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terça-feira, 10 de maio de 2011

O Governo de Cabo Verde diz desconhecer oficialmente relatório da Standard & Poor’s.

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Duarte, lembrou que a missão de avaliação daquela agência de “rating” internacional esteve no país, em abril e que o relatório oficial ainda não chegou às suas mãos.
Ministra da Defesa, Cristina Duarte que diz ainda não ter conhecimento
oficial da avaliação da S&P (Foto: Marcos Fonseca).
O Governo desconhece oficialmente o relatório da agência Standard & Poor’s, que reviu em baixa o “rating” cabo-verdiano, atribuindo-lhe uma classificação negativa (B+), de acordo com a ministra das Finanças, Cristina Duarte, em declarações á RDP África, citadas pela Lusa.
Duarte, lembrou que a missão de avaliação daquela agência de “rating” internacional esteve no país, em abril e que o relatório oficial ainda não chegou às suas mãos.
“Ainda não recebemos o relatório oficial. Recebemos uma missão de avaliação da S&P em abril e ainda não recebemos o relatório e não sabemos qual o «rating» que foi atribuído a Cabo Verde.
Quando recebermos o relatório oficial, teremos imenso prazer em comentá-lo. Cabo Verde é avaliado umas oito vezes por ano e é só mais uma”, disse.
Segundo parte da imprensa, no relatório, a S&P fez uma análise negativa da dívida soberana do Arquipélago, indicando que 13 dos 15 países da África sub-saariana analisados estão com uma perspetiva estável. A
s exceções são Cabo Verde e o Senegal, que viram as suas avaliações revistas em baixa, passando de “estável” para “negativo”, com um “rating” de B+.
A S&P refere que a recessão económica global causou um grande abalo nas contas de receitas correntes do Estado, sobretudo a nível do turismo, setor que mais atrai o investimento externo.
“Além disso, o ambicioso programa de investimento das autoridades da Praia obrigou ao aumento de importações” (subiram cerca de 24% no primeiro trimestre deste ano), escreve a S&P.
Oposição
De acordo com o líder parlamentar do oposicionista MpD, Fernando Elísio Freire, os indicadores macroeconómicos estão “completamente desregulados”.
Para ele, a nova classificação deve alertar para a necessidade de se iniciar já um processo de construção de indicadores macroeconómicos mais saudáveis e de novos mecanismos de financiamento da economia nacional.
“Isto é clar um país que tem neste momento uma dívida pública perto de 100%, e se contabilizarmos as dívidas das empresas públicas, que têm um défice público superior a 10%, com esses indicadores não é um país que tem as contas públicas saudáveis e em dia”, defendeu.
Elísio Freire considerou também que a revisão em baixa do “rating” de Cabo Verde na S&P poderá significar o fim dos empréstimos num futuro próximo.

fonte:  REDAÇÃO, com a Lusa


 

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Samuel

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