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Tropas ucranianas vão sair do leste do país a bem ou a mal, avisa Putin.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... O Presidente da Rússia, Vladimir Putin, ameaçou “libertar” os territ...
segunda-feira, 29 de setembro de 2025
SENEGAL(Thiès): Desmantelada gangue de facões que vagava pelas ruas à noite.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
A unidade de investigação da 1ª Delegacia de Polícia de Thiès desmantelou uma perigosa quadrilha especializada em roubos violentos de motocicletas. Três dos membros e seu receptador foram presos e detidos por conspiração criminosa, múltiplos roubos cometidos à noite em grupo com violência e uso de facas, segundo fontes da Seneweb.
Esta prisão é resultado de uma investigação iniciada em fevereiro de 2025, após a primeira quadrilha ter sido levada a julgamento em 27 de fevereiro por crimes semelhantes. O Sr. Sow, também conhecido como "B. Tall", de 21 anos, residente no bairro de Serigne Ablaye Yakhine Diop, em Thiès, era procurado ativamente pela polícia pelo ataque com facão ao motociclista N. Diagne, de Jacarta, na noite de 7 para 8 de setembro de 2025, por volta das 4h, no bairro de Médina Fall. A vítima havia registrado queixa com um atestado médico atestando incapacidade temporária para o trabalho de 30 dias.
Preso em 26 de setembro, por volta das 9h15, o Sr. Sow admitiu seu envolvimento no ataque e denunciou seus cúmplices, Pierre e Solo. Pierre B. D., de 20 anos, residente no bairro de Grand Standing, foi preso imediatamente. Ele confirmou sua participação no ataque, juntamente com o Sr. Sow e um certo Solo, cuja casa ele conhecia.
Graças à sua colaboração, S. Diop, conhecido como "Solo", de 19 anos, estudante da BT, foi preso. Um engenheiro eletromecânico residente em Keur Mame El Hadj também foi preso. Ele também admitiu o violento ataque a N. Diagne.
Um Modus Operandi Temível
Os três criminosos revelaram seu método de operação particularmente perigoso. Eles viajavam em grupos de três em uma motocicleta Jakarta, armados com facões, e cruzavam as ruas escuras de Thiès. Assim que avistavam um motociclista Jakarta, o perseguiam. Ao alcançá-lo, um deles o golpeava para desestabilizá-lo, fazê-lo cair e tomar sua motocicleta.
As investigações revelaram o envolvimento da gangue em vários outros ataques. O Sr. Sow era procurado por participar do ataque com facão ao Sr. Babou na noite de 9 para 10 de julho de 2025, que foi roubado em 800.000 francos CFA. Um cúmplice, O. Diop, 20 anos, mecânico, já havia sido preso e levado a julgamento em 14 de julho de 2025.
A gangue também é suspeita do roubo cometido na noite de 20 de setembro de 2025, na casa de A. Samb, onde sua motocicleta Jakarta foi roubada. Desta vez, o Sr. Sow estava acompanhado de um certo A. Bello.
A investigação também identificou a rede de revenda das motocicletas roubadas. S. Barry, 39 anos, mecânico de motocicletas residente no bairro de Randoulène, foi preso na rodoviária de Thiès. Ele admitiu ter comprado a motocicleta de N. Diagne por 100.000 francos CFA, uma fração do seu valor real, confirmando sua atuação como receptador dessa rede criminosa.
No total, três membros da quadrilha foram presos por múltiplas agressões com facões, além de um esgrimista. Eles foram detidos. À vista na delegacia do 1º Distrito de Thiès.
Autor: Mor Mbaye Cissé
SENEGAL: Queda de energia em Kédougou - SENELEC anuncia incidente na rede de média tensão.
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Um incidente ocorrido por volta das 18h desta sexta-feira deixou parte do município de Kédougou e seus arredores no escuro. Segundo a Senelec local, a interrupção está relacionada a uma falha subterrânea detectada perto da nova estação ferroviária, no bairro Lawol Tamba.
Consequência imediata: a área entre a saída de Tambacounda e Mako está atualmente sem energia, causando transtornos aos moradores e às atividades econômicas.
Em resposta à situação, equipes técnicas da Senelec já estão em campo para realizar reparos e identificar as causas exatas do incidente. A empresa pública de eletricidade garante que está fazendo todo o possível para restabelecer o serviço rapidamente.
Esta interrupção ocorre em um momento em que os moradores de Kédougou estão cada vez mais preocupados com as frequentes quedas de energia, especialmente durante a estação chuvosa, que afetam tanto as residências quanto as estruturas econômicas e sociais da região.
Autora: Dialy Ibrahima Diébakhaté
SENEGAL: Fim de semana senegalês no exterior - Sadio Mané, Cherif Ndiaye e Ismaïla Sarr marcam, Édouard Mendy e Pape Matar Sarr decisivos.
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Faltando doze dias para a 9ª rodada das Eliminatórias da Copa do Mundo de 2026, os jogadores senegaleses demonstraram excelente forma em campos europeus e em outros lugares. Ismaïla Sarr, Cherif Ndiaye e Sadio Mané marcaram gols, enquanto Édouard Mendy e Pape Matar Sarr também se destacaram por seus clubes.
Na França
Na 6ª rodada, o Nice, com Yehvann Diouf e Antoine Mendy como titulares, empatou em 1 a 1 com o Paris FC de Moustapha Mbow, que jogou a partida inteira. No Le Moustoir, o Lorient derrotou o Monaco por 3 a 1. No lugar de Merlus, Abdoulaye Faye foi titular, e Sambou Soumano entrou como substituto aos 62 minutos. Bingourou Kamara e Bamba Dieng permaneceram no banco.
No Monaco, Lamine Camara ficou de fora devido a lesão, enquanto Krépin Diatta entrou como substituto aos 46 minutos. Em Lille, Moussa Niakhaté, do Lyon, venceu por 1 a 0. O zagueiro senegalês, titular, foi um dos melhores jogadores de sua equipe.
No duelo senegalês, Cheikh Tidiane Sabaly e Habib Diallo, do Metz, empataram com Mory Diaw e Issa Soumaré, do Le Havre. Rassoul Ndiaye entrou em campo aos 61 minutos, enquanto Arouna Sanganté não estava na escalação. Abdallah Sima, que permaneceu no banco, não jogou no empate do Lens por 0 a 0 com o Rennes.
Na Inglaterra
Na 6ª rodada da Premier League, Ismaïla Sarr, de volta de lesão, marcou o segundo gol do Crystal Palace, que derrotou o Liverpool por 2 a 1. Pape Matar Sarr se destacou ao dar uma assistência no empate por 1 a 1 entre Tottenham e Wolverhampton.
O Sunderland, sem o lesionado Habib Diarra, venceu o Nottingham Forest (0-1). A partida entre Everton (Gana Guèye e Iliman Ndiaye) e West Ham (El Hadji Malick Diouf) será disputada nesta segunda-feira.
Na Espanha
Na 6ª rodada do Campeonato Espanhol, o Villarreal (Pape Guèye) venceu o Athletic Bilbao (1-0). Titular no meio-campo, o senegalês teve uma ótima atuação. Em casa, o Rayo Vallecano (Pathé Ciss), que atuou na defesa central, perdeu para o Sevilla (0-1).
Na Itália
Na 6ª rodada do Campeonato Espanhol, o Hellas Verona, comandado por Cheikh Tidiane Niasse (que permaneceu no banco), foi derrotado pela AS Roma (2-0). O clube, comandado por Assane Diao, ainda lesionado, venceu o Cremona, comandado por Mikail Ngor Faye (que permaneceu no banco), pelo mesmo placar (2-0). Idrissa Guèye, que entrou como substituto aos 78 minutos, não conseguiu evitar a derrota da Udinese, derrotada pelo Sassuolo (3 a 1). Boulaye Dia e Lazio viajam a Gênova nesta segunda-feira, assim como o Parma, comandado por Abdoulaye Niakhate Ndiaye, que recebe o Torino.
Na Turquia
Na 7ª rodada, o Galatasaray, comandado por Sacha Boey e Victor Nelsson, venceu o Alanyaspor (1 a 0). O zagueiro senegalês Dismaël Jacobs entrou como substituto aos 63 minutos. Fora de casa, contra o Gaziantep, o Samsunspor de Cherif Ndiaye empatou em 2 a 2. O atacante senegalês marcou o segundo gol da sua equipe aos 19 minutos, antes de ser expulso aos 45 minutos.
Na Alemanha
Na Bundesliga, na 5ª rodada, o Bayern de Nicolas Jackson goleou o Werder Bremen por 4 a 0. Entrando em campo aos 78 minutos, o atacante senegalês teve uma grande chance, mas não conseguiu finalizar.
Na Bélgica
Na 9ª rodada, o Union Saint-Gilloise de Ousseynou Niang derrotou o Westerlo por 2 a 0. O atacante senegalês jogou o primeiro tempo. Moussa Ndiaye foi titular pelo Anderlecht no empate por 1 a 1 com o OH Leuven. A nova contratação dos Les Mauves, Ilay Camara, entrou em campo aos 73 minutos.
Na Arábia Saudita
Na 4ª rodada, Sadio Mané se destacou mais uma vez, marcando e dando uma assistência na vitória do Al Nassr por 2 a 0 sobre o Al-Ittihad. O Al Hilal de Kalidou Koulibaly venceu o Al-Okhdood por 3 a 1. O Al Ahly de Édouard Mendy venceu por 2 a 0 na Al Jazeera. O goleiro senegalês se destacou ao defender um pênalti de Fabio Martins aos 42 minutos.
Autor: Babacar SENE
Macky Sall relata um momento decisivo em sua carreira política: “Foi aí que todos os meus problemas começaram”.
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Em entrevista/podcast com a H5 Motivation, o ex-presidente Macky Sall contou sua história, sua carreira como engenheiro, político e ex-líder. O presidente senegalês, que ocupou o cargo de 2012 a 2024, relatou um dos momentos decisivos de sua carreira política, ocorrido entre 2007 e 2009.
"Com o Sr. Abdoulaye Wade, fui ministro diversas vezes. Também chefiei a Infraestrutura após o naufrágio do Joola, o que foi um trabalho árduo. Ocupei outros cargos e, depois, fui primeiro-ministro por três anos e meio. Em 2007, durante a eleição presidencial, Wade me nomeou gerente de campanha, e ele venceu no primeiro turno. Durante este segundo mandato, o presidente decidiu me enviar para a Assembleia Nacional. Foi assim que me tornei presidente do Parlamento." "E foi aí que todos os meus problemas começaram", contou o ex-presidente.
