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domingo, 15 de junho de 2025

REAÇÃO DE NDJAMENA À DECISÃO DE WASHINGTON SOBRE VISTOS: Flexionar músculos é bom, mas...

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O Chade anunciou em 5 de junho de 2025 a suspensão imediata de vistos para cidadãos americanos. Esta decisão vem em resposta direta à proibição de entrada em solo americano, que afeta doze países, incluindo o Chade, decretada na véspera pelo presidente Donald Trump. O governo chadiano está, portanto, aplicando o princípio da reciprocidade. Embora seja inegável que o Chade possa, em maior ou menor grau, perder em certos aspectos (econômico, diplomático, de segurança), o fato é que os Estados Unidos também sofrerão o impacto. Porque, não importa o quão poderoso você seja, você sempre precisa de alguém menor do que você. De qualquer forma, milhares de cidadãos americanos que residem ou trabalham no Chade podem, por sua vez, ter seus pedidos de renovação de visto negados. Por outro lado, a suspensão de vistos para chadianos, decretada por Washington, afetará diretamente estudantes, empresários, diplomatas e outros. A crise diplomática entre N'Djamena e Washington ocorre em um contexto regional volátil, onde os Estados Unidos desempenham um papel central na estabilização da Bacia do Lago Chade contra o Boko Haram. Esta medida marca uma deterioração nas relações entre N'Djamena e Washington. Embora a reciprocidade seja um direito soberano, sua aplicação por N'Djamena pode enfraquecer o combate ao terrorismo. Os americanos desempenham um papel importante na inteligência. Qualquer disputa diplomática com Washington poderia, neste caso, complicar a coordenação de segurança em uma região onde grupos armados são muito ativos. Dito isso, enquanto a decisão sobre o Chade é motivada, segundo a Casa Branca, por uma "alta taxa de permanências prolongadas em 2022 e 2023", a decisão sobre o Congo-Brazzaville é difícil de explicar. Neste último caso, Brazza a considera tão injusta que se pergunta se o governo Trump cometeu um erro em relação ao Congo-Brazzaville. Voltando ao caso do Chade, esta medida, que marca uma deterioração nas relações entre N'Djamena e Washington, poderia ser revogada, segundo a Casa Branca, se o país implementar reformas técnicas e diplomáticas consideradas satisfatórias. A bola está agora no campo da diplomacia chadiana, que deve trabalhar para a distensão. Porque, exercitar os músculos afirmando o desejo de defender a própria soberania e dignidade, nas palavras do Presidente Déby Itno, é bom... Mas concordar em se questionar revisando o próprio plano é ainda melhor, especialmente quando o equilíbrio de poder não está a seu favor, diante da nação mais poderosa do mundo liderada por um certo... Donald Trump. Seydou Traoré fonte: lepays.bf

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Samuel

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