 minutos na Avenida 21 de Janeiro, vítima de acidente de viação. Por Domingos Miúdo Onefasto aconteceu quando o jornalista se deslocava do Gamek em direcção ao Aeroporto 4 de Fevereiro. O veículo bateu contra um painel publicitário, daí Ismael Mateus, também comentarista, foi projectado para fora do automóvel em que resultou na morte imediata. Alega-se que o acidente tenha sido causado pelo excesso de velocidade. Escritor, jornalista e professor universitário, Ismael Mateus nasceu em Luanda a 6 de Julho de 1963. Foi membro fundador do Sindicato de Jornalistas e membro da União dos Escritores Angolanos. Começou a exercer o jornalismo em 1981 e em 1985 passou a publicar textos de opinião, inicialmente na Rádio Nacional de Angola, sob os títulos “Dia a Dia na Cidade” e “Bué de Bocas” e, depois, na LAC – Luanda Antena Comercial, sob o título “Recados para o meu Chefe”. Posteriormente viria, de igual modo, a publicar textos de opinião nos jornais Angolense e Cruzeiro do Sul e no Semanário Angolense. Publicou em livro pela primeira vez em 1992, lançando a colectânea de textos radiofónicos “Bué de Bocas”, em edição da Edipress; lançou também a obra “Ascensão e Queda de Bartolas Matias”. Em 2000, foi coordenador da colectânea de textos “Angola a Festa e o Luto”, lançado por ocasião do 25º aniversário da Independência Nacional. Em 2001, pela editora Nzila, publicou o seu primeiro romance com o título “Os tempos de YaKalaya”. Com base nas entrevistas por si conduzidas na LAC por ocasião da morte de Jonas Savimbi, a Editorial Nzila publicou em 2002, o livro “UNITA que Futuro?”. Em 2003, pela mesma editora, publicou o livro “Sobras de Guerra”. Ao seu vasto currículo consta também o cargo de director de Comunicação da Endiama e membro do Conselho da República que exercia enquanto vivo e o de director-geral do IFAL- Instituto de Formação da Administração Local, fazendo ainda análise política no Jornal de Angola e na TV Zimbo e mais tarde na TV Girassol. Ismael Mateus foi, igualmente, professor universitário da Universidade Agostinho Neto na Faculdade Ciências Sociais no departamento de Comunicação Social, leccionado a cadeira de Ética e Deontologia Profissional. A jornalista e presidente da Comissão de Carteira Ética (CCE), Luísa Rogério, que substitui o malogrado no cargo de secretário-geral do Sindicato dos Jornalistas Angolanos (SJA), em 2004, lamentou igualmente a morte do colega e reforçando que a classe jornalística perde dos seus melhores filhos. Segundo Luísa Rogério, Ismael Mateus foi uma pessoa que sempre se preocupou com o futuro do jornalismo angolano, desde o sindicato como com a formação dos profissionais desta actividade. Num comentário à morte do seu professor, Vanilson Manuel refere que vai recordar sempre o rigor que Ismael Mateus tinha com a escrita e o seu método de ensino. Adiantou que na cadeira quem não soubesse escrever não transitava com facilidade. Para Vanilson, o defunto mais que um professor, era um guia que exigia o melhor de cada estudante, preparando-lhes para os desafios do futuro com excelência. “O seu legado vai além das salas de aula, pois deixou marcas profundas nas vidas que tocou e nos textos que nos ensinou a aperfeiçoar. Grande mestre, jornalista e pensador, a sua ausência será sentida, mas a sua influência permanecerá viva nas nossas palavras e acções. Que a sua alma encontre o descanso merecido e que possamos honrar a sua memória com o mesmo rigor que nos inspirou”, lamentou. fonte: folha8

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Samuel

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