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sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017

MOVIMENTO DE CIDADÃOS GUINEENSES MARCHA PARA EXIGIR A RENÚNCIA DE JOMAV.

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O “Movimento de Cidadãos Conscientes Inconformados”, em colaboração com a organização das mulheres denominada “Mindjeris di Guiné No Lanta” e o “Movimento Voz dos Cidadãos do Mundo”, realizaram esta quinta-feira, 23 de fevereiro 2017, uma marcha pacífica para exigir a renúncia do Presidente da República, José Mário Vaz, e a consequente convocação de eleições gerais.
A marcha que reuniu populares provenientes dos diferentes bairros da capital Bissau iniciou no espaço verde do Bairro de Ajuda por volta das 8h:15 minutos. Os manifestantes percorreram a Avenida Combatentes da Liberdade da Pátria até ao lado do clube Sport Bissau e Benfica, onde encontraram uma barreira de forças de segurança que lhes vedou a passagem para a zona da Praça dos Heróis Nacionais (Praça do Império).
Os manifestantes seguiram o itinerário traçado. Percorreram a avenida principal, depois passaram pela avenida Osvaldo Vieira até chegarem à avenida 3 de Agosto, viraram para  a avenida Amílcar Cabral, seguindo directos para a Praça Mártires de Pindjiguiti, também conhecido pelos guineenses como a Praça ‘Mon di Timba’.

‘Mon di Timba’ foi o local onde os manifestantes se juntaram para exigir a renúncia do Chefe de Estado da Guiné-Bissau, José Mário Vaz. Os manifestantes foram acompanhados por forças de segurança durante toda a trajetória.
Durante a caminhada, gritavam as seguintes palavras de ordem: “o povo não é lixo; Jomav traiu as ideias de Cabral, traiu o povo que o elegeu; o povo já está farto, levantemo-nos e lutemos pelos nossos direitos, pela liberdade, pela democracia e por um futuro melhor para os filhos da Guiné”.
Um dos Membros do Movimento de Cidadãos Conscientes Inconformados, Sumaila Djaló, disse na sua declaração à imprensa que a classe política guineense sempre massacrou e oprimiu o povo, tendo assegurado que “hoje mais do que nunca, o povo está a ganhar consciência da opressão que sofreu desta classe, por isso é que as forças vivas da nação e a sociedade civil se levantaram para exigir a demissão do José Mário Vaz, para que o país possa andar com os seus próprios pés”.
“Queremos logo a seguir que ele tenha a piedade deste povo para convocar eleições gerais e antecipadas para que a Guiné-Bissau possa ir rumo ao desenvolvimento e progresso. Não podemos, depois de 43 anos da independência, continuar com ditadores. Vamos lutar para defender a democracia, custe o que custar, mesmo a nossa vida, porque sabemos que um dia morreremos”, afirmou.
Para a Coordenadora de ‘Mindjeris di Guiné no Lanta’, Nelvina Pereira Barreto, a marcha visa demostrar às autoridades nacionais e em particular ao Presidente da República, José Mário Vaz, a indignação e frustração do povo guineense, que há dois anos e meio votou nas eleições gerais, mas que até este momento não viu os seus anseios resolvidos.


“Vamos continuar com as manifestações depois do carnaval, porque votamos para ver a Guiné-Bissau na paz, na estabilidade política, progresso e o desenvolvimento. E como estes elementos não estão a ser visto o desenvolvimento do país, pedimos a demissão do Presidente da República, José Mário Vaz, por ter demostrado pela sua conduta e atuação, que é incapaz de responder aos anseios de quem nele depositou a esperança”, notou a ativista.



Por: Aguinaldo Ampa/Epifania Fernandes Mendonça    
Fotos: Aguinaldo Ampa

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Samuel

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