Na Assembleia Nacional, Macky Sall enfrentou jogos políticos e influência, alienando um grande número de membros do PDS. Em 2009, o presidente Wade o convocou e o demitiu do parlamento. "Vi a solidão e o vazio se criou. O que é normal, porque ninguém queria morrer comigo. Decidi renunciar e me juntar à oposição", acrescentou Macky Sall, que mais tarde criaria a Aliança pela República (APR).
A Assembleia Nacional marcou o início de seus problemas com o Partido Democrático do Senegal (PDS), mas também lhe permitiu abrir um novo capítulo que o levaria a liderar o Senegal por 12 anos.
Autor: Mouhamed CAMARA
SENEGAL: Cidade de Djily Mbaye: Casa da ex-mulher de Madiambal Diagne é assaltada.
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Causalidade ou mera coincidência? A investigação confiada à Brigada de Parques de Exposições pode fornecer respostas. O L'Observateur relata que a casa da ex-mulher de Madiambal Diagne, localizada no conjunto habitacional Djily Mbaye, foi assaltada.
Ela é mãe dos dois filhos do jornalista, presos em conexão com o caso que envolve o pai deles, Mouhamed e Saliou.
"As portas de entrada principais da casa, constantemente vigiadas, permaneceram intactas, enquanto as dos quartos do andar de cima foram arrombadas", relata o jornal diário do Future Media Group. "Apenas algumas das joias de ouro foram levadas, tendo o restante sido abandonado no local."
Este incidente ocorre enquanto Madiambal Diagne é alvo de um mandado de prisão internacional. Intimado pelo DIC na última quarta-feira por seu suposto envolvimento em transações questionáveis identificadas pela CENTIF, o jornalista não compareceu ao tribunal. E, apesar da proibição de viajar imposta contra ele, ele chegou à França em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas.
Como consequência direta, os chefes do DIC e da delegacia de polícia do AIBD foram demitidos.
Para justificar sua fuga, Madiambal Diagne declarou, em fontes anônimas, que estava se preparando para sua defesa, prometendo se apresentar à justiça antes da execução do mandado de prisão contra ele.
Autor: Senewebnews-RP
SENEGAL: Caso de 21 bilhões de francos CFA: esposa, dois filhos e marabu de Madiambal Diagne anunciados em…
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Presos e detidos na semana passada pela DIC, a esposa de Madiambal Diagne, seus dois filhos e um indivíduo apresentado como seu marabu devem ser levados ao Ministério Público da Associação Judicial Financeira (PJF) nesta segunda-feira, informou o L'Observateur em sua edição atual.
O jornalista está sendo investigado por fluxos financeiros suspeitos estimados em 21 bilhões de francos CFA, rastreados pela CENTIF. Ele se refugiou na França, apesar de estar proibido de sair do país.
A esposa de Madiambal Diagne é a gerente da empresa que supostamente recebeu os supostos fundos duvidosos. O filho do jornalista, Mouhamed, foi preso quando se preparava para cruzar a fronteira para a Gâmbia em uma motocicleta de Jacarta, segundo relatos da mídia. Saliou, o segundo filho de Diagne, foi preso em Ouakam.
Autor: Senewebnews-RP
Amadou Sall, Mame Mbaye Niang, Doudou Kâ...: por que a justiça está desacelerando.
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Os juízes senegaleses que lidam com casos de responsabilização enfrentam um grande desafio: a fuga para o exterior de vários dignitários do antigo regime, o que está atrasando as investigações conduzidas pela Associação Judicial Financeira (PJF) e pelo Tribunal Superior de Justiça.
Embora o ex-presidente Macky Sall goze de imunidade, seus filhos, notadamente Amadou Sall, bem como vários de seus colaboradores próximos, permanecem vulneráveis a processos judiciais. Entre eles estão Mamadou Guèye (ex-diretor-geral de Impostos e Patrimônio do Estado), Mamour Diallo (ex-diretor-geral de Patrimônio do Estado e ONAS), Doudou Ka (ex-diretor-geral da ANPEJ e AIBD, ex-ministro da Economia), Mame Mbaye Niang (ex-coordenador do PRODAC e ex-ministro) e Moussa Bocar Thiam (ex-ministro da Comunicação).
Todos eles, alvos de investigações no Senegal, se estabeleceram entre França, Marrocos, Estados Unidos e Canadá.
Segundo Papa Doudou Sow, escrivão do tribunal de Dacar, entrevistado por Wal Fadjri, essa situação não bloqueia os procedimentos, mas complica o trabalho dos juízes: "Não será fácil mesmo que haja cooperação judicial. A extradição não é uma exigência, mas um acordo de assistência mútua entre Estados. Os pedidos devem ser avaliados pelo país onde o acusado reside."
Se os réus estiverem ausentes, poderão ser julgados à revelia ou à revelia. Nesse caso, o advogado do réu não tem direito à palavra, e o tribunal decide apenas com base nas provas disponíveis, que são desfavoráveis ao acusado.
Por sua vez, o especialista em direito comparado Dr. Mbaye Cissé destaca que, em relação à França, o Senegal e o país em questão assinaram duas convenções (sobre assistência jurídica mútua em matéria penal e extradição) em 2021, que foram aprovadas em 2023. No entanto, sua implementação continua sendo trabalhosa e diplomaticamente complexa: "O procedimento de extradição é um processo muito longo e rigoroso. A ausência do acusado inevitavelmente leva à lentidão e à morosidade do processamento dos casos."
Autor: Senewebnews-RP
domingo, 28 de setembro de 2025
RDC – Assembleia Nacional: Vital Kamerhe deixou as coisas antes que as coisas o deixassem.
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Vital Kamerhe renunciou ao cargo de Presidente da Assembleia Nacional da República Democrática do Congo na segunda-feira, 22 de setembro. A decisão ocorre após dias de tensões exacerbadas por uma petição apresentada por membros da UDPS e outros partidos, acusando-o de má gestão e bloqueio da supervisão parlamentar.
Os peticionários criticaram Kamerhe por sua falta de alinhamento com as prioridades do governo, particularmente a gestão opaca dos fundos parlamentares. Apesar de suas tentativas de acalmar a situação, Kamerhe não conseguiu angariar apoio suficiente. Alguns observadores veem isso como um acerto de contas interno dentro da União Sagrada, com o objetivo de consolidar o controle da UDPS sobre a instituição.
A renúncia de Kamerhe abre caminho para uma rápida eleição de um novo executivo, sob a liderança interina do vice-presidente Isaac Tshilumbayi. O futuro da Assembleia Nacional é incerto, e esta vaga pode reacender os debates sobre a reforma institucional e o combate à impunidade.
Apesar da renúncia, o presidente Félix Tshisekedi afirma que continua a considerar Vital Kamerhe não apenas um irmão, mas também um aliado político. Segundo o presidente Tshisekedi, o que está acontecendo deve ser visto como manipulação interna do funcionamento da câmara baixa do parlamento.
Bertrand BOUKAKA/Les Échos du Congo-Brazzaville.
França – Julgamento sobre financiamento líbio de sua campanha presidencial de 2007: Nicolas Sarkozy condenado a cinco anos de prisão.
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O Tribunal Penal de Paris decidiu na quinta-feira, 25 de setembro, sobre o caso de suspeita de financiamento líbio da bem-sucedida campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2007. O ex-presidente foi considerado culpado de conspiração criminosa. No entanto, foi absolvido das acusações de recebimento de verbas públicas desviadas e corrupção passiva. O ex-presidente da República havia sido condenado a cinco anos de inelegibilidade e sete anos de prisão, e foi condenado a cinco anos de prisão.
Doze réus foram julgados no caso de suspeita de financiamento líbio da bem-sucedida campanha presidencial de Nicolas Sarkozy em 2007. Onze permaneceram presos após a morte de Ziad Takiedine na última terça-feira.
Em suas razões, a juíza presidente do tribunal criminal, Nathalie Gavarino, explicou que Nicolas Sarkozy era culpado de conspiração criminosa por ter permitido que seus associados próximos agissem com o objetivo de obter apoio financeiro do regime líbio. No entanto, o tribunal concluiu que ele não havia financiado ilegalmente sua campanha com fundos líbios.
Ao proferir sentenças, o tribunal, por vezes, foi além das recomendações da acusação. Além disso, Nicolas Sarkozy, que foi informado da extrema gravidade das acusações contra ele, foi condenado a cinco anos de prisão por meio de uma ordem de prisão suspensa, com execução provisória.
Isso significa que, mesmo que recorra, Nicolas Sarkozy ficará preso por alguns dias, no máximo um mês, antes de iniciar qualquer processo. Além disso, o ex-presidente recebe uma pena de cinco anos de inelegibilidade e uma multa de € 100.000.
"Sou inocente, esta injustiça é um escândalo (...) Se for absolutamente necessário, dormirei na prisão de cabeça erguida", disse Nicolas Sarkozy ao deixar a audiência.
Entre os colaboradores próximos de Nicolas Sarkozy, que foram processados ao mesmo tempo que ele, Brice Hortefeux foi condenado a dois anos de prisão por meio de uma escuta eletrônica.
Claude Géant foi condenado a seis anos de prisão, mas, devido ao seu estado de saúde, não será preso. No entanto, terá de pagar uma multa de € 250.000.
Alexandre Dihouri, condenado a seis anos de prisão, e Bechir Saleh, que recebeu uma pena de cinco anos, foram presos na audiência.
Três réus foram absolvidos: Éric Worth, Amed Salhem Bughsan e Edouard Ulmo.
Bertrand BOUKAKA/Les Échos du Congo-Brazzaville https://lesechos-congobrazza.com
Congo Brazaville (ONU): Declaração do Presidente Denis Sassou N’Guesso nas Nações Unidas.
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Em 24 de setembro de 2025, Sua Excelência Denis Sassou N'Guesso, Presidente da República do Congo, Chefe de Estado, proferiu uma declaração no pódio da octogésima sessão ordinária da Assembleia Geral das Nações Unidas. Aqui está o texto completo.
Senhora Presidente da Assembleia Geral!
