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domingo, 7 de setembro de 2025
MULHERES NO JORNALISMO SÃO APENAS 26%.
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Os governos prometeram mudanças, há 30 anos, na Declaração de Pequim e Plataforma para Acção; estudo global revela que as mulheres seguem quase invisíveis em noticiários de rádio, TV e meios impressos ou até digitais.
As mulheres representam metade da população mundial, mas apenas um quarto delas é vista em noticiários jornalísticos. A estatística mudou quase nada nos últimos 15 anos.
Nas últimas três décadas, desde que governos de todo o mundo prometeram promover mais autonomia feminina em todos os sectores, durante a Conferência global sobre Mulheres em Pequim, na China, o crescimento foi de apenas 9%.
Os dados constam do estudo Projecto de Monitoramento da Mídia Global, Gmmp na sigla em inglês, que é apoiado pela ONU Mulheres, a agência da ONU que se ocupa do tema da igualdade de géneros.
A pesquisa indica que 26% das vozes e rostos em noticiários são de mulheres. O domínio e liderança do sector de jornalismo permanecem nas mãos dos homens. A falta de representação é mais crítica para mulheres e jovens que não se se vêem nesses canais de notícias.
Um outro dado alarmante é a violência de género, que afecta metade da população mundial, mas não aparece com a mesma frequência no ar das televisões, rádios e imprensa escrita. Em cada 100 notícias, menos de duas cobrem o abuso sofrido pelas mulheres e não desafiam estereótipos que confirmam a atitude tendenciosa e de barreiras à igualdade de género.
O estudo revela ainda que o jornalismo que combate estereótipos de género está em seu nível mais baixo em três décadas.
A vice-directora-executiva da ONU Mulheres, Kirsi Madi, afirma que “os canais de mídia e imprensa devem reflectir a realidade e são essenciais para a democracia e um mundo justo e equitativo para todas as meninas e mulheres.”
Segundo ela, o estudo é um abrir de olhos e um chamada de acção. A vice-chefe da ONU Mulheres afirma que é preciso haver uma reflexão radical.
Sem a voz das mulheres no ar, jamais poderá haver democracia, segurança duradoura e um futuro compartilhado. A história completa não pode ser contada sem as mulheres, diz Madi.
O relatório indica que apesar de um quadro sombrio, houve alguns progressos. Cerca de 41% de repórteres em artigos de notícias da mídia tradicional são mulheres. Isso representa uma melhoria de 28% desde 1995.
Isso é importante porque as jornalistas estão mais inclinadas que os homens a incluir mulheres em suas matérias. O documento reafirma que as vozes de autoridade na mídia são predominantemente masculinas.
As mulheres aparecem como testemunhas de relatos pessoais e não como especialistas em temas apesar de serem qualificadas para falar.
As conclusões de 2025 chegam num momento marcante para a igualdade de género, com o mundo entrando nos últimos cinco anos dos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e marcando Pequim+30 na 80ª Assembleia Geral da ONU.
As conclusões ressaltam que o progresso está estagnado e chegou a hora de se prestar contas por isso.
Para a ONU Mulheres, quem deve responder pela baixa presença de mulheres são os governos, editores, legisladores e plataformas de notícias.
folha8
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Samuel