
O Parlamento da CEDEAO em sessão. A crise de liquidez está a prejudicar muitos dos órgãos do bloco. FOTO | ARQUIVO
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) está a enfrentar a crise financeira com o maior contribuinte, a Nigéria, a suspender os pagamentos adicionais.
O país insiste que não vai mais fazer quaisquer contribuições até que os países membros que estão em mora cumpram com as suas obrigações.
A capital nigeriana, Abuja, abriga a sede da CEDEAO.
O bloco composto por 15 países membros ao longo dos anos funciona principalmente com a contribuição em dinheiro dada pela Nigéria, Costa do Marfim e Gana.
O bloco está actualmente a enfrentar uma crise de liquidez que tem aleijado muitos de seus órgãos, que estão atualmente em inadimplência no pagamento de salários dos funcionários.
A mobilização de recursos
A queda nos preços do petróleo, que atingiu a economia da Nigéria, a recente guerra civil na Costa do Marfim e a recessão económica no Gana afetaram a capacidade dos três países em pagar contas a CEDEAO.
A organização está adicionalmente sobrecarregada com a burocracia excessiva, a equipe inchada e duplicidade de escritórios.
A precária situação financeira obrigou o bloco a começar a elaborar estratégia para mobilização de recursos.
O Programa de Desenvolvimento Comunitário do Comitê de Mobilização de Recursos do bloco realizou uma reunião em Dakar, no sábado, segundo o diretor de comunicação da CEDEAO Sony Ugoh.
Ele disse que se reuniu para analisar e finalizar os documentos técnicos da próxima Conferência de Alto Nível Regional e Mesa Redonda para o financiamento do grupo.
A reunião também discutiu estratégias para divulgação para as pessoas dos recursos e convidar os investidores para a conferência.
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Samuel