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quarta-feira, 16 de julho de 2025

Mudança de regime no Brasil.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O Brasil entrou definitivamente no radar dos Estados Unidos. Em um único dia, três ações acenderam o sinal vermelho para o governo brasileiro. Primeiro, novas declarações de Donald Trump em apoio a Jair Bolsonaro e contra as instituições brasileiras; em seguida, manifestação no mesmo sentido da embaixada dos EUA em Brasília; finalmente, o anúncio de tarifas de 50% para todos os produtos brasileiros, com os mesmos argumentos políticos contrários ao atual governo brasileiro.
Embora esquecida, sobretudo diante do anúncio tarifário, a ação que mais me preocupa é a emissão de uma nota oficial da embaixada. Esta é a primeira vez em toda a história das relações bilaterais que a embaixada dos EUA critica aberta e duramente o governo e as autoridades brasileiras e defende um opositor. O comunicado repete as falas de Trump, dizendo que o ex-presidente Bolsonaro e seus familiares “têm sido fortes parceiros dos Estados Unidos” e que eles e seus apoiadores sofrem uma perseguição “vergonhosa”. Não há nenhuma necessidade de uma embaixada se pronunciar apenas porque a Casa Branca se manifestou sobre a política local. O gesto da embaixada dos EUA é uma interferência maior na política brasileira do que os comentários proferidos por Trump. Mais do que isso: se uma embaixada emite uma nota como essa, tendo a certeza de gerar uma crise diplomática com acusações de interferência nos assuntos internos, é porque o governo americano já está trabalhando nos bastidores para interferir concretamente na política interna do Brasil. Ou melhor, já está interferindo de forma concreta. De fato, no final de 2024 os esforços desestabilizadores contra o governo de Lula foram redobrados e 2025 começou com uma breve guerra especulativa para forçar a administração a adotar um ajuste fiscal em benefício dos grandes bancos e do conjunto do capital financeiro internacional. A pressão não surtiu o efeito esperado. Os setores imperialistas e a burguesia brasileira – sócia minoritária da dominação estrangeira sobre o país – perceberam que a única saída seria derrubar o atual governo. O processo golpista foi iniciado. Os partidos da direita com os quais o PT se aliou, como sempre, desde o começo do governo já o estavam sabotando internamente, mas nos últimos meses passaram a debandar gradualmente. No Congresso, esses partidos estão em guerra contra Lula. A imprensa ecoa diuturnamente as exigências dos grandes capitalistas: o corte de programas sociais, o congelamento do salário mínimo, as privatizações e o afastamento dos “autocratas” (Putin e Xi Jinping) de quem Lula está se aproximando. O governo, por seu lado, está perdido, limitado pela política de colaboração de classes que o faz seguir parcialmente a cartilha estabelecida pelo Consenso de Washington, especialmente através do Ministério da Fazenda e do presidente do Banco Central. A desestabilização causada pelas instituições da burguesia (bancos, latifúndio, multinacionais, Congresso, imprensa, institutos de pesquisa, etc), somada às alianças com seus inimigos e à manutenção das estruturas fiscais e econômicas erguidas a partir da década de 1980, transformaram o governo em uma vítima vulnerável à mudança de regime pretendida pelo imperialismo americano. O governo Lula é extremamente débil. Ver mais em https://port.pravda.ru/cplp/59044-mudanca_regime/

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Samuel

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