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sexta-feira, 4 de novembro de 2022

EXCLUSÃO DO PAÍS DE HOMENS INTEGRADOS DE AGOA: Um golpe para a economia de Burkinabè.

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Burkina Faso, país de pessoas honestas, agora está excluído da Lei de Crescimento e Oportunidade para África (AGOA). A medida entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2023, ou seja, em apenas dois meses. Assim decidiu o presidente americano, Joe Biden, que considera que o “governo de Burkina Faso não tem feito progressos contínuos para estabelecer o respeito ao estado de direito e ao pluralismo político”. Por outras palavras, para o inquilino da Casa Branca, o Burkina Faso já não reúne as condições para poder ser elegível para o AGOA. Entra agora na lista negra em que foram entronizados os nomes de países como Etiópia, Mali e Guiné, também excluídos, um após o outro, do programa americano, pelas razões que conhecemos. Como lembrete, adotado em maio de 2000, o acordo AGOA visa regular e facilitar o comércio entre os Estados Unidos e a África. Os países beneficiários se beneficiam de um programa de preferências comerciais, incluindo a redução de impostos sobre determinados produtos que exportam para os Estados Unidos. No caso do Burkina Faso, a medida diz respeito a produtos de origem animal, oleaginosa, mineira e artesanal. Cereais, têxteis e produtos hortícolas também estão incluídos. Para um país com uma economia já lenta como a de Burkina Faso, atormentado pela insegurança ligada ao terrorismo e uma crise humanitária sem precedentes, a decisão tomada pelos Estados Unidos constitui um verdadeiro golpe, pois as consequências serão fortemente desastrosas. A bola está na quadra das novas autoridades da transição Nestes tempos, Burkina Faso precisava de mais medidas de apoio para tentar se recuperar economicamente do que sanções que só aumentariam sua situação já muito precária. Mas de quem é a culpa quando sabemos que este país, quase à beira do caos, caiu em profunda instabilidade crônica com dois golpes em menos de um ano, em um cenário de graves violações de direitos humanos? Isso significa que a bola está na quadra das novas autoridades da transição. Cabe a eles trabalhar para tranquilizar a comunidade internacional, neste caso os Estados Unidos, que continua muito apegado à democracia, ao Estado de direito e à boa governança. Se nos próximos meses houver progresso, a Casa Branca poderá reconsiderar sua decisão para deleite das populações que já sofrem o martírio. Isto é, aliás, o que o Presidente Joe Biden sugere nestes termos: “Continuarei a avaliar se o governo do Burkina Faso está a fazer progressos contínuos para a elegibilidade do AGOA”. Se esta não é uma forma de pressionar mais as autoridades burquinas da transição, parece-me muito. O presidente Ibrahim Traoré está, portanto, avisado. Ele deve trabalhar duas vezes mais para tirar Burkina Faso da rotina, desde que queira evitar uma crise social com consequências imprevisíveis. Boundi OUOBA https://lepays.bf

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Samuel

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