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domingo, 26 de outubro de 2025
Eleições na Costa do Marfim: Democracia sob escrutínio.
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Mais de 8,7 milhões de eleitores são chamados às urnas na Costa do Marfim no sábado. Há cinco candidatos na corrida presidencial, marcada por tensões políticas persistentes. Alassane Ouattara concorre ao quarto mandato.
O favoritismo recai sobre o Presidente-cessante, Alassane Ouattara, que concorre a um quarto mandato - após as alterações constitucionais de 2016 terem redefinido os limites dos mandatos na Costa do Marfim.
A votação ocorre num contexto tenso, marcado pela exclusão de figuras proeminentes da oposição, como o ex-Presidente Laurent Gbagbo ou Tidjane Thiam - que era considerado o adversário mais forte de Ouattara.
O analista político nigeriano Alkassoum Abdourahamane disse à DW que o que está em causa nestas eleições é a estabilidade, não só do país, mas de toda a região da África Ocidental.
"As eleições deste ano na Costa do Marfim constituem um verdadeiro teste à estabilidade, não só da Costa do Marfim, mas também da CEDEAO, uma vez que, quando analisamos a validação das listas, houve uma exclusão. Só quatro candidatos outsiders, dois dos quais independentes, foram aprovados para apoiar a possível vitória de Alassane Ouattara para um quarto mandato."
Os partidos excluídos da votação têm levado a cabo protestos nas ruas de Abidjan, algo que não se deverá repetir, uma vez que, na sexta-feira passada, o governo proibiu, por um período de dois meses, todas as manifestações ou reuniões de partidos políticos, com exceção dos cinco candidatos às eleições.
Esta é uma das medidas da "Operação Esperança" lançada pelo Governo e que visa manter a ordem durante todo o processo eleitoral.
Tensão persiste
A A Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) destacou observadores para o país para monitorizar o processo e ajudar a prevenir conflitos.
O analista Landry Kuyo diz que a tensão que se sente no país faz temer um regresso ao período mais sombrio da crise pós-eleitoral de 2010.
"A realização das eleições presidenciais vai além da escolha do próximo Presidente", destaca. "É submeter o povo da Costa do Marfim ao exercício de decidir sobre a forma de acesso ao poder. É um teste à renovação das instâncias dirigentes. O povo da Costa do Marfim admite que só existe um caminho, que é o das eleições, ou admite que existem outros meios além das eleições?"
Entre os quatro candidatos da oposição qualificados para enfrentar Alassane Ouattara estão Simone Gbagbo, ex-primeira-dama, Jean-Louis Billon, ex-ministro do Comércio e dissidente do PDCI, Henriette Lagou, uma candidata independente que já concorreu em 2015 e o ex-ministro Ahoua Don Mello.
https://www.dw.com/pt-002/
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Samuel