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Gitex África: Marrocos acolhe a inovação tecnológica.

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terça-feira, 15 de abril de 2025

Gitex África: Marrocos acolhe a inovação tecnológica.

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Por alguns dias, os jardins da tecnologia substituíram os palmeirais centenários da cidade ocre. De 14 a 16 de abril, a terceira edição da GITEX AFRICA Marrocos reúne grandes nomes da tecnologia africana e mundial em um ambiente onde a inovação não é abstrata, mas palpável, concreta e decisiva. Sob o Alto Patrocínio de Sua Majestade o Rei Mohammed VI e apoiado pelo Ministério da Transição Digital e Reforma Administrativa em parceria com a Agência de Desenvolvimento Digital, a GITEX AFRICA Marrocos 2025 está implementando suas ambições em grande escala. Organizado pela KAOUN International, uma subsidiária do Dubai World Trade Centre, este ano ele reúne mais de 1.450 expositores, 350 investidores e 650 palestrantes de mais de 130 países. O tom é definido desde a cerimônia de abertura. Amal El Fallah Seghrouchni, Ministra Delegada do Chefe de Governo, responsável pela Transição Digital e Reforma Administrativa, deu as boas-vindas aos participantes relembrando o escopo global do setor: "A GITEX AFRICA afirma a crescente importância da economia digital, que hoje representa 15% do PIB global, ou cerca de 6,5 trilhões de dólares." Ele acrescentou, citando um trecho da mensagem real dirigida à União Africana em 2018: “A África está hoje a caminho de se tornar um laboratório para a tecnologia digital”. Uma visão, segundo ela, ainda tão “sábia e esclarecida” e que continua a inspirar a estratégia marroquina. Mohammed Drissi Melyani, Diretor Geral da ADD, concorda. Para ele, a GITEX AFRICA é muito mais do que uma feira de tecnologia: “Não é mais apenas uma oportunidade para mostrar as últimas inovações, mas se tornou um espaço estratégico para fortalecer a inclusão digital entre os países africanos, construir pontes de cooperação com nossos parceiros internacionais e acelerar o ritmo da transformação digital sustentável.” O gestor vê nela uma ferramenta de mudança global, capaz de catalisar “uma nova cultura digital que coloca, entre as suas prioridades, a melhoria da administração, do tecido empresarial e da sociedade”. No centro dessa dinâmica, a edição atual oferece uma expansão temática e geográfica. Novos países estão se juntando, como Bélgica, Gabão, Níger, Suíça, Uzbequistão e Zâmbia. Quanto aos temas, este ano eles se estendem ao esporte, agritech, tecnologias educacionais, mobilidade e até a transição energética, além dos pilares habituais de inteligência artificial, cibersegurança e telecomunicações. Nesta corrida pela inovação, Marrocos não esconde suas ambições. O país pretende consolidar seu papel como motor continental em termos de digitalização. Trixie LohMirmand, diretora administrativa da KAOUN International, comemora esse forte desejo de colocar o evento em uma dinâmica de influência: "O evento se estabeleceu gradualmente como uma grande plataforma, capaz de impulsionar o futuro digital do continente africano." Ela enfatiza que "este programa não se limita mais a uma agenda de inovações tecnológicas: ele está se tornando um acelerador de colaboração, investimento e crescimento, conectando inovadores africanos aos mercados globais e oferecendo às novas gerações as ferramentas para construir e liderar a economia do amanhã". A GITEX AFRICA Marrocos não se baseia apenas em ambições discursivas. O evento se beneficia do apoio logístico e estratégico de grandes parceiros institucionais, incluindo ANRT, Royal Air Maroc, ONCF, OCP, ONDA, AMDIE, ONMT e CGEM. Uma prova, se é que alguma era necessária, de que o digital não é mais uma opção, mas uma questão transversal que mobiliza esferas econômicas e governamentais. Por fim, a mesa redonda inaugural, que reuniu o Dr. Mohamed Al Kuwaiti, chefe de segurança cibernética nos Emirados Árabes Unidos, e Chakib Alj, presidente do CGEM, lançou as bases para um diálogo de alto nível sobre governança digital, proteção de dados e modelos de cooperação intercontinental. fonte: seneweb.com

Declarações do General..."Não existem estados pequenos": Embalo responderá às tarifas de Trump.

