Soldados da Força de Interposição dos Estados da África Ocidental em Bissau (Foto de arquivo)
A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) vai enviar uma força para apoiar a estabilização na Guiné-Bissau, palco de um ataque à sede do Governo, anunciou, esta quinta-feira (03.02), em comunicado, a organização sub-regional.
A decisão foi tomada na cimeira dos chefes de Estado e de Governo realizada em Acra, capital do Gana, para analisar a situação de golpes militares na região, e na qual a organização decidiu não sancionar o Burkina Faso, palco de um golpe de Estado recentemente que derrubou do poder o Presidente Roch Kaboré.
"A organização condenou firmemente a tentativa de golpe de Estado na Guiné-Bissau e manifestou solidariedade ao Presidente, Umaro Sissoco Embaló e ao povo da Guiné-Bissau. Perante estes desenvolvimentos recentes, a CEDEAO decide enviar uma força com vista a apoiar a estabilização do país", lê-se no comunicado final da cimeira, sem avançar mais detalhes.
A ministra dos Negócios Estrangeiros da Guiné-Bissau, Suzi Barbosa, foi quem representou o país na cimeira dos chefes de Estado e de Governo.
Homens armados atacaram na terça-feira o Palácio do Governo da Guiné-Bissau, onde decorria um Conselho de Ministros, com a presença do Presidente da República, Umaro Sissoco Embaló, e do primeiro-ministro, Nuno Gomes Nabiam.
fonte: DW Africa
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Samuel