Djemberém é um blog que aborda temas de carácter social, cultural e educativo; colabore com os seus arquivos, imagens, vídeos, para divulgação. O objectivo principal de sua criação é de divulgar informações privilegiadas sobre a África e o seu povo, assim como outras notícias interessantes. Envie para - vsamuel2003@gmail.com
Postagem em destaque
Tropas ucranianas vão sair do leste do país a bem ou a mal, avisa Putin.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou “libertar” os territ...
quarta-feira, 16 de julho de 2025
Guerra de liderança dentro da maioria presidencial: o fogo arde sob as cinzas.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
(Talon terá sucesso no desafio de coesão dentro de sua trupe?). Faltando menos de um ano para as eleições gerais de 2026, a maioria presidencial no Benin, embora aparentemente unida em torno do presidente Patrice Talon, está enfrentando rachaduras. Tensões latentes e batalhas por influência entre figuras-chave ameaçam a coesão interna e colocam em questão a capacidade do chefe de Estado de manter a harmonia dentro de suas tropas à medida que esses prazos cruciais se aproximam. Nem tudo são flores na maioria presidencial. Embora todos os jogadores pareçam estar unidos em torno da liderança de Patrice Talon, as frustrações estão surgindo e provavelmente acabarão sendo vistas. De fato, a reforma do sistema partidário, iniciada durante o primeiro mandato do presidente Talon, teve como objetivo racionalizar o cenário político beninense agrupando os vários partidos existentes em grandes blocos. Essa abordagem resultou na criação de várias entidades dentro da maioria: a União Progressista para a Renovação (UPR) e o Bloco Republicano (BR), Moelle-Bénin e o Rally Nacional. Embora essa polarização tenha permitido maior clareza política, ela também, inevitavelmente, cristalizou ambições internas e rivalidades de liderança.
Vozes discordantes e ambições demonstradas
Vários sinais indicam uma crescente excitação na maioria. Por um lado, figuras como Jacques Ayadji, um aliado do regime, exibem posições que, embora às vezes matizadas, podem ser percebidas como uma forma de distanciamento ou crítica construtiva. Por outro lado, personalidades como Bertin Koovi não hesitam em denunciar publicamente o que percebem como disfunções. Suas intervenções regulares, marcadas por críticas, mesmo que às vezes ignoradas por alguns, destacam pontos internos de atrito e insatisfação que o governo está lutando para conter. Essas vozes, embora nem sempre estejam no centro do sistema, ressoam na opinião pública e podem inspirar outros atores menos visíveis. Além das personalidades, a rivalidade mais significativa se manifesta no nível dos dois gigantes majoritários: o UP-R e o BR. Esses dois partidos, que deveriam trabalhar juntos harmoniosamente, estão envolvidos em uma corrida silenciosa pela liderança e controle da ação governamental. A disputa entre os dois blocos por cargos-chave, visibilidade na mídia ou direcionamento de políticas públicas se tornou comum. Cada partido busca mostrar que está liderando a visão presidencial, que é mais eficaz, mais leal ou que representa melhor a base eleitoral. Essa competição, saudável em seu princípio democrático, às vezes pode degenerar em atrito quando ambições individuais ou coletivas prevalecem sobre o interesse superior da coesão da maioria. Nomeações para cargos estratégicos, decisões orçamentárias e até intervenções públicas estão se tornando áreas discretas, mas reais, de confronto.
fonte: lanouvelletribune.info/2025/07
Assinar:
Postar comentários (Atom)

Nenhum comentário:
Postar um comentário
Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.
Um abraço!
Samuel