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O presidente da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embalo, não pretende aceitar silenciosamente as tarifas alfandegárias impostas pelo seu homólogo americano, Donald Trump. Durante visita ao canteiro de obras do novo hospital de referência em Bissau, ontem, segunda-feira, o líder anunciou que também vai impor um imposto de 10% sobre produtos provenientes dos Estados Unidos. "Trump é presidente dos Estados Unidos, Umaro Sissoco Embalo é presidente da Guiné-Bissau" "Eu já disse que não existem estados pequenos, apenas países pequenos... Também definiremos suas tarifas alfandegárias... Trump é presidente dos Estados Unidos, Umaro Sissoco Embalo é presidente da Guiné-Bissau", declarou Embalo. Ele então pediu ao seu ministro da Economia, Soares Sambu, que identificasse os produtos importados dos Estados Unidos que serão taxados. Note-se que o Presidente da Guiné-Bissau não guarda rancor de Trump após o aumento das tarifas alfandegárias. Ele acredita que "é normal". No entanto, seu país deve aplicar "o princípio da reciprocidade". As discussões entre Washington e Bissau ocorrerão "mais tarde", acrescentou. fonte: seneweb.com

Senegal: Assembleia Nacional - Iniciado processo para julgar Macky Sall por alta traição (documentos)

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Prometido por Ousmane Sonko durante a campanha eleitoral legislativa, o procedimento para julgar Macky Sall por alta traição acaba de ser lançado por Guy Marius Sagna. O deputado Pastef propôs uma resolução indiciando Macky Sall por alta traição perante o Tribunal Superior de Justiça. O parlamentar quer que seja aplicado ao ex-presidente o artigo 101 da Constituição, parágrafo 1º, que determina que "o presidente da República somente responde por atos praticados no exercício de suas funções em caso de alta traição". Na sua correspondência dirigida ao Presidente da Assembleia Nacional, El Malick Ndiaye, Guy Marius Sagna baseia as suas acusações no último relatório do Tribunal de Contas, que revela uma dívida pública largamente desvalorizada e uma carnificina financeira exorbitante. Para que a acusação contra Macky Sall por alta traição seja aprovada, ela terá que ser votada pela Assembleia Nacional por uma maioria de três quintos de seus membros.
fonte: seneweb.com

RELAÇÕES PARIS-ARGEL: A impossível desescalada...

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Claramente, nada vai bem entre Paris e Argel. De fato, quando essas duas capitais dão um passo em direção à apaziguamento ou ao alívio das tensões, elas dão dois passos em direção à escalada. Em outras palavras, o fim de uma disputa diplomática entre as duas capitais, muito provavelmente, clama por outra. Tanto que algumas pessoas não hesitam em dizer que entre França e Argélia é "eu te amo, eu não te amo". Como prova, ainda na semana passada, o chefe da diplomacia francesa, Jean-Noël Barrot, então em visita a Argel, anunciou uma "nova fase" nas relações entre os dois países, marcando assim o fim de uma crise de rara intensidade agravada pela prisão, em novembro passado, do escritor franco-argelino Boualem Sansal, e pelo reconhecimento por Paris da "marroquinidade" do Saara Ocidental. Mas Jean-Noël Barrot mal teve tempo de desfazer as malas e terminar seu relatório de missão quando uma nova ficção surgiu entre Paris e Argel. De fato, tudo começou com a acusação, no final da semana passada, de três cidadãos argelinos, incluindo um agente consular, suspeitos de envolvimento no sequestro de um influenciador argelino em território francês em abril de 2024. Isso foi o suficiente para provocar a ira da Argélia, que fala de um "novo desenvolvimento inaceitável e indizível". Há o receio de que esse novo episódio possa levar os dois países a uma ruptura diplomática. Em retaliação, ela exige a saída de 12 agentes da embaixada francesa de seu território em 48 horas. Quanto a uma nova fonte de tensão, é algo cujo resultado ninguém pode, no momento, prever. Principalmente porque Paris diz que não está disposta a ser enganada e ameaça reagir aplicando reciprocidade. De fato, se até agora Argélia e França, apesar das tensões em um cenário de trocas de armas, conseguiram evitar um confronto, é de se temer que este novo episódio leve os dois países a uma ruptura diplomática. A menos que superem seus egos inflados, Emmanuel Macron e seu colega Abdelmadjid Tebboune concordam em jogar a bola no terreno, favorecendo o diálogo para resolver as diferenças de opinião que os opõem. De qualquer forma, é do interesse de ambos os líderes jogar a carta do apaziguamento. Porque não faz sentido manter tensões permanentes num contexto em que muitos países em todo o mundo trabalham para fortalecer a sua cooperação, e isto no melhor interesse dos seus respectivos povos. A Argélia já está em desacordo com Marrocos e o Sahel, e não deve piorar a situação forçando demais, sob risco de acabar ficando isolada. fonte: lepays.bf

ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS NO GABÃO: Vitória surpreendente do General Oligui Nguema.

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De acordo com os resultados oficiais publicados pelo Centro Eleitoral Gabonês, o general Brice Clotaire Oligui Nguema obteve uma vitória clara e previsível no primeiro turno, o que confirma a ascensão meteórica de um homem que passou de chefe da transição a aclamado chefe de Estado, no final de uma votação marcada por uma participação histórica. Todos os observadores reconhecem que a votação ocorreu sem grande violência, mas várias vozes denunciam uma eleição restrita e apontam desequilíbrios no acesso à mídia pública, uma administração eleitoral reconfigurada pela transição e um clima político não propício à competição real. Tudo isso deu uma vantagem ao General Nguema, que habilmente conseguiu capitalizar sua imagem de líder reformista rompendo com os excessos do passado, para derrotar com folga os candidatos de uma oposição fragmentada, inaudível e estruturalmente enfraquecida por várias décadas de mudanças de poder fracassadas. Nguema terá que provar que sua vitória não é apenas eleitoral, mas também moral. Esta vitória esmagadora do homem que derrubou Ali Bongo, Ondimba, marca o fim da transição e o início do processo de legitimidade duradoura para um poder nascido de um golpe de estado, agora endossado pelas urnas. Mas se o povo gabonês sancionou décadas de governança familiar por meio de um plebiscito com este especialista nos mistérios do poder e das redes militares, não concederá indefinidamente o período de graça ao General, que terá de reiniciar rapidamente a máquina econômica com reformas visíveis e conquistar os corações de seus compatriotas cansados ​​do poder dinástico anterior que lhes foi imposto por cinquenta anos. É verdade que, desde que chegou ao poder, ele tem conseguido incorporar uma liderança pragmática, desenvolvendo um discurso de apaziguamento e, ao mesmo tempo, exibindo a imagem de um presidente que escuta, é rigoroso e obcecado pela eficiência. Mas isso não será suficiente para lhe garantir a paz no topo do Estado, se ele não enfrentar rapidamente os imensos desafios que o aguardam. Uma coisa é, de fato, conseguir transformar, como ele fez com tanto sucesso, sua legitimidade de fato em legitimidade eleitoral, outra coisa, mais difícil, é conseguir capitalizar de forma sustentável esse apoio popular, abrindo os muitos projetos pelos quais o povo gabonês espera dele, como a reconstrução da confiança institucional, a diversificação da economia, a reforma do setor da justiça, o fortalecimento das liberdades públicas, a reconciliação nacional e a luta implacável contra a corrupção endêmica, entre outros. O homem que se apresentou como um "salvador da República" agora terá que traduzir em ações as incríveis promessas que fez ao povo gabonês, que espera uma mudança de governança, e não um retorno às práticas do passado. Ele terá que provar ao seu eleitorado que está realmente à altura do desafio. Em outras palavras, ele terá que provar que sua vitória não é apenas militar ou eleitoral, mas também, e sobretudo, política e moral. E se já demonstrou, pela sobriedade no discurso e pela grande presença na cena política, que não é um novato na gestão da coisa pública, terá de fazer tudo para provar ao seu eleitorado em busca de estabilidade que está verdadeiramente à altura dos desafios e tranquilizar os mais céticos que apelam à vigilância cidadã para evitar um regresso ao autoritarismo, que tal não acontecerá, durante os próximos sete anos do seu mandato como presidente democraticamente eleito do Gabão. fonte: lepays.bf

GUERRA NO SUDÃO: A paz chegará por meio de Londres?