Sr. Secretário-Geral das Nações Unidas!
Chefes de Estado e de Governo!
Distintos Delegados!
Senhoras e Senhores!
É com seriedade, mas também com fé inabalável nos ideais das Nações Unidas, que me dirijo a vocês hoje. Estamos reunidos em um momento crítico, em um momento em que nossa responsabilidade coletiva nunca foi tão grande.
Vivemos em um período marcado por tensões exacerbadas, múltiplas ameaças e profundas divisões. E, no entanto, o mundo nunca precisou tanto de unidade, cooperação e diálogo como nunca. O que está em jogo não é apenas a paz ou o desenvolvimento; é o próprio futuro do multilateralismo e desta preciosa humanidade que compartilhamos.
Há oitenta anos, após os horrores da Segunda Guerra Mundial, os fundadores das Nações Unidas se reuniram com a firme intenção de estabelecer uma ordem internacional justa e sustentável. Sonhavam com um mundo onde a cooperação e a solidariedade seriam as palavras de ordem, um mundo onde a diplomacia e o diálogo substituiriam os conflitos violentos. Sua visão era ambiciosa. Ela permanece totalmente relevante hoje.
As Nações Unidas foram fundadas com base em dois princípios fundamentais:
• Solidariedade internacional, a convicção de que os destinos das nações estão intrinsecamente ligados e que somente um esforço coletivo pode enfrentar os desafios globais.
• Multilateralismo, ou o reconhecimento de que cada nação, grande ou pequena, deve ter voz nos assuntos internacionais e que somente a ação coletiva pode garantir uma paz duradoura.
Infelizmente, 80 anos após sua criação, nossa Organização enfrenta um preocupante ressurgimento de conflitos armados em todo o mundo. Em muitos lugares, a linguagem das armas prevaleceu sobre o bom senso e a diplomacia. Este é o fracasso de nossa promessa coletiva: construir um mundo livre do flagelo da guerra. É também um sinal de um sistema internacional enfraquecido, às vezes impotente, diante da lógica do confronto.
Hoje, devemos reafirmar o Estado de Direito nos assuntos internacionais e a necessidade de uma ordem mundial baseada não na força armada, mas em regras estabelecidas e compartilhadas. As Nações Unidas devem, mais uma vez, se tornar um instrumento eficaz para a prevenção e mediação de conflitos.
Como um ator amante da paz e da justiça que trabalha pela amizade entre todos os povos do mundo, o Congo apoia a coexistência pacífica, a tolerância recíproca e a compreensão mútua.
É por isso que, no Oriente Médio, meu país apoia incondicionalmente a solução de dois Estados, com Israel e Palestina vivendo lado a lado em paz. No Caribe, meu país continuará a apoiar o povo cubano, exausto por décadas de um embargo agora incompreensível.
As tensões comerciais, tecnológicas e geopolíticas entre as grandes potências que testemunhamos hoje estão claramente fragmentando nosso mundo e alimentando a desconfiança entre as nações.
Elas enfraquecem as cadeias internacionais de solidariedade e comprometem nossa capacidade de enfrentar os grandes desafios globais juntos, com graves consequências para as economias dos países em desenvolvimento.
Isso se reflete, em particular, na instabilidade do mercado, no aumento dos preços das commodities e nas interrupções recorrentes nas cadeias de suprimentos. No entanto, por mais compreensível que seja, a competição econômica não deve se transformar em um confronto sistêmico.
Uma das grandes conquistas das Nações Unidas foi, inegavelmente, estabelecer uma plataforma sólida para a cooperação entre as nações. Mas hoje, esse multilateralismo é ameaçado pelo egoísmo nacional e por políticas unilaterais, que são a fonte de crises diplomáticas prejudiciais.
Essa tendência deve ser revertida, pois os desafios globais que enfrentamos, incluindo mudanças climáticas, pandemias e insegurança alimentar, exigem uma resposta global unida, coerente e concertada.
A República do Congo acredita firmemente que uma Organização das Nações Unidas mais forte e eficaz é a condição essencial para preservar a paz e garantir o desenvolvimento sustentável.
É por isso que pedimos uma reforma de seus órgãos, começando pelo Conselho de Segurança, para torná-los mais representativos, mais transparentes e mais próximos das realidades do nosso mundo. Como está claro, o Conselho de Segurança, em sua composição atual, não reflete mais o equilíbrio geopolítico do nosso mundo. Portanto, é urgente reformá-lo, não na teoria, mas na prática.
A África não pode mais permanecer marginalizada. É um continente com mais de 1,4 bilhão de habitantes. É um continente do futuro, da juventude, do potencial, e agora devemos garantir sua participação plena e completa nas decisões globais.
Digo isso enfaticamente: a África merece representação permanente no Conselho de Segurança das Nações Unidas. Não como beneficiária de um favor, mas como parceira legítima. Este é o apelo solene que a República do Congo faz desta tribuna.
Precisamos inventar um multilateralismo mais inteligente, mais eficaz, mais próximo das aspirações dos povos, mais representativo das realidades do século XXI. Esse multilateralismo também deve se traduzir em ações concretas, resultados tangíveis e soluções duradouras. Os povos do mundo não nos julgarão por nossas palavras, mas pelo que conseguimos realizar juntos.
Senhora Presidente!
Senhoras e Senhores!
Não pode haver paz duradoura sem desenvolvimento, e vice-versa. Pobreza, desigualdade, desemprego juvenil e exclusão são terreno fértil para frustração, instabilidade e extremismo violento.
Devemos honrar nossos compromissos de financiar os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável e pôr fim aos mecanismos que estrangulam economias vulneráveis, como dívidas insustentáveis ou regras comerciais injustas.
A solidariedade internacional continua sendo essencial para permitir que os países em desenvolvimento façam a transição com sucesso para um futuro mais próspero.
É por isso que devemos investir maciçamente em educação, saúde, agricultura, infraestrutura, novas tecnologias, inteligência artificial e outros setores.
O desafio climático é uma preocupação urgente para nós hoje. Ele transcende todas as fronteiras, divisões e ideologias. Já está afetando nossas cidades, nossas áreas rurais e nossos ecossistemas. Exacerba conflitos, destrói culturas ancestrais e força famílias inteiras ao exílio. Diante disso, não temos mais o direito de agir desordenadamente. Devemos avançar em uníssono, em solidariedade e com determinação.
Isso implica respeitar os compromissos do Acordo de Paris, fornecer apoio massivo à adaptação dos países mais vulneráveis e uma transformação profunda dos nossos padrões de produção, consumo e financiamento.
Esta é uma oportunidade para saudar a adoção pela Assembleia Geral das Nações Unidas da Resolução sobre a Década Global do Florestamento e Reflorestamento, iniciada pelo meu país, como uma das soluções que provavelmente farão avançar a nossa luta comum pela preservação do meio ambiente e pela mitigação dos estragos das alterações climáticas. O clima não deve tornar-se um novo fator de divisão entre o Norte e o Sul. Deve ser um fator de unidade global, um motivo de solidariedade global e uma força motriz para a esperança partilhada.
Senhora Presidente!
Senhoras e Senhores!
Num momento em que as nações do mundo enfrentam graves desafios, alguns dos quais claramente com implicações existenciais, uma nova e preocupante corrida armamentista está a começar! Os gastos militares globais estão agora a atingir níveis recorde, mesmo com milhões de pessoas a viverem em extrema pobreza, com acesso reduzido a água potável, educação de qualidade e cuidados de saúde primários.
Tratados de desarmamento estão sendo questionados, enquanto a proliferação de armas de destruição em massa, em particular as nucleares, volta a ser uma preocupação central. Essa mudança é perigosa em todos os sentidos. Não torna o nosso mundo mais seguro. Pelo contrário, expõe-no aos perigos mais graves, incluindo o risco de uma conflagração generalizada que sairia do controle.
Fiel ao seu compromisso com a paz e a segurança internacionais, a República do Congo reitera seu apelo ao desarmamento global. Chegou a hora de todos nós investirmos na busca de soluções que fortaleçam nossa segurança coletiva, estabilidade e prosperidade para todos os povos, em vez de alimentar o ciclo vicioso e destrutivo de conflito e violência.
Senhora Presidente!
Senhoras e Senhores!
Neste mundo instável, muitas pessoas hoje se sentem inseguras. Muitas se perguntam: as Nações Unidas ainda são úteis? Elas ainda servem a algum propósito? A elas, gostaria de responder claramente desta tribuna: sim!
Sim, as Nações Unidas são até indispensáveis. Mas com uma condição: que saibam evoluir, que saibam se reformar, que se aproximem de seu povo e respondam concretamente aos inúmeros desafios de nossos tempos.
Não estamos condenados à guerra, à retirada e à desconfiança. Ainda temos uma escolha: a da coragem, da solidariedade e da responsabilidade.
Então, juntos, unidos na diversidade, vamos dar vida às promessas fundamentais da nossa Organização: paz, dignidade e progresso!
Não deixemos que a história seja feita sem nós!
Obrigado.
Transcrição: Bertrand BOUKAKA/Les Échos du Congo-Brazzaville https://lesechos-congobrazza.com
Despesas de missão no Benim: Governo harmoniza subsídios para motoristas governamentais.
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Ontem, terça-feira, 23 de setembro de 2025, o Ministro de Estado da Economia e Finanças, Romuald Wadagni, enviou uma circular a todos os funcionários administrativos para esclarecer o regime de despesas de viagem aplicável aos motoristas de veículos administrativos.
Destinado a ministros, prefeitos, prefeitos, presidentes de instituições e diretores de serviços financeiros, este memorando especifica que os motoristas passarão a se beneficiar de taxas de despesas de viagem adaptadas ao seu índice salarial. Esta medida faz parte do quadro para a realização de missões em território nacional.
Complementa as disposições estabelecidas no ponto III-8-2 das instruções orçamentárias para a gestão de 2025, com base na Circular nº 3420-c/MEF/DC/SOM/DOB/DPPSB/SPSB de 26 de dezembro de 2024 e no Decreto nº 2007-155 de 3 de abril de 2007, relativas às despesas de viagem. Em vigor após a assinatura, esta decisão visa melhorar a transparência e a justiça na cobertura de despesas de viagens profissionais para motoristas do governo.
fonte: lebeninoislibere.bj
AES: A Força Unificada da Aliança continua sua instalação com o apoio do Níger.
