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domingo, 11 de maio de 2014

Dia das Mães pelo mundo.

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O Dia das Mães é celebrado em muitos países, incluindo o Reino Unido, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Itália, Turquia, Austrália, México, Canadá, China, Japão, Bélgica e Brasil. A data é usada pelas crianças e pelos maridos para homenagear as mães e avós por tudo o que elas fazem pela educação dos filhos e netos.
A história do Dia das Mães tem sua origem na mitologia grega. Os gregos festejavam a entrada da primavera reverenciando Rhea, mulher de Cronus e mãe de Zeus, também considerada mãe de todos os deuses. Já os romanos festejavam a chegada da primavera reverenciando Cybele, considerada para eles a mãe dos deuses. Chamada de Hilária, essa celebração durava três dias e incluía paradas, jogos e baile de máscaras.Uma versão mais “moderna” do Dia das Mães aconteceu por volta dos anos de 1600, na Inglaterra. O domingo das mães era celebrado no quarto domingo da quaresma. Pequenas lembrancinhas eram dadas e sobremesas especiais eram servidas.
Nos Estados Unidos, o primeiro Dia das Mães surgiu em 1872, sugerido por Julia Ward Howe, autora da letra do hino do país. Mas foi Ana Jarvis, mulher que perdeu sua mãe muito cedo, quem iniciou uma grande campanha para instituir de verdade o Dia das Mães, em 1907. Anna Jarvis organizou uma cerimônia, em 1907, em Grafton, West Virginia, para homenagear sua mãe, que havia falecido dois anos antes disso. A mãe de Anna havia tentado criar o Mother´s Friendship Days, como um modo de lidar com as conseqüências da Guerra Civil (muitas mães perderam seus filhos em combate naquela época). Para criar um feriado nacional que homenageasse todas as mães, Ana e seus apoiadores escreveram para ministros, políticos e homens influentes no país. Seus esforços foram recompensados e assim o Dia das Mães foi oficializado.
Em 1910, West Virginia se tornou o primeiro Estado norte-americano a reconhecer o feriado. Toda a nação seguiu esta decisão e, em 1914, o Presidente Wilson declarou que o segundo domingo do mês de maio seria considerado o Dia das Mães. Anna usou o cravo como símbolo das mães, uma vez que o cravo representa a doçura, pureza e tolerância presentes no amor de mãe. Infelizmente a intenção de Anna acabou sendo superada pelo comércio que soube e sabe até hoje explorar muito bem todos esses feriados comemorativos. Anna lutou muito contra essa “comercialização” e chegou até mesmo a ser presa após ter “perturbado a ordem” em uma convenção de mães, em 1923. Anna nunca se casou e também não teve filhos. Ela faleceu em 1948.
No Brasil, o Dia das Mães foi introduzido pela Associação Cristã de Moços (ACM), em maio de 1918. A data passou a ser celebrada no segundo domingo de maio, conforme decreto assinado, em 1932, pelo presidente Getúlio Vargas. Em 1949, vários proprietários de lojas de São Paulo lançaram uma grande campanha publicitária incentivando a compra de presentes para as mães e o hábito de presentear as mães ganhou impulso no país.
Dia das Mães pelo mundo
1º domingo de maio: África do Sul, Portugal
2º domingo de maio: Austrália, Bélgica, Brasil, China, Estados Unidos, Dinamarca, Finlândia, Japão, Turquia, Itália, Alemanha, Estônia, Grécia, Canadá, Países Baixos, Nova Zelândia, Áustria, Peru, Suécia, Formosa e Venezuela
Último domingo de maio:França
Outros países, por sua vez, têm datas fixas para comemorar o Dia da Mães:
8 de março: Albania, Rússia, Sérvia, Montenegro, Bulgária, Romênia
21 de março: Egito, Siria, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos
26 de maio: Polônia
27 de maio: Bolívia, República Dominicana
12 de agosto: Tailândia
8 de dezembro: Panamá
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O dia em que a África se deu asas.

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Diga rapidamente o que se comemorou no mês de maio. Certamente o Dia das Mães foi a primeira resposta que lhe veio à mente. Outros lembrarão que foi o mês das noivas. Não é impossível que alguns tenham se lembrado da abolição da escravatura e alguém lhe dirá: "Mas esse não é para se comemorar, apenas para se refletir sobre o que foi a escravidão e as lacunas deixadas pela Lei Áurea". Dificilmente ouviremos que, na última semana do mês, no dia 25, se comemorou o Dia da África, de nossa Mãe África, do continente berço da humanidade.

Em maio do próximo ano, serão completados 50 anos da conferência ocorrida em 1963, quando chefes de estado e diplomatas de 32 países africanos independentes se reuniram em Adis Abeba, capital da Etiópia, a convite do imperador daquele país, Haile Selassie, para traçarem uma estratégia visando uma unificação do Continente Africano. Esse encontro aconteceu de 22 a 25 de maio e se encerrou com a criação da Organização da Unidade Africana (OUA). Nove anos depois, em 1972, a Organização das Nações Unidas (ONU) instituiu o 25 de maio como Dia da Libertação Africana, ou o Dia da África.

Quem ainda vê o Continente Africano com o mesmo olhar que lia os gibis e assistia aos filmes do Tarzan, do Fantasma, do Jim das Selvas e similares, não tem a menor ideia do porquê se comemorar o Dia da África. Nem entende os objetivos da OUA: promover a unidade e solidariedade entre os estados africanos; coordenar e intensificar a cooperação entre eles, para garantir uma vida melhor para os povos; defender a soberania, integridade territorial e independência desses estados; erradicar todas as formas de colonialismo; promover a cooperação internacional, respeitando a Carta das Nações Unidas e a Declaração Universal dos Direitos Humanos; e coordenar e harmonizar as políticas dos estados membros nas esferas política, diplomática, econômica, educacional, cultural, da saúde, bemestar, ciência, técnica e de defesa.

Em seu discurso de 1963, Jomo Kenyatta - pai da independência do Quênia - afirmou que a África só seria livre de verdade no dia em que se realizasse uma reunião de cúpula da OUA, na África do Sul, então sob o cruel regime do apartheid. Quase 40 anos depois, em 2002, a Organização das Nações Unidas realizou na cidade de Durban, naquele país, uma nova reunião de cúpula com participação de representantes de 53 países africanos, ratificando e ampliando sua carta magna. Foi o último encontro da OUA e ali nasceu um novo organismo: a União Africana (UA).

O Dia da África serve para ajudar os afrodescendentes a refletir sobre o continente de origem de seus antepassados. Além de olhar para as civilizações que antecederam à Conferência de Berlim, que retalhou aquele continente com mais de 30 milhões de quilômetros quadrados e leiloou os pedaços entre potências europeias, temos de procurar conhecer a África de hoje. Uma África que não é apenas fome, conflitos entre etnias ou entre nações, miséria, corrupção e AIDS, como a mídia insiste em veicular. Lá vive cerca de 1 bilhão de habitantes (menos apenas que a Ásia). Seu principal bloco econômico é a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), formada por 14 países, dentre os quais Angola e África do Sul.

Hoje ainda há muitas riquezas minerais a serem exploradas, principalmente petróleo. Hoje, a palavra de ordem do continente, em especial na África do Sul, é o Black Economic Empowerment, o empoderamento dos povos africanos da riqueza de seus países, riquezas que ainda hoje estão nas mãos de empresas multinacionais, geralmente relacionadas com os antigos colonizadores.

# raçabrasil

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