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Em 15 de abril de 2023, uma disputa pelo poder eclodiu no Sudão entre dois generais. Estes são, para não mencionar, Abdel Fattah al-Burhan e Mohamed Hamdan Daglo, conhecido como "Hemetti", que juraram oferecer o escalpo um ao outro, mergulhando assim o país em um caos indescritível. Porque, quase dois anos depois, ainda é um impasse; enquanto a luta continua a se intensificar. O conflito, segundo as Nações Unidas, deixou quase 20.000 mortos, sem mencionar milhares de feridos e deslocados. E hoje, o Sudão se encontra dividido em dois, sugerindo uma partição de fato do país. De fato, de um lado, temos as forças armadas sudanesas leais a Al-Burhan que controlam o Norte e o Leste, enquanto do outro, as Forças de Apoio Rápido (RSF) de Hemetti governam o Sul e o Oeste, mais precisamente Darfur e o Estado de Aljazira, perto da capital Cartum. Quem salvará o Sudão? Esta é a pergunta que mais de um observador está fazendo. Principalmente quando sabemos que todas as tentativas de mediação ou reconciliação entre os dois principais protagonistas falharam até agora. A situação é ainda mais preocupante porque muitos sudaneses, cansados ​​da guerra, passaram a lamentar a era de Omar al-Bashir, nome do ditador que governou o país com mão de ferro por várias décadas e que, após protestos por comida, foi deposto em 19 de abril de 2019 em um golpe de estado. O povo sudanês que sofreu os horrores da guerra agora anseia pela paz De qualquer forma, a esperança de mudança suscitada pela queda do sátrapa rapidamente deu lugar ao desencanto; O Sudão se tornou um verdadeiro campo de ruínas. Por enquanto, todos os olhos estão voltados para Londres, onde uma importante reunião ministerial sobre a guerra em curso no Sudão acontecerá em 15 de abril de 2025, com o objetivo principal de alcançar um cessar-fogo. Espera-se que a França e a União Europeia (UE), parceiros privilegiados de Cartum, participem desta reunião. A paz chegará a Londres? Vamos esperar para ver. O fato é que os sudaneses, que sofreram os horrores da guerra por dois bons anos, agora só aspiram à paz. No entanto, será que os dois generais concordarão em superar seus egos inflados para dar uma chance às negociações? Nada é menos certo, especialmente porque ambos os lados parecem ter ido tão longe que seria difícil voltar atrás. Como resultado, a crise só está piorando com a entrada de atores externos, a maioria dos quais está mexendo os pauzinhos. Como prova, enquanto Abu Dhabi é acusado de trabalhar para a FSR de "Hemetti", Cairo, por sua vez, não esconde seu apoio a Abel Fattah Al-Burhan, tornando ilegível qualquer processo de fim da crise. fonte: lepays.bf