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A Força Unificada da Aliança dos Estados do Sahel (AES), composta por mais de 5.000 soldados, continua seu destacamento com o apoio das autoridades nigerinas. O Ministro da Defesa, General Salifou Mody, visitou o posto de comando em 24 de setembro de 2025 para reafirmar esse apoio.
Sob a liderança do Coronel Éric Dabiré, Chefe do Estado-Maior Integrado, a força recebe apoio material e humano do Níger desde julho. O trabalho atual concentra-se na elaboração dos textos básicos, na harmonização de procedimentos e na implementação de ferramentas de coordenação.
Autor: Harouna NEYA
fonte: seneweb.com
Gabão: Palavras comoventes do presidente Oligui Nguéma à sua esposa Zita.
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Isso é bastante raro na África. O presidente do Gabão, Brice Clotaire Oligui Nguéma, aproveitou a comemoração do 47º aniversário de sua esposa, Zita, na última quinta-feira, para prestar-lhe homenagem.
"Neste dia tão especial, gostaria de me dirigir publicamente àquela que, tanto no silêncio das tempestades quanto no brilho das vitórias, sempre esteve ao meu lado: minha esposa Zita. Mulher de coração e convicção, sua presença discreta, mas inabalável, sempre foi uma força para mim, uma luz, um farol no tumulto das responsabilidades. Você soube suportar, com graça e humildade, o peso do olhar e das expectativas de um povo. E, apesar das exigências de um destino às vezes difícil, você se manteve fiel a si mesma: atenta, forte e perspicaz", escreveu o líder em sua página no Facebook.
"Zita, desejo a você um aniversário à altura de sua alma: nobre, profundo e repleto de paz."
Ele ainda afirma que sua esposa é "uma mulher excepcional". Uma mulher cuja presença o lembra "todos os dias" por que ele está "lutando por um Gabão mais justo, mais unido e mais humano".
"Zita, desejo-lhe um aniversário à altura da sua alma: nobre, profundo e repleto de paz. Que Deus a proteja, a eleve e a guarde. E que nossa nação sempre reconheça o valor daqueles que, como você, trabalham nas sombras com amor, silêncio e dedicação. Feliz aniversário, minha esposa, minha aliada", concluiu o líder.
Autor: Bernardin PATINVOH
fonte: seneweb.com
Trump ordena o envio de "todas as forças armadas necessárias" para Portland.
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O presidente dos EUA, Donald Trump, ordenou no sábado o envio de militares para uma nova cidade, Portland, no noroeste dos Estados Unidos, e "autoriza o uso da força, se necessário".
"Estou instruindo o Secretário de Defesa, Pete Hegseth, a enviar todas as tropas necessárias para proteger Portland, devastada pela guerra, e nossas instalações do ICE (Serviço de Imigração) sitiadas pela Antifa e outros terroristas domésticos", escreveu ele em sua plataforma Truth Social.
Autor: AFP
Crise sanitária em Dacar: sal, açúcar e smartphones, um coquetel mortal.
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Na sexta-feira, 26 de setembro de 2025, o Ministério da Saúde e Higiene Pública organizou um workshop de divulgação de dados sobre a prevalência de fatores de risco para doenças crônicas não transmissíveis (DCNT). O encontro foi realizado na Câmara de Comércio, Indústria e Agricultura de Dacar.
A oportunidade proporcionou a divulgação dos resultados de uma pesquisa nacional que revelou um preocupante ressurgimento dessas doenças na capital senegalesa.
"Observamos que essa prevalência aumentou em comparação com a primeira pesquisa. Se compararmos os resultados entre 2015 e 2024, vemos que a população de Dacar é muito mais sedentária. Isso significa que a população está mais exposta a fatores de risco relacionados a doenças crônicas não transmissíveis, como sedentarismo e má alimentação, ou seja, uma dieta rica em sal, açúcar e gordura, além do consumo de álcool e tabaco, entre outros", afirmou o Dr. Seynabou Mbow.
Excesso de sal e açúcar nos pratos de Dacar, negligência com exercícios
A responsável pela luta contra as doenças crônicas não transmissíveis revela números alarmantes.
Em termos de prevalência, o sedentarismo, ou seja, a falta de atividade física, atinge mais de 60% em Dacar. O consumo de sal é estimado em 75%. A hipertensão arterial afeta 25% dos residentes de Dacar. Para diabetes, a prevalência nacional é de 4,2%, mas em Dacar sobe para 7,7%", explicou.
De acordo com a Dra. Seynabou Mbow, o aumento dessas patologias se deve principalmente ao vício em smartphones, à baixa atividade física e ao consumo excessivo de sal, açúcar e gordura.
Um apelo à ação
O consumo excessivo de sal é responsável por diversas doenças crônicas não transmissíveis, como hipertensão arterial e doença renal crônica.
Por isso, a autoridade está incentivando a população a reduzir o consumo de sal e convocando a mídia a desempenhar um papel fundamental na conscientização.
Ela também incentiva os participantes da indústria alimentícia a oferecerem produtos com menos sal.
A Diretora Regional de Saúde de Dacar, Dra. Ndéye Maguette Ndiaye Ndom, reiterou que esta iniciativa faz parte da implementação da carta de política setorial do Ministério da Saúde e Ação Social.
Segundo ela, somente uma política de promoção e prevenção retardará a progressão das DCNTs associadas ao consumo excessivo de sal, açúcar e gordura.
Ela espera que o plano de ação apoiado pelo ministério receba financiamento suficiente para reverter este grave problema de saúde pública.
Autora: Adama Sy
FRANÇA: Sarkozy "em hipótese alguma" espera ser perdoado.
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Nicolas Sarkozy afirmou que "de forma alguma" espera ser perdoado após sua condenação no chamado caso do financiamento da Líbia, em entrevista ao JDD (diário francês), na qual reiterou que lutará até o "último suspiro para que sua honestidade seja reconhecida".
O Tribunal Penal de Paris condenou o ex-presidente na quinta-feira a cinco anos de prisão, com possível prisão, por ter "permitido que seus colaboradores mais próximos" se aproximassem da Líbia de Muammar Kadafi para financiar sua campanha vitoriosa em 2007.
Quando questionado pelo Journal du Dimanche se esperava um perdão de Emmanuel Macron, o ex-chefe de Estado respondeu: "De forma alguma".
"Para ser perdoado, você deve aceitar sua sentença e, portanto, reconhecer sua culpa. Jamais admitirei minha culpa por algo que não fiz. Lutarei até o meu último suspiro para que minha honestidade seja reconhecida", acrescenta, concluindo com um enfático "Eu vencerei".
O perdão só se aplica a uma condenação final e executável e, portanto, não é uma opção por enquanto, já que Nicolas Sarkozy recorreu da sentença.
Nesta longa entrevista, ele cita as palavras do juiz presidente sobre o documento publicado pelo site de notícias Mediapart em 2012, que deu início ao processo — um memorando em árabe sobre um acordo para apoiar a campanha do candidato presidencial. Segundo o juiz, "o resultado mais provável é que este documento seja falso".
"Se houver uma falsificação, significa que houve falsificadores, manipuladores e, portanto, uma conspiração", acredita Nicolas Sarkozy. "Em um mundo normal, toda a acusação deveria ter fracassado. No entanto, o tribunal fez exatamente o oposto. Lembro que perdi a eleição presidencial de 2012 por uma margem muito estreita. A falsificação do Mediapart desempenhou um papel importante nisso. Quem vai corrigir essa injustiça?", continuou.
Questionado sobre a execução provisória que acompanhou sua sentença de cinco anos de prisão com uma ordem de suspensão da pena, Nicolas Sarkozy indicou que esperava "tudo, menos isso".
"Todos os limites do Estado de Direito foram violados. É inacreditável. Mesmo em suas alegações brutais, o PNF (Procuradoria Nacional Financeira, nota do editor) não a solicitou!", observou.
Enquanto isso, o ex-chefe de Estado permanece em liberdade e esteve presente no Parc des Princes na noite de sábado para assistir à partida entre PSG e Auxerre, onde foi visto nas arquibancadas por um fotógrafo da AFP, acenando para a multidão.
Nicolas Sarkozy foi intimado em 13 de outubro pelo PNF, que o informará sobre a data em que será preso, provavelmente "em breve", segundo uma fonte judicial.
AFP
Ricardo Mohrez Muvdi: Qual o segredo por trás da avalanche de reconhecimentos do Estado da Palestina?
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Amyra El Khalili, especial para o Pravda.Ru, entrevista Ricardo Mohrez Muvdi, presidente da União Palestina da América Latina (UPAL).
Ricardo Mohrez Muvdi é palestino, nascido em Beir-Jala, Palestina (1952). Refugiado na Colômbia, é administrador de empresas e presidente da União Palestina da América Latina (UPAL), criada em 2019, na cidade de San Salvador, em El Salvador, América Central.
A UPAL é uma organização regional fundada por associações e entidades latino-americanas para fortalecer a unidade das comunidades palestinas na América Latina e apoiar a causa palestina em todos os seus aspectos. A entidade promove a solidariedade entre os povos, fomenta atividades culturais, políticas e humanitárias e trabalha na defesa dos direitos do povo palestino. Com presença ativa em diversos países, sua missão é consolidar uma voz latino-americana forte e unida na luta por justiça, paz e liberdade para a Palestina.
No último mês, entretanto, uma onda de países – Espanha, Noruega, Irlanda, Eslovênia, entre outros – anunciou com grande alarde o reconhecimento do Estado da Palestina. Para alguns, trata-se de um marco histórico; para outros, de uma vitória moral após décadas de ocupação e sofrimento. Mas, por trás desses gestos diplomáticos, esconde-se uma estratégia muito mais complexa. Para compreender melhor quais são esses interesses inconfessáveis, conversamos com Ricardo Mohrez Muvdi nesta entrevista exclusiva ao Pravda.Ru.
PRAVDA.RU – A pergunta é inevitável: quais os reais interesses por trás dessa repentina avalanche de reconhecimentos? Um Estado palestino… ou uma saída para o Ocidente?
Ricardo Mohrez Muvdi – Em primeiro lugar, devemos entender que esses reconhecimentos não surgem do nada. Eles ocorrem em meio a uma guerra genocida contra Gaza, na qual Israel fracassou em sua tentativa de eliminar a resistência palestina, particularmente o Hamas. Nem com bombas, nem com fome, nem com deslocamentos forçados conseguiu subjugar um povo que resiste com dignidade.
