Postagem em destaque

EXPULSÃO DE TRÊS DIPLOMATAS FRANCESES DO BURKINA: A espessa nuvem entre Ouaga e Paris não está pronta para se dissipar.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!... Este é um novo arrepio nas relações já bastante geladas entre o Burk...

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Outros Problemas.

NO BALUR I STA NA NO KUNCIMENTI, PA KILA, NO BALURIZA KUNCIMENTI!...

Preocupada com as irregularidades que ocorrem nas residências do prédio onde vive, Ana começou por reclamar sobre a insegurança das fechaduras colocadas nas portas de cada casa.
“Há chaves de certos vizinhos que podem abrir mais duas ou três portas e, se o dono não for prudente, entrega a sua chave a alguém para assaltar no teu apartamento”, advertiu, denunciando algumas ocorrências do género, registadas no mês de Outubro.
Outra insuficiência é a do sistema de canalização da casa de banho, que não permite o uso regular, nem mesmo para o banho.
“Há casas onde tiveram de tirar o tecto falso da casa de banho, por estar a gotejar água constantemente”, informou, lamentando-se da simulação de trabalho que os chineses fazem, quando são chamados a intervir.
Segundo Ana não se consegue tomar banho à vontade, muito menos fazer necessidade maior, porque a tubagem não evacua água nem qualquer tipo de excrementos. Por causa disso, ela e o seu pessoal de casa estão sujeitos a utilizar uma casa de banho alternativa, que preferiu não mostrar, devido às condições menos apropriadas.
Embora se considere leiga em matéria de canalização, Ana considera que a dificuldade da deslocação de qualquer substância dentro dos tubos se deve às curvas que os mesmos apresentam.
Para agravar a situação, os moradores informaram que uma das fossas já está cheia há mais de dois meses, porém nunca chegam medidas para o esvaziamento.
As falhas de energia eléctrica registadas de Outubro até então não passaram por despercebido na lista de reivindicações da moradora, que censurou a atitude dos chineses, que ligam o gerador alternativo, quando lhes aprazer.
“Quando eles querem vir ligar o gerador, vêm e, quando não querem, não vêm”, disse, assegurando que a segunda hipótese não afecta a secção dos asiáticos, que fica iluminada a tempo inteiro, quer seja com energia da rede geral, quer seja com luz da rede alternativa.
O horário implementado pelos chineses, no que ao abastecimento de água diz respeito, complica as contas de Ana e de outros moradores, cujas tarefas diárias exigem despertar cedo para o banho.
“Não podemos tomar banho de chuveiro antes das sete horas, porque eles entenderam que só devem abastecer o prédio com água a partir das sete”, informou, considerando a medida desencontrada, uma vez que cada residência possui um contador que regista os gastos diários para orientar os pagamentos mensais.
Se de manhã vale o período entre as sete e as 11 horas, para se ver o precioso líquido a jorrar das torneiras, à tarde é necessário esperar-se pelas 14 horas, sendo que até antes das 17, os moradores têm de ter as reservas cheias, já que o período da noite não está contemplado no regulamento dos chineses.
Durante o mês de Dezembro, os moradores foram surpreendidos com o corte de água durante os dias seis, sete e oito, quando o comunicado da interrupção do abastecimento do líquido vital afixado nos prédios só se referia ao oitavo dia do último mês do ano em curso, soube este jornal da entrevistada, que avalia a total dependência dos chineses como sendo consequência da água do edifício depender dos reservatórios abastecidos por camiões-cisternas.
Muitos encarregados ainda se debatem com o esforço que seus filhos vão fazendo para chegar à escola, principalmente aqueles que não os transferiram para Viana, como é o caso da médica dentária Maria Alice Baptista Ginga.”Uma das grandes preocupações é a chegada tardia dos meus filhos, pois eles continuam a estudar no escola São José de Culuni, no Quinaxixe”.

Silêncio das autoridades
Em Dezembro de 2010, quando os moradores do prédio Cuca foram transferidos para os edifícios do Zango I, o processo foi acompanhado por uma comissão do Governo da Província de Luanda (GPL) que, no entender dos transferidos, se considerava bastante privilegiada pelo facto de, na altura, terem constado nomes como os de Bento Soito e Bento Bento.
Daí que O PAÍS tenha envidado esforços para ouvir as duas entidades, mas obteve apenas a resposta de Bento Soito, que não se dispôs a responder sobre o processamento dos títulos de propriedade, alegando ser um assunto da competência da Sonangol Imobiliária, empresa proprietária dos edifícios do Zango.

 fonte: opais

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Seu comentário é sempre bem vindo desde que contribua para melhorar este trabalho que é de todos nós.

Um abraço!

Samuel

Total de visualizações de página