BALEADO UM DOS PRINCIPAIS COLABORADORES DE MONDLANE

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O político moçambicano Venâncio Mondlane confirmou que um dos seus principais mobilizadores nacionais, Joel Amaral, foi baleado hoje por desconhecidos, em Quelimane, centro do país, afirmando tratar-se de mais um caso de “intolerância política”. Venâncio Mondlane, numa mensagem na sua conta oficial na rede social Facebook, afirma: “É com profunda tristeza e indignação que confirmo a notícia sobre o baleamento do nosso mobilizador nacional Joel Amaral, carinhosamente conhecido como MC Trufafa. O nosso querido Joel foi brutalmente atacado, sofrendo três tiros, dos quais dois atingiram os seus membros inferiores e um atingiu a parte da cabeça”. O político, ex-candidato presidencial que não reconhece os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro, confirmou desta forma os relatos das últimas horas nas redes sociais, sobre o baleamento de Joel Amaral, que o apoiava desde 2023, quando foi candidato à autarquia de Maputo. Joel Amaral, músico e autor de temas que mobilizaram apoiantes de Venâncio Mondlane nas campanhas eleitorais para as autárquicas (2023) e depois para as presidenciais (2024), foi baleado no bairro Cualane 2º, na cidade de Quelimane, província da Zambézia. “Não restam dúvidas de que este ato covarde é um claro exemplo de intolerância política que permeia o nosso país. Como podemos falar da chama da unidade nacional [iniciativa governamental para assinalar os 50 anos da independência] enquanto Moçambique cheira a pólvora? É inaceitável que a violência e a perseguição se tornem parte da realidade de qualquer moçambicano, especialmente daqueles que se dedicam a promover a paz, igualdade e a Justiça”, disse ainda Venâncio Mondlane. O político afirmou tratar-se de um cenário de “perseguição” aos seus apoiantes e “a qualquer cidadão que exerça seu direito à livre expressão”, que “deve acabar”. Logo após as eleições gerais de 2024, o assessor jurídico de Venâncio Mondlane, o conhecido advogado Elvino Dias, e o mandatário do Podemos, Paulo Cuambe, partido que apoiava a sua candidatura presidencial, foram baleados mortalmente na noite de 18 de Outubro, numa emboscada à viatura em que seguiam no centro de Maputo, com tiros de metralhadora, num crime que provocou a comoção na sociedade moçambicana e que continua por esclarecer. “É hora de nos unirmos contra a violência e a opressão, e de exigir um Moçambique onde todos possam viver em segurança e dignidade. A luta pela justiça e pela paz é uma responsabilidade de todos nós, e não podemos permitir que o medo e a intolerância prevaleçam”, afirmou. “Que este triste episódio sirva como um chamado à ação para todos os moçambicanos, para que juntos possamos construir um futuro mais justo e pacífico para nossa nação”, insistiu Venâncio Mondlane, na mesma mensagem. O ex-candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados das eleições gerais de 9 de Outubro que deram a vitória a Daniel Chapo (Frelimo, no Poder desde a independência), empossado em Janeiro como quinto Presidente de Moçambique, convocou desde 21 de Outubro protestos que, em cinco meses, provocaram cerca de 390 mortos em confrontos com a polícia, segundo dados de organizações da sociedade civil, degenerando igualmente em saques e destruição de empresas e infra-estruturas públicas. Contudo, em 23 de Março, Venâncio Mondlane e Daniel Chapo encontraram-se pela primeira vez e foi assumido o compromisso de cessar a violência no país. O Governo moçambicano confirmou anteriormente, pelo menos, 80 óbitos, além da destruição de 1.677 estabelecimentos comerciais, 177 escolas e 23 unidades sanitárias durante as manifestações. Folha 8 com Lusa

quarta-feira, 9 de abril de 2025

Sob auspícios do PR: GOVERNOS DE BISSAU E DE AZERBAIJÃO RUBRICAM ACORDO DE PARCERIA PARA DESENVOLVER SETORES ESTRATÉGICOS DO PAÍS.