Diante desse fracasso, o Ocidente – e especialmente os Estados Unidos e a Europa – busca um "Plano B". Já não consegue sustentar a narrativa de que Israel está “se defendendo”. Precisa oferecer uma alternativa que mantenha o controle político, neutralize a resistência e acalme a pressão social interna. É aí que entra o reconhecimento do “Estado palestino”.
Mas há um porém: o Estado reconhecido não tem fronteiras, nem exército, nem soberania sobre seu território. Não controla seu espaço aéreo nem seus mares. Não pode garantir a segurança de seus cidadãos nem possui unidade política. É, em essência, um fantasma administrativo sob ocupação. E isso não é um Estado verdadeiro.
PRAVDA.RU – Seria uma repaginada para a Europa? Esses reconhecimentos também servem para limpar a consciência europeia?
Ricardo Mohrez Muvdi – Após meses de cumplicidade no genocídio, seja por meio do silêncio, do apoio militar ou de sanções direcionadas contra a resistência, eles agora tentam equilibrar a balança com um gesto simbólico. Falam em “dois Estados” como se ainda fosse uma opção viável, quando, na realidade, Israel fragmentou e colonizou tanto o território que tal fórmula se tornou impraticável.
Um “Estado palestino” é reconhecido, mas não sanciona Israel, não interrompe a venda de armas nem freia a expansão dos assentamentos. Em outras palavras, legitima-se uma solução diplomática sem alterar as condições materiais da ocupação.
PRAVDA.RU – E se o verdadeiro objetivo for substituir a resistência?
Ricardo Mohrez Muvdi – Outro elemento preocupante é quem está sendo reconhecido. A maioria desses países continua a considerar a Autoridade Palestina como o “governo legítimo” do povo palestino, apesar de sua falta de representatividade, da corrupção interna e da colaboração com a ocupação.
Estamos testemunhando uma tentativa de reorganizar a liderança palestina a partir de fora, excluindo movimentos de resistência como o Hamas ou a Jihad Islâmica.
PRAVDA.RU – O objetivo seria criar um Estado artificial e obediente, que administre a ocupação sem questionamentos?
Ricardo Mohrez Muvdi – Se for assim, a avalanche de reconhecimentos seria menos uma demonstração de solidariedade e mais uma manobra geopolítica para neutralizar a luta do povo palestino.
PRAVDA.RU – Seria essa a armadilha do Estado fictício?
Ricardo Mohrez Muvdi – Há um enorme risco de que o mundo comece a falar da Palestina como um “Estado reconhecido”, quando, na prática, ela continua sendo uma nação ocupada, colonizada e bloqueada. Essa ficção jurídica pode ser usada para congelar o conflito, neutralizar as queixas internacionais e culpar as próprias vítimas por sua situação.
Nesse cenário, a causa palestina deixaria de ser uma luta anticolonial legítima para ser reduzida a uma disputa burocrática entre “dois governos”. A história é apagada, o apartheid é invisibilizado e as vozes dos mártires são silenciadas.
PRAVDA.RU – Quais seriam as consequências dessas ações meramente diplomáticas?
Ricardo Mohrez Muvdi – A avalanche de reconhecimentos não é gratuita, nem desinteressada, nem revolucionária. Faz parte de um reajuste político global diante da erosão moral do Ocidente e da ascensão da resistência palestina. Pode ser diplomaticamente útil, sim, mas não devemos nos deixar enganar: a verdadeira libertação não virá dos ministérios das Relações Exteriores, mas da determinação do povo palestino, em Gaza, na Cisjordânia, no exílio e na diáspora.
PRAVDA.RU – E qual é a sua conclusão?
Ricardo Mohrez Muvdi – Enquanto o regime de ocupação sionista não for desmantelado, nenhum reconhecimento será completo. E enquanto o sangue continuar a correr em Gaza, nenhum gesto simbólico será suficiente.
Edição de Texto: Alexandre Rocha
Amyra El Khalili é professora economista palestino-brasileira e editora das redes Movimento Mulheres pela Paz na Palestina e Aliança RECOs – Aliança de Redes de Cooperação Comunitária desde o Sul Global.
fonte: port.pravda.ru
A Resolução 181 e a miragem do “reconhecimento”.
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Por Ricardo Mohrez Muvdi*
Em 29 de novembro de 1947, a Assembleia Geral das Nações Unidas aprovou a Resolução 181, conhecida como o “Plano de Partilha da Palestina”. Esse documento propunha dividir o território histórico palestino em dois Estados: um sionista e outro árabe palestino, deixando Jerusalém sob administração internacional.
À primeira vista, parecia um ato de equilíbrio jurídico, um reconhecimento simétrico. Mas, na prática, significou legitimar uma injustiça. 56% da terra foi entregue ao projeto sionista, quando a população judaica não superava um terço dos habitantes e possuía apenas 7% das terras. O restante, 44%, seria destinado ao povo árabe palestino, originário e majoritário.
Hoje, quando a Resolução 181 volta a ser invocada em fóruns internacionais, é preciso perguntar o que significa esse “reconhecimento”. Israel nunca aceitou os limites fixados, nunca respeitou a condição de um Estado palestino e, de 1948 até hoje, expandiu suas fronteiras pela força, com guerras, ocupações e assentamentos ilegais. O “reconhecimento” transformou-se em um cheque em branco para a colonização.
Para os palestinos, a menção à 181 é um lembrete do que poderia ter sido e não foi. Significa que o direito a um Estado palestino está inscrito na própria legalidade internacional há quase 80 anos, ainda que a ONU e as potências nunca tenham obrigado Israel a cumpri-lo.
Hoje, diante de um genocídio transmitido ao vivo, apelar à Resolução 181 é resgatar a raiz mesma da dívida pendente com a Palestina: o direito inalienável à autodeterminação e a um Estado próprio.
Mas já não basta pensar em “dois Estados”. A realidade de colonização, apartheid e ocupação demonstra que essa fórmula ficou enterrada. A única solução viável e justa é a construção de um único Estado laico, democrático e soberano, onde convivam, em igualdade de direitos, judeus, muçulmanos e cristãos. Um Estado sem privilégios coloniais nem supremacias étnicas, livre da ideologia sionista que semeou divisão, guerra e exclusão.
Recordar a Resolução 181 hoje não é nostalgia diplomática, é uma exigência de justiça histórica. Porque, sem o reconhecimento real — na prática, não apenas no papel — da Palestina, não haverá paz nem qualquer legitimidade no Oriente Médio.
*Ricardo Mohrez Muvdi, é palestino, nascido em Beir-Jala, Palestina (1952). Refugiado na Colômbia, é administrador de empresas e presidente da União Palestina da América Latina (UPAL).
fonte: port.pravda.ru
ANGOLACA MPANHA REVERSA: QUANDO O PERSEGUIDO SE TORNA FAVORITO.
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Há momentos na política em que o silêncio fala mais alto do que o discurso e a difamação vale mais do que a propaganda. Quando todos parecem atacar o mesmo homem… talvez o objectivo não seja destruí-lo, mas torná-lo inevitável.
Por Mwata Santos
Nada me tira da cabeça que essa “encenação” toda à volta do Higino Carneiro não passa de Campanha Política Reversa.
O jogo é antigo: primeiro, ostraciza-se o político, mancha-se a sua imagem, lança-se a dúvida. Depois, deixa-se o tempo agir – e o “perseguido” passa a ser visto como vítima do sistema, símbolo de coragem e resistência. O inimigo de ontem transforma-se, subitamente, no “salvador” de amanhã.
É o manual clássico da campanha reversa: transformar a desconfiança em empatia, o ataque em promoção e a narrativa da exclusão em ferramenta de conquista popular. O político deixa de ser o acusado e passa a ser o injustiçado – o homem que “ousou enfrentar o poder” e, por isso, é “temido”. E, dessa forma, o “regime” perpetua-se no poder, enquanto o povo, mero espectador, pensa estar diante de uma nova realidade, quando, no fundo, é a mesma série que se repete – para pior… ou para pior.
A nota de imprensa de Higino Carneiro, publicada a 25 de Setembro, não é apenas uma defesa – é o primeiro capítulo dessa virada de guião. E, a julgar pela forma como os ataques se multiplicam, o palco está montado: há quem aposte na velha máxima de que “em política, o perseguido é quem mais facilmente conquista o povo”.
Num país cansado de promessas e de rostos repetidos, a imagem do “homem de coragem”, “atacado porque incomoda”, pode ser o combustível mais poderoso para um novo ciclo de ambição política.
Se é espontâneo ou orquestrado, o tempo dirá. Mas uma coisa é certa: em Angola, as campanhas já não se fazem apenas com cartazes e comícios – fazem-se com escândalos, insinuações e silêncios calculados.
O eleitor, por sua vez, assiste a tudo sem saber se está diante de um mártir… ou de um estratega brilhante. É preciso que estejamos atentos para 2017 não se repetir diante dos nossos olhos.
Precisamos repensar Angola. É urgente!
FOLHA8
ANGOLA: QUANDO É A PRÓXIMA CONSULTA MÉDICA DO PRESIDENTE (NOS EUA)?
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O Presidente do MPLA (que por inerência também é Presidente da República) disse hoje que o Governo de Angola (há 50 anos nas garras do MPLA) está a executar “com algum sucesso” o seu programa de melhoria da assistência médica e medicamentosa para os cidadãos, reduzindo consideravelmente os recursos para a retirada de doentes para o exterior.
João Lourenço falava à imprensa, no final da inauguração do Hospital Pedro Maria Tonha “Pedale”, localizado em Luanda, capital de Angola, e erguido numa área de 52.000 metros quadrados, com capacidade para 144 camas e 74 quartos.
“Estamos a executar com algum sucesso o programa que definimos para a melhoria da assistência médica e medicamentosa aos nossos cidadãos angolanos, reduzindo consideravelmente os recursos que despendíamos no passado a evacuar doentes para o exterior, até por razões não muito justificáveis, e esses recursos serem investidos no país”, disse João Lourenço.
