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segunda-feira, 24 de abril de 2017

"Avanços importantes" para o desarmamento na REPÚBLICA CENTRO AFRICANA..

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Governo de Bangui reuniu pela primeira vez com todos os grupos armados do país, sob a égide das Nações Unidas, para tentar relançar o programa de desarmamento e reintegração dos combatentes.
Zentralafrikanische Republik Unruhe (picture-alliance/dpa)
Foto de arquivo (2013): Armas de guerra queimadas no 53º aniversário da independência
"Avanços bastante importantes" marcaram a primeira reunião das autoridades centro-africanas e internacionais com os grupos armados que semeiam a violência na República Centro-Africana (RCA), de acordo com o chefe do programa de desarmamento.
"O progresso geral é bastante importante (…) o plano do programa de Desarmamento, Desmobilização e Reintegração (DDR) foi redigido com os detalhes da implementação do projeto”, indicou Jean-Marc Tafani, esta sexta-feira, no final do encontro com 14 grupos armados, em Libreville.
As negociações deverão prosseguir, com "a próxima reunião do Comité Consultivo de acompanhamento do DDR a ter lugar de 27 a 27 de maio”, acrescentou Tafani.
Reintegrar milhares de combatentes
Zentralafrikanische Republik Kaga Bandoro Flüchtlingscamp (picture-alliance/AP Photo/D. Belluz)
Centenas de refugiados centro-africanos num abrigo das Nações Unidas, após um ataque da Seleka a uma cidade do norte, em 2016. 30 pessoas morreram e 57 ficaram feridas
O orçamento do programa, cerca de 45 milhões de dólares, foi decidido ainda antes da reunião pelo Banco Mundial, a ONU e o Governo centro-africano. Para além do desarmamento, prevê a reinserção de 5 mil combatentes na sociedade civil.
Pela primeira vez no âmbito do programa DDR, o Governo sentou-se à mesma mesa com todos os grupos armados responsáveis por inúmeros abusos no país.
A Frente Popular para o Renascimento da RCA (FPRC), facção da ex-rebelião Seleka, liderada por Noureddine Adam, foi um dos grupos presentes e, segundo Jean-Marc Tafani, terá colocado várias condições ao programa de desarmamento.
A FPRC pretende "um acordo político que preveja a sua participação no Governo, mais programas de desenvolvimento na região norte do país e a criação de forças de segurança mistas, com muçulmanos e cristãos”, explica Tafani.
A RCA, um dos países mais pobres do mundo, tenta recuperar do conflito que eclodiu em 2013, quando a rebelião Seleka, maioritariamente muçulmana, derrubou o ex-Presidente François Bozizé. A contra-ofensiva das anti-balaka, as milícias maioritariamente cristãs, provocou milhares de mortos e obrigou centenas de milhares de pessoas a abandonarem as suas casas.

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Samuel

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