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Os governos da Guiné-Bissau e de Azerbaijão rubricaram esta segunda-feira, 07 de abril de 2025, um acordo de parceria para desenvolver os setores estratégicos do país, nomeadamente na área de digitalização da administração pública, infraestruturas e educação. A iniciativa insere-se no âmbito do reforço das relações bilaterais e de cooperação entre os dois países. Além disso, o acordo resulta do plano de seguimento da mais recente visita do Presidente da República da Guiné-Bissau, Umaro Sissoco Embaló ao Azerbaijão, onde foram assinados vários instrumentos de cooperação em diferentes áreas estratégicas para o país. O vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Azerbaijão, Yalchin Rafiyev, manteve também, no âmbito da sua visita ao país, uma reunião bilateral conjunta com os ministros dos Negócios Estrangeiros e da Economia, Plano e Integração Regional, Carlos Pinto Pereira e Soares Sambú, respetivamente. À saída do encontro, a secretária de Estado e da Cooperação Internacional, Fatumata Jau, afirmou que o acordo é o reflexo de uma “diplomacia paciente”, determinada e estratégica que visa criar grupos de trabalho que vão permitir iniciar e/ou desenvolver vários projetos em paralelo. “Este acordo é o resultado de várias visitas feitas pelo Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, que esteve duas vezes em Baku, em 2024, no âmbito da COP 29, seguida de uma visita oficial, a primeira de um de Estado da Guiné-Bissau ao Azerbaijão. Estamos aqui graças às excelentes relações que a Guiné-Bissau mantém neste momento com este país. A ideia inicial era que conseguíssemos transformar essas relações em iniciativas palpáveis na economia nacional”, disse. Fatumata Jau reconheceu que é fundamental investir no capital humano, razão pela qual o chefe de Estado sempre que se desloca ao estrangeiro solicita que sejam dadas bolsas de estudo para a Guiné-Bissau, tendo anunciado que, através da Agência de Desenvolvimento do Azerbaijão, serão abertas portas para os estudantes da Guiné-Bissau para que, ainda este ano, possam frequentar as instituições do ensino do Azerbaijão. A governante lembrou, neste particular, que há 30 anos,já havia muitos estudantes que foram estudar para o Azerbaijão e que neste momento muitos quadros formados neste país estão a trabalhar em diferentes ministérios, na administração pública. “Este é um reatar de laços, um aproveitar das excelentes relações entre os dois países com o objetivo de poder traduzir isto em algo palpável para a Guiné-Bissau. Isto é uma diplomacia pragmática, engajada e ambiciosa. Tudo isso é um bom pronúncio. Já temos as bases bem sólidas e estruturadas para começar os trabalhos técnicos para poder desenvolver diferentes projetos na Guiné-Bissau”, assegurou. Por sua vez, o vice-ministro dos Negócios Estrangeiros do Azerbaijão, Yalchin Rafiyev, que liderou uma delegação integrada por várias agências e entidades governamentais à Guiné-Bissau, manifestou o interesse do seu país em apoiar a Guiné-Bissau nas áreas prioritárias. Disse aos jornalistas que a visita de dois dias foi recheada de vários encontros técnicos e políticos com a parte guineense, lembrando que o objetivo está alinhado com a fundação lançada pelos chefes de Estado dos dois países, que visa aprofundar a cooperação entre Bissau e Baku. “Durante a nossa visita, identificamos potenciais áreas de cooperação entre os nossos dois países e como resultado dessa visita, criamos um roteiro entre a Guiné-Bissau e o Azerbaijão”, revelou. De referir que o vice Chefe da diplomacia do Azerbaijão manteve um encontro, no princípio desta tarde, com o Primeiro-ministro, Rui Duarte Barros, e com o Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló. Por: Filomeno Sambú ← PESCA ILEGAL NÃO DECLARADA NEM REGULAMENTADA É UMA DAS AMEAÇAS MAIS GRAVES QUE PAIRAM SOBRE ECOSSISTEMAS MARINHOS – diz o ministro das pescas COMITÉ OLÍMPICO PEDE SENSIBILIZAÇÃO DA SOCIEDADE SOBRE PERIGO DA MANIPULAÇÃO DOS RESULTADOS fonte: odemocratagb.com

Senegal: Compensação por danos: carta aberta de Cheikh Niass a Bassirou Diomaye Faye.