O chefe de Estado angolano, igualmente Titular do Poder Executivo e cliente VIP (very important person) dos principais hospitais dos EUA e da Europa, salientou que as atenções do Governo não estão apenas viradas para capital do país, mas também para as províncias, com o grande objetivo de “evitar que grande parte dos doentes congestionem a cidade de Luanda”.
“Na nossa estratégia de construção de infra-estruturas hospitalares procuramos criar um cinturão de proteção à cidade de Luanda, ou seja, na periferia de Luanda. Nas províncias periféricas a Luanda construímos hospitais desta categoria, de 200 camas, de nível terciário”, referiu.
Além da construção de novos hospitais, João Lourenço disse que estão a ser ampliadas outras unidades de nível terciário e de outros níveis, atendendo à demografia de Luanda.
“De facto, Luanda é a maior urbe de Angola, a população de Luanda é superior à de vários países. Luanda tem muito mais de 10 milhões de habitantes, às vezes parece que o número de hospitais que temos é suficiente, mas não é”, afirmou.
“Acabamos de inaugurar este, vamos concluir a reabilitação e ampliação do Hospital Américo Boavida, que passará a ser o maior hospital do país, vai ter cerca de 600 camas”, sublinhou.
A ministra da Saúde, Sílvia Lutucuta, referiu no seu discurso que esta unidade hospitalar será uma referência nacional para o tratamento de Acidentes Vascular Cerebrais (AVC) agudos, com uma linha verde para o seu tratamento e para o rastreio e tratamento do cancro da mama, “áreas fundamentais para salvar vidas”.
O complexo hospitalar, que conta com 676 profissionais, é constituído por quatro blocos, distribuídos pelo hospital principal, um edifício de alojamento para os profissionais, um edifício administrativo, um centro de formação e um edifício de estacionamento, bem como um heliporto.
Confirmando a tese do general João Lourenço de que o MPLA fez mais em 50 anos do que os portugueses em 500, 13 anos depois de ter sido lançada a primeira pedra para a sua construção (2012), abriu hoje, finalmente, portas o mais sofisticado dos hospitais alguma vez erguidos em solo angolano, o Complexo Hospitalar General de Exército Pedro Maria Tonha “Pedalé, localizado na área do Morro Bento, sul de Luanda.
A histórica (no mínimo) cerimónia de inauguração coube ao Chefe de Estado, general João Lourenço, indiscutivelmente (para além de descobridor da roda, da pólvora, da penicilina e do caminho marítimo para o… Huambo) o maior impulsionador do projecto, seja pelo número de vezes que visitou as obras enquanto decorriam mas, sobretudo, pelas decisões cruciais que foi tomando em cada momento para que o penoso atraso na execução da empreitada não se transformasse em fracasso anunciado. E, recorde-se, se José Eduardo dos Santos era o representante de Deus em Angola, João Lourenço é o próprio… Deus!
O hospital, quando começou a ser edificado em 2012, estava pensado para servir a Casa Militar do Presidente da República, ideia que o novo Titular do Poder Executivo, João Lourenço, anulou logo no início do seu primeiro mandato (2017), integrando-o no conjunto das infra-estruturas sanitárias tuteladas pelo Ministério da Saúde.
EM ANGOLA, MALÁRIA É SINÓNIMO DE MPLA
Amalária, doença que tem ceifado a vida de milhares de pessoas e que constitui a maior causa de mortes em Angola é, também, uma emblemática demonstração da incompetência governativa do MPLA nos últimos 50 anos, pode ser eliminada em Angola até 2030, admitiu em 2019, em Luanda, o coordenador nacional do Programa de Luta Contra a Malária, José Martins, numa mesa-redonda inserida nas Primeiras Jornadas Multidisciplinares do Hospital Geral de Luanda.
Recorde-se que no dia 25 de Abril de 2012 (não é engano, foi mesmo em 2012) o Jornal de Angola (órgão oficial do regime do MPLA) dizia em manchete: “Malária em Angola em vias de extinção”.
Segundo o Jornal de Angola (JA), José Martins disse que Angola está enquadrada na Região da SADC como país da segunda linha, onde a Organização Mundial da Saúde definiu metas, entre as quais a eliminação da malária até 2030. Acrescentou que, com base nisso, foi estabelecida uma estratégia que tem sido implementada através de várias acções nas fronteiras conjuntas Angola/Namíbia.
O responsável explicou, segundo o JA, que as componentes operacionais estão a surtir os seus efeitos, na medida em que estão a ser desenvolvidas várias acções, o que tem permitido a redução de óbitos. Sublinhou que de acordo com a estratificação epidemiológica, nos últimos anos as províncias mais endémicas do país têm sido as localizadas no Norte, concretamente Uíge, Malanje, Cuanza- Norte, Zaire, Lunda-Norte e Lunda- Sul.
Neste sentido, disse que o Ministério da Saúde estava a fazer uma abordagem multidisciplinar, envolvendo todos os ministérios, cujas determinantes sociais estão relacionadas com a doença e mortes, para que se esteja no caminho certo para a sua eliminação.
Por ser uma peça antológica do “jornalismo” oficial (Jornal de Angola) e um espelho do que é, desde 1975, a governação do MPLA, reproduzimos na íntegra e “ipsis verbis” o artigo “Malária em Angola em vias de extinção”, publicado na referida “coisa” no dia 25 de Abril de 2012:
«As autoridades sanitárias angolanas prevêem iniciar, a partir de 2015, o processo de pré-eliminação da malária, a doença tropical que mais óbitos provoca no país.
O coordenador do Programa de Luta contra a Malária explicou ontem à imprensa, em Luanda, que a probabilidade de Angola iniciar o processo de pré-eliminação da doença reside na contínua redução de casos da doença.
Filomeno Fortes, que falava à margem da reunião extraordinária da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sobre saúde, frisou que as autoridades angolanas e os seus parceiros estão empenhados em baixar, cada vez mais, o índice de mortalidade por malária no país.
As autoridades sanitárias angolanas prevêem iniciar, a partir de 2015, o processo de pré-eliminação da malária, a doença tropical que mais óbitos provoca no país.
O coordenador do Programa de Luta contra a Malária explicou ontem à imprensa, em Luanda, que a probabilidade de Angola iniciar o processo de pré-eliminação da doença reside na contínua redução de casos da doença.
Filomeno Fortes, que falava à margem da reunião extraordinária da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC) sobre saúde, frisou que as autoridades angolanas e os seus parceiros estão empenhados em baixar, cada vez mais, o índice de mortalidade por malária no país.
“A manter-se este nível de redução, a partir de 2015 podemos pensar na possibilidade da pré-eliminação da doença no país”, sublinhou Filomeno Fortes.
O médico disse que, há dez anos, o país registava 20 mil óbitos por ano, mas actualmente o número baixou para uma média de seis mil, devido ao esforço desenvolvido pelo Executivo no sector da saúde, que estabelece a redução de casos de paludismo entre as populações.
Filomeno Fortes disse acreditar que, em 2013, vai haver uma diminuição da mortalidade por malária, cuja cifra deve fixar-se em cerca de quatro mil óbitos por ano.
O médico revelou haver falsos diagnósticos de malária devido à existência de certos vírus que provocam sintomas semelhantes aos causados pelo paludismo.
“Realizámos estudos que comprovam a existência de alguns vírus que provocam quadros clínicos parecidos com os da malária, como febres, dores de cabeça e articulares”, acentuou Filomeno Fortes. Sobre este assunto, salientou que, por não haver capacidade para a realização de um diagnóstico diferencial, certos técnicos de saúde continuam a diagnosticar falsamente esses casos como malária.
O presidente da reunião de peritos da SADC, Augusto Rosa Neto, disse que foi aprovada a assinatura de um memorando de entendimento para a criação de laboratórios supranacionais de referência, em centros regionais de excelência. “Neste momento, existem laboratórios na África do Sul, Zimbabwe e Botswana, que vão atender os casos de malária, tuberculose e VIH/Sida dos países membros da SADC”, informou.
Os laboratórios nacionais vão continuar a funcionar normalmente, mas os que não têm condições para realizar exames podem enviar para os países membros que dispõem de capacidade.
O Lesoto, as Ilhas Maurícias e as Seychelles são os três países da SADC que já não registam casos de malária, enquanto Moçambique é aquele que regista o maior índice de casos. A directora nacional adjunta de Saúde Pública de Moçambique, Rosa Marlene, apontou como causas principais a situação epidemiológica e as questões ecológicas resultantes do clima. “Moçambique é uma região que tem grandes rios e muita água na costa. Por essa razão, já tivemos dez milhões de pessoas infectadas com malária. Neste momento, estamos com três milhões de casos”, sublinhou a responsável moçambicana.
A doença é uma das principais causas de morte em Moçambique, razão pela qual tem sido prioridade do governo coordenar os métodos de prevenção e de cura.
“Este encontro tem vantagens porque, para conseguirmos eliminar a malária, as acções têm de ser concertadas e, com a troca de experiências e informação, podemos chegar a melhores soluções”, acrescentou Rosa Marlene.
Por ocasião do Dia Mundial de Luta contra a Malária, a Esso Exploration Angola (Bloco 15) anunciou ontem, em nome da Fundação ExxonMobil, uma doação adicional de mais de 1,8 milhões de dólares para projectos comunitários de combate à malária no país.
De acordo com um comunicado da petrolífera, que investiu mais de 25 milhões de dólares em projectos de combate à malária em Angola, esta doação adicional permitirá implementar seis programas comunitários nas províncias de Luanda, Benguela, Cunene, Huambo, Huíla, Kuando-Kubango, Kwanza-Sul, Kwanza-Norte, Lunda-Norte, Lunda-Sul, Malange, Moxico, Namibe, Uíge e Zaire.»
folha8
domingo, 21 de setembro de 2025
Bola de Ouro: O parisiense Ousmane Dembélé é o grande favorito à frente de Lamine Yamal.
NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...
Arquiteto do triunfo do Paris na Liga dos Campeões, o atacante francês Ousmane Dembélé é o claro favorito para a 69ª edição da Bola de Ouro na noite de segunda-feira, no Théâtre du Châtelet, em Paris, à frente da estrela em ascensão do FC Barcelona, Lamine Yamal.
Para o vencedor, a votação é muito mais incerta, entre a melhor jogadora do mundo, Aitana Bonmati, e as inglesas do Arsenal, Alessia Russo e Leah Williamson.
