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quinta-feira, 2 de maio de 2024

Vistos em África: a UE põe fim a um favor concedido a um país.

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A obtenção de um visto Schengen representa um grande desafio para muitos africanos. As embaixadas europeias, especialmente em França, impõem processos rigorosos que são muitas vezes considerados arbitrários. Os candidatos devem fornecer uma série de documentos comprovativos, comprovar a sua situação financeira estável e os seus fortes laços com o seu país de origem para dissipar dúvidas sobre a sua intenção de regressar. Este rigor no processamento dos pedidos cria uma barreira significativa para aqueles que aspiram viajar, estudar ou trabalhar na Europa. Recentemente, uma mudança importante foi feita pela União Europeia na política de emissão de vistos para um país africano específico: a Etiópia. Beneficiando historicamente de um regime preferencial, os cidadãos etíopes viram os seus pedidos processados ​​mais rapidamente e com menos documentos comprovativos. No entanto, esta isenção já expirou. A decisão do Conselho da União Europeia, que entra em vigor imediatamente, exige agora que os etíopes obtenham vistos de entrada única, alargando o período de espera para um mês e meio. Além disso, mesmo os titulares de passaportes diplomáticos terão de cumprir os procedimentos, uma prática até então inédita para eles. Estas mudanças reflectem uma estratégia da UE para pressionar a Etiópia a cooperar mais na readmissão de migrantes rejeitados na Europa. A reacção da Etiópia não demorou a chegar. A Embaixada da Etiópia em Bruxelas apela à União Europeia para que reconsidere a sua decisão, enfatizando a importância da colaboração contínua para gerir a situação dos migrantes etíopes. Deve-se notar que esta medida não é isolada. No passado, outro país africano, a Gâmbia, também foi alvo de políticas de vistos mais rigorosas da UE, utilizadas como alavanca para incentivar a cooperação na readmissão de migrantes. Estes exemplos mostram que a União Europeia está disposta a utilizar a sua política de vistos como um instrumento de política externa para alcançar os seus objectivos de migração. Embora a Etiópia exija uma revisão desta política dura, o impacto desta decisão nas futuras relações entre a Etiópia e a União Europeia permanece pouco claro. Esta evolução mostra que a UE não pretende renunciar à utilização de vistos como meio de pressão política e diplomática. fonte: lanouvelletribune.info

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Samuel

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