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O chefe de Walfadjri, Cheikh Niass, escreveu uma carta aberta ao Presidente da República, Bassirou Diomaye Faye. Em sua correspondência, o filho de Sidy Lamine Niass pede indenização pelos danos sofridos durante as manifestações. Aqui está o texto completo de sua carta aberta. Compensação por danos: carta aberta de Cheikh Niass a Bassirou Diomaye Faye Por: Mouhamed CAMARA - Seneweb.com | 9 de abril de 2025 às 11:04:48 | Lido 728 vezes | 3 Comentários Postagem única Compensação por danos: carta aberta de Cheikh Niass a Bassirou Diomaye Faye O chefe de Walfadjri, Cheikh Niass, escreveu uma carta aberta ao Presidente da República, Bassirou Diomaye Faye. Em sua correspondência, o filho de Sidy Lamine Niass pede indenização pelos danos sofridos durante as manifestações. Aqui está o texto completo de sua carta aberta. “A Sua Excelência o Presidente da República, Bassirou Diomaye FAYE Assunto: Pedido de indemnização por danos Excelência, No ano passado, relatamos a vocês as dificuldades que enfrentamos na administração da empresa de imprensa no Senegal, particularmente o Grupo Wal Fadjri. É um truísmo dizer que elas pioraram este ano. Seria supérfluo relembrar os acontecimentos que nos levaram a esta situação. Mas, por uma questão de pedagogia e clareza, faremos isso mesmo assim. Sob o antigo regime, o Grupo Walf foi o que pagou o preço mais alto na luta por uma sociedade justa, onde os direitos e as liberdades fossem respeitados. Por cobrir manifestações da oposição na época, nosso sinal foi cortado repetidamente, privando-nos de renda substancial. O assédio aos nossos jornalistas criou uma imagem negativa sobre nós, percebida pelos anunciantes, que nos evitam como uma praga. Tínhamos, portanto, razão para ter esperanças no advento do novo regime resultante das eleições presidenciais de 24 de março de 2024. Infelizmente! Nossas preocupações continuam inabaláveis. A câmara administrativa do Supremo Tribunal Federal decidiu a nosso favor contra o Estado após uma remessa referente à suspensão do nosso sinal. Infelizmente, a decisão não foi implementada até o momento. Nossos múltiplos pedidos de solução amigável dirigidos ao Ministro da Justiça, ao seu colega das Finanças e ao Primeiro-Ministro permaneceram sem resposta, enquanto os danos sofridos oneraram consideravelmente nossas finanças. Os contratos de publicidade que tínhamos com o Estado e suas agências foram cortados da noite para o dia. Serviços já prestados e devidamente faturados ainda não foram pagos. Para piorar a situação, o Fundo de Auxílio à Imprensa, que nos permitiu respirar por um máximo de dois meses, embora devidamente incluído na lei financeira de 2024, não foi divulgado. O mesmo para 2025. O infortúnio nunca vem sozinho: no ano passado, nosso principal estúdio de produção, reformado a um custo de centenas de milhões, foi devastado por um violento incêndio. Dado o investimento pesado necessário para sua reforma, este estúdio ainda não é funcional. Apesar dessas dificuldades, enfrentamos, querendo ou não, nossas cargas incompressíveis que são salários, contas de água, luz e internet, nossas obrigações fiscais e sociais. Por todas essas razões, após sua disponibilidade reafirmada durante seu encontro presencial com a imprensa nacional em 4 de abril, tomamos a liberdade de lhe enviar esta carta para solicitar solenemente, mas respeitosamente, as medidas que você gostaria de tomar para: 1) Compensação justa e equitativa para o Wal Fadjri Group, que foi injustamente privado de seu sinal por vários dias e que foi justificado por uma decisão da Suprema Corte. Continuamos dispostos e abertos a uma solução amigável. 2) Pagamento de auxílio à imprensa referente aos anos fiscais de 2024 e 2025 3) Pagamento das faturas vencidas contratadas com o Estado e suas filiais, com base em ordens de compra regularmente executadas Ousando esperar encontrar um ouvido atento de Sua Excelência o Presidente da República, Guardião da Constituição e Reparador de Erros, rogo-lhe que acredite na expressão da minha mais alta consideração. Senhor Cheikh NIASS Administrador Geral do Grupo Wal Fadjri fonte: seneweb.com

GENOCÍDIO DE 1994: Os ruandeses aprenderam lições suficientes?