Será que o futebol francês teve que esperar apenas três anos após a coroação de Karim Benzema? Ousmane Dembélé, nunca nomeado entre os 30 melhores até agora, e à sombra de Kylian Mbappé entre o público francês, impulsionou-se ao topo do futebol mundial em uma temporada.
Aspirando a receber o troféu na noite de segunda-feira no palco do Théâtre du Châtelet, depois de percorrer o famoso tapete vermelho como inúmeras estrelas, ele atende a todos os critérios para a eleição.
Primeiro, com suas vitórias na Liga dos Campeões, na Liga e na Copa, totalizando 35 gols e 16 assistências em todas as competições. Segundo, com sua influência no jogo, desde a construção de jogadas até a finalização, passando pela pressão.
Em termos de fair play e imagem, um dos elementos aos quais 100 jornalistas de todas as nacionalidades prestam muita atenção, é difícil superar Ousmane Dembélé, tão respeitoso em campo quanto discreto fora dele.
- Risco de dispersão -
Um aspecto que o diferencia de Lamine Yamal, envolvido neste verão em um escândalo envolvendo a contratação de anões para uma festa de aniversário, e mais propenso a fazer piadas sobre as partidas.
O fato é que o prodígio de 18 anos (18 gols, 25 assistências em todas as competições) deixou uma impressão tão forte, graças à sua incrível habilidade e visão de jogo, que seu nome está sendo citado logo atrás de Ousmane Dembélé.
Uma vitória na noite de segunda-feira para o semifinalista da Liga dos Campeões e finalista da Liga das Nações não pode ser completamente descartada. Seria a segunda grande surpresa consecutiva, após a polêmica vitória de Rodri sobre Vinicius Jr. no ano passado.
Principalmente porque o PSG pode sofrer com a dispersão dos votos, já que Vitinha e Achraf Hakimi são considerados por muitos observadores tão merecedores quanto Ousmane Dembélé de serem eleitos Bola de Ouro.
O clube francês levou esse risco muito a sério, falando em uníssono sobre o assunto, principalmente por meio de seu técnico Luis Enrique, que, no entanto, é comedido em elogios individuais, enaltecendo sua "humildade".
"Ousmane, Bola de Ouro", cantou ele em uma coletiva de imprensa no sábado.
Até o presidente do PSG, Nasser Al-Khelaïfi, pressionou Dembélé no início de julho, dos Estados Unidos, no Mundial de Clubes: "Se Ousmane não vencer, há um problema. Ele fez de tudo."
O futebol francês geralmente apoia Dembélé, como evidenciado por Didier Deschamps — "ele merece" — e Kylian Mbappé — "Eu voto em Dembélé".
Batido pela temporada medíocre do Real Madrid, Mbappé, por sua vez, está muito atrás dos favoritos. Ele se consolou com a Chuteira de Ouro Europeia, concedida pelo total de gols no campeonato (ponderado pela dificuldade).
- Duas francesas entre as 30 -
O troféu de melhor técnico não deve escapar de Luis Enrique, arquiteto de um time parisiense renovado e rejuvenescido que ninguém esperava ganhar a Copa tão cedo. Gianluigi Donnarumma deve ganhar o Prêmio Yachine de melhor goleiro. E o Troféu Raymond Kopa de melhor jogador jovem deve ser decidido entre Lamine Yamal e a outra parisiense, Désiré Doué (artilheira e assistência na final da Liga dos Campeões).
Quanto ao troféu feminino, não há nenhuma favorita clara.
Aitana Bonmati, bicampeã da Bola de Ouro (2023, 2024), meia do Barça e da Espanha, continua sendo a melhor jogadora do mundo, graças à sua extraordinária inteligência e apuro técnico.
Eleita a melhor jogadora da Eurocopa e também da Liga dos Campeões, ela perdeu as duas finais dessas competições para sua maior rival, a zagueira inglesa Leah Williamson, que impressiona pela sua liderança e pode impedi-la de conquistar o terceiro troféu consecutivo.
Mas a centroavante inglesa do Arsenal, Alessia Russo, também pode surpreender, assim como a atacante espanhola Mariona Caldentey, dos Gunners, e a bicampeã da Bola de Ouro espanhola (2021, 2022), Alexia Putellas.
Entre as jogadoras francesas, apenas as atacantes Clara Mateo (Paris FC), artilheira do campeonato francês na temporada passada, e Sandy Baltimore (Chelsea) estão entre as 30 finalistas.
Autor: AFP
GUINÉ-CONACRI: Referendo na Guiné - Conacri o Presidente Mamadi Doumbouya vota em Kaloum.
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O Presidente da Transição, General Mamadi Doumbouya, cumpriu seu dever cívico neste domingo, 21 de setembro de 2025, dia do referendo constitucional. Acompanhado de sua esposa, Laurie Doumbouya, o Chefe de Estado visitou o centro de saúde de Boulbinet, na comuna de Kaloum (Conacri), onde votou.
Um Gesto Altamente Simbólico
Este voto do Presidente da Transição tem um significado simbólico no processo eleitoral em curso. Como principal magistrado do país, o General Doumbouya deu assim um exemplo de participação cívica no referendo.
Um apelo implícito à mobilização
Embora o Chefe de Estado não tenha feito uma declaração pública ao deixar a seção eleitoral, sua presença foi vista como um sinal de incentivo aos guineenses, convidando-os a cumprir, por sua vez, este dever cívico. Este referendo, que gera grandes expectativas, é apresentado pelas autoridades como um passo importante no processo de reconstrução do Estado e de consolidação da democracia na Guiné.
Autora: Fatima SYLLA
Burkina Faso: Rumo à criação do Parlamento da Confederação dos Estados do Sahel.
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Em 19 de setembro de 2025, em Ouagadougou, o Capitão Ibrahim Traoré recebeu os presidentes dos parlamentos do Mali, Níger e Burkina Faso, reunidos em torno do Dr. Ousmane Bougouma, Presidente da Assembleia Legislativa de Transição (ALT).
A delegação apresentou ao Chefe de Estado burquinense o anteprojeto de lei que institui o futuro Parlamento Confederal da Aliança dos Estados do Sahel (AES). Este documento será encaminhado aos seus homólogos Assimi Goïta e Abdourahamane Tiani para revisão e adoção.
O Parlamento Confederal é um dos principais órgãos previstos no Tratado que institui a Confederação dos Estados do Sahel, juntamente com outros órgãos que visam fortalecer a integração e a cooperação entre os três países.
Autor: Harouna Neya
fonte: seneweb.com
Bola de Ouro 2025: Dembélé, Yamal, Raphinha, Hakimi… quem ganhará o troféu?
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No dia 22 de setembro, conheceremos o vencedor da Bola de Ouro de 2025. Há mais de três meses, quatro nomes são insistentemente citados como os principais candidatos ao título: o atacante Ousmane Dembélé, do Paris Saint-Germain, o prodígio espanhol Lamine Yamal, do FC Barcelona, o canhoto brasileiro Raphinha, do Barça, e o lateral-direito marroquino Ashraf Hakimi, do Paris Saint-Germain. Esses três atacantes, que tiveram temporadas excepcionais, estão entre os favoritos para suceder o espanhol Rodri.
Ousmane Dembélé, principal arquiteto da temporada histórica do PSG (campeão francês, vencedor da Copa da França e da Liga dos Campeões), parecia estar em grande forma. Decisivo em todas as principais partidas, ele brilhou com sua eficiência e consistência. Com 33 gols e 13 assistências em todas as competições, o francês teve a melhor temporada de sua carreira. Graças a essas atuações, ele se consolidou como o favorito lógico para conquistar o prestigioso troféu.
Lamine Yamal, campeão espanhol e vencedor da Copa do Rei e da Supercopa da Espanha, iluminou o ano do Barcelona. Apesar da pouca idade, o gênio espanhol de ascendência marroquina foi fundamental para o sucesso do clube catalão. Com 18 gols e 21 assistências, a nova estrela do Barça provou ser fenomenal tanto na Espanha quanto na Europa. Mesmo sem a Liga dos Campeões ou a Liga das Nações, suas atuações lhe dão certa legitimidade na disputa pela Bola de Ouro de 2025.
Raphinha também deixou sua marca na temporada. Seguindo os passos de seus prestigiados compatriotas Ronaldinho, Rivaldo e Ronaldo, o brasileiro correspondeu às expectativas, principalmente no El Clássico contra o Real Madrid. Com 34 gols e 25 assistências em sua carreira no clube, ele foi logicamente eleito o melhor jogador da La Liga. Aos 28 anos, no auge de sua carreira, a Bola de Ouro seria um prêmio merecido por sua temporada excepcional.
Finalmente, embora laterais raramente tenham sido recompensados, Achraf Hakimi provou que pode quebrar essa barreira. Figura-chave do PSG, ele teve papel ativo na tríplice coroa e no título da Liga dos Campeões. Na Liga dos Campeões, marcou nas quartas de final e nas semifinais, antes de abrir o placar na final contra a Inter de Milão (5 a 0). Apesar da derrota na final do Mundial de Clubes para o Chelsea, ele se destacou com o Marrocos, o primeiro país africano a se classificar para a próxima Copa do Mundo.
Com as atuações excepcionais desses quatro jogadores, a Bola de Ouro de 2025 não deve gerar polêmica, ao contrário da edição anterior.
Autor: Babacar Séne
fonte: seneweb.com
Referendo na Guiné: Faya Millimouno vota "Não" e acusa governo de mentir.
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O presidente do Bloco Liberal (BL), Dr. Faya Millimouno, cumpriu seu dever cívico neste domingo, 21 de setembro de 2025, em Enta-Fassa, no município de Tombolia. Ao sair da cabine de votação, anunciou que havia votado "Não" ao projeto de nova Constituição, confirmando assim a linha defendida por seu partido durante toda a campanha do referendo.
"Votei Não"
Diante da imprensa, Faya Millimouno reconheceu publicamente sua escolha. "Votei Não. Publicarei na minha página do Facebook mais tarde. Vocês me viram entrando com meu celular Android. Votei, tirei a foto e vou publicá-la. Sei que o voto é secreto, mas esse sigilo serve principalmente para proteger os cidadãos de intimidações. Quero encorajar meus apoiadores a votarem Não", declarou.
Um Povo Comprometido com a Paz
O líder do BL elogiou a calma que prevaleceu em sua seção eleitoral, lembrando também da intimidação sofrida por alguns eleitores.