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Senhores Leitores, Peço desculpas por passar longo tempo sem publlicações nesse Nosso/Blog. Razões de minha saúde debilitada me afastou esse tempo todo sem publicações. Com ajuda de Deus, acho que doravante retomarei e espero merecer compreensão da vossa parte. Um forte abraço! ======================================================================================================================================== A data de 7 de abril de 1994 ficará gravada em sangue na história de Ruanda, nome deste pequeno país localizado na África Oriental, que abrange quase 26.000 km2. De fato, foi naquele dia que começou a verdadeira caçada humana, que deixou quase 800.000 mortos e forçou quase 2 milhões de pessoas ao exílio em países vizinhos. Na verdade, foi um massacre que envolveu as duas principais comunidades de Ruanda, os hutus e os tutsis. Os primeiros são apresentados como os algozes, e os últimos como as vítimas. Convencida de que o passado de um país sempre ilumina seu presente, Ruanda, ano após ano, sempre marcou o evento com uma pedra branca por meio de uma série de atividades. Isso ainda acontece neste ano, quando o evento será comemorado por mais de cem dias. Devido à situação atual, a guerra no leste da República Democrática do Congo (RDC) ofuscará de certa forma as cerimônias comemorativas do genocídio. O 31º aniversário do genocídio ocorre em um momento em que muitos genocidas foram julgados. Porque, além de estar sob sanções da comunidade internacional, Kigali, no plano diplomático, encontra-se agora isolada, acusada de apoiar os rebeldes do M23 que hoje controlam várias grandes cidades do Kivu, nomeadamente Goma e Bukavu. Até mesmo a ONU, além de inúmeras chancelarias ocidentais, instaram não apenas a retirada de seus soldados da RDC, mas também a cessar todas as formas de apoio aos rebeldes armados. Além disso, devido à sua posição favorável ao país de Félix Tshisekedi, a antiga potência colonial que é a Bélgica viu suas relações com Ruanda esfriarem. Isso significa que algumas atividades, como o simpósio dedicado à memória do genocídio em Ruanda e o Dia de Reflexão, organizados respectivamente pela cidade de Liège e pela Câmara dos Representantes, foram canceladas. E isso não é tudo. Kigali, em sua indignação, foi mais longe ao proibir associações ruandesas de receber fundos da Bélgica, enviados por ONGs ou associações privadas, como parte da comemoração do 31º aniversário do genocídio. Como resultado, os intermediários locais e todos aqueles que se beneficiaram de qualquer solidariedade se veem penalizados, para não dizer que se tornam vítimas colaterais do rompimento oficial das relações entre Kigali e Bruxelas. No entanto, e vale a pena notar, o 31º aniversário do genocídio ocorre num momento em que muitos genocidas, em todo o mundo, foram, um após o outro, julgados e condenados. E o mínimo que podemos dizer é que a caçada está longe de terminar. Continua tão bem que aqueles que ainda vagam pelas ruas podem ser presos um dia para responder por seus crimes. A necessidade de as autoridades trabalharem para consolidar as conquistas Há ainda mais esperança porque países como França e Bélgica, onde muitos suspeitos ou autores comprovados de genocídio se refugiaram, finalmente reconheceram suas responsabilidades nos tristes eventos que abalaram Ruanda em 1994, e até demonstraram contrição. No entanto, os ruandeses aprenderam lições suficientes desse período sombrio de sua história? Somos tentados a responder afirmativamente. Porque, hoje mais do que ontem, as divisões étnicas desapareceram em Ruanda. E as autoridades, num esforço para promover a mistura cultural, encorajaram casamentos exogâmicos. Portanto, há muitos hutus que se casaram com tutsis e vice-versa. Certamente, há alguns que, por razões políticas, ainda nutrem desejos de vingança, mas a tendência geral é o cruzamento. Daí a necessidade de as autoridades trabalharem para consolidar essas conquistas com vistas a promover uma melhor convivência. Dito isto, ousamos esperar que a crise no Leste da RDC, que, como sabemos, tem conotações comunitárias, encontre uma solução duradoura o mais rápido possível, a fim de evitar o agravamento do sentimento de pertencimento étnico. De qualquer forma, tudo deve ser feito para evitar um atoleiro que, no fim das contas, pode despertar velhos demônios. fonte: lepays.bf

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