"Pode-se dizer o que quiser sobre o povo guineense, mas é um povo profundamente comprometido com a paz e um dos mais resilientes que se pode encontrar. Houve muita intimidação. Ouvimos o prefeito de Nzérékoré dizer: 'Aqui, não haverá Não'. É lamentável."
Críticas Duras ao Governo
Faya Millimouno também aproveitou a oportunidade para denunciar a governança da junta e sua gestão da transição.
"Desde a sua chegada, este governo não fez nada além de mentir para o povo da Guiné. Ninguém tem o título de propriedade deste país; é uma República. E em uma República, especialmente durante um período de transição, devemos sentar com os outros, discutir e concordar sobre o que precisa ser feito. Este não é o caso hoje."
O presidente do Bloco Liberal também questionou a neutralidade da administração pública, lembrando as disfunções observadas durante a campanha:
"Até o Primeiro-Ministro reconheceu que muitos escritórios estavam fechados. Pediu aos que não tinham nada a dizer que voltassem, pelo menos para que os escritórios fossem abertos. Esta é a imagem da Guiné como a vemos hoje. É uma vergonha."
Autor: SeneWeb
Israel-Palestina: "Não creio que este conflito encontre uma solução através desta 80ª Assembleia Geral da ONU" (Coronel Diouf)
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A 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas será aberta na próxima terça-feira, 23 de setembro de 2025, em Nova York, sob o tema "Melhores Juntos: Mais de 80 Anos Servindo a Paz, o Desenvolvimento e os Direitos Humanos". Este encontro de tomadores de decisão globais ocorre em um contexto extremamente tenso, marcado por grandes conflitos, notadamente os entre Israel, Hamas e Palestina.
Esta questão certamente estará no centro das discussões, mas não devemos esperar muito dela, segundo Babacar Diouf, coronel aposentado e consultor geopolítico e geoestratégico. Convidado do programa "Objeção" deste domingo, na Sud FM, o coronel imediatamente define o contexto. "Na região da Eurásia, as tensões atingiram o seu auge com a guerra russo-ucraniana, o conflito israelense-palestino e a questão de Taiwan. Três frentes colocando Estados nucleares uns contra os outros, aumentando o medo do pior", enfatiza.
Antes de acrescentar: "No Oriente Médio, o que está acontecendo é muito sério. É triste ver o mundo que testemunhou o Holocausto e disse 'nunca mais' — o mesmo mundo que ainda permite que isso aconteça hoje. O Oriente Médio se tornou mais uma vez um caldeirão com potências nucleares que podem recorrer a armas destrutivas se sua sobrevivência for ameaçada. As Nações Unidas são um fórum onde as pessoas podem se reunir nos corredores e negociar para chegar a um acordo."
"A desescalada só pode vir de um Netanyahu neutralizado."
De acordo com o ex-assessor do presidente, Abdou Diouf, a criação de um Estado palestino, que será promulgada neste congresso, "será um elemento que guiará a solução". Mas não mais!
Para o Coronel Diouf, "enquanto Netanyahu entender que perder o poder significa ir para a prisão, ele escalará. Será uma corrida para o abismo, a menos que alguém o impeça." E é o poder que detém o poder, porque na política internacional, falar sobre moralidade equivale a encantamento. Não creio que este conflito encontre uma solução através desta 80ª Assembleia Geral. A distensão só poderá vir de um Netanyahu neutralizado."
Segundo o pesquisador geopolítico, a posição radical de Netanyahu é "um legado". "Seu pai era secretário particular do revisionismo sionista de Vladimir Jabotinsky. Na época, seu irmão Yonathan Netanyahu (membro das forças especiais israelenses) também foi morto. Ele foi morto durante o ataque a Entebbe, em Uganda, realizado para libertar reféns israelenses de um voo sequestrado da Air France de Paris para Tel Aviv em 1976. Acho que ele foi longe demais, porque o número de mortos em Gaza é cada vez mais assustador", enfatiza o Coronel Diouf.
Autor: Thiebeu Ndiaye
fonte: seneweb.com
Queixa do Mali contra a Argélia no Tribunal Internacional de Justiça: resposta dura de Argel.
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As relações entre a Argélia e o Mali deterioraram-se drasticamente após o abate de um drone do exército malinês em Tinzaouatène, em 1º de abril. Bamako acusou Argel de ser a autora deste ato de "agressão". Posteriormente, apresentou uma queixa contra o regime do presidente Tebboune ao Tribunal Internacional de Justiça.
O tribunal superior confirmou ter recebido o pedido de Bamako, corrigindo assim Argel, que havia negado a existência de tal queixa.
"Uma tentativa de explorar este augusto órgão judicial" da ONU
Ontem, sexta-feira, 19 de setembro, o país do Magrebe acusou os militares no poder em Bamako de tentarem explorar o CIJ.
"A abordagem (da junta malinês) ao CIJ é claramente uma tentativa de explorar este augusto órgão judicial das Nações Unidas, numa tentativa desesperada de encontrar um bode expiatório que o absolva de suas responsabilidades pela tragédia que está infligindo ao Mali", acusou o ministro das Relações Exteriores argelino, Ahmed Attaf, em um comunicado.
Ele afirmou ainda que "esta manobra (das autoridades militares em Bamako) é demasiado grosseira para ser credível". "A Argélia não será cúmplice e denuncia a sua natureza descarada", acrescentou.
"Esta mesma junta levou o Mali a um desastre político, económico e...".
Ahmed Attaf também observou um "paradoxo" neste recurso ao CIJ.
"Este paradoxo", disse ele, "reside em ver a junta malinesa, que atropelou a legalidade e a ordem constitucional no seu país, preocupar-se com a lei que despreza internamente e à qual falsamente afirma aderir internacionalmente".
Este poder "levou o Mali a um desastre político, económico e de segurança. É ele próprio o instigador da falência moral", continuou o ministro das Relações Exteriores argelino.
Esta resposta agressiva do país do Magrebe às autoridades em Bamako é sintomática da tensão existente entre os dois países. A Argélia indicou que notificará a CIJ "no devido tempo" sobre sua recusa ao procedimento, que descreve como uma manobra.
Autor: Bernardin Patinvoh
fonte: seneweb.com
quinta-feira, 18 de setembro de 2025
Costa do Marfim: Eleição presidencial de 2025: CEI discute com os cinco candidatos elegíveis.
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Abidjan, 16 de setembro de 2025 - Faltando pouco mais de um mês para as eleições presidenciais marcadas para 25 de outubro, a Comissão Eleitoral Independente (CEI) reuniu-se nesta terça-feira com os cinco candidatos selecionados pelo Conselho Constitucional, ou seus representantes. A reunião, presidida por Ibrahime Coulibaly-Kuibiert, foi realizada na sede da instituição em Cocody.
O objetivo era chegar a um acordo com os candidatos sobre o processo eleitoral e harmonizar sua compreensão sobre os próximos passos. "Nós os parabenizamos porque alcançaram um marco importante. Eles agora são candidatos elegíveis, o que lhes confere direitos e obrigações", declarou o presidente da CEI.
Esses direitos incluem, em primeiro lugar, a garantia de sua segurança pelo Estado. Em relação às obrigações, Coulibaly-Kuibiert enfatizou a responsabilidade e a contenção que os candidatos devem observar na vida pública e política. "Concordamos com o essencial." "A CEI permanece aberta a todas as discussões para que o processo seja plenamente compreendido", acrescentou.
Segundo ele, as discussões não suscitaram nenhuma crítica específica. "Não houve motivo para críticas", enfatizou, acrescentando que as perguntas se concentraram principalmente na compreensão das fases posteriores à validação das candidaturas.
O Presidente da CEI também reiterou que a Comissão está se preparando para distribuir materiais eleitorais no local, enquanto os candidatos se preparam para lançar sua campanha. A campanha começará oficialmente em 10 de outubro e terminará em 23 de outubro, de acordo com o cronograma estabelecido. "A campanha é uma etapa essencial. Ela permite que o candidato apresente sua visão social ao povo, que detém o poder", disse ele, e "boa sorte" aos candidatos presidenciais.
Reafirmando a prontidão da CEI para conduzir o processo com transparência e serenidade, Coulibaly-Kuibiert apelou aos atores políticos para que adotem uma atitude responsável para que a eleição possa ocorrer em um ambiente pacífico.
Siondenin Yacouba Soro
fonte: jda.ci
Brasil aprova lei que dificulta processos criminais contra parlamentares .
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A câmara baixa do parlamento do Brasil aprovou, na terça-feira, um projecto de emenda à Constituição, que dificulta processos criminais contra deputados e senadores, como o que está em andamento no Supremo contra o deputado federal do Brasil, Eduardo Bolsonaro.
O projecto é considerado um mecanismo de blindagem para deputados e senadores, uma vez que limita a capacidade do Supremo Tribunal Federal de instaurar processos contra eles, bem como de ordenar a sua detenção ou destituição.
Por se tratar de uma proposta de emenda à Constituição, o processo de votação realiza-se em duas etapas e a sua aprovação dependia do apoio de pelo menos três quintos da Câmara dos Deputados, ou seja, 308 deputados, tal como se verificou.
O projecto seguirá para análise no Senado, a câmara alta do Congresso.
Se for aprovado pelas duas câmaras sem alterações, o projecto será promulgado directamente, sem necessidade de ratificação presidencial ou possibilidade de voto por parte de Luiz Inácio Lula da Silva.
A emenda também retira ao Supremo a competência para destituir deputados e senadores e restringe a possibilidade de ordenar a sua detenção, limitando-a a casos de flagrante delito.
Além disso, estabelece que qualquer investigação judicial contra um parlamentar deve ser previamente autorizada pela Câmara ou pelo Senado, por maioria absoluta e em votação secreta.
Segundo a imprensa internacional, os defensores argumentam que o projecto permitirá que os congressistas exerçam as suas funções com independência, sem receio de perseguição política ou de intimações judiciais.
Se o projecto for aprovado, Eduardo Bolsonaro não poderá ser investigado pelas pressões que está a realizar nos Estados Unidos para que o Governo de Donald Trump imponha sanções ao Brasil e autoridades brasileiras, em represália pelo julgamento e condenação do pai, Jair Bolsonaro, por golpe de Estado.
fonte: opais.co.mz
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